Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

São Caetano Esporte Clube – São Caetano do Sul – SP

O SÃO CAETANO ESPORTE CLUBE foi fundado no dia 1º de maio de 1914 e, atualmente, possui sua praça de esportes e sua sede na Rua Ceará, número 393, no bairro Fundação, na cidade de São Caetano do Sul.

No dia 1º de maio de 2014, o clube completou seu primeiro centenário.

 

O clube nasceu de uma fusão entre o Clube dos Amigos e o Rio Branco. Naquela época, São Caetano do Sul era, basicamente, um bairro, denominado Fundação, com algumas casas e pouco comércio E, por questão de espaço, dois clubes era um exagero para o local, sendo que os jogadores chegavam a defender os dois clubes, e isso não agradava as torcidas.

Então, o melhor a fazer foi marcar um jogo entre os dois clubes. Quem perdesse fechava e quem ganhasse seria reconhecido como o clube da cidade.

Na data de 1º de maio de 1914, uma sexta-feira, ocorreu o dia da fusão. O Clube dos Amigos venceu por 3 a 0. O sobrado da Rua Perrela foi o local escolhido para a reunião de fundação e, por um tempo, sede do clube.

A escolha do nome do clube seria algo que lembrasse a região da maioria dos fundadores que eram imigrantes italianos, mas então, com o consenso de todos, “por que não dar o nome da cidade ao time”?

Então nasceu o SÃO CAETANO ESPORTE CLUBE.

Seu primeiro estádio ficava na Rua Paraíba e se chamava Conde Francisco Matarazzo, com capacidade para 600 pessoas.

Esse estádio foi inaugurado no dia 1º de maio de 1937, em partida feita contra uma seleção da APEA.

O São Caetano Esporte Clube foi, por duas vezes, campeão do interior: nos anos de 1928 e 1941,

Disputou o campeonato paulista por 21 vezes, sendo que nos anos de 1935 e 1936, na primeira divisão.

Na data de 17 de fevereiro de 1954, fez fusão com o Comercial Futebol Clube, de São Paulo-Capital, originando a Associação Atlética São Bento, que durou apenas quatro anos.

A Prefeitura construiu rapidamente um novo estádio que foi doado para a nova Associação. Esse estádio recebeu o nome de Anacleto Campanella, o prefeito da cidade.

Sob a denominação de Associação Atlética São Bento, o clube disputou o campeonato paulista da primeira divisão nos anos de 1954, 1955, 1956 e 1957.

Em 1957 a fusão foi desfeita e o clube voltou a se chamar São Caetano Esporte Clube, que nada tem a ver com a Associação Desportiva São Caetano.

Atualmente o clube se dedica a vários esportes, dentre eles a prática do Voleibol que é reconhecido como um dos principais modelos na formação e revelação de jogadoras.

 

Fontes:

São Caetano Esporte Clube – site do clube;

Almanaque do Futebol Paulista

São Caetano Esporte Clube – 100 Anos de Atividades – Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul

Jornais “Correio Paulistano” e “ A Gazeta”

 

Excursão do Santa Cruz (PE) por Manaus (AM), em fevereiro de 1947

Após o título Pernambucano o Santa Cruz fez uma excursão em Manaus, em fevereiro de 1947,onde realizou quatro amistosos diante do Tijuca Clube, Nacional (campeão Amazonense),  Olímpico Clube e finalizando enfrentado a Seleção Amazonense, todos as pelejas foram disputadas no Estádio Parque Amazonense, em Manaus.

No todo foram duas vitórias e duas derrotas, marcando oito gols e sofrendo 11. A estreia foi diante do Tijuca Clube, vencendo pelo placar de 2 a 1, com uma Renda de Cr$ 22.500,00. Na segunda apresentação, entre os campeões de Pernambuco e do Amazonas, num jogo com oito gols, melhor para o Nacional que superou o Santa Cruz por 5 a 3, com uma Renda de 25.000,00.

Na terceira partida, o Tricolor pernambucano voltou a vencer. Desta vez em cima do Olímpico Clube por 3 a 2. E, no seu último compromisso na capital amazonense, derrota por 3 a 0 para a Seleção do Amazonas.

FONTE: Revista Sport Ilustrado

 

Clubes do Paraná – Madureira Esporte Clube

NOME: MADUREIRA ESPORTE CLUBE

CIDADE: Curitiba – PR

FUNDAÇÃO: 03 de abril de 1937

CORES: azul – branco

HISTÓRICO: Foi fundado por um grupo de esportistas e a escolha do nome foi decidida em votação apertada. O nome foi uma sugestão do fundador Breno Vivas que quando jovem morou neste bairro carioca. O clube foi um dos fundadores da 3ª divisão em 1938. Seu principal título foi o de campeão amador invicto em 1941 e vice-campeão em 1952.

 

Madureira Esporte Clube (Curitiba - PR) - 1956

Associação Athletica São Bento – São Paulo – SP

O Colégio de São Bento foi fundado em 1903 com o nome de Gymnasio de São Bento pelo insigne abade alemão Dom Miguel Kruse, então prior do Mosteiro de São Bento de São Paulo.

Desde o início, a prática de esportes estava na grade curricular do colégio beneditino paulistano. Os alunos do Gymnasio São Bento, desde que existe o futebol, praticavam esse esporte, quando foram formados os campeonatos infantis, aos quais concorreu o primeiro time do colégio.

O São Bento venceu vários campeonatos, tendo apenas como rival sério o time da Escola Americana Mackenzie. Já com 10 anos de fundação do colégio o futebol estava bem adaptado e desenvolvido entre os alunos do São Bento.

Mas o clube de futebol só se organizou em fins de 1913, quando o padre John Katon, professor do Ginásio, entre os anos de 1910 a 1913, conversando com dois ex-alunos, lamentou que estes se separassem na vida esportiva, defendendo cores de clubes diferentes nas grandes campanhas promovidas. E lembrou da convivência, de todos se congregarem, formando poderosas ‘equipes’, que disputassem os principais campeonatos que surgiam e se organizavam.

Com a ajuda material decisiva do famoso abade do mosteiro, Dom Miguel Kruse, OSB e do reitor do então Gymnasio de São Bento, o monge Dom Pedro Eggerath, OSB, a associação foi formada e imediatamente filiou-se à APEA – Associação Paulista de Esportes Athleticos.

A Associação Athletica São Bento teve início formal a 1° de Janeiro de 1914 e seu uniforme era formado pelas cores azul e branco, sendo a camisa listrada com tais cores.

O ano de 1914 foi um ano chave para o futebol no Brasil. Neste mesmo ano foram criados diversos clubes tanto na capital de São Paulo quanto no interior como o Palestra Italia, que anos mais tarde modificaria seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras. A Seleção Brasileira foi criada também nesse mesmo ano.

Logo em seu primeiro ano de fundação, a Associação Athletica São Bento disputou o Campeonato Paulista de Futebol, superando os grandes da época e sagrando-se campeã. Algo que não era surpresa, uma vez que o clube foi criado a partir dos melhores jogadores da época.

Em 1925, a proeza se repetiu e a equipe conquistou o bicampeonato. A agremiação continuou até 1933, quando abandonou o futebol com o advento do profissionalismo imposto pelo governo de Getúlio Vargas.

Dom João Baptista Barbosa Neto

A famosa disputa com o Flamengo

O clube beneditino também teve participação importante na história do Flamengo. Na data histórica de 04 de junho de 1916, enfrentou o clube carioca na inauguração do antigo estádio deste no Rio de Janeiro, na Rua Paysandu. Neste dia, por sinal, o Flamengo passou a usar a camisa com doze listras largas em vermelho e preto, modelo que se mantém até hoje apesar das variações. No final, o São Bento perdeu a partida amistosa por 3 a 1. Coube a Burgos marcar o gol de honra do time paulistano.

 

Feitiço, o craque beneditino

Um dos principais jogadores do clube foi Feitiço, Luís Macedo Matoso (1901-1985), que após deixar o time da capital brilhou com a camisa do Santos. Foi artilheiro do Campeonato Paulista vestindo o manto beneditino em 1923 (18 gols), 1924 (14 gols) e 1925 (10 gols).

Há uma lenda que diz que Feitiço a princípio se arrependeu de ter ido ao clube do São Bento, mas o pai de um aluno, que era delegado o ameaçou com a prisão, fazendo com que o jogador permanecesse e jogasse pelo clube.

 

Sylvio Lagreca, o primeiro técnico da Seleção Brasileira de Futebol

Um dos mais importantes e primeiros jogadores da Associação Athletica São Bento foi Sylvio Lagreca (1895-1966), que foi capitão do time. Foi um exímio jogador de futebol e também um dos fundadores da Seleção Brasileira de Futebol em 1914. Pela seleção brasileira foi capitão e em seguida treinador e técnico, sendo o primeiro a exercer tais funções. Já no ano de 1914 a Seleção Brasileira de Futebol jogou um amistoso no campo do Fluminense contra os profissionais do Exeter City da Inglaterra vencendo por 2 a 0. Nesse mesmo ano foi classificado como o craque brasileiro da seleção.

Lagreca jogou na Associação Athletica São Bento até 1921 e na Seleção Brasileira foi técnico até 1922. Ao aposentar-se como jogador de futebol passou a atuar como árbitro de futebol.

Faleceu em 29 de abril de 1966 aos 71 anos.

 

Equipe da Associação Athletica São Bento no ano de 1919, quando de um duelo travado contra a equipe do Club Athletico Paulistano. A equipe jogou com Colombo, Apprá e Barthô. Silva, Lagreca e Dias. Fernandes, Alencar, Zecchi, Tito e Mac Lean.

O segundo agachado, da esquerda para a direita, é o grande Lagreca.

O fim

Como bem vimos, a Associação Athletica São Bento foi extinta na década de 30 e tentou uma fusão com o São Paulo Futebol Clube, tentativa que acabou não se confirmando, sendo a mesma absorvida pelo Clube de Regatas Tietê, – união assinada por seu último dirigente Lauro Gomes de Almeida, que se tornaria mais tarde prefeito de São Bernardo do Campo – no bairro da Ponte Grande próximo a Santana, onde os monges beneditinos eram proprietários de terras e que na época chamava-se bairro da Floresta.

No entanto, a memória da Associação Athletica São Bento foi perpetuada pelo batismo de uma canoa a oito remos do Clube de Regatas Tietê, que recebeu o nome de A. A. São Bento. Trata-se de uma embarcação importada que venceu muitas provas clássicas a partir do ano de 1940.

O antigo estádio da Associação Atlética São Bento, no bairro da Ponte Grande, foi utilizado anteriormente pelo Corinthians até este se mudar para o Parque São Jorge em 1927. Hoje, no mesmo local, existem instalações esportivas como as quadras de tênis do Clube de Regatas Tietê, um local privilegiado onde aprendeu a jogar Maria Esther Bueno, a grande campeã de Wimbledon.

Campeonatos

O clube teve 20 participações em estaduais da Primeira Divisão (1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1924, 1925, 1926, 1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932 e 1933).

Títulos

• 1914 e 1925 – Campeão Paulista;
• 1915 – Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo;
• 1916 – vice – campeão Paulista. O Club Athletico Paulistano foi o campeão;
• 1933 – 11° lugar na Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo.

 

Fontes:

História narrada pelo monge beneditino Dom João Baptista Barbosa Neto, OSB

blog de Edison Silva no jornal “Estadão”

foto de Dom João Baptista Barbosa Neto – Werther Santana – “Estadão”

revista “A Cigarra”

vetorização do escudo e do uniforme: Sérgio Mello

Santos de Tereré, um abnegado participante do Campeonato Paraibano

O Santos Futebol Clube, de João Pessoa, foi fundado em 9/11/1949 e em 1954 disputou pela primeira vez o Campeonato Paraibano, na época chamado de “Misto”, por ter times profissionais e semiprofissionais. Ao longo de cinco décadas, o clube estabeleceu um recorde: participou ininterruptamente de 39 edições do Campeonato Paraibano, aproveitando-se de crises políticas e financeiras que acometeram os quatro grandes campeões do Estado ainda na ativa – Botafogo, Campinense, Treze e Auto Esporte -, que deixaram de jogar um ou outro campeonato.

O recorde do Santos de Tereré só foi batido por um desses quatro em 2013, quando o Botafogo alcançou a marca de 40 edições consecutivas jogando o campeonato.

Ao longo dos tempos, o Santos quase sempre foi figurante no campeonato, fazendo-se presente na parte de baixo da tabela, na companhia de times como Nacional de Cabedelo e Santa Cruz de Santa Rita. Contudo, ano sim ano também o Santos estava lá.

A partir dos anos 2000, o clube preferiu manter apenas categorias de base e abandonou o futebol profissional. O campo que o clube possui hoje situa-se no bairro Ernesto Geisel, em João Pessoa, podendo ser visto aqui, no Google Street View.

Recentemente, o clube foi lembrado em uma crônica no site Esporte São José do Sabugi pelo colunista Francisco Serpa, cuja reprodução autorizada segue abaixo:

Crônicas do Serpa: O Santos de Tereré

O mundo possuía o Santos de Pelé e companhia, um time que ganhava todos os campeonatos que disputava, aqui e em alhures; João Pessoa desfrutava do Santos de Tereré, um time que não ganhava campeonatos mas jogava com bastante raça e formava e ainda forma jovens para a vida.

Três desportistas sonhadores, Jonatas Figueiredo de Souza, Renato Queiroz Fernandes e José Walter Marinho Marsicano, no dia nove de setembro de 1949, sentados em uma Praça localizada na Rua Odon Bezerra, Tambiá, em frente ao atual prédio da Federação Paraibana de Futebol fundaram o Santos Futebol Clube de João Pessoa. Não resta dúvida que a escolha do nome foi uma singela homenagem ao time paulista.

Por muitos anos o Santos Futebol Clube disputou a primeira divisão do campeonato paraibano de futebol com equipes modestas, utilizando jogadores jovens e prata da casa. Era um misto de juvenil com amador com garra e vontade competindo com os profissionais. Onde faltava recursos e meios, sobrava improvisação e disposição.

O seu eterno presidente José Walter Marsicano, que era conhecido por Tereré, dedicou-se tanto ao clube que o seu apelido foi incorporado pelo time, quando passou a ser carinhosamente denominado pelo torcedor e pela imprensa como o “Santos de Tereré”. Ele presidiu a agremiação por mais de trinta anos e nutriu no seio de sua família o amor pela agremiação, deixando o seu filho Leonardo Menezes Marsicano e o neto Leonardo Filho comandando a agremiação e não deixando o sonho acabar.

Vários jovens foram revelados nos quadros da base do Santos Futebol Clube e que posteriormente vestiram a camisa de times considerados grandes no estado e em centros maiores. Quem não se lembra do atacante “Zito Camburão”, do ponta esquerda “Vandinho”, do goleiro “Ademar”, do centroavante “Ary”, de “Marcos do Boi “ e tantos outros que a memória não recorda?

Em 1998 a agremiação resolveu suspender as suas atividades do departamento de futebol profissional, e dedicar-se exclusivamente as categorias de base que funcionam no seu centro de treinamento localizado no Bairro do Geisel, disputando anualmente todas as competições oficiais: desde fraudinha aos juniores.

Entre os títulos conquistados no futebol pelo Santos Futebol Clube, dois são bastante lembrados por seus dirigentes, o primeiro foi o título invicto do campeonato amador, quando seu treinador era o comentarista esportivo Ivan Bezerra Cavalcante, o segundo foi a conquista da segunda divisão do campeonato paraibano.

Como não poderia deixar de ser o Santos enfrentou várias crises durante a sua existência, em uma delas o time foi derrotado por 10 x 0 pelo Treze Futebol Clube, em Campina Grande. Nesse dia ninguém se entendeu, nem dentro nem fora de campo, e a discussão foi tão grande que no retorno esqueceram de trazer o material de jogo, que ficou na Rainha da Borborema.

Mesmo reconhecendo as dificuldades e a falta de políticas públicas destinadas aos clubes de futebol, em particular, aos pequenos, o sonho dos herdeiros de Walter Marinho Marsicano, o “Tereré”, é reativar o departamento de futebol profissional do Santos e voltar a disputar a primeira divisão, como nos bons e saudosos tempos.

Francisco Di Lorenzo Serpa
Membro da API, UBE e APP
falserpa@oi.com.br

O post original pode ser acessado aqui. Vale a pena visitar as outras colunas do Serpa, com várias histórias do futebol da Paraíba.

Assim como o caso do Floresta de Rio Branco/AC, o Santos de Tereré é mais um caso de clube que se confundiu com seu quase eterno mantenedor, e certamente há milhares de casos parecidos Brasil afora.

Bosch Esporte Clube – Lapa (PR) – Verdadeiro Escudo

Olá amigos, trago a todos mais uma novidade do futebol paranaense. Depois de muita pesquisa, de várias ligações, mensagens, recados, meses de labuta, finalmente consegui todas as informações dessa equipe. Aproveitem e saboreiem. Lembrem-se, caso forem reproduzir parte das informações aqui disponibilizadas, citem a fonte e autor.

O Bosch Esporte Clube é uma agremiação do município da Lapa/PR. A equipe foi fundada em 15 de Agosto de 1984. A equipe tem sua sede na Rua Marechal Floriano Peixoto, nº 979, no centro da cidade.

Tradicional equipe amadora do município, campeão por várias vezes em todas as categorias amadoras, participante de algumas Taças Paraná tentou o profissionalismo em 2001 no Campeonato Paranaense da Quarta Divisão, organizado pela FPF (Federação Paranaense de Futebol). Após este campeonato semiprofissional a equipe voltou a suas atividades amadoras.

O Bosch Esporte Clube foi formado pela família Bosch como um grêmio recreativo da Metalúrgica Bosch, empresa pertencente a família. O interessante notar que nos primeiros anos o uniforme da equipe não utilizou escudo em suas camisas, mas sim apenas a logomarca da empresa.

Algumas imagens da equipe:

Uma das primeiras formações. Esta é de 1985.

 

Bosch esporte clube – Campeão da liga Municipal da Lapa

 

Equipe campeã amadora da Lapa em 2008

Time vice-campeão de veteranos em 2012

Esclarecimento: O escudo abaixo circula como sendo do Bosch Esporte Clube, contudo em nenhum momento o mesmo foi citado ou apareceu nas fotos. O Sr. Tadeu o desconhece, informando que certamente seja falso.Escudo provavelmente falso que circula na internet

 

FONTE: Arquivos de Tadeu Bosch

 

E.C. Biguaçu, Canoinhas A.C. ou EC Operário de Mafra?

O itinerário do Esporte Clube Biguaçu não para. Fundado em 16 de junho de 2011, o clube, no mesmo ano conquistou o Campeonato Catarinense da Segunda Divisão. Em 2012, já na Segunda Divisão, o clube realiza uma campanha mediana ficando em 6º lugar.

Em 2013, alegando falta de investimento da região, o clube muda-se para a cidade de Canoinhas, reativando o nome fantasia do extinto Clube Atlético Canoinhas. Na disputa da Segundona o Canoinhas acaba ficando na 9º colocação entre 10 clubes.

Ainda na Segundona, em 2014, o Clube Atlético Canoinhas realiza novamente uma péssima campanha, ficando em 9º lugar, ficando apenas a frente da Caçadorense, que perdeu 3 pontos na competição.

Utilizando o mesmo CNPJ do ano de fundação (08.766.329/0001-70), o Canoinhas muda muda para a cidade de Mafra, agora com uma nova razão social Esporte Clube Operário de Mafra, herdando assim a torcida do Clube Atlético Operário. Com essa dominação o clube irá disputar a Segunda Divisão do Catarinense (Série B).

FONTES: Wooki – Infoplex – receita.fazenda.gov.br –  rsssf Brasil – Páginas no Facebook (https://www.facebook.com/groups/SerieBCatarinense / fcf.com.br / https://www.facebook.com/pages/EC-Operário-Mafra / https://www.facebook.com/pages/Canoinhas-Atletico-Clube / https://www.facebook.com/ECBiguacu)

História do Clube Náutico Almirante Barroso

A fundação do Clube Náutico Almirante Barroso, originou-se de um descontentamento de cerca de 40 membros da diretoria do Clube Náutico Marcílio Dias, que não concordaram com a eleição da madrinha dos dois primeiros barcos (Yoles) adquiridos pelo Marcílio Dias.
Este grupo de descontentes se reuniu em um dos salões do então Grande Hotel, e acabaram fundando o Clube Náutico Almirante Barroso. Esta reunião aconteceu às 18 horas do dia 11 de maio de 1919. Neste mesmo dia foi homologada sua primeira diretoria oficial com o Presidente de Honra o Comandante Carlos N. Abreu.

Remo
Desde a fundação do clube até 1940, a atividade principal da entidade era o remo, que teve uma trajetória brilhante, obtendo expressivas conquistas, dentre elas destaca-se os campeonatos estaduais de 1920, 1921,1927 e 1928.

Futebol
O futebol entrou na historia do clube por volta de 1940, em 1949 foi feita uma fusão com o time do Lauro Müller (que havia sido campeão estadual em 1931). Neste mesmo ano o Clube Náutico Almirante Barroso conquistou o titulo de campeão Itajaiense. Esta fusão foi desfeita alguns anos depois. (O futebol encerrou suas atividades profissionais em 1971).

Estádio
Em 1956, na administração do presidente Camilo Mussi foi inaugurado o Estádio no terreno adquirido no período da gestão do Dr. Camilo. (Hoje denominado Estádio Dr. Camilo Mussi), onde foi construída a sede social.

Fonte: http://itajaifc.blogspot.com.br