Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

Corinthians Foot-ball Club-São Bernardo do Campo-SP

Em São Bernardo do Campo, em 15 de agosto de 1912, um grupo de garotos fundou um clube para a prática do
futebol. Dois nomes foram sugeridos na época da fundação “Flor da Índia” e “Corinthians”, o segundo foi escolhido,
talvez pelo fato da recente visita do Corinthians da Inglaterra em 1910, o que originou também nesse ano a
fundação do Sport Club Corinthians Paulista. Estava fundado o CORINTHIANS FOOT-BALL CLUB.
Seu uniforme era camisa lilás e branco, mas por desbotar seu camisa, foi tingido de preto, ficando suas cores
oficiais preto e branco.
A área da sua sede definitiva foi adquirida em 14 de agosto de 1925, onde se encontra hoje o Estádio Américo
Guazzelli, na Vila Alzira.
Em 1919 vencia o primeiro campeonato municipal.
Em 1927 com a cisão do campeonato paulista, fez parte do primeiro campeonato a APEA junto com o 1º de Maio
FC, ficando na ultima colocação e o 1º de Maio FC na penúltima colocação.
Em 1928 estes dois clubes resolveram fundir-se surgindo um novo clube o Clube Atlético São Bernardo, que durou
um pouco mais de um ano.
O Corinthians se refaz e participa de campeonatos municipais e da 2ª divisão paulista na década de 40. Sua sede
própria só foi ser construida em 1952.
Em 1956, aceitou a possibilidade de fusão com o CA Ypiranga da capital, que enquanto corria as negociações
mando dos jogos do Ypiranga foi no campo da Vila Alzira, e o Corinthians deixou de disputar a 2ª divisão. Mas com
grande repudio de torcedores, imprensa e autoridades locais não se concretizou a fusão. Em 1967 foram
encerradas as atividades do futebol profissional.
Seu uniforme principal era camisa preta e calções brancos e o mascote era o Galo Preto da Vila Alzira.
Para entender melhor é importante colocar que em 1889 a região onde compreende o grande ABC foi emancipada
de São Paulo com o nome de São Bernardo do Campo. A sede desde novo município ficava na Vila de Santo André.
Em 1938 foi desmembrado uma parte do município que continuou com o nome de São Bernardo, enquanto que a
sede passou a ser o município de São André, onde se localiza a Vila Alzira. Assim o Corinthians de São Bernardo
passou a ser o Corinthians de São André.
Concluindo, quando da disputa do campeonato da 1ª divisão em 1927, era Corinthians de São Bernardo e quando
disputou a 2ª divisão já tinha o nome de Corinthians de São André.

Fonte: Livro “Galo Preto da Vila Alzira” de Paschoalino Assumpção.

Ielo

Clubes Extintos-Maranhão

Ícaro Esporte Clube
Fundado em 23 de outubro de 1961
Sede: Destacamento da F.A.B. – Tirirical – São Luís – MA
Clube fundado pelos membros da Força Area Brasileira de São Luis.
Participou do Campeonato da 1a divisão do Maranhão em 1966, 1967 e 1968.
Cores: Azul e Amarelo.
Mascote: o próprio Ícaro da mitologia grega.
Escudo encontrado nos arquivos da própria Federação Maranhense de Futebol desenhado a mão.

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Antonio Mario Ielo

CLUBES BRASILEIROS-A.E.R. USIPA -MG

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Em 1959 foi criado pelos funcionários da Usiminas, tendo, como seu primeiro presidente o Sr. João Cláudio Teixeira Salles.
Inauguração Estádio Lanari Júnior – Inaugurado em 07 de setembro de 1961 o estádio, que contém sistema de drenagem, tribuna de honra e iluminação, foi idealizado para comportar 10.000 expectadores. Os tijolos para construção das arquibancadas e vestiários foram fabricados em uma maromba que existia há 2 anos passados, no estacionamento, ao
lado do portão lateral do estádio. Os outros recursos financeiros para a construção do estádio foram obtidos com a venda de sacos de cimento, vazios, utilizados na construção da Usiminas.
No jogo de inauguração a equipe da Usipa empatou em 1 x 1 contra o Frimisa do Santa Luzia na partida principal. Na preliminar a equipe do América venceu por 4 x 1 Valério Doce.
Primeiros jogos – Até 1966 foram realizadas diversas partidas contra grandes clubes do futebol Brasileiro. Em alguns desses jogos a Usipa venceu o Cruzeiro, empatou com Atlético Mineiro e Flamengo, perdeu e venceu o Botafogo. Nestas partidas atuaram jogadores consagrados do futebol Brasileiro como Tostão, Dirceu Lopes, Wilson Piaza, Raul, Fio Maravilha, Almir Pernambucano, Jairzinho, Didi, Zagalo, Gerson, Nilton Santos.
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Em 12/07/1967 a Usipa venceu o Cruzeiro de Minas Gerais, que disputava a Taça Libertadores da América, em partida válida pelo Campeonato Mineiro de profissionais da primeira divisão, em pleno Mineirão pelo placar de 3 x 1.
O juiz desta partida foi Joaquim Gonçalves. A Usipa disputava a sua segunda partida no campeonato mineiro da primeira divisão e devido a este resultado, o jornalista Mangabeira que criou os símbolos da maioria dos clubes mineiros como Raposa, Galo, Coelho, e etc., por considerar a conquista muito ousada deu o símbolo a Usipa de Mico Estrela, que segundo ele é um bichinho muito levado.
Participaram desta partida os atletas Crésio, Altamirin, Fred, Eleutério, Vilmar, Furneca, Josué, Alemão, Rubinho, Natalino, Marreco, Niltinho, Toca.
Técnico – Percy Gonçalves

Títulos conquistados

Vice campeão da segunda divisão de profissionais de Minas Gerais – 1966
Campeão do interior de profissionais da primeira divisão – 1967
12 vezes campeão amador de Ipatinga
9 vezes campeão Júnior de Ipatinga
7 vezes campeão Juvenil de Ipatinga
8 vezes campeão Infantil de Ipatinga
4 vezes campeão de escolinha de Ipatinga
11 vezes campeão masters de Ipatinga
Campeão amador do Estado de Minas Gerais (Classistas)
Campeão de escolinha do Estado de Minas Gerais (AEFENG – Infantil)
Campeão de escolinha do Estado de Minas Gerais (AEFENG – Juvenil) Campeão regional amador
Campeão do Torneio Internacional de Futebol Infantil – São Paulo

FONTE: Usipa-MG

CLUBES BRASILEIROS-ASA DE ARAPIRACA

Em 1951, Arapiraca tinha como prefeito o Dr. Coaracy da Mata Fonseca. A cidade, ainda pequena, começava a trilhar o caminho do progresso. A feira já começava a se destacar em todo o Nordeste brasileiro. A empresa Camilo Colier estava construindo a estrada de ferro (todos na cidade estavam com medo, pois diziam que quando o trem estivesse chegando na então vila Lagoa do Rancho, já seria perigoso atravessar o trilho no centro da cidade – ± 15 Km).
A construção da estrada de ferro exigia o trabalho de muita gente. E essas pessoas buscavam algum meio de diversão nos dias de folga. Como não poderia deixar de ser, o futebol estava em primeiro lugar. E a pedido dos funcionários, a direção da empresa resolveu construir um campo de futebol.
Formou-se o time, que obteve o sugestivo nome de FERROVIÁRIO, com as cores preto e branco. As tardes de domingo da cidade passaram a ser mais movimentadas, pois seus habitantes tinham lugar certo para ir, o campo da estação.
Mas a construção da estrada de ferro foi concluída. O Ferroviário acabou. A diversão das tardes de Domingo acabou. No entanto, empresários e autoridades da cidade não estavam conformados com o vazio provocado pela falta do futebol. Surgiu, assim, no dia 25 de setembro de 1952, a ASSOCIAÇÃO SPORTIVA ARAPIRAQUENSE, era “o” ASA que surgia da força empreendedora do Sr. Antônio Pereira Rocha, o primeiro presidente.
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O primeiro campeonato do qual participou foi o de 1953. E começou com o pé direito. Foi Campeão Alagoano logo na sua primeira participação. O regulamento da competição determinava que o campeão da capital decidiria com o campeão do interior. O ASA, bravamente, venceu o campeonato do interior. O campeão da capital, Ferroviário, no entanto, recusou-se a disputar as partidas finais. A Federação Alagoana de Futebol proclamou o ASA campeão alagoano de 1953 em ato publicado nos jornais da época. Em 1954 o Ferroviário também ganhou o campeonato da capital e resolveu cumprir o regulamento e disputar a final com o campeão do interior, o 29 de Setembro de São Miguel dos Campos. Ao vencer a final, o Ferroviário proclamou-se bicampeão alagoano e isso acabou tendo uma maior divulgação. O título alvinegro, apesar de ser do conhecimento dos torcedores que comemoraram a conquista, acabou sendo esquecido pela mídia. Há que ser lembrado que Arapiraca em 1953 era apenas a sexta maior cidade do Estado de Alagoas (hoje é a segunda maior) e não tinha emissoras de rádio ou jornais. E acabou acontecendo a velha máxima de que uma mentira de tanto ser repetida acaba se tornando “verdade”. No caso, a mentira era o bicampeonato do Ferroviário da capital, amplamente divulgado.
No entanto, o cidadão arapiraquense Dr. José Pereira Neto, já na década de 90, “resgatou” o título de 1953, ao pesquisar e redescobrir os jornais com o ato homologatório de 1953. Graças a esse primeiro título, o ASA também ficou conhecido como “O TIME QUE JÁ NASCEU CAMPEÃO”.
Em 1977 a associação passou a ser AGREMIAÇÃO SPORTIVA ARAPIRAQUENSE, continuando a ser o mesmo ASA. Em 1979 fez excelente campanha no campeonato brasileiro, quando passou a ser chamado de “FANTASMA DAS ALAGOAS”.
No ano de 1982, uma infeliz idéia brotou, levando o eterno alvinegro da terra dos Andrés, a incluir a cor verde no uniforme. Mas pouco tempo depois, o “pendão alvinegro”, imortalizado no hino pelo Prof. Pedro de França Reys triunfou.
O alvinegro arapiraquense foi vice-campeão alagoano nos anos de 1967, 1970, 1979 e 1991. Em 2000, após quase 47 anos sem ganhar um campeonato, sagrou-se campeão alagoano. Repetiu a dose e conquistou o bicampeonato em 2001. Com isso, ficou consagrado como último campeão do século XX e primeiro campeão do século XXI. Foi campeão alagoano também em 2003 e 2005.
Em 2005 não só venceu o campeonato estadual, quando ganhou os dois turnos (COPA MACEIÓ e COPA ALAGOAS), não possibilitando a mínima chance para os seus adversários, como também conquistou um título interestadual, a COPA ALAGIPE, sendo considerado vencedor da TRÍPLICE COROA.
Com tantas vitórias, o ASA já é o “CAMPEÃO DA DÉCADA”, demonstrando que está cada vez mais forte e transforma a vida de uma cidade que ri, chora, se enche de esperança, sem jamais abandonar a sua religião, o seu alimento, a sua vida, o SEU ASA. O GIGANTE ASA DE ARAPIRACA.
E esta cidade, ao ver o ASA campeão, faz esvoaçar sua bandeira com o vento da alegria, prendendo-a com o cravo da tradição e glorificando toda a nação alvinegra da terra de Manoel André.
Fonte:ASA
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CLUBES BRASILEIROS-Associação Tresmaiense de Esportes

A Associação Tresmaiense de Esportes, clube que foi criado a partir da fusão do Botafogo e do Oriental, daí a sigla “BOTAL”, na parte superior do Escudo. A Associação disputou somente 2 campeonatos, a segundona de 1992 e 1993, em ambas fez excelente campanha, alguns jogadores conhecidos defenderam suas cores.
Entre eles o atacante Pedro Verdum, ex-Seleção Brasileira, o goleiro Luciano ex-Santa Cruz, Pelotas, Santo Ângelo e que até hoje joga, e no campeonato da segunda divisão de 1993, chegou a marcar um gol de pênalti, Leandro Tinga (Gilnei Leandro da Rosa) que defendeu até o São Paulo Futebol Clube – SP.
Foi lá também que um promissor técnico iniciou sua carreira, Nestor Simionato, ex-lateral do Grêmio, Pelotas, São Paulo de Rio Grande, Caxias e Bagé. Nestor Simionato juntamente com Adenor Leonardo Bacchi – o Titi, travaram grandes batalhas na segundona de 1993, Nestor pela Ass. Tresmaiense e Titi pelo Veranópolis.
A Associação Tresmaiense de Esportes, parece ter nascido para não dar certo, pois a rivalidade está exposta até mesmo no seu escudo onde além da Sigla BOTAL, as cores estão bem separadas, o verde do Oriental e o Preto do Botafogo, a única coisa que eles tinham em comum era o Branco.

Fonte:João Batista

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CLUBES BRASILEIROS-AMERICANO FUTEBOL CLUBE

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Fundado numa célebre reunião na joalharia dos irmãos Suppa, o Americano era para se chamar, na realidade, América Football Club. Tudo por conta de uma sugestão de Belfort Duarte, patrono do clube rubro do Rio de Janeiro – e que, por onde andava, tinha a mania de fundar novos Américas.
Passado, porém, o amistoso entre o Combinado Campista e o próprio América (vencido pelo campeão carioca por 3 a 1), Belfort foi embora e aqui ficaram os irmãos Bertoni, uruguaios que jogavam no time de Belfort. E foi por sugestão deles que, ao invés de América, nascia o Americano F.C.. Na tarde de 03 de abril de 1914.
Tendo como presidente o empolgado Carlos Barroso, o novo clube enfrentou dificuldades logo no começo. Ainda mais porque já significava uma ameaça para o Rio Branco, o Goytacaz, o Aliança e o Luso-Brasileiro – os grandes da época.
Mas, após vencer o poderoso Rio Branco por 4 a 1, no seu jogo de estréia, começou a se fazer respeitar. E já em 1915 conquistava o Campeonato Campista com uma formação histórica, da qual faziam parte os irmãos Ernesto e Luiz Pamplona, Zizinho Suppa, Sinhô Campos, Heitor Manhães e Nélson Póvoa.Ao longo de 91 anos de uma vida intensa, o Americano Futebol Clube se tornou uma marca definitiva no futebol do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil.
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Recordista de títulos locais (foi campeão campista 27 vezes), o alvinegro do Parque Tamandaré ainda foi bicampeão fluminense (1969/1970), ganhou cinco Taças Cidade de Campos, chegou ao vice-campeonato da Taça Guanabara duas vezes(1981 e 2005),conquistou dois turnos do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, em 2002(Taça Guanabara e Taça Rio de Janeiro), além de levantar dois títulos de expressão nacional: o Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão (Módulo Azul, hoje Série C) e o Campeonato Brasileiro de Seleções (representando o Estado do Rio de Janeiro), ambos em 1987.
Desde os primórdios da implantação do futebol no Brasil que o alvi-negro campista tem presença marcante. Tanto que com, apenas, oito anos de fundação o time de Parque Tamandaré já ostentava em suas fileiras dois jogadores convocados para a Seleção Brasileira que disputou a Copa Rio Branco de 1922: os meio-campistas Soda e Mario Seixas.

Já em 1930, outro campista e atleta nosso era convocado para integrar a seleção que disputou a Copa do Mundo daquele ano, no Uruguai. Mas o AMERICANO FUTEBOL CLUBE teve outros nomes importantes no escrete canarinho, como Pinheiro, que disputou a Copa do Mundo de 1954, na Suécia. Na verdade, o alvi-negro sempre produziu craques em série como poucos clubes no Brasil, craques como Emílson Pessanha, Maneco e Evaldo, parceiro de Tostão no grande Cruzeiro de 60. Nos dias de hoje, podemos citar nomes como os de Odvan(Vasco, Santos, Botafogo e Coritiba); Alessandro(Atlético Paranaense e São Caetano), Léo(Santos e Benfica) e Célio Silva(Corinthians, Vasco, Flamengo e Universidad Católica), que também começaram no Glorioso e defenderam a nossa seleção.
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Mas, em âmbito nacional, o que mais faz inflar o peito orgulhoso do torcedor alvi-negro é o inédito título de êne-campeão campista, nos anos 60/70. Uma conquista inédita. São nove títulos consecutivos. No mundo, o Rangers, da Escócia, é o que possui mais: são dez conquistas.
E foi nessa época que surgiram grandes nomes do nosso futebol. O AMERICANO FUTEBOL CLUBE revelou para o Brasil grandes jogadores, como ADALBERTO, PAULO ROBERTO CABEÇÃO, CHICO PRETO, ZÉ HENRIQUE, CÉSAR, GERALDO BRAZ, OSMAR LIMA, LUIZ CARLOS SALSICHÃO, BODOQUE, MESSIAS, HÉLIO TRIGO, HAROLDO(Goleiro), entre outros. Nos anos seguintes, o alvi-negro campista teve como destaque jogadores como INDIO, SENA, PAULO MARCOS, TÉ, AMARILDO além de uma outra infinidade de craques.
O AMERICANO FUTEBOL CLUBE já conquistou outros títulos importantes, como o do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão e do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, representando o Estado do Rio de Janeiro, numa final histórica contra São Paulo. As duas conquistas foram em 1987. O clube alvi-negro também é ênea-campeão do interior do Estado do Rio de Janeiro(85 à 93) e foi vice em algumas competições importantes, como da Taça Guanabara de 80 e do Campeonato Brasileiro de Juvenis, em 98.

Fonte:Americano FC

CLUBES BRASILEIROS- SOCIAL FUTEBOL CLUBE-MG

O Social foi fundado em 1944 com o nome de Comercial. Por vários anos, os comerciantes de Coronel Fabriciano (ou o antigo Calado, ex-nome da cidade) bancaram a equipe, que por esta razão recebia o nome de Comercial. Mas o time começou a entrar em decadência, porque o nome restringia a torcida a uma pequena classe burguesa. Com a intenção de tornar-se popular, o clube passou a se chamar Social Futebol Clube e a pertencer à todas as classes da cidade. O time manteve-se como amador até a década de 80, tendo uma frustrada participação na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro de 1985. Depois, permaneceu desativado até 1995, quando disputou pela segunda vez um torneio oficial da Federação Mineira. Foi campeão com uma campanha tranqüila, superando equipes de pouca tradição como Ribeiro Junqueira, Ipiranga de Manhuaçú, Ateneu e o Montes Claros.

Em 1996, disputou a segunda divisão, enfrentando equipes tradicionais do nosso futebol. A classificação para a primeira divisão foi conquistada com vitórias sobre o Ideal de Ipatinga, Patrocinense, Araxá e o Tupi. A vitória mais espetacular de 1996 foi a de 2 a 0 sobre o Uberaba, em pleno Uberabão no Triângulo Mineiro. Logo depois, carimbou o passaporte para a primeira divisão com uma sensacional vitória sobre o Montes Claros, por 2 a 1 em Coronel Fabriciano.

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Em 1997, o Saci fez uma campanha memorável. Ficou em quarto lugar, à frente do Atlético Mineiro. Chegou às semi-finais, onde disputou o jogo mais emocionante de sua história, contra o Villa Nova. A partida ficou marcada por permitir um clube do interior diputar a final após 50 anos de espera. O técnico da equipe era José Ângelo “Preca”.
Ainda no mesmo ano, o Saci disputou seu primeiro Campeonato Brasileiro. Apesar da eliminação na Segunda Fase, resultados históricos foram obtidos, como a vitória de 2 a 1 sobre a Internacional de Limeira, campeã paulista de 1990, e 4 a 0 sobre o Villa Nova, vice-campeão mineiro do mesmo ano.
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No Campeonato Mineiro de 1998 o Saci fez uma campanha modesta, ficando em sétimo lugar. O time foi eliminado nas quartas-de-final pelo Cruzeiro. Já em 1999, o Social sofreu a maior baixa de sua história, sendo rebaixado para a 2a divisão. Em 2000, a campanha foi fraca e o time ficou em nono lugar. Em 2001 o resultado foi um pouco melhor e a equipe se classificou para o hexagonal final, mas terminou o campeonato em quinto lugar e permaneceu na 2a divisão.Em 2002,o Saci foi muito bem e ficou com o vice-campeonato conquistando a volta a elite mineira.No seu retorno em 2003,o clube ficou com a 9°posição,se mantendo na primeirona.Infelizmente em 2004,perdeu no saldo de gols para o Mamoré e foi rebaixado novamente,esta temporada tenta mais uma vez voltar ao grupo principal do futebol mineiro.

CLUBES DO BRASIL- ASSOCIAÇÃO OLÍMPICA ITABAIANA -SERGIPE

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O Santa Cruz e o Brasil são o ponto inicial do futebol em Itabaiana na década de 20. Mais tarde em 1938 surgiu Botafogo Sport Clube, que viria a ser na década de 50 o Itabaiana Esporte Clube. Sempre foi valente. Coronárias dilatadas. O sangue correndo solto nas veias. Cuca fresca, oxigenada. Campeão da Zona Centro em 1953 seu primeiro título. Quando saiu do amadorismo para o profissionalismo teve como primeiro técnico o famoso Labodi que levou o clube à posição de vencedor da chave do interior juntamente com o América de Propriá.
Em 1971 levantou em “memorável campanha” o título de Campeão do Nordeste e Vice do Norte e Nordeste. Quem sabe bem a história da Associação Olímpica de Itabaiana é o dinâmico causídico Dr. Samuel Almeida, ceboleiro dos mais legítimos. Deu-me uma longa e entusiasmada entrevista da qual colhi os dados supra ( ele é advogado). São os seguintes:”Fui sempre homem apaixonado pelo Itabaiana. Fui, sou e continuarei sendo, embora sem participar”. O que eu sei falar do Itabaiana data de 1948 exatamente quando eu tinha nove anos de idade. Quando assistir o primeiro jogo desta agremiação. Foi contra o Atlético Futebol Clube. Campo “Etelvino Mendonça”. O Tabelião murou o campo que foi usado até 1969. Hoje existe na cidade o Estádio “Presidente Médici”. O Itabaiana começou da seguinte maneira: Foi fundado no dia 19 de julho de 1938 com o nome de Botafogo Futebol Clube, depois Itabaiana futebol Clube. Era amador ainda.
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Passou a ser profissional paralelamente ao Sergipe, Confiança e demais clubes. Em 1960, disputamos o primeiro campeonato profissional. Convém lembra que o Itabaiana significa Antonio Oliveira. Não pode haver um Confiança sem Joaquim Ribeiro; Não pode haver um Sergipe sem João Hora; Não pode haver um Olímpico sem Dejnal Tavares de Queiroz.. Possui sede própria. Em 1972 já possuía 1.150 sócios. em 1969 á 1973 foi a fase da união. Não podemos esquecer o nome de José Queiroz da Costa e tantos outros.
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Fonte:Livro CALEIDOSCÓPIO – Alencar Filho