Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

ASSOCIAÇÃO PONTAGROSSENSE DE DESPORTOS

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Fundada em 27/11/1970 surgiu como uma terceira força, mas não se manteve
na elite do futebol paranaense sendo extinta em 1974. 0 primeiro técnico foi
Orlando Peçanha, campeão mundial de 1958, e por muitos anos titular do
Vasco da Gama e Santos F.C. Os primeiros contratados por Peçanha foram
Valtinho (Flamengo), Paulo Borges (Corinthians), Renato (Botafogo).

EQUIPES

1971
Ladel, Gracindo, Roberto, Nilo Gomes, Cláudio, Eduardo,
Neo, Wilson, Cafuringa, (Duda), Ciro e Afonso; Expedito (gol), Nelson,
Wilson, Netinho, Tião Quelé, Afonso (Tucho), Paulista, Nego e Adeli

1972
Expedito, Gracindo, Souto, Renato e Mário; Amorim e PauloCésar.
Wilson, Neo (Rubens), Rudi e Netinho, (Djair), Arlindo (gol). Carlos Osires,
Ademir, Otávio Souto, Peralta, Caravetti, Rosaldo (gol). Nilo Gomes, Eduardo,
Índio, Filó e Adeli.

1973
Martins, Gracindo, Mário, Ari e Antoninho. Índio e Lourival. Paulo Borges,
Murici, Cláudio e Airton (Waldir gol). Julião, Renato, Jorge, Silva, Paulo César,
Benê, Murilo, Expedito (gol), Acir.

Como foi um clube meteórico coloquei abaixo os jogos entre a Ass. e o Londrina,
retirado do site do mesmo),onde o clube de Ponta Grossa sempre teve vantagem

05.08.1973 Paranaense Pontagrossense1 X 0Londrina Germano Kruger
15.07.1973 Paranaense Londrina 3 X 1 Pontagrossense VGD
29.04.1973 Paranaense Londrina 1 X 3 Pontagrossense VGD
08.04.1973 Paranaense Pontagrossense 2 X 1 Londrina Germano Kruger
14.01.1973 Amistoso Londrina 0 X 0 Pontagrossense VGD
20.08.1972 Paranaense Londrina 1 X 0 Pontagrossense VGD
30.07.1972 Paranaense Pontagrossense 1 X 0 Londrina Germano Kruger
26.03.1972 Paranaense Pontagrossense 1 X 1Londrina Germano Kruger
21.11.1971 Amistoso Londrina 1 X 1 Pontagrossense VGD
25.07.1971 Paranaense Londrina 3 X 0 Pontagrossense VGD
16.06.1971 Paranaense Pontagrossense 2 X 2 Londrina Germano Kruger

FOTOS DAS EQUIPES

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Fonte:Interior Bom de Bola(inclusive fotos) de Padilha Alonso,site do Londrina,escudo do McNish

PS:Achei esta história muito engraçada e aproveitei o artigo:

PISANDO NA BOLA O TECLADO CAIU

Esta quem conta é o ex-centroavante Ernesto Possagno, que durante muitos anos
foi o titular do Guarani. “Numa partida do Guarani contra o Coritiba na capital, dei
uma entrada violenta num zagueiro, o árbitro que não tinha cartão veio correndo
em minha direção esbravejando, me advertindo, quando ele chegou perto de mim,
gritou mais alto, nisso sua dentadura caiu no gramado. Eu surpreendido pelo fato
inusitado, comecei a rir. Ele imediatamente e expulsou do Jogo”.

LONDRINA 1976,UM TIME QUE FEZ HISTÓRIA!!!

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UM GRANDE ESTÁDIO PARA UM GRANDE TIME

O Estádio do Café foi construído às pressas para o Londrina entrar no grupo de elite do futebol brasileiro. Com a confirmação de que entraria no Campeonato Nacional, o Londrina, comandado porJacy Scaff, fez grandes contratações. Trouxe Armando Renganeschi para técnico e jogadores como Pontes, Arenghi, Paraná, Sérgio Américo, Carlos Alberto Garcia e Marco Antonio para garantir a alegria da nossa torcida no novo estádio.
A inauguração do Estádio do Café, dia 22 de agosto de 1976, levou cerca de 50 mil pessoas ao jogo Londrina X Flamengo, gerando uma renda recorde de Cr$ 857.720,00. Uma apresentação da Banda dos Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro foi a grande atração preliminar.
Na bola, Londrina e Flamengo fizeram um belo jogo e coube a Paraná, do Londrina, cobrando pênalti, marcar o primeiro gol no novo estádio. Junior, aquele mesmo da Seleção Brasileira, fez o gol de empate e o jogo terminou em 1 a 1.
Afonso Vitor de Oliveira foi o árbitro, auxiliado por Célio Laudelino Silva e Tancler Pavani.
O Londrina jogou com Paulo Rogério, Odair (Milton), Pontes, Arenghi e Fio; Dreyer (Toquinho) e Sergio Américo; Paraná, Carlos Alberto Garcia, Willian (Anderson) e Caldeira (Marco Antonio).
Pelo Flamengojogaram Cantarelli, Júnior, Rondinelli, Jaime e Vanderley (Dequinha), Merica, Dendê e Luiz Paulo, Júnior Brasília (Julinho). Zico e Luizinho.

INAUGURAÇÃO DOS REFLETORES: GOL DE GARCIA

Três dias depois da inauguração oficial, o Estádio do Café viveu outra festa, a da inauguração do seu sistema de iluminação. Jogaram Londrina e Corinthians Paulista. O Londrina ganhou por 1 a 0, gol de Carlos Alberto Garcia, aos seis minutos do segundo tempo. Antes do jogo o espetáculo ficou por conta de um show pirotécnico.
A arbitragem foi de Célio Silva, auxiliado por Afonso Vitor de Oliveira e Cícero Salata. Renda de Cr$ 463.070,00, com 22.181 pagantes.
Londrina teve Paulo Rogério, Odair (Fio), Pontes, Raimundo e Edson Madureira; Dreyer e Sérgio Américo; Paraná, Carlos Alberto Garcia, Anderson e Caldeira. O Corinthians jogou com Sérgio (Tobias), Zé Maria, Zé Eduardo, Cláudio e Vladimir, Helinho (Ruço) e Adãozinho; Vaguinho, Veira (Adilson), Geraldão e Romeu.

O PRIMEIRO NACIONAL

O Londrina entrou no Campeonato Nacional em 1976. Foi a realização do grande sonho de sua torcida. Saiu do VGD para o Estádio do Café pensando numa grande campanha. Contratou jogadores de reconhecida competência e foi à luta. O batismo foi triste. Uma derrota de 3 a 0 para o Atlético Paranaense, em casa. Depois veio um empate (OXO) com o São Paulo. Na primeira viagem, o LEC perdeu em Aracaju para o Confiança, por 1 a 0. Depois veio o Cruzeiro de Belo Horizonte e houve empate de 1 a 1. A primeira vitória só aconteceu na quinta rodada, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, no Café, por 1 a 0.
Coritiba 1 X 0 Londrina, Uberaba 1 X 2 Londrina e Portuguesa de Desportos 1 X 1 Londrina, foram os jogos que encerraram a primeira fase.
Na segunda, no grupo dos perdedores, o Londrina perdeu para o Cruzeiro (1X0), Uberaba (2X1) e (Portuguesa 3X1) e empatou com o Confiança (1X1). Foi uma campanha que não atingiu a expectativa da grande torcida norte-paranaense.

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O PACTO DE GOIÂNIA

A inesquecível campanha de 1977 no Nacional começou depois de um
pacto de vitória firmado pelos jogadores. O Londrina disputava a
Repescagem e só um verdadeiro milagre colocaria o time na fase final. A disputa era com o Goiás que liderava o grupo e o Londrina tinha que
vencer dois jogos em Goiânia para cumprir a dura missão.
Os dirigentes estavam descontentes com os jogadores a ponto de
nenhum deles acompanhar a delegação. Sebastião Aguiar, o diretor de
futebol, disse que não ia com o grupo porque não acreditava na classificação. Foi aí que o grupo se reuniu sob o comando do zagueiro Edson
Madureira e o pacto foi firmado.
O Londrina ganhou do Vila Nova por 1 a 0 e depois derrubou o Goiás por 2 a 1, voltando classificado e embalado para os melhores momentos de sua história.

Fonte:L.E.C. 40 ANOS – DO CAÇULA GIGANTE AO TUBARAO

ABC Foot Ball Club,o primeiro clube de Foz do Iguaçu!!!

ABC Foot Ball Club

O “vovô” ABC Foot Ball Club,que segundo contam teve esse nome em homenagem a um Tratado de Defesa Mútua que envolveria a Argentina, o Brasil e o Chile.
Tratado este que nunca foi formalizado. Atualmente, com o nome abrasileirado para ABC Futebol Clube, teve a sua fundação em 12 de setembro de 1915, por um grupo de esportistas da época liderados por Zenon Pereira Leite, médico gaúcho, que foi primeiro presidente do clube.

Importante destacar que mesmo tendo retornado a Porto Alegre, logo após a fundação do clube, o dr. Zenon, manteve contacto ? até meados de 1960 ? enviando telegramas aos diretores, por ocasião do aniversário do ABC.
Inicialmente, o ABC adotou como cores oficiais, segundo o estatuto de fundação o preto e o Branco, mas pelo simples fato de que, no entendimento dos dirigentes de então, essas cores (preto e Branco) não estavam dando sorte ao clube. Em reunião realizada em 24 de março de 1946, ficou decidido que as cores oficiais do clube passariam a ser o vermelho e o branco, e também decidiu-se, nessa reunião, fixar a interpretação da origem da denominação de ABC, em homenagem às primeiras letras do alfabeto.

Entre seus muitos associados, que sempre buscaram consolidar, não apenas um “time de futebol”, mas um clube, que com seu patrimônio, formado por pessoas, bens e conquistas, pudesse resistir ao tempo, destacaram-se Jorge Schimmelpfeng, Jorge Samways, Wisland Samways, José e Jorge Werner, Saulo Ferreira, Carlos Luiz Samways, Antônio Aguirra, Írio Manganelli, Vitório Basso, Secundino Aquino, José Maciel, tenente Eduardo Olmedo, Roberto Simões, Tito Martinez, Aníbal Abbate Soley, Valter Baldan, José Cláudio.Rorato, entre outros.

E nesse sentido, com certeza, o ABC é um clube vitorioso, pois desde o seu início buscou e teve estádio próprio, primeiro em meados de 1926, com um campo simples na Avenida Jorge Schimmelpfeng, em área composta pelos lotes 5 e 7 da quadra 1, conforme título Definitivo nº 205 e lotes 1 e 2 da quadra 8, Título Definitivo nº 204, todos na zona B desta cidade, adquiridos pelo clube da Prefeitura Municipal.

Depois, em área, adquirida em 28/09/1937, através do Título Definitivo nº395, localizada na esquina da Rua Quintino Bocaiúva com a Rua Marechal Deodoro (onde atualmente está o Hotel Rafain Centro) e tomava toda a quadra que envolve as ruas Quintino Bocaiúva e Jorge Samways de um lado e ruas Marechal Deodoro e Santos Dumont de ouro, está área foi vendida em 1976, e hoje com seu majestoso estádio na Avenida República Argentina, adquirido em 09/07/1976, com uma área de 45.112,30 m² devidamente registrada em nome do clube, foi inaugurado em 1980 na gestão do presidente Ramón Rafael “Tito” Martinez Cáceres e já recebeu por duas vezes a Seleção Brasileira, para treinamentos, primeiramente por ocasião da Copa América e posteriormente na preparação da Seleção Brasileira sub 20.

As instalações desse estádio, segundo avaliação de cronistas esportivos de renome internacional como Galvão Bueno e Luciano do Valle, especialmente pelo gramado e sistema de iluminação não ficam devendo nada a nenhum estádio de futebol do mundo.

No aspecto pessoal, o ABC teve desde seu início sob o comando de sócios que engrandeceram o clube, tendo como alguns dos seus ex-presidentes Saulo Ferreira, Carlos Luiz Samways, Roberto Simões, Aníbal Abbate Soley, Raul Quadros, Adilson Simão, Tito Martinez, Roberto Apelbaun, Clóvis Ballotin, Paulo MacDonald Ghisi, José Claúdio Rorato, Sérgio Bavaresco, entre outros, já falecidos.

Na sua galeria de grandes craques, além de muitos outros, lembramos de Carlos Luiz Samways (Carlinhos), Daniel Alfaiate, Breda, Rolon, Itacy e André. Detentor de inúmeros títulos nas divisas categorias do futebol amador, com destaque para a equipe de 1953, o time campeão em 1968, a “teceira colocação” entre todas as equipes de futebol amador do Estado com equipes de capital do estado, também os campeonatos amadores citadinos de 1997, 1999 e 2001.

Atualmente, sob p comando do presidente Ademir Flor e do presidente do conselho de Administração Valter Balban, de cuja diretoria consta como a de maior feito em termos de obra, a tão sonhada iluminação do estádio, mantém equipes em todas as categorias de futebol desde “fraldinhas até masters” (veteranos), confirmado o mesmo espírito dos fundadores do clube em 1915.

GUARANI ESPORTE CLUBE DE PONTA GROSSA

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Em 30 de julho de 1914, nascia o GUARANI, cuja denominação tem origem no romance do renomado escritor José de Alencar, e na ópera do genial Carlos Gomes.O GUARANI ESPORTE CLUBE deixou saudades,marcou época no futebol paranaense. Ficaram na história do futebol princesino a rivalidade citadina com o Operário e com a União Campo Alegre, outras equipes de Ponta Grossa.

Principalmente o clássico OPE-GUÁ.As partidas entre esses grandes rivais lotavam os dois estádios da cidade.O Germano Kruger do Operário e o Joaquim de Paula Xavier,do Bugre.Os torcedores de degladiavam,as provocações começavam na véspera.O Gurani conquistou honrosas posições nos campeonatos que disputou principalmente nos anos de 1931 e 1956,quando sagrou-se vice-campeão paranaense.

Foi a primeira equipe do inrerior do Paraná a excursionar pelo Sul do país.Iniciou a mesma em 08/1917.
O clube hoje ainda existe e se destaca no futsal,mas não é mais filiado a Liga Pontagrossense.Sua última disputa no foi no ano de 1965.

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1931 GUARANI É VICE-CAMPEÃO

Mais uma vez o futebol pontagrossense foi destaque. Desta feita com a equipe do Guarani que disputou o título estadual com o Coritiba FC, que ao vencer as duas partidas pelo placar de 2 x 1, sagrou se campeã, ficando o Guarani com o vice.

GUARANI: Flaviano, Naumann, e Túlio; Nelson, Jango e Aparício, Lycio Taques, Durval, Dominguito, Flori, Soares, Rodrigo, Moisés, Jtaão Freitas e Nenê Frare.

1956 GUARANI VICE-CAMPEÃO PARANAENSE

Mais uma vez ficou comprovado o valor das equipes de Ponta Grossa. 0 Operário foi o campeão do Torneio Início e o Guarani o vice-campeão paranaense,sendo campeão do returno desta temporada.

Finais
02 Junho 1956 Coritiba 2-2 Guarani
09 Junho 1956 Guarani 1-3 Coritiba
16 Junho 1956 Coritiba 2-1 Guarani

GUARANI: Nino, Arnaldo Garcia e Leio (Ladinho), Falco e Oscar, Ozires, Nivaldinho, Odilon, Agostinho e Xavier.
Atuaram ainda: Nenê, Xavier, Madalozzo, Alvacir, Zoé, Edgar, Rosinha.

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Fonte:Interior bom de bola,internet e arquivo pessoal

Bosch Esporte Clube PR

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A equipe do Bosch Esporte Clube, surgiu com a vinda da familia Bosch da cidade de Telêmaco Borba para a cidade da Lapa, o primeiro membro da familia a vir para a histórica cidade da Lapa foi Casturina Bosch a qual se dedicou primeiramente a criação de gado leiteiro no interior da cidade. Por volta do ano de 1985, o patriarca da familia Sr Carlos Bosch chegou na cidade, trazendo com ele seus filhos menores, a partir desse momento os outros filhos também se mudaram e constituiram familia na pequena cidade. Em 1986 foi fundada a Tornearia Bosch a qual em 1989 passou a ser chamada de Metalurgica Indústrial Bosch, após a chegada maçica da familia na Lapa, foi criado o Time do Bosch, constituído por sua maioria de familiares (por isso o nome do time), no começo as disputas eram apenas de torneios no interior da cidade, onde os prêmios normalmente eram bois, leitões, carneiros entre outras coisas. Em 1995 o Bosch participou pela primeira vez da Liga de Futebol da Lapa, já em 1998 sagrou-se campeão da Liga, com isso teve o direito de representar a cidade na Taça Paraná, ganhou a 1º fase superando as fortes equipes das cidades de Araucaria e Fazenda Rio Grande, na 2º fase num sistema de mata mata enfrentou a equipe da cidade de Jaguaraíva, onde empatou o 1º jogo em casa e venceu o 2º na casa do adversário por 1×0, gol de Rato. Na 3º fase se defrontou contra a tradicional equipe do Capão Raso (Curitiba-PR), foram 2 jogos onde prevaleceu a tradição da equipe da capital, o Bosch foi eliminado mas marcou a história do futebol lapeano como sendo o time da Lapa a ir mais longe na Taça Paraná.

No ano de 2000 o Bosch E.C. sagrou-se Bi-campeão da Liga Lapeana.
Resultados do Jogos do Bosch na Taça Paraná 2000 :
1º Rodada : Araucaria 1 x 3 Bosch E.C. (gols 2 de Chacaiau, 1 de Nardo)
2 º Rodada : Bosch E. C. 2 x 2 Olimpique (gols de Wagner para o Bosch)
3 º Rodada : Bosch E.C. 2 x 5 Araucaria .

Participou da 4°divisão paranaense em 2001 e a única notícia atual que soube do clube é que ainda disputa na Liga de Lapa.Se o Rodrigo ou alguém souber mais notícias…

Abaixo foto da equipe Campeã de 2000
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OPERÁRIO SPORT CLUB,o Fantasma Paranaense!!!

Segundo narrativa do historiador e profundo conhecedor do futebol paranaense, José Cação Ribeiro Júnior, em seu livro “0 Fantasma da Vila”, no qual registra a brilhante trajetória do Operário Sport Club, fundado em 7 de abril de 1913, e, que de acordo com decisão de seus diretores, passou a ter a data de Primeiro de Maio, data universal do Operário, como referência para comemorações de seu aniversário.
O Operário nasceu da fusão do time da Rede Viação Paraná-Santa Catarina e alguns jogadores do Riachuelo Sport Clube. Existe a versão de que o clube surgiu do Tiro de Guerra.

O nome tem origem nos operários da Rede Ferroviária Federal, que foram os legítimos fundadores do FOOTBALL CLUB OPERÁRIO PONTAGROSSENSE. Em 1914, teve o nome mudado para OPERÁRIO SPORT CLUB. O cognome FANTASMA, vem do fato do esquadrão do Operário aterrorizar as equipes visitantes e conquistar vitórias inesperadas. Em muitas oportunidades, os torcedores já se conformavam com a derrota, quando num repente, os jogadores se enchiam de brios, com garra impressionante viravam o placar e festejavam mais uma vitória espetacular.

O primeiro Time em 1913

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Em 1913 foi formado o primeiro time da história do Operário para as disputas de jogos amistosos e das primeiras competições locais e estaduais. A escalação da equipe, neste ano, foi a seguinte: José Moro, Pedro Azevedo, Alexandre Bach, Henrique Piva, João Simonetti, Souza, Ewaldo Meister, Adolfo Piva, Holger Mortensen e Ernesto.

O OPERÁRIO fazia a alegria dos moradores. As tardes de domingo geralmente terminavam em festas e comemorações pelas ruas centrais da cidade. A noite a festa continuava na CONFEITARA SCHMIDT, onde os torcedores comemoravam com muito chope. 0s jogadores eram saudados e parabenizados na frente do CLUBE RENASCENÇA.

A PRIMEIRA REVELAÇÃO

0 goleiro TUFY NEJEN, foi a grande revelação do OPERÁRIO, pelas defesas incríveis. Os adversários temiam Tufy diziam que tinha pacto com o demônio, daí veio o apelido TUFY SATÃ ,Ele jogava vestido totalmente de preto. Ganhou fama no Estado e outras regiões do país.
Foi para o São Paulo F.C., em seguida defendeu São Bento, mais tarde o Santos F.C. 0 grande sucesso de sua brilhante carreira foi defendendo as cores do S.C. Corinthians Paulista, quando foi convocado para a seleção brasileira. Com sua classe, elegância, defesas fenomenais, foi considerado o melhor goleiro do Brasil no período de 1920 a 1929.

OPERÁRIO CAMPEÃO DO INTERIOR E VICE ESTADUAL em 1929

Em 23/01/1930, a decisão do campeonato paranaense de 1929 foi entre Atlético Paranaense e Operário. Após muita luta e determinação da equipe operária, o resultado foi desfavorável com a vitória do Atlético por 3 x 0. O Operário comemorou o título de vice-campeão, sendo a primeira equipe do interior a disputar o título.

A equipe vice-campeã foi esta:

OPERÁRIO: Staco, Scorsato e Santi, Chicharrão, David Paulista e Gabriel, Pedro, Joaquim Martim, Nico Ramalho, Zé Macaco e Candinho.
Participaram do campeonato: Chiquito, Zé Maria, Nhoca, Lycio Taques, Ernesto.

A fusão do Operário S.C. com o Ferroviário, clube dos funcionários da Rede Ferroviária em 15 de maio de 1933 que fez surgir o OPERÁRIO FERROVIÁRIO E.C.

Fonte:Interior Bom de Bola,www.operario.com.br,foto arquivo pessoal

O SÃO PAULO VIROU PARANÁ!!!

O São Paulo Futebol Clube, oriundo do amadorismo, foi o segundo adversário que a cidade colocou à frente do Londrina.
Foi fundado em 1942 e em 64 tornou-se clube profissional comandado por um grupo dissidente do Londrina. Participou do Campeonato Norte-Paranaense de 64 e dos Estaduais de 66 e 67.
O tricolor (tinha camisas idênticas às do São Paulo do Morumbi) jogou 10 vezes contra o Londrina e nunca venceu também: cinco vitórias do LEC e cinco empates.

Em 1968, o São Paulo se transformou em Paraná Esporte Clube e com a denominação enfrentou o Londrina em mais cinco oportunidades;duas vitórias do Londrina, dois empates e uma vitória do Paraná.
A derrota do Londrina foi em 68, por 2 a 1, marcando Zequinha (contra)

Quando todos achavam que a cidade teria, finalmente, dois times disputando o campeonato esta aventura dos dirigentes acabou em 1970. Paraná e Londrina fizeram uma fusão e a cidade passou a ter um só time, com a promessa de um futebol arte. Surgiu então o Londrina Esporte Clube, de cores vermelha e branca
cores do município.

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Fonte:Texto Londrina 40 anos,J.Mateus,escudo do Londrina EC do McNish

Trem Desportivo Clube,conheça o clube!!!

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O ano era o de 1947 quando o Trem Beneficente Clube foi criado. Este foi o primeiro nome dado a agremiação fundada no primeiro dia daquele ano. Hoje, a pergunta corrente de quem quer entrar nos trilhos da história é: quem estava a frente do empreendimento que abrigava o sonho esportivo? Sabe-se que o grupo de entusiastas, e a idéia de que fosse fundado o clube, foi ganhando corpo a partir da convivência entre vários trabalhadores do antigo Território Federal do Amapá, residentes no bairro que também começava a ser formado.

Junto com o crescimento do Bairro do Trem, surgiu o Trem Desportivo Clube, carinhosamente conhecido e chamado de Clube do Trem. O endereço da sede, até hoje localizada na avenida Feliciano Coelho, esquina com a rua General Rondon é marcado por grandes eventos, como os memoráveis bailes de carnaval e o concurso da Rainha das Rainhas. Essa e outras histórias sobre o Trem, até hoje podem ser ouvidas da boca de gente que arregaçou a manga e trabalhou duro na construção. Bellarmino Paraense de Barros nos narrou alguns fatos se posicionando como testemunha ocular da trajetória do clube. Durante a conversa, várias vezes ele cita o saudoso Osmar Marinho, e seu irmão Arthur Marinho. Osmar, além de ajudar fundar, dirigiu e foi por muito anos o fotografo oficil do clube. Junto a eles, ainda estavam Benedito Malcher, Walter e José Banhos, além de outros.

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O Trem Desportivo Clube já foi por três vezes campeão amapaense. Possui um ótimo histórico no velho Copão da Amazônia, onde o time foi pentacampeão de 1985 a 1989. Com o profissionalismo, o Trem passou a enfrentar diversas dificuldades. Afastado do futebol profissional desde 1999, o Trem Desportivo ensaiou a possibilidade do seu retorno ao futebol profissional em 2001, mas preferiu esperar um pouco mais e continuou trabalhando no seu projeto de restauração do clube.
O Clube nos trilhos atuais
Pode-se considerar o clube do Trem como a equipe mais bem estruturada do Estado do Amapá. Pois um acordo firmado com o Governo do Estado, o espaço fisico do seu ginásio poliesportivo foi totalmente restaurado, hoje além da quadra para a prática de esportes, o ginásio possui dormitório para os atletas. A sede campestre também sofreu reformas e está em pleno funcionamento atendendo os atletas durante as temporadas de treinamento.
O time vive ainda o calor e a emoção de ter sido o grande campeão de 2007. O torcedor ferrenho sabe que o clube estava a mais de 20 anos sem levantar a taça.

Fonte:Site oficial