O Torneio Início do Campeonato Pernambucano da 1ª Divisão, organizado pela FPF(Federação Pernambucana de Futebol), foi realizado no domingo, às 13h30min., do dia 08 de Março de 1970, no Estádio da Ilha do Retiro, no Recife (PE).
Valores dos Ingressos
Arquibancadas – Cr$ 5,00 (sócio – Cr$ 3,00);
Geral – Cr$ 2,00 (Senhoras e militares fardados – Cr$ 1,00 e crianças até 12 anos não pagam).
Os jogos foram transmitidos pela Rádio Clube, sob o comando de Ivan Lima. O evento teve início às 13h30min., com desfile das oito equipes e os jogos tiveram início às 14 horas. Os participantes foram:
América Futebol Clube (Recife);
Associação Atlética Santo Amaro (Recife);
Central Sport Club (Caruaru);
Clube Ferroviário (Recife);
Íbis Sport Club (Recife);
Clube Náutico Capibaribe (Recife);
Santa Cruz Futebol Clube (Recife);
Sport Club do Recife (Recife).
América fica com o título
No final, o América Futebol Clube se sagrou campeão com três vitórias em três jogos, marcando cinco gols sem sofrer nenhum. A campanha do Íbis Sport Club, vice-campeão é, no mínimo, curiosa! Até chegar na final, nos três disputados, o “Pássaro Preto” empatou dois (vencendo nos pênaltis) e perdendo na final, sem marcar nenhum gol, no tempo normal.
Sport Recife leva o prêmio
Além dos troféus entregues ao campeão e vice, o Sport Recife também recebeu uma taça. O desfile dos oito clubes tiveram uma Comissão Julgadora que avaliou cada uma, onde dava uma pontuação. No final, o Sport recebeu a maior pontuação(45 pontos) e ficou com o título de Melhor Desfile.
Na 2ª posição ficou o Náutico Capibaribe(43 pontos), em 3º lugar ficou o SantaCruz e o Santo Amaro ficou na 4ª colocação.
1º JOGO:
AMÉRICA F.C. (PE) 2 X 0 CENTRAL DE CARUARU (PE)
LOCAL
Estádio Adelmar da Costa Carvalho, Ilha do Retiro, no Recife (PE)
CARÁTER
Torneio Início Estadual da 1ª Divisão de 1970
DATA
Domingo, do dia 08 de Março de 1970
HORÁRIO
14 horas
PÚBLICO
Cerca de 15 mil pessoas
RENDA
Cr$ 55.443,00 (cinquenta e cinco mil e quatrocentos e quarenta e três cruzeiros)
ÁRBITRO
Evandro Ferreira (FPF)
AUXILIARES
Inácio Gonçalves (FPF) e Gilson Cordeiro (FPF)
AMÉRICA
Jagunço; Teco, Fernando, Ivan e Jaminho; Batista e Marivaldo; Manuelzinho, Edson, Evaldo e Paulinho. Técnico: Alexandre Borges
CENTRAL
Félix; Borges, Fernando Silva, Juscélio e Romildo; João Paulo e Paulo Roberto; Joãozinho, Moacir, Evaldo e Zito. Técnico: Zezinho de Tutu
GOLS
Evaldo, duas vezes
2º JOGO:
A.A. SANTO AMARO (PE) 1 X 0 NÁUTICO CAPIBARIBE (PE)
LOCAL
Estádio Adelmar da Costa Carvalho, Ilha do Retiro, no Recife (PE)
CARÁTER
Torneio Início Estadual da 1ª Divisão de 1970
DATA
Domingo, do dia 08 de Março de 1970
HORÁRIO
14 horas e 25 minutos
PÚBLICO
Cerca de 15 mil pessoas
RENDA
Cr$ 55.443,00 (cinquenta e cinco mil e quatrocentos e quarenta e três cruzeiros)
ÁRBITRO
Alécio Siqueira (FPF)
AUXILIARES
CIyton Beltrão (FPF) e Ubiratan Camilo (FPF)
SANTO AMARO
Nunes; Zé Carlos, Fernando, Djair e Necão; Roberto e Ajalmar; Walter, Jorge, Lourinho e Zeca. Técnico: Alcides Teixeira
NÁUTICO
Lulinha; Jorge, Fernando, Fraga e Carlos; Zé Carlos e Ivan; Elói, Bita, Nino e Wilson. Técnico: Silvio Pirilo
GOL
Walter
3º JOGO:
SPORT RECIFE (PE) 0 (3) X 0 (4) CLUBE FERROVIÁRIO (PE)
LOCAL
Estádio Adelmar da Costa Carvalho, Ilha do Retiro, no Recife (PE)
CARÁTER
Torneio Início Estadual da 1ª Divisão de 1970
DATA
Domingo, do dia 08 de Março de 1970
HORÁRIO
14 horas e 50 minutos
PÚBLICO
Cerca de 15 mil pessoas
RENDA
Cr$ 55.443,00 (cinquenta e cinco mil e quatrocentos e quarenta e três cruzeiros)
ÁRBITRO
Geraldo Alves (FPF)
AUXILIARES
Hélio Ferreira (FPF) e Inácio Gonçalves (FPF)
SPORT
Miltão; Baixa, Bibiu, Gilson e Altair; Tuta e César; Joacy, Adilson, Zezinho e Fernando Lima. Técnico: Carlos Castilho
FERROVIÁRIO
Edson; Paulo Alves, Clóvis, Claudemir e Zé Walter; Rubem e Paulinho; Walter, Brasil, Agápito e Vavá. Técnico: Zé Paulo
GOL
Nenhum
PÊNALTIS
Paulinho marcou os quatro gols (Ferroviário); Adilson, Zezinho e Altair (Sport)
4º JOGO:
SANTA CRUZ F.C. (PE) 0 (3) X 0 (4) IBIS S.C. (PE)
LOCAL
Estádio Adelmar da Costa Carvalho, Ilha do Retiro, no Recife (PE)
CARÁTER
Torneio Início Estadual da 1ª Divisão de 1970
DATA
Domingo, do dia 08 de Março de 1970
HORÁRIO
15 horas e 15 minutos
PÚBLICO
Cerca de 15 mil pessoas
RENDA
Cr$ 55.443,00 (cinquenta e cinco mil e quatrocentos e quarenta e três cruzeiros)
ÁRBITRO
Erilson Gouveia (FPF)
AUXILIARES
Gilson Cordeiro (FPF) e Ubiratan Camilo (FPF)
SANTA CRUZ
Gilberto; Gena, Rivaldo, Zé Julio e Vilanova; Zito e Luciano; Cuíca, Erb, Osvaldo e Givanildo. Técnico: Duque
ÍBIS SC
Lino; Maurílio, Ugiéte, Zeca e Auriel; Júlio e Admilton; Ivo, Maurício, Fernando Gaudêncio e Roberval. Técnico: José Martins
GOL
Nenhum
PÊNALTIS
Ugiéte marcou os quatro gols (Íbis); Luciano (Santa Cruz)
SEMIFINAIS:
AMÉRICA F.C. (PE) 1 X 0 A.A. SANTO AMARO (PE)
LOCAL
Estádio Adelmar da Costa Carvalho, Ilha do Retiro, no Recife (PE)
CARÁTER
Torneio Início Estadual da 1ª Divisão de 1970
DATA
Domingo, do dia 08 de Março de 1970
HORÁRIO
15 horas e 40 minutos
PÚBLICO
Cerca de 15 mil pessoas
RENDA
Cr$ 55.443,00 (cinquenta e cinco mil e quatrocentos e quarenta e três cruzeiros)
ÁRBITRO
Armindo Tavares (FPF)
AUXILIARES
Clyton Beltrão (FPF) e Geraldo Alves (FPF)
AMÉRICA
Jagunço; Teco, Fernando, Ivan e Duda; Batista e Marivaldo; Manuelzinho, Edson, Evaldo e Geraldo. Técnico: Alexandre Borges
SANTO AMARO
Nunes; Zé Carlos, Fernando, Djair e Necão; Roberto e Ajalmar; Walter, Jorge, Lourinho e Zeca. Técnico: Alcides Teixeira
GOL
Geraldo (América)
SEMIFINAIS:
CLUBE FERROVIÁRIO (PE) 0 (3) X 0 (4) IBIS S.C. (PE)
LOCAL
Estádio Adelmar da Costa Carvalho, Ilha do Retiro, no Recife (PE)
CARÁTER
Torneio Início Estadual da 1ª Divisão de 1970
DATA
Domingo, do dia 08 de Março de 1970
HORÁRIO
16 horas e 05 minutos
PÚBLICO
Cerca de 15 mil pessoas
RENDA
Cr$ 55.443,00 (cinquenta e cinco mil e quatrocentos e quarenta e três cruzeiros)
ÁRBITRO
Sebastião Rufino (FPF)
AUXILIARES
Alécio Siqueira (FPF) e Hélio Ferreira (FPF)
FERROVIÁRIO
Edson; Paulo Alves, Clóvis, Claudemir e Zé Walter; Rubem e Paulinho; Walter, Brasil, Agápito e Vavá. Técnico: Zé Paulo
ÍBIS SC
Lino; Maurílio, Ugiéte, Zeca e Auriel; Júlio e Admilton; Ivo, Maurício, Fernando Gaudêncio e Roberval. Técnico: José Martins
GOL
Nenhum
PÊNALTIS
Ugiéte marcou os quatro gols (Íbis); Paulinho (Ferroviário)
FINAL:
AMÉRICA F.C. (PE) 2 X 0 IBIS S.C. (PE)
LOCAL
Estádio Adelmar da Costa Carvalho, Ilha do Retiro, no Recife (PE)
CARÁTER
Torneio Início Estadual da 1ª Divisão de 1970
DATA
Domingo, do dia 08 de Março de 1970
HORÁRIO
16 horas e 35 minutos
PÚBLICO
Cerca de 15 mil pessoas
RENDA
Cr$ 55.443,00 (cinquenta e cinco mil e quatrocentos e quarenta e três cruzeiros)
ÁRBITRO
Manuel Amaro (FPF)
AUXILIARES
Evandro Ferreira (FPF) e Ubiratan Camilo (FPF)
AMÉRICA
Jagunço; Teco, Fernando, Ivan e Duda; Ideltônio e Marivaldo; Manuelzinho, Osvaldo, Evaldo e Geraldo. Técnico: Alexandre Borges
ÍBIS SC
Lino; Maurílio, Ugiéte, Zeca e Auriel; Júlio e Admilton; Ivo, Maurício, Fernando Gaudêncio e Bassu. Técnico: José Martins
GOL
Osvaldo e Marivaldo (América)
América FC (1970) EM PÉ (esquerda para a direita): Fernando, Naércio, Ubirajara, Ivan e Teco; AGACHADOS (esquerda para a direita): Drailton, Batista, Edson Carnaval, Alemão, Paulinho e Ivanildo.
FOTOS: Diário de Pernambuco (PE)– Revista Clássico.com
FONTES: Diário de Pernambuco (PE) – Diário da Manhã (PE)
Há muitas histórias bacanas sobre o surgimento do futebol no Brasil. Uma delas, é sobre o primeiro jogo realizado no território nacional. Os funcionários da São Paulo Gás Company(empresa responsável pela iluminação pública a gás na cidade) enfrentou os trabalhadores da São Paulo Railway Company(primeira ferrovia do Estado de São Paulo), no dia 14 de abril de 1895, num descampado da Várzea do Carmo, região central de São Paulo.
Num jogo de seis gols, o São Paulo Railway Company venceu pelo placar de 4 a 2. Um dado interessante foi que o promotor da partida inédita era um dos jogadores do time ferroviário, vencedor: Charles Miller, hoje considerado o pai do futebol no Brasil.
Introduzido em São Paulo no final do século 19, o futebol era, de início, um esporte praticado apenas pela elite e pela colônia inglesa. No entanto, sua popularização não tardaria a acontecer, com o surgimento dos times de várzea e das associações desportivas que reuniam os operários das fábricas. Foi por meio destas duas vias que, no decorrer das primeiras décadas do século 20, o futebol ganhou força para se profissionalizar no Brasil.
A primeira partida noturna no mundo
Como outras empresas de origem britânica, a Light, companhia responsável pela implantação de energia elétrica em São Paulo, incentivou a prática do futebol entre seus funcionários desde o início de seu estabelecimento na Capital, em 1900. Em 1903, as medalhas usadas na consagração dos bicampeões da Liga Paulista de Futebol, criada dois anos antes, foram ofertadas pela diretoria da Light, trazidas de Londres.
Outro mérito da empresa foi ter organizado o primeiro jogo noturno no mundo – e iluminado por luz elétrica. A partida aconteceu em 24 de junho de 1923 em um campo da Light na Rua do Glicério, no Cambuci, entre as equipes da Sociedade Esportiva Linhas & Cabos (depois passou a se chamar: Associação Atlética Light & Power), composta por empregados da companhia, e da Associação Atlética República, time paulistano. Após as dificuldades de se enxergar a bola neste jogo – até então a pelota era marrom, de couro natural -, teve-se a ideia de pintar a bola de branco para a disputa seguinte.
Fonte e acervo: Fundação Energia e Saneamento / Site Alô Tatuapé
Desenho da camisa do time de futebol da Associação Atlética Light & Power, da capital paulista, criada em 1930, com o objetivo de reunir em uma só bandeira os diversos grêmios desportivos espalhados pelos departamentos da empresa.
A Associação Atlética Light & Power era formada por funcionários da companhia de energia elétrica da época, a Light & Power (atualmente AES Eletropaulo), disputou apenas 3 edições do Campeonato Paulista (1926, 1932 e 1933).
Apesar de sua curta duração, tem grande valor histórico para o futebol brasileiro. Quando ainda chamava-se SE Linhas e Cabos, promoveu o primeiro jogo noturno que se tem notícia no país. Isso se deu em 23 de Junho de 1923 na Várzea do Glicério, região central da cidade de São Paulo, quando o time jogou contra a Associação Atlética República sob a iluminação dos faróis de 20 bondes1 . Apesar da derrota, por 2×1, agora o Linhas e Cabos era o único time que podia dizer que também treinava nos dias de semana.
Foto: Acervo Fundação Energia e Saneamento de São Paulo.
Pesquisando o Jornal maranhense ‘Diário da Folha‘, em 1920, me deparei com um escudo bacana do Parnahyba Sport Club, localizado na cidade de Parnaíba (PI). Fundado no dia Primeiro de Maio de 1913, o escudo possuía um estilo bonito com a sigla entrelaçadas! Segue o escudo original e o que eu redesenhei.
Em julho e agosto de 1997, o Grêmio Esportivo Sãocarlense, fez uma excursão pela Europa, participando de três amistosos, sendo dois na Inglaterra e um na Itália, torneio em Áquila na Itália com dois jogos e Trófeu Memorial Cecchi Gori em Firenze na Itália com dois jogos (ficou com o 3º lugar), como convidado representando Brasil.
Amistosos Internacionais
– 1997 – Burnley Football Club 1-0 Sãocarlense (na Inglaterra)
– 1997 – Tranmere Rovers Football Club 2-0 Sãocarlense (na Inglaterra)
– 1997 – Perugia Calcio 3-1 Sãocarlense (em Perugia na Itália)
Torneio Triangular em Áquila na Itália
– 1997 – L’Aquila Calcio 1927 1-0 Sãocarlense (em Áquila)
– 1997 – Seleção dos Emirados Árabes 0-0 Sãocarlense (em Áquila)
Troféu Cecchi Gori em Firenze-Itália
– Em agosto de 1997 com 3 clubes e jogos de 45 minutos
– 05/08/1997 – SS Lazio 2-0 Sãocarlense – 45 minutos (gols de Alen Bokšić aos 28′ e Giuseppe Signori aos 41′)
– 05/08/1997 – AC Fiorentina 1-0 Sãocarlense – 45 minutos (gol de Luís Oliveira aos 5′)
– 05/08/1997 – Fiorentina 1-1 Lazio – 45 minutos (Francesco Flachi aos 28′ e Negro aos 27′), 4-3 nos pênaltis para a Fiorentina, gols marcados por Negro e Dario Marcolin (Lazio); Flachi, Andrey Kanchelskis e Pasquale Padalino (Fiorentina).
O Clube Centenário Pauferrense é uma agremiação do município de Pau dos Ferros, com uma população de cerca de 31 mil habitantes, fica a 389 km da capital (Natal) do estado do Rio Grande do Norte.
O “Carcará do Oeste” foi Fundado na quarta-feira, do dia 31 de Outubro de 1956. A equipe manda os seus jogos no Estádio Nove de Janeiro, capacidade de 2 mil pessoas, situado em Pau Ferros.
Campeão Invicto da Segunda Potiguar de 2009
O Centenário debutou no Campeonato Potiguar da 2ª Divisão de 2009, organizado pela Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF). A competição contou com a participação de seis equipes:
Clube Atlético Potengi (Natal);
Clube Centenário Pauferrense (Pau dos Ferros);
Macau Esporte Clube (Macau);
Palmeira Futebol Clube da Una (Goianinha);
Primo Fernandes (Luis Gomes);
Sport Clube Parnamirim (Parnamirim).
Na primeira fase, seis equipes foram divididos em duas chaves de três. O Centenárioficou no Grupo B, com Macau Esporte Clubee Primo Fernandes. A equipe terminou em 1º lugar com 10 pontos em quatro jogos; três vitórias e um empate; marcando 20 gols, sofrendo sete e um saldo positivo de 13.
Na decisão, enfrentou o Clube Atlético Potengi, em dois jogos para definir o campeão. No jogo de ida, no domingo, do dia 18 de outubro de 2009, o Centenário foi até Natal e arrancou um empate com o Potengi sem gols.
Com isso, no jogo da volta, no domingo, do dia 25 de outubro de 2009, o Centenário fez valer o mando de campo, e com gols de Canindezinho e Thiago, dois gols cada; e Diego fazendo o tento de honra dos visitantes, goleou Clube Atlético Potengi por 4 a 1, conquistando a Segundona Potiguar de forma invicta!
Assim, o Clube Centenário Pauferrense fez uma bela campanha: 14 pontos em seis jogos; quatro vitórias e dois empates; marcando 24 gols, sofrendo oito e um saldo positivo de 16.
Debutou na Elite Potiguar, em 2010
A estreia no Campeonato Potiguar da 1ª Divisão de 2010, organizado pela Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), aconteceu no domingo, do dia 24 de janeiro de 2010, fora de casa, oCentenário venceu o Potyguar Seridoense, pelo placar de 1 a 0, em Currais Novos.
Apesar do triunfo, o “Carcará do Oeste” não conseguiu manter o nível terminando o 1º Turno, em 10º e último lugar, com oito pontos, em nove jogos: duas vitórias, dois empates e cinco derrotas; marcando cinco gols, sofrendo 16 e um saldo negativo 11.
Porém, no Segundo Turno, o Centenário teve um desempenho melhor, ficando na 4ª colocação, com 15 pontos, em nove jogos: cinco vitórias e quatro derrotas; marcando 15 gols, sofrendo 12 e um saldo positivo de três. Na classificação final, o Centenário fechou na 6ª posição: com 23 pontos, em 18 jogos: sete vitórias, dois empates e nove derrotas; marcando 20 gols, sofrendo 28 e um saldo negativo oito.
Foto: Nathanzinho
Na segunda participação em 2011, acabou rebaixado
No Campeonato Potiguar da 1ª Divisão de 2011, organizado pela Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), o Centenário fez uma campanha decepcionante e acabou sendo rebaixado na 10ª e última colocação. Ao todo, foram 18 jogos e 12 pontos conquistados: três vitórias, três empates e 12 derrotas; marcando oito gols, sofrendo 32 tentos e um saldo negativo de 24.
Após a queda para a Segunda Divisão Potiguar, a diretoria do Clube Centenário Pauferrense resolveu “dar um tempo” e se afastou do futebol profissional.
Se retornará ou não, os números deixados em duas temporadas na Elite do Futebol Potiguar até aqui foram o seguinte: 35 pontos, em 36 jogos: 10 vitórias, cinco empates e nove derrotas; marcando 28 gols, sofrendo 60 e um saldo de menos 32.
Pesquisa, texto, desenho o escudo e uniforme: Sérgio Mello
FOTOS: Esporte em Alta – Nathanzinho
FONTES: Rsssf Brasil – Wikipédia – Página do clube no Facebook e Twitter
O Venda Nova Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). O “Calango do Cerrado” foi Fundado no domingo, do dia 12 de janeiro de 1930, por um grupo de desportistas do distrito de Venda Nova.
A Sede e o Estádio Aldemiro Fernandes Torres, o ‘Senhor Miro’, capacidade para 5 mil pessoas, estão localizados na Rua Irineu Pinto, nº 262, no bairro Venda Nova, em Belo Horizonte (MG).
O campo foi feito pelos fundadores com uma picada com enxadão e picareta para fazer. Como não tinha trator na época, foi tudo na mão, com o caminhão, que ajudava carregando terra e levando terra longe.
Um dos mais antigos ainda existentes em Belo Horizonte, o campo do Venda Nova foi criado no momento em que a região era um distrito da cidade vizinha Santa Luzia.
A localidade tinha traços rurais, com aspecto de arraial. Para ter acesso ao local onde seria o espaço de jogo, os integrantes da agremiação teriam tido que abrir uma trilha contando apenas com o auxílio de ferramentas.
Toda a retirada de mato e a planificação do terreno que abrigaria as partidas foram feitas com a força dos próprios moradores que contavam apenas com o apoio de um caminhão para dispensar o material que era retirado dali.
Rosalvo se recorda, por fim, do episódio no qual o veículo teria sido confiscado para ser utilizado em uma guerra, referência provável à Revolução de 1932. O emprego da força e a união entre os integrantes da agremiação emergem em muitos dos relatos.
Um misto de heroísmo dos fundadores dos clubes e de demonstração de solidariedade comunitária. Em alguns casos, a capacidade de articulação dos membros dos times poderia viabilizar facilidades para a superação do obstáculo representado pela transformação do terreno.
O Venda Nova tem, essencialmente, função social e de revelador de talentos para o esporte brasileiro. Dos gramados do Venda Nova saíram atletas de renome no cenário internacional:
Euller (América-MG), Bruno (Flamengo), Joãozinho (Brasiliense-DF), Neguetti (Paraná Clube), Adílson (Ceará), Ney Bala, Palhinha e Ronaldo Luís (São Paulo), Edgar (Ceilândia-DF), Afonso Alves (Middlesbrough), Álvaro (Sochaux), Reinaldo Rosa (Ceilândia-DF), Fred (Lyon-França), Marcos Paulo (Le Mans FR), Sammir (Dinamo Zagreb), Jardel (Cruzeiro, Estrela da Amadora), Carciano (Belenenses), entre outros.
O clube tem por objetivo oportunizar a sociedade carente a prática esportiva, considerando o esporte como um instrumento para a construção de um Brasil melhor.
Para o desenvolvimento do trabalho, contudo, o Venda Nova, que não tem associados, conta apenas com a iniciativa de seus colaboradores. Desta forma, luta com dificuldades para manter seu estádio em condições de uso, buscando, atualmente, parceiros com capacidade de investimento imediato.
O Venda Nova Futebol Clube participa de todas competições promovidas pela Federação Mineira de Futebol, desde o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão de Profissionais até os torneios de Juniores, Juvenil e Infantil. Possui, também, uma escola de futebol, mantendo diariamente mais de 500 jovens em suas diversas categorias.
O “Calango do Cerrado” foi Tricampeão da Copa Itatiaia de Futebol Amador: 1982/83, 1984/85, 1986/87. Na esfera profissional, ficou com o Vice-Campeonato Mineiro da 3ª Divisão de 1996.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Fabiano Rosa Campos
FOTOS: Página do Facebook “Vendinha Calango Cerrado” – site Emporio Giovenzzo
FONTES: Rsssf Brasil – “Jogo, espaço e memória: narrativas sobre a perda e a conquista de campos por clubes de futebol amador em Belo Horizonte”, por Raphael Rajão Ribeiro – Página do clube no Facebook