Arquivo da categoria: Brasil

Escudo raro de 1906: Foot-Ball and Athletic Club – Rio de Janeiro (RJ)

POR: Sérgio Mello

O Football and Athletic Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no domingo, do dia 27 de Setembro de 1903, por moradores dos bairros da Tijuca, Andaraí e Engenho Velho {São Francisco Xavier do Engenho Velho é uma antiga freguesia (conjunto de bairros) que compreendia toda a região hoje denominada Grande Tijuca}.

As cores escolhidas foram o vermelho e o branco. Porém, é importante ressaltar que o verde foi agregado, não sabemos se num curto período ou de forma esporádica. No desenho acima, há o verde num dos uniformes, realizado no domingo, do dia 20 de Maio de 1906, no campo da Rua Sá Ferrer, na derrota para o Bangu pelo placar de 3 a 1.

A sua Sede era no Andaraí, e depois na Rua Haddock Lobo, nº 187 A, na Tijuca. A sua Praça de Esportes (terreno da antiga Praça Hippodromo Nacional) ficava na Rua Campos Sales, na Tijuca, na zona norte do Rio.

O seu campo de treino ficava na Rua Asylo Izabel (atual Rua Mariz e Barros), na Tijuca. Pelo seu campo passava o Bonde de Asylo Izabel, servindo também os Bondes de Andarahy (Leopoldo) e Villa Izabel que transpunham perto.

Suas cores eram o vermelho e o branco. A sua 1ª Diretoria foi constituída pelos seguintes membros e cargos:

Presidente – Claudino Reis;

Procurador – Arthur Irineu de Souza;

Thesoureiro – Joaquim José de Almeida Coutinho;

Secretário – Oscar Fagundes.

Descrição da bandeira, uniforme e cores

Seu uniforme consiste em camisas vermelhas com o monograma F.A.C. em branco no peito e calções brancos. Sua bandeira era listrada em vermelho e branco na horizontal com o monograma no quadrante superior esquerdo em vermelho, em estilo semelhante à bandeira dos Estados Unidos. Em uma partida amistosa contra o Bangu Atlético Clube, em 1904, o clube usou um uniforme tricolor (verde, branco e vermelho).

O Football and Athletic Club seguiu vencendo amistosos e logo se tornou uma das equipes mais fortes da cidade, contando com bom número de sócios na zona norte.

Foto posada do Football and Athletic Club, em 20/05/1906

Athletic ajudou a fundar a Liga Metropolitana de Football

A partir da iniciativa dos dirigentes do Athletic, este em conjunto com os clubes Fluminense, Botafogo, Bangu, Paysandu e Rio Cricket fundaram a Liga Metropolitana de Football, no sábado, do dia 08 de Julho de 1905.  que organizou o Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1906.

Athletic jogou o 1º Campeonato Carioca da 1ª Divisão em 1906

O Athletic, no entanto, terminou em sexto e último lugar (foram dois pontos em 10 jogos: uma vitória e nove derrota; marcando dois gols, sofrendo 55 tentos e um saldo negativo de 53). A única vitória aconteceu na última rodada, em razão do Rio Cricket, não ter comparecido para jogar no Campo da Guanabara, em Laranjeiras. Consequentemente o Athletic foi declarado vencedor por W.O.

Mudança: sai o ‘Athletic’ e entra o ‘Internacional

Na quarta-feira, do dia 21 de novembro de 1906, mudou a sua denominação Associação Athletica Internacional. A sua Diretoria foi formada com os seguintes membros e cargos:

Presidente – tenenteSantiago Rivaldo;

Vice-Presidente – José da Rocha Gomes;

1° Secretário – Lindolpho Costa;

2° Secretário – Gaspar Marques Leite;

1° Thesoureiro – Armando de Carvalho;

2° Thesoureiro – Arnaldo Werneck Campello;

Procurador – João Leite;

Comissão de Campo – Hildebrando Paranhos; Alberto Alvarenga, “Baby”; John Walmsley e Álvaro Alvarenga.

Em 1907, também disputou o campeonato ao ficar em 3° lugar, empatado com o Paysandu. A Internacional ainda seguiu disputando alguns poucos amistosos, até o seu fim definitivo, nos idos de 1912.

Algumas formações do Foot-Ball and Athletic Club

Time base de 1904:

Goal keeper – Octavio Nascimento Silva (Americo Couto e Irineu de Souza);

Full-backs – Armando Cerqueira (Luiz Steele ou Luiz Maia) e Gaspar Leite (Arthu Irinco de Souza ou Jayme Cardoso);

Half-backs – Cesar Leite (Octavio Jardim), Lindolpho Costa (Amélio P. Silva) e Antonio Pereira da Silva (Carlos Leite ou I. Paranhos);

Forwards – Ary Werneck (João Pereira), Antonio Carneiro de Mendonça (Raul Muniz), Francisco Coelho (Álvaro de Alvarenga), Jerony Mesquita (Mario Kock de Vasconcellos) e Antonio Martins Pereira (Alberto de Alvarenga, ‘Baby’);

Reservas – Cordeiro Junior e Armando de Carvalho.

Capitães: Francisco Coelho, Alberto de Alvarenga e Armando Cerqueira.

Time base de 1905:

Goal keeper – Octavio Nascimento Silva (Arnaldo Cerqueira);

Full-backs – Luiz Steele e Hildebrando Paranhos (Gaspar Leite);

Half-backs – Frank Slade, Luiz Maia (Cesar Paranhos) e Alberto de Alvarenga, ‘Baby’ (Souza Netto);

Forwards – Antonio Carneiro de Mendonça (Guedes de Mello), Adhemar Faria (A. Vieira), Julio Cramer (Alencar), Nabuco (Teixeira Pinto) e Augusto Alvarenga (Carlos Leite).

Time base de 1906:

Goal keeper – Octavio Nascimento Silva (J. Maragliano, Americo Couto e Ary Werneck);

Full-backs – H. Helbert (H. Ellis ou Armando Motta) e Hildebrando Paranhos (Luiz Steele);

Half-backs – Luiz Maia (Edgard), Gaspar Leite  (Julio Cramer) e Cesar Paranhos (Arnaldo Cerqueira ou Djalma Bittencourt);

Forwards – B. Alvarenga (João Pereira), J. Abreu (J. Allen), Amado Gay Filho (John Walmsley) e Adhemar Faria (Torres ou Alberto de Alvarenga, ‘Baby’).

Capitão: Luiz Maia.

Colaboraram: Auriel de Almeida – Flávio Almeida

FOTO: Acervo de Cláudio Galvão

FONTES: Correio da Manhã (RJ) – Wikipédia – Revista da Semana (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Jornal do Commercio (RJ)

Fotos posadas da Seleção Brasileira: Final da Copa do Mundo de 1970

EM PÉ (esquerda para a direita): Carlos Alberto Torres, Félix, Piazza, Brito, Clodoaldo e Everaldo;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Mário Américo (massagista), Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé, Rivellino e Nocaute Jack (massagista). 

A Taça do Mundo é nossa!! Na tarde de domingo, do dia 21 de Junho de 1970, a Seleção Brasileira colocou a Itália na roda e se sagrou Tricampeã do Mundo ao golear pelo placar de 4 a 1, no Estádio Azteca, na final do Copa do Mundo FIFA, no México. Os gols da partida foram marcados por Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres. Boninsegna fez o gol de honra dos.

Com a conquista, o Brasil encerrou uma campanha de seis vitórias em seis jogos, tornando-se a 1ª equipe a ter 100% de aproveitamento nas Eliminatórias e na Copa do Mundo. Além disso, também foi o primeiro time a chegar ao tricampeonato mundial, fato que lhe garantiu a posse definitiva da taça Jules Rimet. Além deste título, o Brasil foi campeão também em 1958 e 1962.

Com todos os jogadores disponíveis para a partida, Zagallo levou a campo o que tinha de melhor para a Seleção Canarinho. Os italianos vinham de uma batalha histórica contra a Alemanha Ocidental na semifinal da Copa do Mundo. Altamente considerado um dos melhores jogos da história dos Mundiais, a partida terminou com triunfo da Azzurra por 4 a 3, após dois tempos extras. Os 90 minutos terminaram empatados em 2 a 2, a Itália chegou a sair na frente na prorrogação, sofreu novo empate e finalmente fez o gol da classificação, aos 114 minutos de partida.

Todo esse desgaste fez com que o Brasil chegasse à final com um pouco mais de disposição física. Além disso, a Itália é sempre um grande adversário, por sua escola tradicional de futebol, mas a Alemanha de Gerd Mûller e Franz Beckenbauer se apresentava como um dos melhores times do torneio.

A partida ainda marcou uma série de feitos individuais para a Seleção Brasileira. Jairzinho terminou o Mundial como vice-artilheiro, com sete gols, e se tornou o primeiro campeão a marcar em todos os seis jogos de sua seleção. Pelé voltou a marcar em uma final de Copa do Mundo e se tornou o único jogador três vezes campeão mundial da história. O Rei ainda terminou a competição com seis assistências, um recorde até hoje em passes para gol na mesma edição de um Mundial.

História do jogo

EM PÉ (esquerda para a direita): Carlos Alberto Torres, Félix, Brito, Piazza, Clodoaldo, Everaldo e Admildo Chirol (preparador físico);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé e Rivellino. 

Apesar do cansaço da semifinal, a Itália começou bem a partida no calor do Azteca. Em um início equilibrado, a Azzurra foi a primeira a finalizar na final da Copa do Mundo. A oportunidade surgiu logo aos dois minutos de jogo, em finalização de fora da área de Riva, que foi muito bem defendida por Félix.

Nos minutos seguintes, o Brasil ameaçou em duas cobranças de falta de Rivellino, mas a ‘Patada Atômica’ não acertou em cheio nenhuma delas. Uma foi para fora e a outra para as mãos do goleiro Albertosi. Mas o arqueiro italiano não levaria tanta sorte na próxima chance.

O relógio marcava 18 minutos de jogo quando Tostão bateu lateral pela esquerda. Rivellino, de primeira, esperou a bola quicar para alçá-la na área. Era só o que ele precisava fazer. em meio aos gigantes italianos, Pelé, de 1,72 metro de altura, subiu muito e testou para o fundo da rede. Estava aberto o placar na Cidade do México.

Após o gol de Pelé, a Itália ficou um pouco atordoada em campo e deu espaço para o Brasil dominar mais a partida. Os italianos só voltariam à carga perto dos 30 minutos de primeiro tempo, em chutes de fora da área sem muito perigo. O jogo parecia controlado, mas nunca se pode subestimar a Itália em um jogo de Copa do Mundo.

Aos 37 minutos, em bola tocada por Brito, Clodoaldo tentou sair jogando com um toque de calcanhar para Everaldo, sem ver o companheiro. O meia também não enxergou a chegada de Roberto Boninsegna, que roubou a bola e, depois de dividida entre Félix e Brito, completou para o gol vazio: 1 a 1.

O Brasil quase desempatou a partida antes do intervalo. Na verdade, chegou a fazer o 2 a 1, quando Pelé dominou a bola dentro da área e chutou de bico para o fundo do gol italiano. Mas o juiz alemão Rudi Glockner anulou o tento, marcado aos 45 minutos de jogo. O árbitro pegou a bola e saiu para o túnel, encerrando o primeiro tempo.

Segundo tempo

Mário Jorge Lobo Zagallo

Disposta a decidir o jogo, a Seleção Brasileira voltou em outra velocidade para a segunda etapa. Logo aos dois minutos, Carlos Alberto fez ultrapassagem, recebeu de Jairzinho e cruzou seco. A bola passou pela pequena área, mas Pelé não conseguiu completar para o gol.

Mais solto no meio, Gérson subia ainda mais, pressionando o sistema defensivo da Itália, que apelava para as faltas. Foram várias oportunidades de bola parada na entrada da área italiana nos primeiros 15 minutos de segundo tempo. Em uma delas, Pelé rolou para Rivellino, que bateu de direita e a bola explodiu na trave. Na outra, a Patada Atômica veio direto e só não estufou a rede porque Albertosi fez uma defesa monumental.

A única boa chance da Itália nesse início de segundo tempo veio quando Domenghini tentou cruzar, a bola bateu em Everaldo e parou na rede pelo lado de fora. Mas o domínio era brasileiro e não demorou para a Seleção transformar a pressão no desempate.

Aos 20 minutos do segundo tempo, Gérson pegou sobra após jogada de Jairzinho. Na intermediária, cortou para a perna esquerda e soltou uma bomba. A Canhotinha de Ouro só parou no fundo da rede, um golaço de tirar o fôlego no Azteca, o primeiro de Gérson na Copa do Mundo.

O golpe, que já seria duro para a Itália, ficou ainda pior apenas cinco minutos depois. Gérson lançou para a área e encontrou Pelé. De cabeça, o Rei escorou para Jairzinho, que, meio aos trancos e barrancos, completou para o gol, o sétimo dele no torneio. 

Com o 3 a 1 no placar, o Brasil se encontrava praticamente com as mãos na taça. Já cansada em campo, a Itália não mostrava muita força para reagir. E o Brasil seguia em busca do quarto gol, que veio aos 42 minutos, da melhor maneira possível.

A jogada começou lá atrás, quando Tostão voltou para ajudar Everaldo na marcação, roubando a bola de Domenghini. A pelota caiu nos pés de Brito, que a empurrou para Clodoaldo. O Corró aproveitou a descida de Pelé e Gérson para acioná-los e recebeu a bola em seguida.

A Itália tentou subir a marcação, mas Clodô tirou de letra. Foram quatro adversários batidos em uma sequência de dribles curtos: Riva, Rivera, Domenghini e Mazzola. Depois de limpar o lance, ele abriu para Rivellino, que se aproximou perto da linha central.

O movimento de Rivellino abriu espaço na ponta esquerda e foi para lá que Jairzinho se direcionou. O lançamento do Riva veio na meia altura, em velocidade, para o Furacão dominar e partir para cima da marcação. Após passar pelo primeiro adversário, Jair encontrou Pelé na meia lua da área.

Nesse momento, o Rei já sabia o que fazer. Mas caso não soubesse, havia Tostão, logo a frente dele, apontando para o lado direito da área. Era ali que apareceria Carlos Alberto Torres, em uma corrida fulminante, para receber o passe no espaço vazio e encher o pé, de primeira, para fazer o gol. Estava desenhado ali o maior símbolo daquela geração. O jogo bonito resumido em um lance, uma jogada, que teve de tudo. Drible, passe, improviso, dedicação, defesa, movimentos táticos, velocidade, enfim. Um gol brasileiro.

O gol foi a pá de cal em qualquer pretensão de virada dos italianos. Depois do tento do Capita, as duas equipes praticamente só esperaram o jogo acabar para a definição do título. Após o apito final, os jogadores brasileiros comemoraram em Êxtase. Torcedores, jornalistas e seguranças mexicanos invadiram o gramado, desesperados por qualquer peça de roupa de qualquer um dos jogadores. O Rei Pelé ficou apenas de cueca e ‘sombrero’, o tradicional chapéu do país, enquanto comemorava o título nos ombros do povo.

Estava escrita ali a mais bonita página da história do futebol. Uma trajetória tão bonita que não parecia de verdade. Que faz crer que este texto não é uma crônica, mas uma fábula. era como se o futebol fosse esse poder extraordinário do povo brasileiro, que o permitia ser amado pelo resto do mundo. Talvez seja por isso que o brasileiro ame tanto o futebol. Mas podemos ter certeza, principalmente depois da Copa de 1970: o futebol também nos ama de volta.

BRASIL  4  X  1  ITÁLIA

LOCALEstádio Azteca, na cidade do México (MEX)
CARÁTERFinal da Copa do Mundo de 1970
DATADomingo, do dia 21 de Junho de 1970
HORÁRIO12 horas (15 horas, em Brasília)
PÚBLICO107.412 pagantes
RENDANão divulgado
ÁRBITRORudi Georg Gloeckner (Alemanha Oriental)
AUXILIARESRudolf Scheurer (Suíça) e Angel Norberto Coerezza (Argentina)
ÁRBITRO RESERVAVital Loraux (Bélgica)
INSPETOR FIFAMihailo Andrejevic (Iugoslávia)
CARTÕES AMARELOSBurgnich (Itália) e Roberto Rivellino (Brasil)
BRASILFélix (nº 1); Carlos Alberto Torres (nº 4), Brito (nº 2), Piazza (nº 3) e Everaldo (nº 16); Clodoaldo (nº 5) e Gérson (nº 8); Rivellino (nº 11), Jairzinho (nº 7), Tostão (nº 9) e Pelé (nº 10). Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo
ITÁLIAAlbertosi (nº 1); Burgnich (nº 2), Cera (nº 5), Rosato (nº 6) e Facchetti (nº 3); Bertini (nº 10) e De Sisti (nº 16); Mazzola (nº 15), Domenghini (nº 13), Boninsegna (nº 20) e Riva (nº 11). Técnico: Ferruccio Valcareggi
SUBSTITUIÇÕESJuliano (nº 18), no lugar de Bertini (nº 10) e Rivera (nº 14), na vaga de De Sisti (nº 16), ambos na Itália.
GOLSPelé aos 18 minutos (Brasil); Boninsegna 37 minutos (Itália), no 1º Tempo. Gérson aos 20 minutos (Brasil); Jairzinho aos 25 minutos (Brasil); Carlos Alberto Torres aos 42 minutos (Brasil), no 2º Tempo.

FOTOS: Alberto Lopes Leiloeiro

FONTES: CBF  – Jornal dos Sports (RJ)

Breve história: Estádio Morenão, em Iguatu (CE)

Foto tirada na década de 80

O Estádio Municipal João Elmo Moreno Cavalcante, depois alterou o nome para Antônio Moreno de Mello, o ‘Morenão’, fica situado no seguinte endereço: Rua Professora Maria Rosa Gouvêia, nº 200-352, no bairro Sete de Setembro, em Iguatu (CE).

Com grama natural (105 x 68 m) e Capacidade para 3.600 pessoas, às obras do Morenão tiveram início em 1979, sendo concluído dois anos depois. Para ser preciso, o estádio foi inauguradona terça-feira, do dia 19 de Maio de 1981 – no jogo entre Ceará e Fortaleza.

Foto tirada em 2022

Natural da cidade de Sobral, o engenheiro Ivo Viana foi quem projetou o Estádio Morenão. A Engecom Engenharia, Projeto, Construção Ltda. foi a responsável pelo início e conclusão das obras.

Em 2012, a prefeitura de Iguatu realizou obras de expansão no Estádio Morenão. As equipes Associação Desportiva Iguatu e Iguatu Futebol Clube são agremiações da cidade, que mandam os seus jogos no estádio municipal.

Bandeira oficial de Iguatu/CE

FOTOS: Página no Facebook “Estádio Municipal “O Morenão” – Iguatu/CE.” – Alberto Lopes Leiloeiro

FONTES: Wikipédia – YouTube Tony Alvarez Iguatu Ceará

Brasileirão de 1973: Clube de Regatas Vasco da Gama x America Football Club

Para a rodada dupla (Flamengo x Olaria e Vasco da Gama x America), de acordo com o boletim de informação 84/73 do gabinete da presidência do ADEG, os ingressos podem ser comprados, das 9 às 19 horas, nos seguintes postos de venda antecipada:

Teatro Municipal (Treze de Maio);

Copacabana (Mercado Azul);

Posto Esso (Av. Epitácio Pessoa);

Duque de Caxias (Rua José Alvarenga, 127).

Preços dos Ingressos:

Camarote de CurvaCr$ 150,00
Camarote lateralCr$ 100,00
Cadeira lateralCr$ 30,00
Cadeira de CurvaCr$ 20,00
ArquibancadaCr$ 10,00
GeralCr$ 2,00
Militar (fardado)Cr$ 1,00

Na partida de fundo, às 21h30min., o Vasco bateu o America por 2 a 1. Apesar de sofrer um gol cedo, o clube da Cruz de Malta não se desesperou  e dominou o jogo e conseguiu a virada, com dois golaços de Dé Aranha, o melhor jogador em campo.

O resultado deixou o Vasco próximo de se classificar para a fase semifinal do Brasileirão de 1973. A diretoria de São Januário pagou pela vitória um “bicho” de Cr$ 2 mil para cada jogador.

O Mecão abriu o placar aos 5 minutos. Após um cruzamento, o goleiro Andrada saiu mal, permitindo que Sérgio Lima, de perna direita, escorasse a bola para o gol vazio.

O empate veio aos 27 minutos. O Vasco era dono absoluto do jogo e após uma jogada , onde todo ataque participou, Dé Aranha fuzilou a meta de País. Assim, os jogadores foram para o intervalo com empate em um gol.

Na etapa final, o gol da vitória saiu aos 28 minutos. Luís Carlos cruzou na área. Roberto Dinamite dominou no peito e tocou para Dé Aranha, que chutou no ângulo direito, levando a torcida vascaína ao delírio.

C.R. VASCO DA GAMA (RJ)       2          X         1          AMERICA F.C. (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, Maracanã
CARÁTER8ª rodada do 2º Turno do Campeonato Brasileiro de 1973
DATAQuarta-feira, do dia 12 de dezembro de 1973
HORÁRIO21 horas e 30 minutos (de Brasília)
PÚBLICO25.340 pagantes
RENDACr$ 198.117,00
ÁRBITRONivaldo dos Santos (FCF)
AUXILIARESLuís Carlos de Oliveira (FCF) e José Roberto Wright (FCF)
VASCOAndrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Alfinete; Gaúcho e Zanata; Luís Carlos, Dé Aranha, Buglê (Ademir) e Roberto Dinamite. Técnico: Mário Travaglini.
AMERICAPaís; Paulo Maurício, Alex, Wilson e Álvaro; Ivo e Tadeu; Flecha (Expedito), Sérgio Lima (Jeremias), Luís e Renato. Técnico: Marinho.
GOLSSérgio Lima aos 5 minutos (America); Dé Aranha aos 27 minutos (Vasco), no 1º Tempo. Dé Aranha aos 28 minutos (Vasco), no 2º Tempo.

FOTOS: Marcelo Santos, Marcelão

FONTE: Jornal dos Sports

Brasileirão de 1973: Clube de Regatas Flamengo x Olaria Atlético Clube

Para a rodada dupla (Flamengo x Olaria e Vasco da Gama x America), de acordo com o boletim de informação 84/73 do gabinete da presidência do ADEG, os ingressos podem ser comprados, das 9 às 19 horas, nos seguintes postos de venda antecipada:

Teatro Municipal (Treze de Maio);

Copacabana (Mercado Azul);

Posto Esso (Av. Epitácio Pessoa);

Duque de Caxias (Rua José Alvarenga, 127).

Preços dos Ingressos:

Camarote de CurvaCr$ 150,00
Camarote lateralCr$ 100,00
Cadeira lateralCr$ 30,00
Cadeira de CurvaCr$ 20,00
ArquibancadaCr$ 10,00
GeralCr$ 2,00
Militar (fardado)Cr$ 1,00
Correção!
EM PÉ (esquerda para a direita): Mauro Cruz, Beto, Batata, Gessé, Ademir e Klein;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Carlos Antonio, Fernando Pirulito, Jair, Roberto Pinto e Luiz Paulo (ex-Flamengo).

Mesmo sem chances de avançar no Campeonato Brasileiro de 1973, o Flamengo venceu o Olaria pelo placar de 2 a 1, no Estádio do Maracanã. Para o Rubro Negro, gols de Zico e Doval, no primeiro tempo, e Fernando Pirulito, no segundo tempo, para o Olaria.

O rubro-negro jogou bem e fez os seus gols. Aos 7 minutos, Zico recebeu na intermediária, a defesa abriu, e o Galinho, de fora da área, chutou forte, surpreendendo Ubirajara, que apenas olhou a bola morrer no canto esquerdo.

Aos 41 minutos, Rodrigues Neto foi lançado, mas demorou e perdeu a bola. Zico, melhor do time, em jogada de raça, recuperou a bola e deu para Doval, que passou entre dois zagueiros e chutou sem defesa para Ubirajara.

Na fase complementar, o Flamengo recuou e permitiu que o clube da Rua Bariri pressionasse, que chegou a marcar o tento de honra. Aos 39 minutos, Tanesi chutou, o goleiro Renato “bateu roupa” e a bola ficou nos pés de Fernando Pirulito, que tocou para o fundo das redes, dando números finais a peleja.

C.R. FLAMENGO (RJ)       2          X         1          OLARIA A.C. (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, Maracanã
CARÁTER8ª rodada do 2º Turno do Campeonato Brasileiro de 1973
DATAQuarta-feira, do dia 12 de dezembro de 1973
HORÁRIO19 horas e 15 minutos (de Brasília)
PÚBLICO25.340 pagantes
RENDACr$ 198.117,00
ÁRBITROWalquir Pimentel (FCF)
AUXILIARESJosé Maria Brandão (FCF) e Angenor Martins (FCF)
CARTÕES VERMELHOSDoval (Flamengo) e Joel Santana (Olaria)
FLAMENGORenato; Moreira, Chiquinho, Reyes e Mineiro; Paulinho e Afonsinho (Zé Mário); Rogério (Paulinho II), Zico, Doval e Rodrigues Neto. Técnico: Zagalo.
OLARIAUbirajara; Mauro Cruz, Gilberto, Joel Santana e Da Costa; Silva, Gessé (Fernando Pirulito) e Roberto Pinto; Antoninho (Tanesi), Jair Ganso e Jair Pereira. Técnico: Paulinho de Almeida.
GOLSZico aos 7 minutos (Flamengo); Doval aos 41 minutos (Flamengo), no 1º Tempo. Fernando Pirulito aos 39 minutos (Olaria), no 2º Tempo.

Colaborou: José Leôncio Carvalho

FOTOS: Clóvis Monteiro – Marcelo Santos, Marcelão – Zuzuarte

FONTE: Jornal dos Sports

Foto rara: Botafogo goleia o Fluminense e fica com o título Carioca de 1957

EM PÉ (esquerda para a direita): Adalberto, Thomé, Servilio, Nilton Santos, Pampolini e Beto;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Garrincha, Paulinho Valentim, Didi, Edison e Quarentinha.

O Botafogo de Futebol e Regatas se sagrou campeão do Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1957. O jogo que deu o título foi na última rodada diante do Fluminense Football Club.

Nessa partida, o Glorioso aplicou uma sonora goleada em cima do Tricolor das Laranjeiras pelo placar de 6 a 2, no Maracanã. Esse resultado foi a maior goleada da história em finais do Carioca.

O destaque desse jogo foi Paulinho Valentim que assinalou cinco gols, sendo o 3º tento de bicicleta, e o outro foi de Mané Garrincha. Os tentos de honra do Fluminense, foram de Escurinho e Waldo.

A campanha do Botafogo foram 36 pontos, em 22 jogos; 16 vitórias, quatro empates e duas derrotas; 64 gols a favor, 21 tentos contra e um saldo pomposo de 43. Na artilharia, Paulinho Valentim terminou com 22 gols, seguido por Dida (Flamengo) com 20 gols; Léo (Fluminense) com 19 gols.  

BOTAFOGO F.R. (RJ)       6          X         2          FLUMINENSE F.C. (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, Maracanã
CARÁTERCampeonato Carioca da 1ª Divisão de 1957
DATADomingo, do dia 22 de Dezembro de 1957
HORÁRIO16 horas
PÚBLICO89.407 pagantes (99.465 presentes)
RENDACr$ 3.267.639,00
ÁRBITROAlberto da Gama Malcher (FMF)
AUXILIARESAntônio Viug (FMF) e Frederico Lopes (FMF)
BOTAFOGOAdalberto (Nº 1); Beto (Nº 2), Thomé (Nº 3) e Nílton Santos (Nº 6); Pampolini (Nº 4) e Servílio (Nº 5); Mané Garrincha (Nº 7), Didi (Nº 8), Paulinho Valentim (Nº 9), Edson (Nº 10) e Quarentinha (Nº 11). Técnico: João Saldanha.
FLUMINENSECastilho (Nº 1); Cacá (Nº 2), Pinheiro (Nº 3) e Altair (Nº 4); Jair Santana (Nº 5) e Clóvis (Nº 6); Telê Santana (Nº 7), Jair Francisco (Nº 8), Waldo (Nº 9), Róbson (Nº 10) e Escurinho (Nº 11). Técnico: Sylvio Pirillo
GOLSPaulinho Valentim aos 5, 29 e 42 minutos (Botafogo), no 1º Tempo. Escurinho aos 5 minutos (Fluminense); Paulinho Valentim aos 9 e 23 minutos (Botafogo); Garrincha aos 13 minutos (Botafogo); Waldo aos 40 minutos (Fluminense), no 2º Tempo.
PRELIMINARBotafogo F.R. 0 x 4 Fluminense F.C.
CARÁTERCampeonato Carioca de Juvenis de 1957
HORÁRIO14 horas
ÁRBITROJosé Monteiro (FMF)
AUXILIARESJosé Bittencourt (FMF) e Egídio F. Nogueira (FMF)
BOTAFOGOReginaldo; Marcelo e Juvenil; Osvaldo, Ney e Zé Carlos; Garrinchinha, Neto, Luís Carlos, China e Jorge.
FLUMINENSECláudio; Hercules e Geraldo; Jader, Darí e Wilson; Adilson, Gute, Walter, Valdo e Gelson.
GOLSWalter aos 23 minutos (Flu), no 1º Tempo.

FOTO: Alberto Lopes Leiloeiro

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Diário da Noite (RJ)

Desvio Dona Zizinha Atlético Clube (DDZAC) – São Gonçalo (RJ): enfrentou o C.R. Flamengo!

O Desvio Dona Zizinha Atlético Clube (DDZAC) é uma agremiação da cidade de São Gonçalo (RJ). O “Alviverde Gonçalense” foi Fundado na sexta-feira, do dia 17 de Abril de 1959, pelo Deputado Estadual Aécio Nancio, então aos 47 anos. A sua Sede (que foi uma doação do terreno por parte da prefeitura de São Gonçalo) está localizada na Rua Dr. Getúlio Vargas, nº 1.515, no bairro Santa Catarina, em São Gonçalo (RJ).

Se filiou na Liga Gonçalense de Desportos (LGD), no mês de abril de 1961.

A origem do nome curioso

Numa reportagem de 1973, no jornal O Fluminense, explica: A antiga Avenida Serrano era, praticamente, o que existia no local. O “Desvio” porque os bondes cruzavam uns pelos outros para seguir viagem.

Já “Dona Zizinha” porque era a pessoa mais conhecida na localidade, dona de um comercio de gêneros alimentícios. Não havia morador que não a conhecesse. Era quem emprestava dinheiro às famílias mais pobres e, muitas vezes, mandava alimentos para pessoas que sabia não poder comprá-los.

Alviverde Gonçalense enfrentou o Flamengo

O DDZAC Enfrentou o time misto do Flamengo, na noite da quarta-feira, às 21h30min., do dia 26 de Abril de 1961, no Estádio da Estação, em São Gonçalo. No final, o rubro-negro venceu por 2 a 0. O Mengão contou com jovens valores como Gerson (que mais tarde ganhou o apelido de “Canhotinha de Ouro”), Mauro, Edmar, Bolero, Hugo, Beirute, Manuelzinho, entre outros.

Três participações no Campeonato Gonçalense de Futebol

Disputou três edições do Campeonato Gonçalense: 1977, 1978 e 1979. Na estreia, em 1977, num jogo foi tumultuado e com quatro expulsões, o DDZAC venceu o Vila Guedes pelo placar de 2 a 1.

Os gols foram assinalados por Crispim e Aécio, enquanto Adib fez o de honra do Vila. Os vencedores jogaram: Jorge; Jair, Luisão, Dejair (Careca) e Miguel; Azul, Liderval e Toninho; Crispim, Aécio e Caco.

Em 1978, o DDZAC ficou com o vice da Taça da Cidade de São Gonçalo, organizado pela Liga Gonçalense de Desportos (LGD). O grande campeão foi o Brasilândia, então com apenas dois anos de existência.

Na temporada seguinte, pelo Campeonato Gonçalense, Desvio Dona Zizinha perdeu na final, para o Unidos do Porto da Pedra, ficando com vice-campeonato de 1979.   

Algumas formações

Time base de 1960: Carlinhos; Jico e Bringela (Nonô); Rubinho (Jorge), Dodo e Daniel (Careca); Fernando (Carlinhos), Mimi, Loloca, Cizinho (Paulinho) e Gabriel (Carlinhos II).

Time base de 1977: Jorge; Jair, Luisão, Dejair (Careca) e Miguel; Azul, Liderval e Toninho; Crispim, Aécio e Caco. Técnico: Mão de Onça.

Time base de 1978: Jairo; Wladimir, Carlinhos, Miguel e Danilinho; Neném, Potoca (Carlinhos Danilo) e Richard; Milton (Inaldo), Mário e Ademir. Técnico: Mão de Onça.

Time base de 1979: Careca (Nero ou Moreno); Baiano (Odir), Lenilton, Carlinhos e Miguel; Ademir (Adib), Luiz Ricardo (Carlos Alberto) e Potoca (Nelsinho); Richard (Neném), Inaldo e Richard II. Técnico: Carlinhos Danilo (depois Sebastião Silva).

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – O Fluminense (RJ) – Última Hora (RJ)