Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

Noroeste F.C. – Maringá (PR)

NOME: NOROESTE FUTEBOL CLUBE
FUNDAÇÃO: 25/07/2000
SITUAÇÃO: EXTINTO
ESTÁDIO: MUNICIPAL WILLIE DAVIDS
CIDADE: MARINGÁ/PR
PARTICIPAÇÃO EM ESTADUAIS: 
2000: 3ª DIVISÃO
2001: 3ª DIVISÃO
 
CURIOSIDADE: Em 2000 EX-DIRIGENTES DO GRÊMIO MARINGÁ GEM, NÃO SATISFEITOS COM OS RUMOS DO ALVINEGRO RESOLVEM FUNDAR UM NOVO CLUBE.
 
2003 – TRANSFERE-SE PARA MANDAGUARI, MUDA SEU NOME PARA MEC-NOROESTE ESPORTE CLUBE. DISPUTA A 3° DIVISÃO ESTADUAL
2004 – MUDA-SE PARA IVAIPORÃ, MUDA O NOME PARA NOROESTE IVAIPORÃ ESPORTE CLUBE. DISPUTA A 2° DIVISÃO ESTADUAL
 
 

G.E. ARAPONGUENSE – ARAPONGAS/PR

 

Escudo Oficial

 

O mais novo representante da cidade de Arapongas já possui nome e escudo. Trata-se do Grêmio Esportivo Araponguense. A equipe mandará seus jogos no estádio dos Pássaros (Mun. José Chiapin) e jogará a segunda divisão estadual. Uma curiosidade do site da equipe é a fundação: 06/06/1974. Esta na verdade é a fundação do licenciado Arapongas Esporte Clube… Vai entender esses dirigentes…

Escudo 2015 – não oficial (não chegou ser utilizado)

O Araponguense na verdade é o novo nome do Apucarana Sports LTDA. A equipe foi fundada em 2010 e já trocou de nome e cidade muitas vezes nos últimos anos, acompanhe.

2010 – Equipe é fundada com o nome de Esporte Clube Londrina. Filia-se a Liga Londrinense de Futebol, disputa os campeonatos de base da liga. Por existência de uma liminar é impedido a utilização do nome Londrina.

2011 – A equipe se profissionaliza utilizando o nome Cincão Esporte Clube. Estréia na terceira divisão paranaense. É vice e garante vaga na segunda divisão.

2012 – Estreia na segunda divisão, termina o campeonato em segundo lugar, o que lhe garantiria uma vaga na elite, contudo a equipe perde pontos por utilizar jogador irregular e perder a vaga na elite.

2013 – Joga a segunda divisão mais uma vez, mas não faz boa campanha.

2014 – O cincão E.C. faz fusão com o Roma Apucarana e passa a denominar-se Apucarana Sports LTDA. faz uma campanha mediana na segunda divisão. Ao final do ano, alegando falta de apoio em Apucarana e aproveitando-se do licenciamento do Arapongas E.C.  transfere-se para Arapongas mudando seu nome para Grêmio Esportivo Araponguense.

 

Fontes:
– Arquivos pessoais,
– Site redação em campo, 
– http://blogs.odiario.com/jorgejunior/2010/07/07/novo-time-sera-altamente-profissional/
– http://gremioaraponguense.com.br/clube/
– https://www.facebook.com/GremioAraponguense

FOZ DO IGUAÇU F.C. – NOVO ESCUDO

Novo escudo

O Foz do Iguaçu F.C. apresentou um novo escudo para esta temporada. A equipe reestreia na primeira divisão após 5 temporadas na segunda divisão. O clube foi fundado em 09 de fevereiro de 1995 com o nome de Associação Esportiva Recreativa Auritânia. Em 2006 a equipe foi profissionalizada e passou a jogar a segunda divisão estadual utilizando o nome Auritânia/Foz do Iguaçu Futebol Clube. Alcançou a elite em 2009, contudo a equipe não faz boa campanha e é rebaixada. Beneficiado pela desistência do Arapongas Esporte Clube, foi promovida a 1ª divisão por ter ficado em 3ª lugar na segunda divisão de 2014.

 

Escudo 2006-2014

Fontes:

Arquivos pessoais, FaceBook da equipe, futebolparanaense.net.

Associação Athletica das Palmeiras – São Paulo – SP

 

ASSOCIAÇÃO ATHLETICA DAS PALMEIRAS

FUNDAÇÃO: 9 de novembro de 1902

 

Na vida do futebol paulista este nome reúne lembranças e um importante contexto de campeão.

No final de 1902, quando o futebol paulista já engatinhava a passos largos, com o primeiro campeonato paulista em seu final, um grupo de rapazes de uma determinada região da cidade se preparava para fundar este novo clube. Entre os moços que frequentavam o Velódromo nas tardes de domingo e se dispunham a criar sua própria agremiação estavam Gelásio Pimenta, José Pinto e Silva, Francisco de Salles, Collet e Silva, Francisco Correia, Persy Corbett, José de Barros, Mário Mendes, Jorge Collet e Fernando Ferreira da Rosa.

E, com efeito, a 9 de novembro de 1902, era fundada a ASSOCIAÇÃO ATHLETICA DAS PALMEIRAS, cujas cores adotadas foram preto e branco.

O clube abrigava na sua constituição algumas das principais famílias da cidade. Sua característica de time elitista pode ser comprovada pelo fato de que, até 1915, só doutorandos, engenheiros e Bacharéis em Direito podiam jogar pelo time.

Os fundadores moravam no bairro de Santa Cecília e Palmeiras. Ali não existiam as ruas de hoje e a Avenida Angélica era quase toda mato. No meio destes terrenos existia um campo cercado de matas e verduras.  Mas era o local propício para ser erguido o “ground” (campo de futebol).

Era necessário capinar e transformar o terreno num campo de futebol, o que foi feito e em 1903 já os “bravos rapazes” nele se exercitavam e jogavam bola. Os mais entusiastas – diz a história – eram Mário Mendes (antigo goleiro do Mackenzie College, Aquino Collet, Corbett, Eugênio Lefevre, Pinto Silva e Braga, que vieram a constituir o primeiro elenco da nova Associação.

Em princípio a Associação Athletica das Palmeiras enfrentava o Segundo Time do Club Athletico Paulistano, o que já era uma honra pela fama alcançada e categoria do tradicional clube. E não fazia feio, perdendo por dois gols e um de diferença apenas. Formou-se uma grande amizade e os jogos se sucediam nas datas em que não existiam as competições oficiais no Velódromo.

E nesse mesmo ano de 1903 foi realizado um Campeonato de Segundos Quadros, reunindo equipes do Paulistano, do Mackenzie, do Internacional, do Germania e da Palmeiras. E sabem que ficou no segundo posto, o novo clube que nascia para o futebol. Uma linda conquista. Em 1904 novo Campeonato de Segundos Quadros e outro brilhante vice-campeonato da A.A. das Palmeiras.

Chega a temporada de 1905.

A LIGA resolveu aumentar o número de concorrentes a “Taça Penteado”, ou seja, o Campeonato Paulista de Primeiros Times. A Associação Athletica das Palmeiras se candidata junto com o Clube Atlético Internacional, da cidade de Santos, pioneiro do futebol naquele centro.

Em virtude disto houve um Torneio de Seleção e a representação do alvinegro saiu vencedora (4 a 0) conquistando merecidamente a vaga. Experimentou inicialmente alguns revezes, ficando em último lugar.

A CAMPANHA NA ESTRÉIA

07 – maio – contra o Internacional – empate 0 a 0

21 – maio – contra o São Paulo Athletic – derrota – 1 a 2 – gol de Aquino

22 – junho – contra o Mackenzie – derrota – 6 a 0

09 – julho – contra o Germânia – derrota – 2 a 1 – gol de Eugênio

23 – julho – contra o Internacional – derrota – 2 a 1 – gol de Faria

13 – julho – contra o São Paulo Athletic – vitória 3 a 0 – gols de Aquino, Neves e Faria

27 – agosto – contra o Paulistano – derrota 3 a 1 – gol de Neves

10 – setembro – contra o Germânia – derrota – 7 a 1 – gol de Acácio

23 – setembro – contra o Mackenzie – derrota – 5 a 2 – gols de Aquino e Faria

OBS: todos os jogos foram realizados no campo do Velódromo

Mas depois deste campeonato se verifica um fato importante na vida do clube. Verifica-se uma cisão no Club Athletico Paulistano, liderada por Jorge Mesquita. E alguns desportistas como José Egydio, Raul Guimarães e Plinio Rubião deixam o clube do Jardim América ingressando na Associação Athletica das Palmeiras. Quem se desgosta com o fato é o grande palmeirense Aquino que abandona o clube.

E então o clube inicia sua trajetória gloriosa. Inicia o campeonato de 1906 vencendo o São Paulo Athletic por 2 a 1 e se consagra a 10 de junho ao vencer o C.A. Paulistano, campeão de 1905, por 3 a 2. E termina o campeonato apenas dois pontos atrás do S.C. Germânia, campeão daquele ano. Mas, numa crise com a Liga, acabou eliminada no final do certame, com dois jogos a cumprir, face um caso na partida contra o Internacional. E, por isso, ficou ausente dos Campeonatos de 1907 e 1908.

Mas em 1909 haveria de fazer um retorno vitorioso. Chegou ao final do campeonato empatada com o C.A. Paulistano.

Foi necessário um desempate. E, na tarde de 5 de dezembro de 1909, no Parque Antárctica, então campo do Germânia, a A.A. das Palmeiras iria  derrotar o famoso C.A. Paulistano por 2 a 1, conquistando assim seu primeiro título paulista de futebol.

Em 1910, com apenas dois pontos perdidos, o clube de Rubião voltou a ser campeão paulista.

Nova cisão e novo afastamento da Liga, desta vez em definitivo. Ficou de fora nos campeonatos de 1911 e 1912 e somente retornou às atividades em 1913, na nova entidade que surgia. Era a APEA (Associação Paulista de Esportes Athleticos).

E, finalmente, em 1913, num campeonato de três clubes apenas, ficou em terceiro e último lugar, atrás do Paulistano e do Mackenzie.

Em 1914 – ano da A.A. São Bento – ficou em penúltimo lugar, a frente apenas do Scottish Wandereres F.C.

Mas ressurgiu das cinzas em 1915, para conquistar invicta o título da APEA, com apenas um ponto perdido a frente, do Mackenzie e do Paulistano.

A.A. das PALMEIRAS – Campeã de 1915

 

No fim de sua vida no futebol, a A.A. das Palmeiras alcançou as seguintes colocações:

1916 – última colocada (APEA)

1917 – 5º lugar (APEA)

1918 – 4º lugar (APEA)

1919 – última colocada (APEA)

1920 – 8º lugar (APEA)

1921 – Penúltimo lugar (APEA)

1922 – 5º lugar (APEA)

1924 – desclassificada para o 2º turno (APEA)

1925 – retirou-se do campeonato e se desligou da APEA

1926 – 5º lugar – (Liga de Amadores)

1927 – último lugar – (Liga de Amadores)

1929 – último lugar – (Liga de Amadores)

A partir de 1930 não mais existiu a Associação Athletica das Palmeiras, a qual foi extinta. Seus dirigentes se juntaram a outros do Club Athletico Paulistano e fundaram o São Paulo Futebol Clube, que adotou as cores das duas agremiações em fusão.

 

FONTES:

Texto extraído do periódico Popular da Tarde, dos anos setenta, na sua íntegra. Obs: não consta do texto o nome do autor.

Fotos e camisas: colecionadores de camisas de futebol e wikipedia

Associação Atlética Sucrerie – atual Clube Atlético Piracicabano – Piracicaba – SP

A Associação Atlética Sucrerie foi fundada em 8 de fevereiro de 1914 por funcionários da Société Sucrerie Brasiliene que era de origem francesa e dona do Engenho Central na Vila Rezende.

Segundo dizem, Angelo Filipini um dos seus fundadores confeccionou o primeiro carimbo do clube a mão, fazendo uso de um canivete.

Em 1942 em virtude da 2° Grande Guerra Mundial, por imposição governamental, os clubes com nomes estrangeiros foram obrigados a adotar nomes brasileiros, assim a A.A. Sucrerie passou a se chamar Clube Atlético Piracicabano.

Um dos grandes rivais do XV de Piracicaba foi um dos pioneiros do profissionalismo no interior e disputou a 2° divisão (atual série A2) até o ano de 1954, deixando o profissionalismo em 1955.

Por suas fileiras passaram grandes jogadores como Pepino, Rabeca, Strauss, Coringa (recebeu o Belford Duarte da CBD por nunca ter sido expulso), Tito Ducatti (o seu maior artilheiro), Benedito Julião que jogou muitos anos no Corinthians e chegou a ser convocado  para a Seleção Brasileira e Cuíca, ou melhor, Mazzola, campeão Mundial em 1958 na Suécia.

Foto do mestre Idálio Filetti, provavelmente dos anos 1940. Mostra a torcida do Estádio Dr. Kok. Interessante é saber que o estádio surgiu por intercessão de alguns desportistas, sendo a maioria deles funcionários do Engenho Central, que solicitaram emprestado terreno situado na av. Dona Francisca, através de seu proprietário Dr. Holger Jensen Kok, então diretor superintendente da Societé de Sucreries Bresiliennes – Engenho Central. No início do século passado, locou a área por valor ínfimo, para que pudessem construir um campo de futebol.

Uma campanha destinada a arrecadar fundos para a compra da área do estádio, foi desencadeada pelo Sr. Lázaro Pinto Sampaio, que contatou fornecedores, industriais, comerciantes, proprietários de engenhos, usineiros etc, além de contribuições dos funcionários da empresa Dedini S/A, a fim de buscar as verbas necessárias para a compra do referido terreno. Assim foi possível a efetivação da aquisição da área que foi denominada ESTÁDIO DR. KOK, em homenagem à memória do nobre ilustra patriarca, no dia 5 de agosto de 1941.

A foto mostra a sede administrativa do Clube Atlético Piracicabano, nos anos de 1960. Situava-se na avenida Barão de Serra Negra, ao lado da praça da Igreja Imaculada Conceição, na Vila Rezende. O clube representou por muitas décadas os rezendinos, senão toda Piracicaba. O prédio não existe mais.

Atualmente, o Clube Atlético Piracicabano possui sua sede na Avenida Brasília, número 571, no bairro de Vila Rezende, nessa cidade.

Clube Atlético Piracicabano em uma de suas formações no ano de 1956

                                    Outro modelo de escudo da Associação Atlética Sucrerie

 

Fontes:

fotoeahistoria.blogspot.com.br de Edson Rontani Junior

educandopeloesporte.com.br

Esporte Ilustrado – edição número 193 do dia 18 de dezembro de 1941

 

 

 

Itatiba Esporte Clube – Itatiba – SP

ITATIBA – “Princesa da Colina”

Situada a 80 km de São Paulo, na Serra da Jurema, Itatiba – que em tupi-guarani significa muita pedra, ou  “ajuntamento de pedras” (itá = pedra + tyba =ajuntamento), é carinhosamente chamada por seus moradores de ‘Princesa da Colina’, título que conquistou por seu relevo acidentado.

ITATIBA ESPORTE CLUBE

Data de fundação: 5 de março de 1937

Endereço da sede: Rua Piza e Almeida nº 592.

Endereço do estádio: Rua Jundiaí nº 360

Inicialmente chamou-se JUVENIL ITATIBA e posteriormente JUVENIL ITATIBA ESPORTE CLUBE. Somente em junho de 1940 passou a ser oficialmente chamado de ITATIBA ESPORTE CLUBE.

FUNDADORES DO ITATIBA ESPORTE CLUBE

Danton Ernesto de Lima, Alcides Gilli, Luís Machado, Vitório Polesi, José Casanova Neto, Armando e Luís Carra, Valter Schiavinatto, Ítalo e José Sesti, Jácomo Bedani, Osvaldo Coletti, Onofre “Pipi”, Alberto Passador, Joanin Prevedel, Anísio Consoline, Vai-Vai, Gervásio Dian, Varguinha, Nelito, Wilson Gianini, Onofre, Máximo Panzarin,Carleto, Dito Lau, Rabelo(de Jundiaí), Orestes Paganini, King, Valdomiro Mendonça, Carnevale, Zepo, Juca Machado, Luciano Cremonese, Orlando Marcondes “Pagode”, Acácio Panzarin, Luís Labriola, Caio Pires de Morais, Antonio Marciano, Wilson Rela, Pedro Dian, Campana, Juca e Benedito.

A PRIMEIRA DIRETORIA

 • Presidente de Honra: Paulo Abreu

• Presidente da Diretoria: Dr. José Fachardo Junqueira

• 1º Vice-Presidente: Dorival Moura Leite

• Secretário Geral: Dr. João B. Ottoni Bastos

• 1º Secretário: Octávio Pupo da Silveira

• 2º Secretário: Geraldo Ferraz Mello

• 1º Tesoureiro: José Faggiano Junior

• 2º Tesoureiro: Álvaro da Costa Saraiva

• Diretor Esportivo: Bruno Lazzarini

• Técnico Esportivo: Antonio Marrasco

• Conselho Consultivo: Luiz Machado, Armando Gianini E. Antonio Saccardi

No dia 20 de abril de 1941, aconteceu o primeiro jogo da nova fase do clube, contra o Marinheiros da Lapa, de São Paulo.

Ao time visitante foi pago 80$000 e a renda do jogo foi de 154$000. O técnico rubro-negro era Antonio Marrasco e o Itatiba E.C. venceu o jogo… É o que consta da ata do clube. Só esqueceram de colocar o placar!

Participações em campeonatos estaduais:

Terceira Divisão (atual  série A3) – seis vezes]

– 1961 – 1962 – 1963 – 1964 – 1965 – 1966

Quarta Divisão (atual série B) – uma vez

– 1960

Uma das formações do Itatiba Esporte Clube durante o ano de 1960

Hino Oficial do ITATIBA EC – “Vermelho e Preto”

Autor: Zé Beléu, na verdade José Manoel da Silveira Franco

Quem vem de lá,
Sou eu morena,
Abra a porteira
Que eu quero passar.

Vermelho e preto
Sinal de guerra
É o ITATIBA
Que estremece a terra!

No canto do rouxinol,
Anunciando a nossa chegada
Somos onze corações de ouro
Que entram em campo
E picam o couro

Quem vem de lá,
Sou eu morena,
Abre a porteira
Que eu quero passar.

Vermelho e preto
Sinal de guerra
É o ITATIBA
Que estremece a terra!

Evolução de escudos do Itatiba Esporte Clube

FONTES: Prefeitura Municipal de Itatiba – Site do clube – A História do Itatiba Esporte Clube de Celso Fernando Catalano

LEÔNICO/BA – PRIMEIRO ESCUDO

Segue em primeira mão o primeiro escudo da Associação Desportiva Leônico de Salvador/BA. A equipe foi fundada em 03 de abril de 1940 por um grupo de funcionários da Carl Leoni & Co., por isso o nome da agremiação. Seu primeiro nome foi Leônico Futebol Clube.

Leônico Futebol Clube: vice-campeão da 2ª divisão de amadores

A mudança de nome ocorreu entre os anos de 1958/1959. Estreou no profissionalismo em 1960.

O fato mais importante da história do clube foi a conquista do campeonato baiano de 1966 após derrotar o Vitória em um jogo desempate.  Mesmo sem disputar o primeiro turno do Campeonato Baiano, o Leônico foi campeão do segundo; enfrentou o Vitória na final. Após uma vitória para cada, foi realizado um jogo-desempate decisivo na Fonte Nova, onde o Leônico bateu o adversário por 2×1 e sagrou-se campeão baiano. Ganhou aí o apelido de “Moleque Travesso”.

Escudo utilizado por muitos anos pela equipe

Novo escudo

Após 15 anos inativo a equipe voltou ao cenário futebolístico em 2007.

FONTES:

Livro “Leônico 50 anos” – Guiovaldo Veiga (1990)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Desportiva_Le%C3%B4nico
 
Escudo e uniforme do Leônico Futebol Clube desenhado por Sergio Mello.

União Agrícola Barbarense Futebol Clube – Santa Bárbara d´Oeste – SP – Centenário

O União Agrícola Barbarense Futebol Clube, da cidade de Santa Bárbara d´Oeste, Estado de São Paulo, está completando neste dia 22 de novembro de 2014, cem anos de vida.

Os apelidos “Leão da Treze” ou “Alvinegro da 13 de Maio” é uma alusão ao endereço onde sua sede está instalada: Rua Treze de Maio número 1269.

 

História

Fundado no dia 22 de novembro de 1914, inicialmente com o nome de União Foot-Ball Club, a equipe de Santa Bárbara d’Oeste teve diversos nomes até chegar ao que ostenta atualmente. Em 1918, passou a se chamar Athlético Barbarense Foot-Ball Club e, um ano depois, se chamou Sport Club Athlético Barbarense. No ano de 1920, o clube se fundiu com o 7 de Setembro da Fazenda São Pedro e, mais uma vez, alterou seu nome: Sport Club União Agrícola Barbarense. Por fim, ainda naquele ano, passou a portar a denominação que tem até hoje: União Agrícola Barbarense Futebol Clube.

No ano seguinte da definição do nome, em 1921, o União Barbarense se registrou na APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos), que comandava o futebol do Estado. Vinte anos depois, em 1941, filiou-se à Federação Paulista de Futebol, ainda como amador, e no ano seguinte passou a ser membro da LBF (Liga Barbarense de Futebol), entidade do município de Santa Bárbara d’Oeste.

Apenas em 1964 é que o clube se profissionalizou nos quadros da Federação Paulista de Futebol e sua estréia não foi das mais felizes diante de Alumínio: derrota por 3 a 1 em partida válida pela 3ª Divisão de Acesso. Nesta partida, o autor do primeiro gol da equipe como profissional foi o atacante Mané de Campos. Três anos depois, o União decidiu adotar o “Leão da 13” como mascote do clube, em homenagem aos torcedores fiéis que apoiavam com garra o time (como leões) e à sede do clube, na Rua Treze de Maio.

O primeiro título do clube foi conquistado em 1946, quando ainda era amador, o de campeão da cidade pela Liga Barbarense de Futebol. Dois anos depois, mais uma conquista: Campeão amador da região, disputando o Campeonato Paulista do Interior pela FPF. Foi tricampeão da “Taça Cidade de Santa Bárbara” nos anos de 1957, 1961 e 1963. Nessse período, mais precisamente em 15 de novembro 1959, o Jornal D’Oeste publicou a composição do Hino Oficial do clube, de autoria do Professor José Dagnoni (letra) e Hermosa Hadad Baruque Murbach (música). Em 1967, já como profissional, foi Campeão Paulista da 2ª Divisão, conquistando o acesso à 1ª Divisão (uma abaixo da divisão principal).

A partir daí, o clube conquistou alguns títulos regionais, como o Torneio Intermunicipal Americana x Santa Bárbara d’Oeste em 1973 e passou por bons e maus momentos. Depois de ficar alguns anos sem disputar os campeonatos da FPF foi, finalmente, em 1990, vice-campeão Paulista da 2ª Divisão, conquistando mais uma vez o acesso à Divisão Intermediária. Em 1995 foi Campeão Paulista de Juniores da Série A3 e, em 1996, dos Jogos Abertos do Interior, com a equipe de Juniores. Em 1997, conquistou o vice-campeonato da Série A3 do Paulista. No ano seguinte, o maior trunfo até então: o título do Campeonato Paulista da Série A2 e o acesso à divisão principal estadual.

Em 1999, por terminar o Paulistão como melhor time do interior na tabela, o União Barbarense se tornou Campeão do Interior. Em 2001, foi vice-campeão da Copa Federação Paulista de Futebol e, em 2004, Campeão Brasileiro da Série C. Entretanto, um ano depois do acesso à Série B, foi novamente rebaixado à Terceira Divisão nacional, por três pontos.

Nas competições estaduais, o União Agrícola Barberense se manteve na principal divisão do campeonato paulista até 2005, quando foi rebaixado para a Série A2 de 2006. Um novo tropeço em 2006 levou a equipe à Série A3, quando terminou a competição de 2007 na décima colocação.

O estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães, também conhecido como “Toca do Leão” está localizado na cidade de Santa Bárbara D’Oeste, no estado de São Paulo e pertence ao União Agrícola Barbarense Futebol Clube. Seu nome foi dado em homenagem a um ex-presidente e patrono do clube. Foi inaugurado em 21 de maio de 1921 e seu primeiro jogo foi União Barbarense 3 a 1 contra o EC Concórdia de Campinas. O estádio tem capacidade para 14.914 pessoas.

O estádio está situado na Rua 13 de Maio, 1269 – Santa Bárbara D’Oeste – SP

 

 

A Torcida Uniformizada Sangue Barbarense é a principal e a maior torcida uniformizada do União Agrícola Barbarense Futebol Clube.

Fundada na data de 11 de novembro de 1984, é a segunda torcida mais antiga do interior do Estado de São Paulo e a quinta, incluindo a capital.

Fontes:

História (site do clube);

Estádio (botoesparasempre.blogspot);

Foto da equipe: Gustavo Belofardi;

Mascote: flogao