



FONTE: Jornal Excelsior (RJ)
FONTE: Jornal Excelsior (RJ)
Na noite da sexta-feira, do dia 24 de Março de 1950, o amistoso nacional, foi realizado em Belo Horizonte (MG), e o Atlético Mineiro venceu o Olaria Atlético Clube (RJ), pelo placar de 4 a 2.
O jogo foi prejudicado pelas fortes chuvas, que deixou o gramado em condições impraticáveis. O primeiro tempo terminou com vantagem para o Galo que foi para o vestiário vencendo por 2 a 1.
Na etapa final, quando o Atlético vencia por 3 a 2, houve um pênalti a favor do Olaria. Amaro bateu, mas Mão de Onça voou, espalmando para escanteio. O Galo marcou o quarto tento, dando números finais a peleja.
Na etapa final, quando o Atlético vencia por 3 a 2, houve um pênalti a favor do Olaria. Amaro bateu, mas Mão de Onça voou, espalmando para escanteio. O Galo marcou o quarto tento, dando números finais a peleja.
Curiosidade
O técnico do Olaria era Domingos da Guia (Foto abaixo), considerado por muitos especialistas como um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro. Após encerrar a carreira no Bangu, o Domingos deu os seus primeiros passos como treinador no clube da Rua Bariri.
LOCAL | Estádio Antonio Carlos, no bairro Lourdes, em Belo Horizontes/MG |
CARÁTER | Amistoso Nacional de 1950 |
DATA | Sexta-feira, do dia 24 de Março de 1950 |
HORÁRIO | 21 horas (de Brasília) |
RENDA | Cr$ 11.322,00 |
ÁRBITRO | Egidio Nogueira {Federação Metropolitana de Football (atuação regular)} |
ATLÉTICO | Mão de Onça; Juca e Capineiro (Oswaldo); Afonso, Monte (Paulo Curi) e Carango; Lucas Miranda, Lauro (Paulo Maia), Osni, Ubaldo Miranda (Biguá) e Nivio. Técnico: o uruguaio, Ricardo Díez |
OLARIA | Milton; Amaro e Lamparina; Olavo, Moacir e Ananias; Jarbas, Alcino (J. Alves), Mical (Jair), Maxwell (Washington) e Esquerdinha. Técnico: Domingos da Guia |
GOLS | Ubaldo (Atlético); Nivio (Atlético); Mical (Olaria), no 1º Tempo. Maxwell (Olaria); Osni (Atlético); Nivio (Atlético), no 2º Tempo. |
FOTOS: Estado de Minas (MG) – Acervo de Marcelão Marcelo Santos
FONTE: A Noite (RJ)
Na tarde de domingo, do dia 26 de Fevereiro de 1956, ocorreu uma rodada do Campeonato Campista. O Esporte Clube União Turfense venceu o Aventureiro, pelo placar de 2 a 1, realizado no Estádio da Cidade, na Pérola do Paraíba.
O jogo agradou a torcida presente. Alguns clubes participantes foram: Ipiranga, União Turfense, Vasco, Flamengo, Vila Amaral e Américo Machado.
LOCAL | Estádio da Cidade, em Campos dos Goytacazes/RJ |
CARÁTER | Campeonato Campista de 1956 |
DATA | Domingo, do dia 26 de Fevereiro de 1956 |
HORÁRIO | 15 horas (de Brasília) |
RENDA | Cr$ 2.575,00 |
ÁRBITRO | José Cruz (ótima atuação) |
UNIÃO | Murilo; Biliró e Cici; Benedito, Guninho e Niê; Custódio, Zé Antônio, Osvaldo, Hermes e Jorginho. |
AVENTUREIRO | Glemério; Valter e Hélio; Nelson, Everaldo e Niquinho; Aguinaldo, Ozélio, Osvaldinho, Percival e Niquinho II. |
GOLS | Osvaldinho (Aventureiro); Benedito (União), no 1º Tempo. Osvaldo (União), no 2º Tempo. |
FONTE: A Luta Democrata (RJ) – A Noite (RJ)
Medalha brasileira comemorativa da Inauguração do Estádio de Futebol Maracanã, para a Copa do Mundo de 1950, produzida em bronze, diâmetro 3,5cm.
FONTES: Fotografia de Aldo Colombo – Alberto Lopes Leiloeiro Público
Eli chutava e Osni defendia. Enquanto o relógio avançava com o vai e vem quase interminável daquela bola de meia, improvisada com enchimentos de trapos e palha, o pôr do sol já se alinhava anunciando o final de mais um dia.
Até que aquele barulho intermitente enfastiava os ouvidos da matriarca da. Então, ela chamava os guris para dentro de casa. Os filhos, Eli e Osni, família Amparo ignoravam até onde podiam o toque de recolher e seguiam no gramado imaginário do quintal, na pacata casa em Paracambi no Rio de Janeiro.
Quando se tornava impraticável continuar, o jogo terminava e eles finalmente se recolhiam. Entravam em casa discutindo, quase que automaticamente, ao mesmo tempo em que tentavam enumerar quem levou vantagem no duelo.
E por tantas vezes foi assim até que os meninos cresceram, sem que a ordem natural das coisas fosse modificada: Eli chutando e Osni sempre defendendo!
Mas por muito tempo, os dois ainda trilharam juntos o caminho que levava ao campo do Brasil Industrial Esporte Clube, da própria cidade de Paracambi.
O simpático clube local, com suas cores vermelha e branca, foi um dos representantes do antigo campeonato Fluminense de Futebol, antes da fusão da Guanabara com o Rio de Janeiro.
Mais tarde, os irmãos Amparo vestiram o uniforme do America Football Club até que Eli desviou sua rota para o Canto do Rio Football Club e, posteriormente, para o Vasco da Gama.
Já Osni, seguiu seu caminho sem Eli, permanecendo em Campos Sales e defendendo o arco do America por muitos e muitos anos. A rigor, Osni sempre declarou seu amor incondicional pelo America, que curiosamente, tem as cores e o distintivo semelhante ao primeiro time que defendeu na juventude, o Brasil Industrial Esporte Clube.
Osni deu duro para conquistar seu espaço. Inicialmente, ganhou o lugar de Walter e de Cabrita. Jogou ao lado de craques como Danilo Alvim e Heleno de Freitas para se firmar como o grande titular do início da “Era Maracanã”.
O destino, desafiante, cruel e surpreendente, logo tratou de colocar Osni contra o irmão Eli, na disputa direta pelo título estadual de 1950, quando o “Expresso da Vitória” levou vantagem.
Vice–campeão estadual de 1950, 1954 e 1955, Osni sempre duelou corajosamente com Garrincha, Didi, Quarentinha, Dida, Evaristo de Macedo, Ademir Menezes, Vavá, Pinga, Ipojucan, Orlando Pingo de Ouro entre tantos craques.
Mudavam os jogadores, mudavam os homens da comissão técnica, mudavam os diretores e até o quadro de sócios. Entretanto, Osni permanecia, inabalável e presente em qualquer fotografia, flâmula ou pôster do America naquele período.
Permanecia também o America, sólido e impávido na busca por um título carioca que sempre batia na porta e ia embora. Os anos passaram, apareceu uma sombra chamada Pompéia “o ponte aérea” e Osni perdeu sua posição.
Trabalharam juntos, Pompéia aprendeu muito com Osni, que logo teve sua estrela apagada com o passar dos anos. Eli também deixou o Vasco da Gama em 1955, quando foi contratado pelo presidente Adelmar da Costa Carvalho para defender o Sport Recife, que comemorava seu cinqüentenário.
Ganhador do Prêmio Belfort Duarte, Osni sempre foi um atleta disciplinado, dedicado e aplicado. Atualmente, Osni reside em Paracambi e está em uma cadeira de rodas desde que sofreu um derrame cerebral.
Constantemente, o America promove homenagens aos seus ídolos do passado organizando festas, encontros e eventos. Osni do Amparo ainda comparece… Triste pela ausência do irmão Eli.
FOTOS: Alberto Lopes Leiloeiro
FONTE: americadorj.wordpress.com
EM PÉ (esquerda para a direita): Borges, Zarcy, Ari Nogueira, Caeira, Ivan e Santa Maria;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Lula, Geninho, Heleno de Freitas, Gonzalez e Pirica.
FONTES: site Harpya Leilões
EM PÉ (esquerda para a direita): Nelinho, Ari, Jadir, Décio Crespo, Carlinhos Violino e Jordan;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Luiz Luz (Massagista), Joel Martins, Gerson, Henrique Frade, Dida e Babá.
FONTES: site Harpya Leilões
Por Sérgio Mello
Como não há em nenhum lugar, a história do estádio do Mesquita Futebol Clube, resolvi ir a fundo e pesquisá-lo. O Estádio Nielsen Louzada – localizado na Rua Ambrósio, nº 1.111, na Vila Emil, em Mesquita, situado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro.
Entre o sonho de erguer um estádio para 50 mil pessoas, a realidade ficou em 6 mil pessoas, mas o que vale é resgatar a história do campo. A partida inaugural foi diante de um clube europeu e o Mesquita goleou de forma contundente. Assim, essa história merece ser contada! Boa leitura!
Quem foi Nielsen Louzada?
Natural da cidade capixaba de Cachoeiro do Itapemirim, Nielsen Ferreira Louzada, nasceu na terça-feira, do dia 08 de Abril de 1930. Formado em Direito, foi várias vezes eleito como Deputado e Vereador.
Na década de 80, o Deputado Federal Nielsen Louzada (do PP de Nova Iguaçu) foi presidente do Mesquita Futebol Clube. Em 1981, na sua gestão, já tinha construído quatro salas para a administração, um salão de reuniões, uma entrada social com escadarias de mármore, uma área, um salão para shows, um restaurante (inaugurado na sexta-feira, do dia 10 de abril de 1981), organizou a secretaria do clube, adquiriu uma máquina de autenticação de recibos, 60 ventiladores, sete aparelhos de ar condicionado para as salas de trabalho e mobiliário moderno para o salão.
O título invicto da Terceirona em 1981, despertou o desejo de ter a “casa própria”
No mesmo ano, o Mesquita se sagrou Campeão Invicto do Campeonato Carioca da 3ª Divisão de profissionais ao vencer o Rubro, de Araruama, duas vezes pelo mesmo placar: 1 a 0. Time base de 1981: Reinaldo (Orlando); Bira Gomes (José Luís), Jofre, Malaquias e Arialdo (Ananias); Beto, Jorge Luís e Pitita; Luisinho, Gélson e Jorge. Técnico: Nélson Corrêa, preparador físico Marcos César e Diretor de Futebol Odésio Amorim.
Em 1984, o sonho começou a ganhar forma
O acesso iniciou o desejo para a construção de um estádio para 20 mil pessoas, mas depois o planejamento aumentou a capacidade. Num clima muito festivo, o sonho saiu do papel e começou a ganhar forma na quinta-feira, do dia 09 de Agosto de 1984.
O presidente da construtora responsável pela construção do estádio, Miguel de Macedo Cordeiro, garantiu que o campo seria entregue em perfeitas condições a partir de fevereiro de 1985.
Naquele momento, o clube já tinha vendido 8 mil títulos de sócios-proprietários (5 mil da Série Bronze, já esgotada, e 3 mil da Série Prata). Por isso, a diretoria já estudava lançar a Série Ouro.
Naquele momento, Mesquita contava com uma população de 180 mil pessoas, na qual fazia parte do município de Nova Iguaçu, sendo a 9ª arrecadação de ICM do país.
Clube possuía uma estrutura promissora
A sua sede em frente a Estação de Mesquita, com dois amplos salões de bailes abrigavam tranquilamente 10 mil pessoas, que de sábado e domingo superlotam o clube, proporcionando uma renda mensal de Cr$ 150 milhões.
O número de sócios era de 30 mil (isso devidamente provado por documentos e dados bancários da conta do clube). Enfim, uma arrecadação de Cr$ 300 milhões, para uma despesa (entre o futebol e empregados) em torno de Cr$ 120 milhões.
Descrição de como seria o Estádio Nielsen Louzada
Assim, a matéria do Jornal do Brasil destacou: “O seu novo estádio, com capacidade para 50 mil pessoas sentadas confortavelmente, é uma replica do Maracanã, mais moderno e funcional. O novo estádio começa a mudar a arquitetura local.
Imponente, ele ocupa um espaço de 250 mil metros quadrados a pouco mais de 20 metros da estação de Mesquita. Construído de forma circular, terá 26 lances de arquibancada de cimento armado, com altura superior a 9 metros.
Totalmente coberto em material metálico, apresenta uma distância do alambrado até o gramado de 14 metros, o campo tem dimensão oficial da FIFA, de 110 por 75, não poderá ser apontado como culpado por possíveis derrotas de grandes por lá.
Os jornalistas (rádio e televisão) terão à sua disposição 12 cabines fechadas, com ar refrigerado e outras facilidades. Para os fotógrafos, está sendo construído um fosso, na lateral do gramado, com dois metros de profundidade, coberto, inédito em campos do país.
Os jogadores e juízes, terão a seu dispor três túneis (iguais ao Maracanã), onde ficarão os vestiários, sala de aquecimento, massagens e demais facilidades. Uma obra que, se não tivesse a assistência permanente do presidente Nielsen Louzada, certamente não ficaria em Cr$ 5 bilhões e sim em Cr$ 12 bilhões”.
Mesquita conquista o inédito acesso à Primeira Divisão do Carioca
Se nos bastidores, a diretoria trabalhava para ter a sua casa pronta, dentro das quatro linhas, o Mesquita Futebol Clube fez bonito e terminou como vice-campeão do Campeonato Carioca da 2ª Divisão de 1985 (o Campo Grande Atlético Clube se sagrou campeão), assegurando o inédito acesso à Elite do Futebol Carioca em 1986. Abaixo, o time base, elenco, comissão técnica e diretoria:
Time base de 1985: Ricardo; Lútio, Celso, Moura e Manicera; Paulo César, Godói e Carlos; Renan, Antônio Carlos e Caldeira. Técnico: Renê Simões.
Elenco de 1985
Goleiros – Ricardo, Ricardo Pereira e Valdenir;
Laterais – Catinha, Lútio e Paulo Roberto;
Zagueiros – Marco Antônio, Celso e Bira;
Apoiadores – Manicera, Godói, Fernando Moura e Cléber;
Pontas – Oman, Miranda, Caldeira, Márcio e Júnior;
Atacantes – Antônio Carlos e Fábio.
Comissão Técnica
Presidente – Nielsen Louzada;
Vice-presidente de Esportes – Sebastião Machado;
Coordenador Geral de Esportes – Josafá Ramacciotti Ribeiro;
Supervisor – Paulo Ferreira;
Médico e Psicólogo – Ézio de Oliveira Rocha;
Técnico – Renê Simões;
Preparador Físico – Waldemar Lemos;
Massagista – Malvadeza;
Auxiliar Geral do Departamento de Futebol – Antônio Melo;
Roupeiro – Reinaldo.
Inauguração projetava reunir as três maiores torcidas do país
Em julho de 1986 – A ideia era realizar um Quadrangular com as três maiores torcidas do futebol brasileiro: Flamengo, Corinthians, Vasco da Gama e Mesquita. O presidente Nielsen Louzada garantiu, com dados finais insofismáveis, que o Estádio Louzadão, localizado no bairro da Vila Emil, seria definitivamente o 2º maior do Rio de Janeiro.
“Além de uma excelente iluminação, vamos construir também, 50 camarotes, que serão vendidos depois de inaugurado. No momento não estamos precisando de dinheiro. O nosso material já está quase todo pago e nossa arrecadação continua subindo.
Se alguém disser que é um desperdício de tempo e dinheiro, posso explicar que durante a semana o estádio será usado (uma de suas dependências) como ginásio gratuito para os estudantes do local“, disse Nielsen Louzada.
Inauguração do Estádio Louzadão teve clube suíço
No entanto, após idas e vindas, finalmente a data para a inauguração da sua “nova casa” foi marcada: domingo, às 16 horas, do dia 26 de Janeiro de 1986, o Mesquita Futebol Clube enfrentou o Sport-Réunis de Delémont, da Suíça.
A delegação aurinegro suíça, desembarcou na terça-feira, às 7 horas, do dia 21 de janeiro de 1986, no Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador. Depois seguiu para o Hotel Plaza, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio, onde ficou hospedado.
Segundo a diretoria mesquitense, a expectativa esse jogo era para a presença entre 15 a 25 mil torcedores. A partida, além de inaugurar o Estádio Louzadão, também serviu de preparação para a inédita estreia no Campeonato Carioca da 1ª Divisão, no domingo, às 16 horas, do dia 16 de fevereiro de 1986, contra o Americano, em Campos dos Goytacazes.
A Escola de Samba Beija-Flor serviu de inspiração
O planejamento previa que o estádio com capacidade para 50 mil pessoas ficaria pronto em agosto de 1986. O entusiasmo do presidente Nielsen Louzada era grande.
A intenção era transformar o Mesquita em um grande clube do futebol carioca, seguindo o exemplo do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor, de Nilópolis, que fez no Carnaval Carioca.
Para isso, o dirigente contava com o apoio de todos os torcedores da Baixada Fluminense e áreas adjacentes, para lotar as dependências do Estádio Louzadão.
Quem é o S.R. de Delémont?
A sua sede fica na cidade de Delémont, e manda os seus jogos no Stade De La Blancherie, com capacidade para 5.263 pessoas. Fundado na terça-feira, do dia Em 17 de agosto de 1909, por meio da fusão entre duas equipes: “Delémont Football Club” (fundado em 1905) e “L’union sportive Delémont-Gare” (fundado em 1907).
Por muitos anos o clube aurinegro jogou no Campeonato Suíço da 2ª e 3ª Divisões. A 1ª vez na sua história, quando o Delémont ascendeu a Elite do Futebol Suíço foi em 1999/2000. Em 1986, o SR Delémont se encontrava no Campeonato Suíço da 2ª Divisão.
A permanência na Primeira Divisão Suíça durou apenas uma temporada e após terminar em 12º lugar, na 1ª fase, acabou rebaixado. Retornou á Elite, em 2002/2003, mas acabou caindo na mesma temporada para a Série B.
Mesquita arrasa clube suíço na inauguração do Louzadão
A estréia da nova casa, não poderia ser inaugurada de forma melhor. O Mesquita Futebol Clube não tomou conhecimento do o Sport-Réunis de Delémont, da Suíça, e aplicou uma sonora goleada de 6 a 0, levando a torcida ao delírio. O jogo contou com a presença do presidente da FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), Eduarda Viana, ‘Caixa D’Água’.
Descrição dos gols
Os suíços, que saíram do intenso frio europeu para o forte calor do verão fluminense aguentaram meia-hora. Depois, Miranda, aproveitando rebote do goleiro, após chute de Delacir, abriu o placar.
Cinco minutos depois, Antônio Carlos lançou Oman que tocou na saída ampliou de Farine, ampliando o marcador. Assim o Mesquita foi para o intervalo com o placar favorável de dois a zero.
Na etapa final, logo aos 8 minutos, Fernando Moura cobrou falta indireta, em direção ao gol. Em vez do goleiro suíço deixar a bola passar, rebateu para frente e Antônio Carlos só escorou para o fundo das redes.
Aos 14 minutos, Oman, em jogada individual, marcou um golaço! Aos 33 minutos, Antônio Carlos aproveitou o vacilo da defesa suíça e marcou o quinto gol mesquitense. Dois minutos depois, Oman entrou livre, dentro da área, e fuzilou a meta de Farine, para marcar o sexto gol do jogo e o seu “hat trick“, dando números finais a peleja.
LOCAL | Estádio Nielsen Louzada, ‘Louzadão’, no bairro Vila Emil, em Mesquita/RJ |
CÁRATER | Amistoso Internacional |
DATA | Domingo, do dia 26 de Janeiro de 1986 |
HORÁRIO | 16 horas |
RENDA | Cr$ 25.455.000,00 |
PÚBLICO | Cerca de 3.500 mil pagantes |
ÁRBITRO | Carlos Elias Pimentel (FERJ) |
AUXILIARES | Gino Jorge Viana (FERJ) e José Inácio Teixeira (FERJ) |
MESQUITA | Sanderson (Ricardo); Milton Mendes, Celso, Bira (Joel) e Paulo Roberto (Toninho); Manicera, Delacir (Lazinho) e Fernando Moura; Oman, Antônio Carlos e Miranda (Gilson). Técnico: Renê Simões. |
DELÉMONT | Farine; Sambinello, Sabot, Bron (Gorrada) e Stenllet; Chapius, Germann (Sandoz) e Kohler (Mottl); Herti, Rebetes (Kalim) e Joliat. Técnico: Brow. |
GOLS | Miranda aos 30 minutos (Mesquita); Oman aos 35 minutos (Mesquita), no 1º Tempo. Antônio Carlos aos 8 e 33 minutos (Mesquita); Oman aos 14 e 35 minutos (Mesquita), no 2º Tempo. |
Após uma atuação de gala, o Mesquita voltou aos treinos para realizar outro amistoso na semana seguinte: no domingo, às 17 horas, do dia 02 de fevereiro de 1986, contra o poderoso Bangu Atlético Clube, então vice-campeão do Brasileirão de 1985.
Pelo lado dos Mulatinhos Rosados, foi a estreia do meia Tobi, contratado ao Coritiba (campeão Brasileiro de 1985). Antes do jogo, a diretoria do Mesquita ofereceu uma “Placa de Prata” ao ponta-direita Marinho por ter sido eleito o melhor jogador do Brasileirão de 1985. Pelo jogo, o Bangu recebeu a cota de Cr$ 35 milhões, livres de impostos.
LOCAL | Estádio Nielsen Louzada, ‘Louzadão’, no bairro Vila Emil, em Mesquita/RJ |
CÁRATER | Amistoso Estadual |
DATA | Domingo, do dia 02 de Fevereiro de 1986 |
HORÁRIO | 17 horas |
RENDA | Cr$ 82.120.000,00 |
PÚBLICO | 6.007 pagantes (12 mil presentes) |
ÁRBITRO | Reinaldo Farias (FERJ) |
AUXILIARES | Dilermando Sampaio (FERJ) e Nicodemus Vidal (FERJ) |
MESQUITA | Ricardo (Sanderson); Toninho (Lazinho), Marco Antônio, Celso e Paulo Roberto; Manicera, Delacir (Flávio Renato) e Fernando Moura; Oman, Antônio Carlos e Miranda (Gilson). Técnico: Renê Simões. |
BANGU | Gilmar (Júlio Galvão); Perivaldo, Márcio Rossini (Jair), Oliveira (Cardoso) e Márcio (Velto); Israel (Robson), Mario (Marcelino) e Arturzinho (Fajardo); Marinho (Tobi), Fernando Macaé e Ado (Gilson). Técnico: Moisés. |
GOLS | Fernando Macaé aos 42 e 44 minutos (Bangu), no 1º Tempo. Oman aos 39 minutos (Mesquita), no 2º Tempo. |
FOTOS: Jornal dos Sports – Acervo pessoal
FONTES: site do SR Delémont – Wikipédia – Jornal do Brasil (RJ) – Jornal dos Sports (RJ)