O Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1969, foi composto por 12 clubes, onde as equipes se enfrentaram no 1º turno, avançando para o returno os oito primeiros colocados.
A Associação Atlética Portuguesa, conseguiu terminar o turno exatamente na 8ª posição, e, consequentemente, passou para o segundo turno. Foram oito pontos, em 11 jogos: quatro vitórias e sete derrotas; marcando 11 gols, sofrendo 17 e um saldo negativo de seis.
No 2º Turno, fez uma campanha decente, terminando na 7ª colocação: 4 pontos, em sete jogos: uma vitória, dois empates e quatro derrotas; marcando oito gols, sofrendo 15 e um saldo negativo de sete.
Na Classificação Geral, a Portuguesa Carioca terminou na 8ª colocação com 12 pontos, em 18 jogos: cinco vitórias, dois empates e 11 derrotas; marcando 19 gols, sofrendo 32 e um saldo negativo de 13.
Foto tirada no Estádio Maracanã EM PÉ (esquerda para a direita): Chiquinho, Sérgio, Otávio, Gentil, Jerry e Beto; AGACHADOS (esquerda para a direita): Gilbert, Antoninho, Sabará, Mário Breves e Zé Carlos.
O Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1968, foi composto por 12 clubes, divididos em dois grupos de seis. A Associação Atlética Portuguesa, ficou no Grupo A, juntamente com o Botafogo, Flamengo, America, Bonsucesso e Campo Grande.
Os quatro primeiros de cada chave avançavam para o Turno Final. No entanto, a Portuguesa Carioca não foi bem, terminando na última colocação com apenas 4 pontos, em 11 jogos: uma vitória, dois empates e oito derrotas; marcando quatro gols, sofrendo 21 e um saldo negativo de 17.
Na classificação geral, ficou na 11ª colocação, só na frente do São Cristóvão F.R. que somou dois pontos em 11 jogos:dois empates e nove derrotas; marcando quatro gols, sofrendo 26 e um saldo negativo de 22.
Foto tirado no Estádio Luso Brasileiro, na Ilha do Governador. EM PÉ (esquerda para a direita): Norival, Taquinho, Roberto, Bruno, Beto e Zeca; AGACHADOS (esquerda para a direita): Jerry, Silas, Jorge Félix, Lazinho e Mário Breves. Escalação: Roberto; Bruno, Norival, Taquinho e Beto; Zeca e Mário Breves; Jerry, Jorge Félix, Silas e Lazinho.
O Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1962, foi composto por 13 clubes, que se enfrentaram no 1º turno (Taça Guanabara) e Returno, com a equipe com o maior número de pontos ficando com o título.
A Associação Atlética Portuguesa, fez uma campanha modesta terminando na 11ª posição, Classificação Geral: 12 pontos, em 24 jogos: três vitórias, seis empates e 15 derrotas; marcando 13 gols, sofrendo 50 e um saldo negativo de 37.
Escalação do time base de 1962:Wagner;Djalma, Gagliano e Tião; Reinaldo e Raul; Zezinho, Foguete, Mauro, Bandolin e Zé Carlos. Técnico: Paulo Emílio.
EM PÉ (esquerda para a direita): : Djalma, Wagner, Raul, Gagliano, Reginaldo e Tião; AGACHADOS (esquerda para a direita): Zezinho (depois se transferiu para o Vasco), Bandolim, Foguete (posteriormente foi vendido ao Flamengo), Mauro e Zé Carlos.
Pelo Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1967, no sábado, do dia 02 de Setembro, o poderoso Fluminense Football Club recebeu a visita do Madureira Atlético Clube, no Estádio das Laranjeiras, no bairro homônimo, na Zona Sul do Rio.
No final, deu zebra e o Tricolor Suburbano venceu pelo placar de 1 a 0. O gol da vitória foi assinalado pelo craque Nando. Para que não associou o nome, o camisa nº 8 é um dos quatro irmãos que foram jogadores de futebol: Antunes (Fluminense, Olaria, America e Cruzeiro/RS); Edu (passagens pelo America, Vasco da Gama, Bahia, Flamengo, Colorado/PR, Joinville/SC, Brasília/DF e Campo Grande) e Zico (Flamengo, Udinese/ITA e Kashima Antlers/JAP).
Nando (fora da foto), bateu forte, sem chances para o goleiro Márcio, que se esticou, mas não alcançou. O zagueiro tricolor Valdez(nº 3) e Anísio (nº 8) e Marcílio (nº 10), do Madureira observam a jogada.
Mesmo jogando fora de casa e diante de um forte adversário, o técnico do Madureira, Esquerdinha manteve o esquema tático do 4-3-3 (que vinha de vitória sobre o São Cristóvão por 2 a 0), mostrando que não pretendia jogar na retranca.
Aos 28 minutos, Nando complicou a situação do Fluminense, marcando o que seria o gol da vitória. A jogada nasceu de uma falha de Rinaldo e u, que se esticou, na bobeada de Bauer, que estourou e perdeu a bola para Miguel(atacante emprestado ao Madureira pelo America). Ele penetrou até o bico da área e centrou livre para Nando estabelecer o gol da vitória do Tricolor Suburbano.
FLUMINENSE F.C. (RJ) 0 X 1 MADUREIRA A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Álvaro Chaves, no bairro das Laranjeiras, na Zona Sul do Rio/RJ
CARÁTER
Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1967
DATA
Sábado, do dia 02 de Setembro de 1967
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
RENDA
NCr$ 6.516,50
PÚBLICO
3.281 pagantes
ÁRBITRO
Frederico Lopes (FCF)
AUXILIARES
Idovan Silva (FCF) e Geraldino César (FCF)
EXPULSOS
Anísio (Madureira) e Jardel (Fluminense)
FLUMINENSE
Márcio; Jardel, Valdez, Denílson e Bauer; Suíngue e Rinaldo; Robertinho, Samarone, Cláudio e Gilson Nunes. Técnico: Alfredo Gonzalez
MADUREIRA
Laerte; Luís Almeida, Joel, Silva e Pereira; Elmo e Marcílio; Anísio, Nando, Miguel e Édson. Técnico: Esquerdinha
GOL
Nando aos 28 minutos (Madureira), no 1º Tempo.
PRELIMINAR
FLUMINENSE 2 X 0 MADUREIRA (Aspirantes)
HORÁRIO
13 horas e 30 minutos
ÁRBITRO
Edelmar Freire (FCF)
AUXILIARES
Hélio Alves (FCF) e Ericho Schwartz (FCF)
FLUMINENSE
Zé Roberto; Pedro Omar, Terziane, Bucharel e Elio; Tião e Alves; Wilton, Noce, Camilo e Valdir.
MADUREIRA
Mauro; Cordeiro, Almeida, França e Quelé; Carlinhos e Wilson; Orlando, Elio, Jaime e Celso.
EXPULSOS
Almeida (Madureira) e Alves (Fluminense)
GOLS
Wilson aos 45 minutos (Fluminense), no 1º Tempo. Noce aos 12 minutos (Fluminense), no 2º Tempo.
EXTRA
Aos 22 minutos do 2º tempo, a partida ficou paralisada por 15 minutos, em razão da falta de policiamento.
Apesar do grande triunfo, o Madureira terminou o 1º Turno na 10ª colocação(oito pontos em 11 jogos: três vitórias, dois empates e seis derrotas; marcando 10 gols, sofrendo 18 e um saldo negativo de oito). Como apenas os oito primeiros avançaram para o Turno final, o Tricolor Suburbano ficou pelo meio do caminho.
Já o Fluminense encerrou o turno na 3ª posição(15 pontos em 11 jogos: sete vitórias, um empate e três derrotas; marcando 19 gols, sofrendo 11 e um saldo de oito). No Turno final, o Tricolor das Laranjeiras manteve o 3º lugar (nove pontos em sete jogos: quatro vitórias, um empate e duas derrotas; marcando 15 gols, sofrendo 10 e um saldo de cinco).
O Athletic Club é uma agremiação da Cidade de São João Del Rei (MG), sendo o único clube situado na Região Geográfica Intermediária de Barbacena. O Alvinegro foi Fundado A ata do nascimento do Athletic Foot-Ball Club foi lavrada no domingo, do dia 27 de junho de 1909, na residência de seu 1º presidente Omar Telles Barbosa.
O clube nasceu no mesmo ano do Sport Club Internacional de Porto Alegre, e antes de um bom número de clubes famosos nos dias de hoje, como o Flamengo e o Vasco da Gama, que disputavam regatas na Baía de Guanabara.
EM PÉ (esquerda para a direita): Gepeu, Flavinho, Castanheira, Josemar, Dutra, João Batista e Cupim (massagista); AGACHADOS (esquerda para a direita): Didi Farnese, Maneca, Zezinho Abrahão, Luiz Carlos e Vado.
Na foto acima do Athletic Club, de São João Del Rei, antes da participação do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão em 1970.
A 1ª Diretoria foi constituída pelos seguintes membros athleticanos:
Presidente: Omar Telles Barbosa;
Vice-presidente: Mário Mourão;
Secretários: José Lúcio e Amadeu de Barros;
Tesoureiro: Abydo Yunes;
Capitães: José Rios e José de Oliveira Lima;
Procurador: Guilherme Resende.
Sede e campos
O “Esquadrão de Aço” tem a sua Sede Social (Dr. Francisco Diomedes Garcia de Lima) está localizado na Avenida Tiradentes, nº 671, no Centro. Já a Praça de Esportes fica na Rua Prefeito Nascimento Teixeira, nº 160, no bairro de Segredos. Por fim, o Estádio Joaquim Portugal (Capacidade: 3.500 pessoas) fica na Rua João Hallak, s/n, em Matosinhos, em São João del-Rei.
Título Estadual
A maior conquista aconteceu em 1969, quando Athletic Club ficou com o vice-campeonato do Mineiro da Terceira Divisão, organizado pela FMF (Federação Mineira de Futebol).
Deve-se a Omar Teles a convocação da histórica reunião de que resultou na fundação do Athletic Club, nome adotado a partir de domingo, do dia10 de agosto de 1913.
A história do Athletic se confunde com a de São João del-Rei. Ao longo de mais de um século de clube, sócios, torcedores e atletas viveram momentos que, até hoje, merecem ser relembrados.
O Esporte Clube Tião Maia foi uma agremiação da cidade de Araçatuba (SP). A história deste clube surgiu na quinta-feira, do dia 09 de Abril de 1959, quando foi fundado pelos funcionários do Frigorífico Tião Maia, com o intuito de oferecer entretenimento e lazer.
Nesse meio tempo, em 1968 era fundado o Araçatuba Futebol Clube, que disputou apenas três Campeonatos da Segunda Divisão de profissionais: em 1969, 1970 e 1971.
Com isso, o empresário Sebastião Ferreira Maia, dono do Frigorífico Tião Maia, aproveitando a sua influência conseguiu substituir a equipe extinta pelo Esporte Clube Tião Maia, que disputou o Campeonato Paulista da 2ª Divisão de 1972.
Acervo de Elton Da Costa Pinto
A competição contou com a participação de 20 clubes, distribuídos em quatro grupos de cinco equipes. O time de Araçatuba ficou na Série A/ Arthur Friedenreich, juntamente com:
Garça Futebol Clube;
Corinthians de Presidente Prudente;
Clube Atlético Linense;
Andradina Futebol Clube.
O Esporte Clube Tião Maia, terminou na 3ª colocação. Como apenas os dois primeiros avançavam para a próxima fase, o time acabou eliminado. Abaixo a classificação da chave.
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Garça FC
11
8
5
1
2
12
6
6
2º
Corinthians-PP
11
8
4
3
1
20
6
14
3º
EC Tião Maia
9
8
4
1
3
8
7
1
4º
CA Linense
9
8
3
3
2
12
11
1
5º
Andradina FC
0
8
0
0
8
4
26
-22
Quem foi Sebastião Ferreira Maia?
O Sr. Sebastião Ferreira Maia se notabilizou por exposição recorrente na mídia ao lado de personalidades públicas, entre elas o ex-presidente Juscelino Kubitschek, e por não se policiar em entrevistas a jornalistas acabou criando inimigos.
Acabou acusado de abuso de preços na época de desabastecimento de carne, tomando a decisão radical de fechar o clube, vendeu todos os seus bens e depois se mudou para a Austrália.
Na terra do canguru, arrendou imensas propriedades para a criação extensiva de gado. Desenvolveu uma pecuária de corte naquele país, onde novamente prosperou e foi dono de milhares de cabeças de gado e de grandes fazendas que somavam cerca de 1 milhão de hectares. Chegou a ter mais de 170 mil cabeças de gado em suas fazendas australianas, se tornando o maior criador de gado da Austrália.
Acervo de Celso Corrêa
Voltando ao Esporte Clube Tião Maia, Aymoré Chiquito Ortega contou que com a extinção da equipe tomou a decisão de fundar a AEA (Associação Esportiva Araçatuba):
“Fomos informados que o Esporte Clube Tião Maia iria ser extinto, uma vez que o dono iria se mudar para o exterior. Então me transferiu o passe dos jogadores e alguns materiais esportivos. A partir daí montei o time da AEA”, revelou Aymoré Chiquito Ortega.
FOTOS: Acervos de Elton Da Costa Pinto e Celso Corrêa
FONTES: Wikipédia – Folha da Região de Araçatuba – Jornal Cidade de Santos (SP)
Roberto Rivellino faturou 100 mil cruzeiros para vestir a camisa do ABC de Natal
A grande atração do amistoso nacional, entre ABC e Vasco da Gama foi o craque Roberto Rivellino (ex-jogador do Fluminense Football Club e Al Hilal, da Arábia Saudita). Para esse jogo, o “Patada Atômica” recebeu a quota de Cr$ 100 mil, livres de despesas, além de passagens e estadas para ele e a esposa Maysa Gazzola, pagas pelo ABC.
O técnico Ferdinando Teixeira acertou com Rivellino sua participação no treino de terça-feira (03 de Julho de 1979), para que o craque tenha o mínimo de entrosamento com o time. “Trata-se de um amistoso, mas pretendemos derrotar o Vasco para dar animo à equipe. Fomos campeões do primeiro turno e não podemos cair de produção“, afirmou Ferdinando Teixeira.
Curiosidades do Vasco da Gama para esse jogo
A Delegação do Clube de Regatas Vasco da Gama, seguiu para Natal às 9 horas, da terça-feira, do dia 03 de Julho de 1979, no avião da Transbrasil, onde fez escalas em Salvador/BA e Recife/PE. Pelo jogo, o Vasco recebeu a cota de Cr$ 300 mil cruzeiros.
Foi chefiada por Paulo Neri Garcia (Vice-presidente de futebol), Emílson Pessanha (Supervisor), Edmundo Filho (Coordenador), Oto Glória (treinador), Raul Carlesso (preparador físico), Eduardo “Pai” Santana (Massagista), Severino (Roupeiro), além dos 17 jogadores:
Emerson Leão, Paulinho II, Abel, Gaúcho, Marco Antônio, Dudu, Helinho, Toninho Vanusa, Wilsinho, Roberto Dinamite, Artino, Jair, Argeu, Paulo César, Carlos Alberto Garcia, Geraldo e Jader.
Ao desembarcar em Natal, às 13h40min., a delegação ficou hospedada no Hotel São Francisco(anteriormente a primeira informação era de que o local seria no Hotel Ducal), no bairro do Alecrim, em Natal/RN.
No dia após o jogo, na quinta-feira, após o almoço, o grupo seguiu de ônibus especial, para João Pessoa (PB), onde no dia seguinte, o Vasco enfrentou a Seleção Paraibana, às 16h30min., dentro do programa de festividade da capital da Paraíba. Para essa partida, o Vasco recebeu a quota de Cr$ 400 mil cruzeiros.
O treinador vascaíno não pode contar com Guina, Paulinho e Orlando Lelé. Os dois primeiros foram convocados para a Seleção Brasileira de Novos. Já ó último ainda sentia um desconforto na virilha e ficou no Rio fazendo tratamento para se recuperar da lesão.
EM PÉ (esquerda para a direita): Cláudio Oliveira, Baltazar, Carpinelli, Carlos Augusto, Vuca e Domício; AGACHADOS (esquerda para a direita): Tinho, Dentinho, Roberto Rivellino, Danilo Menezes e Berg.
Preços dos ingressos
O promotores do jogo, mandaram confeccionar 47.500 mil ingressos, de arquibancadas ao preço de Cr$ 50,00; Gerais em Cr$ 25,00; numeradas no valor de Cr$ 100,00 e especiais no valor de Cr$ 200,00.
Jogo: ABC de Natal e Vasco ficaram no empate
Em noite de festa para o público de Natal, na quarta-feira, do dia 04 de Julho de 1979, com a presença de Roberto Rivellino jogando pelo time da casa, o ABC e Vasco empataram em 1 a 1, com gols de Roberto Dinamite aos 43 minutos do primeiro tempo, e Noé Soares, aos seis minutos da etapa final.
O técnico do Vasco, Oto Glória promoveu o juvenil Artino na ponta esquerda e o garoto agradou em cheio, demonstrando personalidade e fazendo uma série de boas jogadas, tentando sempre a linha de fundo para os cruzamentos.
A maior estrela do espetáculo foi Rivellino, que vestiu a camisa nº 10 do ABC. O Reizinho mostrou que ainda era um dos maiores jogadores do mundo. O momento ruim, aconteceu aos 32 minutos, quando o ponta-direita Wilsinho, “O Xodó da Vovó“, deu uma entrada violenta em Dentinho e acabou sendo expulso, deixando o Vasco com um a menos.
Mesmo assim, o Vasco abriu o placar aos 43 minutos, com Roberto Dinamite mandou um balaço no ângulo superior esquerdo, sem chances para o goleiro Carlos Augusto, que viu a bola morrer no fundo das redes.
Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão”
Na etapa final, foi emocionante, o ABC voltou com tudo, querendo mudar o marcador, aproveitando estar com um jogador a mais, chegou ao empate logo aos 6 minutos, Noé Soares, recebeu a bola nas costas do zagueiro Gaúcho e chutou sem chances de defesa para Emerson Leão.
O ABC criou algumas boas chances de virar o jogo, mas o Vasco, na raça, soube segurar o marcador até o fim. O jogo amistoso, aconteceu no Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão” (em 1989, alterou o nome para Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado, o “Machadão”).
Rivellino e Carpinelli
ABC DE NATAL (RN) 1 X 1 VASCO DA GAMA (RJ)
LOCAL
Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão”, em Natal (RN)
CARÁTER
Amistoso Nacional
DATA
Na quarta-feira, do dia 04 de Julho de 1979
HORÁRIO
21 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 1.174.725,00
PÚBLICO
23.185 pagantes
ÁRBITRO
Jáder Correia (FNF)
AUXILIAR
Luís Meireles (FNF) e Afrânio Messias (FNF)
CARTÃO VERMELHO
Wilsinho (Vasco da Gama)
ABC
Carlos Augusto; Vuca, Domício, Cláudio Oliveira e Carpinelli; Baltazar, Danilo Menezes e Rivellino (Noé Soares); Tinho, Dentinho e Berg. Técnico: Ferdinando Teixeira
VASCO
Emerson Leão; Paulinho II, Abel, Gaúcho e Marco Antônio; Carlos Alberto Garcia, Helinho e Dudu; Wilsinho, Roberto Dinamite e Artino (Toninho Vanusa). Técnico: Oto Glória
GOLS
Roberto Dinamite aos 43 minutos (Vasco), no 1º Tempo. Noé Soares aos 6 minutos (ABC), no 2º Tempo.
Colaborou: Adeilton Alves
FOTOS: Acervos de Zuzuarte – Válberson Sousa – Galdino Silva
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Diário de Natal (RN)
A União Atlética Ferroviária Candidomotense (UAFC) foi uma agremiação do município de Candido Mota (população de 31.410 habitantes, segundo a estimativa do IGBE/2021), que fica a 428 km da capital do estado de São Paulo.
O “Canarinho” ou “Ferrinha” foi Fundado na terça-feira, do dia 15 de Novembro de 1949, por funcionários da extinta Estrada de Ferro Sorocabana. A UAFC mandava o seus jogos no Estádio Municipal Benedito Pires, com Capacidade para 3 mil pessoas, em Cândido Mota.
A 1ª competição relevante que se tem notícia, foi o Campeonato Paulista do Interior, no Setor 16, em 1950. Na década seguinte, o União Atlética Ferroviária Candidomotense disputou o CampeonatoPaulista de Profissionais da 4ª Divisão, em 1964 e 1965.
Nessas duas edições, a “Ferrinha” foi enfrentou o seu grande rival da cidade: o CAC(Clube Atlético Candidomotense). Esses jogos atraíram o interesse dos moradores que lotavam as dependências do estádio para assistir as pelejas.
EM PÉ (esquerda para a direita): Gilbertinho (goleiro titular), Marcos (quarto zagueiro), Bechelli (médio volante), Ticonha (centroavante), Zola (lateral-direito), Ageu Valverde (zagueiro central), Salin (Goleiro reserva) e Deolindo Gossi (dirigente); AGACHADOS (esquerda para a direita): Treinador (não identificado), Carlinhos Vaghetti (ponta direita), Serginho (lateral-esquerdo), Valdir Chizolini (meia direita), Carlinhos (meia esquerda), Nano (ponta direita) e Godofredo Silva (Presidente).
Entretanto, se o público tinha o interesse, o mesmo não pode ser dito aos dirigentes, que desistiram do profissionalismo. Tempos depois, a “Ferrinha” acabou desaparecendo para tristeza dos cândido-motenses.
distintivo dos anos 50
Uma curiosidade sobre essa agremiação está nas cores. No Paulista do Interiorde 1950, o escudo circular conhecido era vermelho e branco. A novidade está no final da década de 50 e início de 60, quando UAFC utilizava um escudo inspirado na Seleção Brasileira e as cores também: verde, amarelo, azul e branco.
Foto dos anos 50
Colaborou: Wanderson Pereira
FOTOS: Acervos de José Roberto Ribeiro, Romildo Pereira de Carvalho e Douglas Nascimento