Arquivo da categoria: Rio de Janeiro (antigo Estado do RJ)

Ascensão e Queda do Futebol Em Nova Friburgo-RJ

“À Câmara Municipal foi dirigida, merecendo largo despacho favorável, um requerimento dessa novel sociedade que moços de nossas melhores famílias acabam de constituir. Com verdadeiro prazer noticiamos essa criação que, francamente, era a muito esperada, pois não se compreendia bem como tendo o football empolgado os rapazes no Brasil, não se influíssem com eles os friburguenses aqui, que esse sport tem toda a sua razão de ser. Parabéns aos seus iniciadores!”

Foi assim que o jornal A Paz, de 07 de dezembro de 1913, noticiou o primeiro clube de futebol em Nova Friburgo. Mas quem seriam estes rapazes das “melhores famílias” friburguenses? Em 26 de abril de 1914, Ralim Abud juntamente com os Spinelli, Sertã, Van Erven, Braune, Mastrângelo, entre outros, fundaram o Friburgo Football Club, formado por rapazes da elite da cidade, adotando as cores vermelho e branco em seu time. Já no ano seguinte, em 05 de dezembro de 1915, é criado o Esperança Futebol Clube, formado por operários da cidade. Surgem divergências dentro Friburgo Futebol Clube e um grupo se insurgem, formando em 14 de março de 1921, o Fluminense Atlético Clube. Curiosamente, usava as cores azuis e brancas e não tricolor como seu homônimo carioca. O Fluminense foi um clube que até 1942, conquistou a hegemonia do futebol friburguense, porém, foi o Friburgo Futebol Clube que arrebanhou o maior número de títulos nos campeonatos. O Fri-Fru era a partida mais disputada. Em 1925, surge o Clube Sírio-Libanês, patrocinado pela colônia de libaneses, cujo uniforme era idêntico ao do C.R. Flamengo do Rio. Serão estas quatro equipes que irão formar, neste mesmo ano, a Liga Friburguense de Desportos, outrora Associação Serrana de Esportes Atléticos(ASEA), fomentando os campeonatos na cidade.

 
Eis a grande largada e triunfo do futebol friburguense: os campeonatos interclubes que depois resultarão na participação nos jogos intermunicipais, dando os times de Friburgo um show de bola. O primeiro campeonato interclube foi em 1925 e quem venceu foi o Fluminense. A rivalidade foi tamanha que no ano seguinte não houve campeonato. Em 1927, voltaram os jogos interclubes e o Fluminense ganhou. Novamente dois anos sem campeonato, devido a dissensões e somente a partir de 1930, voltam os jogos interclubes a ocorrer na cidade. Devido aos campeonatos, o futebol se dissemina em Friburgo e começam a surgir os times de bairro, da segunda divisão. Com características bairristas surgem o Esporte Clube de Santa Luiza, do Cônego; o Esporte Clube São Pedro, de Duas Pedras; o Amparo Futebol Clube(1922); o Futebol Clube Conselheiro Paulino; o Serrano Futebol Clube, de Olaria; o Esporte Clube Vilage(1948); o Esporte Clube Saudade; o Esporte Clube Filó(1940); o Flamenguinho; o América Futebol Clube, alguns com existência efêmera, a exemplo do Esporte Clube Brasil(1918), que durou apenas nove meses.


Como os clubes se mantinham? Estes clubes viviam praticamente de campanhas, a exemplo da venda de rifas. Alguns tinham o denominado sócio- contribuinte, que pagava uma mensalidade. A partir de década de 60, por exemplo, o Friburgo Futebol Clube passou a ter sócios-proprietários, que adquiriam títulos dos clubes. Mas percebe-se mesmo que o que mantinha estes clubes era o mecenato, ou seja, particulares que doavam dinheiro espontaneamente. Foram importantes mecenas do futebol de Friburgo as famílias Guinle, Sertã e Spinelli. César Guinle doou a área onde é hoje o campo do Friburguense Atlético Clube, homenageando seu pai, Eduardo Guinle com o nome do estádio. O então prefeito César Guinle doou tanto propriedades particulares como áreas pertencentes à municipalidade para diversos clubes. A família Sertã doou o terreno do atual estádio do Nova Friburgo Futebol Clube. Álvaro de Almeida, que foi deputado e vice-prefeito, foi um empresário do ramo de madeiras que se tornou outro mecenas do futebol. Trouxe muitos jogadores do interior do estado empregando-os em sua empresa e igualmente assim fizeram os Spinelli. Alguns ex-jogadores que se tornaram bem sucedidos, a exemplo da Amâncio Mário de Azevedo, que foi prefeito na cidade, também ajudou o futebol. O voluntariado e o amor a este esporte tinham exemplos surpreendentes. João Caputo, de família de comerciantes italianos tradicionais da cidade, todos os dias, às 6:00 horas da manhã, ia ao campo do Fluminense molhar a grama para que ela pegasse.

 

 

Era também um tempo em que os jogadores não tinham qualquer remuneração, recebendo no máximo o “bicho”, ou seja, um prêmio, obtido pelos clubes com a renda dos jogos. Havia rotatividade de jogadores entre os clubes? Havia sim. Quando um jogador ia se casar ele pedia os móveis de quarto, um fogão ou uma bicicleta para passar de um time a outro. Mas a moeda mesmo era um emprego. Quando se queria contratar um bom jogador, oferecia-lhe um bom emprego e trazia-o para o time. Valia tudo para se ter um “cobra” no clube. Para um jogador que precisou passar no exame escolar, conseguiu-se a prova na escola e ele “treinou” antes em casa. E não é que foi reprovado? O período de 1940 a 1970 foi o auge do futebol em Friburgo, nos informa Rodolfo Abud. Domingo era um dia consagrado ao futebol para todas as classes sociais, transformando-se as “belas praças de sports” em espaço de sociabilidade de homens, mulheres e crianças. Os jogos iniciavam às 8:00 horas da manhã, aos domingos, jogando as categorias infanto-juvenis. As famílias assistiam aos jogos pela manhã e ao meio-dia iam almoçar em casa. Retornavam e assistiam aos jogos até as cinco horas da tarde. Cada um destes clubes possuía quatro categorias: infantil, juvenil, segundo e primeiro quadro. Era um tempo em Friburgo de vidraças quebradas e desespero das donas-de-casa, pois em cada terreno baldio surgia um campo de futebol. No burburinho da cidade circulavam nomes como Juca, Rudilardo, Negrinhão, Bichinha, Alemão, Chico Pau de Fumo, Banana, Cabrita, Totó, Futrica, entre outros. As bandas Euterpe e Campesina participavam de todos os acontecimentos festivos envolvendo o futebol. Ângelo Ruiz, que possui uma detalhada pesquisa sobre a história do futebol em Friburgo, nos informa que “os rapazes da cidade logo abraçaram o futebol, pois já estavam fartos de pic-nics, bailes, namoros melosos e outros passatempos da época. Mas as mocinhas casadoiras seguiram-lhes o rastro e passaram a assistir às partidas de futebol”. O “belo sexo” se fez presente, tornando-se madrinhas ou rainhas dos clubes e foi lembrado no hino do primeiro clube da cidade, o Friburgo Futebol Clube, em versos de trova: “As moças todas de improviso, formosas vêm nos ofertar, a flor gentil do seu sorriso, a doce luz do seu olhar”.
Mas o futebol era somente glaumour? Como todo esporte, o futebol iniciou sua prática entre rapazes de classes abastadas, excluindo os remediados, ou seja, as classes populares. Porém, a classe operária de Friburgo, que não poderia participar do Friburgo Futebol Clube, seleto club da high society friburguense, quando este se fundara, logo reagiu e formou o Esperança Futebol Clube. O fato de ter surgido um time de operários surpreende, pois o futebol nesta época era um esporte exclusivamente praticado pela elite. Ulteriormente, quando o Friburgo Futebol Clube passou a aceitar membros das classes populares e negros, um determinado grupo se desligou do clube e fundou o Fluminense Futebol Clube. Outra situação envolvendo a intolerância racial ocorreu com o Esperança. Este clube escolhera inicialmente o nome de União e suas cores pretas e brancas. Mas o preto logo despertou a ironia e o sarcasmo por parte de um árbitro. Como havia muitos mulatos no time, ele associou a disposição das cores preta e branca à mulatice dos jogadores, dizendo: “Preto que quer ser branco, não é nem uma coisa nem outra.” A expressão do árbitro passou a ser motivo de galhofa dos adversários e daí o clube mudou o nome para “esperança” e adotou as cores verdes e brancas.
Somente a partir de 1950, foi que o futebol se democratizou, não havendo mais tensões entre classes sociais e igualmente entre etnias. Foi a Rádio Cipó que incrementou o futebol na cidade na voz de locutores como Rodolfo Abud, com os programas “Resenha Esportiva” e “Esportes no Ar”. Premiavam-se os melhores jogadores do ano. O futebol faz surgir um jornal esportivo na cidade, de propriedade de Dante Lívio, que circulou por pouco tempo. Nas resenhas esportivas dos jornais a terminologia era inglesa: sport, team, match, corner, scratchman, placard, club e é óbvio football. Afinal, são os ingleses os pais do futebol e que o trouxe ao Brasil.
Em 1979, o futebol em Friburgo se profissionaliza. Promove a fusão do Fluminense com o Serrano e torna-se o Friburguense Atlético Clube, atualmente na primeira divisão do Campeonato Carioca. No entanto, a profissionalização lamentavelmente extingue os demais clubes de futebol, pois os campeonatos da cidade ficaram desarticulados. Desaparece a cultura do futebol da cidade, ou como definiu Ângelo Ruiz os “clubes da terra”, onde os jogadores saíam das fábricas, do comércio, dos bancos e se transformavam em celebridades na cidade, tendo alguns inclusive “fãs”. O futebol local desapareceu e as cores dos outrora clubes, um verdadeiro arco-íris, se esmaecem. As vozes das famílias, os “hurras” e os fogos de artifício das torcidas nos campos de futebol se calam. O Friburgo Futebol Clube, o “primo rico do futebol friburguense”, se fundiu com o Esperança dando origem ao Nova Friburgo Futebol Clube, em 16 de setembro de 1979, completando 30 anos. Este clube conta atualmente com um expressivo patrimônio, possuindo além do campo e sede com 10.000m² no centro da cidade, uma vasta área social de 50.000m² em Conselheiro Paulino, com parque aquático. No entanto, o campo de sua sede esportiva no centro da cidade transformou-se em estacionamento e o seu maior patrimônio, o seu time de futebol, não existe mais.

 

Mas a história do futebol em Friburgo nos deixa uma lição. Muitas vezes, divertimentos inocentes, como a formação de clubes de futebol, reproduzem as relações sociais de uma cidade. É possível que “cidade partida” entre ricos e pobres, negros e brancos, depois se desdobrando em bairrismo, fosse um reflexo da sociedade friburguense à época. Levavam para os clubes de futebol os conflitos de classe e preconceitos, sem qualquer fairplay. Em 1914, quando surgiu o primeiro time, explodia a primeira guerra mundial e em Friburgo, concomitantemente, se travava nos campos de futebol, um verdadeiro Campo de Marte, uma batalha contra o preconceito e a intolerância. Mas não foi possível levar adiante este aparthaid social. Três décadas depois de formados os primeiros clubes, o futebol aproximou a todos, misturando-se raças, derrubando barreiras sociais, reunindo as famílias, atraindo as mulheres e implodindo a arquitetura daquilo que Zuenir Ventura chamou de “cidade partida.”

 

 Fontes: Rodolfo Abud / Carlos Arnaldo Berbert / Maria Janaina Botelho Corrêa e Ângelo Ruiz.

Fotos: Maria Janaina Botelho Corrêa

Macaé Futebol Clube – Macaé (RJ)

O Macaé Futebol Clube é uma agremiação tradicional da cidade de Macaé, no Norte Fluminense (RJ). A equipe Alvirrubra foi Fundada no dia 15 de Setembro de 1914, e vive um momento especial: resgatar a sua história junto ao povo macaense.

Apesar das dificuldades encontradas pelo futebol amador, os dirigentes do tradicional Macaé Futebol Clube (MFC) não perderam o sonho de reerguer o clube, que daqui a três meses comemorará 98 anos.

O futebol é uma verdadeira paixão nacional. Um esporte barato, fácil de ser praticado, exercido por pessoas de todas as idades, um instrumento de interação social que atinge todas as classes.

Com essas premissas, o futebol está presente em todo território brasileiro em pequenos grupos, bairros carentes, na vida de homens e mulheres. Com tanta popularidade, o futebol amador veio para proporcionar o lazer e divertimento em várias comunidades.

Entretanto, essa modalidade enfrenta diversas dificuldades: a falta de apoio do poder público, a desvalorização da própria população, a má situação dos campos de várzea, a falta de patrocínio, entre outras.

Em Macaé esse amor pelo esporte não é diferente. Em setembro de 1942 foi criada a Liga Macaense de Desportos. Hoje, a Liga conta com 10 times: Macaé Futebol Clube, CEPE, AMFE, Nova Geração, Atlântico do Futuro, Unidos de Amoeira, Córrego do Ouro, Cajueiros, Independente e o Selefogo.

Dentre essas equipes, destaca-se o mais antigo e tradicional: o Macaé Futebol Clube, que já virou uma entidade de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 1.364 de 07 de dezembro de 1951.

Assim como grande parte dos times amadores do Brasil, o MFC luta para ultrapassar vários obstáculos. Os atuais dirigentes do clube encontram dificuldades para resgatar a história do mais antigo clube da cidade.

Presidente Pantera

“Em 2014 o clube completa cem anos e não temos quase nenhum registro. Já se passaram prefeitos e deputados e não temos praticamente nada, apenas um livro com registros de atas a partir de 1987. É uma pena. Parte da história está perdida”, ressaltou o presidente do Macaé F.C., Jorge Luiz Gaspar, conhecido por ‘Pantera’.

O dirigente revelou que a atual diretoria, assumiu o comando, por amor ao futebol assumiram a responsabilidade de recuperar essa parte da história do esporte amador macaense.

“Pegamos um clube falido. Mas formamos uma diretoria que realmente gosta do futebol e quer se dedicar a levar o nome da cidade através desse clube”, disse o presidente.

De acordo com Pantera, por ser uma Utilidade Púbica Estadual, a diretoria busca outra honraria ao MFC. “Agora queremos que o clube seja reconhecido como Utilidade Pública Municipal. Já buscamos o apoio do presidente da câmara, Paulo Antunes, e estamos confiantes”, explica.

O presidente recorda que vários nomes importantes já passaram pela direção do clube. Segundo ele, uns fizeram menos, outros fizeram mais. Mas Pantera destaca dois nomes que jamais podem ser esquecidos. “Tivemos pessoas que se dedicaram ao MFC sem querer nada em troca, como Messias Vilela, que deu a vida pelo time e Osmar Sandemberg, um apaixonado pelo futebol amador”, ressalta.

Pantera e toda a diretoria do MFC querem mobilizar e sensibilizar os macaenses para a importância de um clube com tamanha tradição. Eles contam com o apoio da população para ajudar a montar a história do time. Antigos dirigentes, jogadores e torcedores, que um dia já fizeram parte dessa história e possuem algum tipo de registro como atas e fotos, podem ajudar a construí-la. Com a união e colaboração de todos, o futebol amador de Macaé só tende a ganhar.

Fonte: Ururau

 Foto: O Debate de Macaé

América Futebol Cube – Volta Redonda (RJ)

 

Colaborando com os ‘manuscritos’ do amigo, membro e profundo conhecedor do futebol internacional, Edu Cacella, que reencontrou do tempo que pesquisava na Biblioteca Nacional (BN)… Segue esse:

O América Futebol Clube da cidade de Volta Redonda. O time ficava localizado no Bairro Rústico, e foi Fundado no dia 12 de janeiro de 1956. Dos três times restantes da lista da cidade do Aço, o Guarani foi a minha segunda postagem aqui.

O Cruzeiro provavelmente deveria serr uma cópia do distintivo do clube mineiro nos anos 60. E o Rodoviário requer mais pesquisa para achar o seu paradeiro.

 

Fonte: Gilson Carraro, um dos fundadores do Guarani de Volta Redonda

Paduano E.C. completa 85 anos, vencendo o amistoso e, de quebra, a liderança do Carioca da Série C

Neste domingo, o Paduano Esporte Clube completou 85 anos de vida, com direito a vitória, homenagens. Fundado no dia 27 de maio de 1927, o clube fica no município de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense do Rio (RJ).

O Paduano participou do Campeonato Estadual Fluminense em 1943, quando se classificou na fase inicial. Mas acabou eliminado na terceira fase pelo Goytacaz. Em 1944, chegou à quarta fase do Campeonato Fluminense ao ser eliminado pelo Americano Futebol Clube.

Após a fusão dos antigos estados do Rio de Janeiro e Guanabara, o clube estreia apenas no Campeonato Estadual da Terceira Divisão de Profissionais em 1987, sagrando-se campeão e promovido à Segunda Divisão com o Esporte Clube Miguel Couto.

Em 1988, disputou a Segunda Divisão, ficando na 11ª posição no primeiro turno e em quinto no segundo turno, não se classificando para a fase final. Em 1989, fica na quinta colocação no primeiro turno e em 13º no segundo turno, não se qualificando para a fase final.

Em 1990, foi o primeiro colocado em sua chave na fase inicial, ficando em oitavo na final. Em 1991, os doze melhores colocados da Segunda Divisão do ano anterior, foram deslocados para o Grupo “B” da Primeira Divisão. Os dois melhores em cada turno subiriam para o “A”, composto pela elite, enquanto que deste cairiam dois para o “B” ao término também de cada turno. O Paduano ficou em 11º ao fim do primeiro turno e em quinto ao fim do segundo.

Em 1992, ainda no módulo “B”, o clube ficou em 12º ao fim do primeiro turno e na 11ª posição ao fim do segundo, sendo rebaixado para a Segunda Divisão, que na prática funcionava como uma Terceira.

Em 1993, se licencia das competições de âmbito profissional. Volta no ano seguinte na Segunda Divisão. Fica em quinto em sua chave na fase inicial e não se classifica para a seguinte, sendo eliminado.

Licencia-se novamente das competições profissionais. Entra em um período de longa inatividade que perdura bastante tempo. Em 2006, tenciona disputar a Terceira Divisão de Profissionais, mas desiste com a tabela já montada. Seus dirigentes planejaram a sua volta ao profissionalismo, através de uma parceria com a empresa Formação Sports, com a assinatura de um contrato por cinco anos.

Porém, várias irregularidades foram descobertas e a sociedade foi desfeita pelo presidente do clube, Marcos Tobias. Duas semanas após a rescisão contratual, a Formação Sports entrou na justiça contra o clube alegando ter dinheiro a receber. Entretanto, o juiz concedeu ganho de causa ao Paduano.

 

Em 2007, finalmente retorna às competições. Participa da Terceira Divisão, mas fica apenas em quinto na sua chave, não alcançando a seguinte, sendo logo eliminado.

Em 2008, se licencia novamente das competições profissionais promovidas pela FFERJ. Em 2009, tenciona participar do Torneio Otávio Pinto Guimarães de Juniores, promovido pela FFERJ, mas abandona a competição, não comparecendo à primeira partida contra o Olaria Atlético Clube. Em 2012, retornou à disputa do Campeonato Estadual da Série C do Rio de Janeiro.

 

Escudo antigo

 

VITÓRIA NO DIA DE SEU 85º ANIVERSÁRIO

Na comemoração do seu 85º aniversário, o Paduano derrotou o Recreio-MG, em um amistoso, por 3 a 1, na tarde deste domingo (27/05), no Waldo Carneiro Xavier. O clube homenageou atletas do passado e também agradeceu à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), pelas felicitações enviadas. Para completar positivamente o dia festivo, mesmo sem jogar o time assumiu a ponta do Grupo C.
O amistoso – Com apenas três titulares em campo, o Paduano começou a partida mandando e perdendo gols. Na primeira jogada, Baiano cruzou e Cícero furou na hora da conclusão. Aos 14 minutos, depois de muito insistir, saiu o primeiro gol.

Silva caprichou no cruzamento e Clodoaldo, fez de cabeça.
Aos 17, Rômulo bateu falta com força e a redonda passou ao lado da meta mineira. Já aos 20, surgiu o segundo gol em uma bela trama. Matheus tocou para Kayo, que lançou para Baiano tocar com categoria na saída do goleiro. Antes do término da primeira etapa, Silva cruzou para Cícero dominar e fuzilar com o pé direito e marcar o terceiro.
Homenagem aos velhos ídolos – No intervalo da partida, a diretoria do Paduano e o prefeito de Santo Antônio de Pádua, José Renato, homenagearam atletas que participaram da conquista da Série C em 1987. O ex-presidente Robertinho, também foi lembrado e recebeu um troféu comemorativo. O clube também fez questão de agradecer à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, que enviou uma carta parabenizando o clube.
Com algumas mudanças, o segundo tempo do Paduano foi fraco. Nas poucas chances de ataque, bola na trave de Kayo e voleio de Victor para fora, a torcida que compareceu em peso, ficou apenas na vontade de comemorar: No fim, Gabriel, de pênalti, diminuiu para o Recreio e definiu o placar em 3 a 1 para o Paduano.
O Paduano jogou com, Éder; Matheus, Geovani, Rômulo e Arlan; Juninho, Silva, Clodoaldo (Airton) e Kayo (Victor); Baiano (Murilo) e Cícero (Daniel). Técnico: Emilson Peixinho.

 Liderança da Terceirona do Rio  – O Paduano também ganhou outro presente de aniversário. O clube venceu o Tanguá por W.O. na última rodada da Série C e foi beneficiado pela derrota do Mangaratibense para o Bela Vista por 1 a 0. Assim, o Trovão Azul terminou a fase na liderança do Grupo G, com 13 pontos. O Paduano provavelmente terá como adversários na terceira fase, o Barra da Tijuca, São Pedro e Queimados.

 

Foto: Matheus Mandy

Amistoso Estadual de 1933: Serrano, de Petrópolis (RJ) 3 x 9 Bonsucesso (RJ)

 

SERRANO F.C.

3

X

9

BONSUCESSO F.C.

LOCAL Estádio Atílio Marotti, na Rua Madre Francisca Pia, 400, no Centro de Petrópolis/RJ
CARÁTER Amistoso Estadual
DATA Domingo, no dia 05 de Fevereiro de 1933
ÁRBITRO Alarico Brandão
SERRANO Walter; Trancoso e Dastei (Sampaio); Melati (Aldo), Orlando e Oscar; Werneck, Totônio (Casqueiro), Neném, Gérson e Arroz.
BONSUCESSO Pinheiro; Cozinheiro e Heitor; Cláudio (Eurico), Otto e Marcello; Carlinhos, Almeida, Gradim, Vareta e Miro.
GOLS Gradim, três vezes; Almeida, Vareta e Miro, cada um dois tentos Bonsuça). Werneck, Casqueiro e Gérson (Serrano).

 

FONTE: Jornal dos Sports

Inauguração dos Refletores do Estádio Figueira de Melo: São Cristóvão A.C. 2 x 5 América F.C.

 

Na noite do dia 20 de Junho de 1934, o São Cristóvão Athletico Club inaugurou os refletores de seu Estádio Figueira de Melo enfrentando o co-irmão America Football Club, em partida amistosa.

O prélio teve a presença do Dr. Pedro Ernesto, prefeito da cidade do Rio de Janeiro, que numa cerimônia simples, fez a ligação da chave, pondo em funcionamento, às 21 horas, os refletores que iluminam o gramado.

SÃO CRISTÓVÃO A.C. 2 X 5 AMÉRICA F.C.
LOCAL Estádio Figueira de Melo, na Rua Figueira de Melo, nº 200, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio/RJ
CARÁTER Amistoso Estadual
DATA Quarta-feira, no dia 20  de Junho de 1934
ÁRBITRO Waldemar Alves
SÃO CRISTÓVÃO Inglez; Mário e Zé Luiz; Agrícola, Dodô e Armando; Walter (Aderne), Joãozinho (Manoel), Vicente, Bahiano e Quintanilha.
AMÉRICA Victor; Vital e De Saa; Ferreira, Mariani (Possato) e Oscarino; Francisco, Carola, Nabor, Curto e Carreiro.
GOLS Curto aos 30 segundos (América); Joãozinho a 1 minuto e 30 segundos (São Cri-Cri); Carreiro aos 21 minutos (América); Nabor aos 25 minutos (América), no 1º Tempo. Carreiro aos 26 minutos (América); Carola aos 30 minutos (América); Manoel aos 40 minutos (São Cri-Cri), no 2º Tempo.

 

FONTES: Jornal O Paiz – Jornal A Noite

Boa Esperança Futebol Clube – Nova Friburgo (RJ)

O Boa Esperança Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Nova Friburgo (RJ). O clube alviverde, que fica no Bairro de Boa Esperança, foi Fundado no dia 10 de Outubro de 1946.

O Boa Esperança disputa as competições da Liga Friburguense de Desportos (LFD), onde manda os seus jogos no seu Estádio Manoel Homem de Gouvêa.

Stucky Futebol Clube – Nova Friburgo (RJ)

 

O Stucky Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Nova Friburgo (RJ). Fundado em 1935, a sua Sede fica no Vale Stuck, na Estrada Mury-Lumiar km 6.

A Sede do clube

O Sutcky inaugurou há três anos, o Estádio de Futebol Márcio Branco, com capacidade para 3 mil pessoas. No local há uma escolinha de futebol, para as crianças da localidade, bem como a formação das categorias de base do clube, a fim de disputar as competições da Liga Friburguense de Desportos (LFD).

 

 

Fotos: www.tarcizioblaudt.com.br/