Arquivo da categoria: 04. Eduardo Cacella

Domingos da Guia, por Mestre Ziza!!

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Domingos Antônio da Guia nasceu em Bangu no Rio de Ja neiro, em 19/12/1912 e, dos campos de bairro foi direto ao Bangu Atlético Clube, onde atuaram seus quatro irmãos, Luiz Antônio, Ladislau, o famoso “Tijolo Quente” e o Médio.
Todos foram excelentes jogadores. Em 1930, surgiu Da Guia com um novo estilo de jogo para melhorar a categoria dos zagueiros do Brasil e do mundo. Frio, clássico, inteligente, sutil e manso. Ainda no Bangu fez sua estréia na Seleção Brasileira com grande sucesso. O Vasco da Gama teve sua preferência e levou Da Guia. Em 1932, voltou a integrar a Seleção Brasileira na Copa Rio Branco, em Montevidéu. Brasil ganhou por 2×1.

Da Guia não resistiu a proposta do país. Em 1933 com a camisa bi-campeã do Nacional ganhou o apelido de “Divino Mestre”.Em 1934,voltou ao Vasco da Gama para se tornar campeão.
Em 1935, Da Guia viajou para a Argentina para se tornar campeão pelo Boca Júnior e ganhou o apelido de “Estátua Noturna”.
Em 1937, Da Guia regressou ao Brasil e foi contratado pelo Flamengo. Em 1938, Da Guia formou naquela Seleção Maravilhosa no Mundial da França.
Da Guia foi campeão no Flamengo em 1939, 1942 e 1943.

Um dia eu cheguei com Ademir na casa do Obdúlio Varela e lhe dei um recado do Divino:
– Obdúlio, Da Guia mandou um abraço pra você!
– Da Guia… Da Guia… Maestro, o mundo jamais verá outro Domingos da Guia!
– Amigo Obdúlio, eu assino embaixo!

Fonte:Mestre Ziza,Verdade e Mentiras do Futebol

O Flamengo de 81, um time de machos também!!!

Foi mais do que suar a camisa. Para ganhar seu primeiro título da Copa Libertadores, em 1981, os jogadores do Flamengo tiveram que dar literalmente o sangue para superar coteveladas, altitude e catimba dos rivais. A primeira fase foi dura, em um Grupo 3 que tinha Atlético Mineiro e os paraguaios Olímpia e Cerro Porteno. A classificação só veio no último jogo contra o Atlético.

Na segunda fase, o Rubro-negro eliminou fácil o boliviano Jorge Wilstermann e o colombiano Deportivo Cali. Contra o Cobreloa, do Chile, na final, os cariocas eram favoritos. O adversário não poderia usar a principal arma: o Estádio Municipal de Calama, junto ao deserto de Atacama, onde cabiam só 12 000 torcedores.
Fora de seu habitat, o Cobreloa apelou para o antijogo.
A primeira partida foi no Maracanã e o Flamengo ganhou por 2 x 1. Na segunda, no Estádio Nacional de Santiago, o capitão chileno Mario Soto quase cegou Lico e tirou sangue de Adílio com cotoveladas que o juiz uruguaio Ramón Barreto não viu. O time de Zico perdeu por 1 x 0, forçando o terceiro jogo, no Estádio Centenário, de Montevidéu.

Apesar de estar sem Lico, com derrame na vista, e Figueiredo, o Flamengo parecia preparado para a última batalha. Zico fez 1 x 0, logo aos 17 minutos. E, no segundo tempo, o Galinho, com magistral cobrança de falta, selou a vitória, aos 21 minutos.
Para o técnico Carpegiani, o serviço não estava completo. A 2 minutos do fim, tirou Nunes e pôs Anselmo, com uma instrução muito clara: “Vai lá e dá um soco naquele cara! “, ordenou, apontando Mario Soto. Na primeira chance que teve, Anselmo acertou um direto bem no meio do rosto do chileno, que caiu estatelado. Na confusão, Anselmo, Giménez e até o agredido Mario Soto acabaram expulsos. A vingança estava completa.

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Fonte:Placar Grandes Clubes

O Grande Mestre do Flamengo!!!

Foi ídolo e mestre de algumas gerações. Muito mais do que um fora-de-série, Zizinho ficou conhecido também como valente e ousado. Ele chegou ao Flamengo em 1939, pouco antes de completar 18 anos.
O técnico Flávio Costa apontou para o novato: “O senhor aí, de cabelo gomado: tem dez minutos para mostrar o que sabe!”.

Foram suficientes para encantar. Logo se tomaria um mito. Em 1942 já era o comandante do primeiro tricampeonato e na final de 1944, era o melhor em campo até Valido marcar o gol herôico.
Depois de 11 anos no clube, “Mestre Ziza” sofreu uma de suas maiores decepções ao ser vendido para o Bangu, pouco antes da Copa do Mundo de 19 50.0 Brasil perderia o título para o Uruguai, mas ele só recebeu elogios, como o do jornalista Willy Meisl, no semanário inglês World Sports: “Não se trata apenas de um craque.E um gênio, um homem que possui todas as qualidades que podem ser idealizadas para um profissional chegar mais perto da perfeição”.
Talvez por castigo, o Flamengo tenha acabado o Campeonato Carioca em sétimo lugar.

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Fonte:Placar

Jogadores Bolivianos que atuaram no Brasil

Não é dos países que exporta muitos jogadores, mas antes do Marcelo Moreno do Cruzeiro tivemos sim alguns bolivianos que atuaram em gramados brasileiros, o que vale mais que o artigo foi tirado de um livro boliviano e confesso que alguns eu não sabia.

Apenas Jogadores que atuaram na seleção boliviana

Windsor Alfredo del Llano 1982- Botafogo
Carlos Aragonés- 1981 a 1983- Palmeiras
Miguel Aguillar- 1982- Botafogo
Carlos Conrado Jimenez- 1981- Coritiba
Mauricio Ramos- 1996- Cruzeiro
Marcelo Moreno- 2007- Cruzeiro

O primeiro jogo interestadual na Paraíba em 1914.

O maior acontecimento esportivo do ano de 1914, foi sem dúvida a sensacional partida de futebol, realizada entre os selecionados da Liga Parahybana de Foot Ball e a Liga Pernambucana de Foot Ball. Incalculável a multidão que compareceu a modesta estação da Great Western para receber os pernambucanos.
A tarde,a banda de música, autoridades, convidados e um público de 3.000 pessoas, compareceram ao campo aberto da Estrada dos Macacos, onde se encontram hoje as avenidas Coremas e D. Pedro II,afim de assistirem o primeiro jogo interestadual.
Sob a direção do “referre” Raul Carvalho, os dois Selecionados entraram em campo com a seguinte formação:

Paraíba – Amstein, Arminio e Alfredinho; Bertone 1,Bandeira,Clímaco,Barbosinha, Trajano, Henrique, Barbosa e Arthur.
Pernambuco: – Rocha, Arruda e Tayler; Bebé, Ruy e Telles; Geraldo,Beltrão, Brito, Edir e Velho.

O “toss” favoreceu ao Scratch visitante que escolheu o lado “a favor do vento”. Aos 5 minutos de jogo, Barbosa escapa e dribla dois adversários para em seguida servir a Henrique que em boas condições, inaugura o marcador, sob um verdadeiro delírio da assistência.Com 1×0 no placar, termina o primeiro tempo da grande peleja.
Na segunda fase os pernambucanos deram muito trabalho ao goleiro Amstein que esteve bastante seguro durante todo o desenrolar da partida, evidenciando assim a superioridade do esquadrão paraibano, que mais uma vez voltou a marcar, ainda por intermédio de Henrique, terminando enfim o grande jogo com a contagem de 2×0 para a Paraíba.

A noite, a Liga Paraibana ofereceu uma animada festa à delegação visitante, quando se fizeram ouvir vários oradores.Por falar em seleção, vamos reviver também uma vitória do Internacional de Cabedelo, no dia 22 de setembro de 1914, contra um combinado alemão, pelo marcador, de 2×1.
A equipe praiera, aproveitava sempre a presença de tripulantes dos barcos nacionais e estrangeiros para movimentar o futebol na simpática cidade portuária . O jogo com os marujos germanos, foi em regosijo pela posse do desportista Joaquim Cavalcante de Albuquerque na presidência do clube.
Os tentos da equipe de Menininho foram marcados por Lôpo e o quadro local jogou com a seguinte constituição:

Manoel Alfred, e Pedroza; Telles 1, Telles II e Narciso; Vloriano, Aderbal, Lôpo, Oscar e Ulisses.

Fonte:A História do Futebol na Paraíba

Fatos marcantes do futebol carioca!!

No Fla-Flu da Lagoa, o título dos títulos

O título de bicampeão carioca de 1941, conquistado pelo Fluminense no lendário Fla-Flu da Lagoa, ganha em importância por ter reforçado de forma definitiva e irreversível a mística do clássico mais tradicional do futebol brasileiro, o que se deve, e muito, ao talento de Mário Filho. Criador do moderno jornalismo esportivo, Mário fez desse clássico um capítulo à parte em qualquer antologia futebolística, algo como uma odisséia de dimensões bíblicas. Rubro-negro assumido, ele descreveu em diversas crônicas as peripécias de Carreiro, os dribles de Romeu, as defesas de Batatais, a luta do artilheiro rubro-negro Pirillo para evitar a derrota (o empate teve esse significado) e o episódio das bolas chutadas para a Lagoa Rodrigo de Freitas pelos jogadores do Fluminense para ganhar tempo depois que o Flamengo empatou o jogo em que era vencido por 2 a 0. O placar de 2 a 2 deu o título ao Fluminense, que, nessa época, tinha nada menos que cinco jogadores titulares da Seleção Brasileira.


O Tricampeonato de Dida & Cia

Por ter garantido o primeiro tricampeonato do Flamengo da era Maracanã (o outro foi em 42/44/45), o título de 1955, disputado em três turnos e decidido apenas em 1956, tem um sabor especial para os rubro-negros. Aquela equipe reunia craques emblemáticos que marcaram várias gerações de torcedores – eles ajudaram de forma inexorável a sedimentar a enorme popularidade do clube. Eram tempos de Dequinha, Evaristo, Rubens, Zagallo e Dida, que acabaria por se transformar no maior ídolo de ninguém menos que Zico. Na campanha de 30 jogos, o time conquistou 21 vitórias, marcando 87 gols. Na série decisiva com o América de craques como Pompéia, Édson e Canário, o Flamengo venceu o primeiro jogo por 1 a 0, gol de Evaristo, mas perdeu o segundo por incríveis 5 a 1, o que comprovava a força do adversário. Na última partida, o Flamengo se superou e, mais do que nunca, se mostrou Flamengo. Devolveu a goleada com o convincente placar de 4 a 1. Nesse jogo, Dida se exibiu em grande estilo: marcou três gols, sendo merecidamente considerado o grande herói da conquista.


O show de Garrincha e Paulo Valentim

O primeiro título do Botafogo no Maracanã teve a marca de um gênio do futebol: Garrincha. Aos 26 anos, ele estava no auge da carreira e foi decisivo como nunca até então. Mas aquele Botafogo não era só Garrincha. Era também Nilton Santos, Didi, Quarentinha, Paulo Valentim, e tantos outros. E a síntese do futebol de todos esses craques veio à tona naquela histórica final contra o Fluminense, um adversário de respeito, que tinha nas suas linhas nomes como o de Castilho, Pinheiro, Valdo e Telê. Desde 1948 sem conquistar um Campeonato Carioca, o Botafogo parecia em estado de graça naquela tarde de 22 de dezembro. Às vésperas do Natal, já no primeiro tempo, presentearia a torcida alvinegra com a vantagem de 3 a 0. No segundo tempo, prosseguiu massacrando o adversário, chegando ao placar de 6 a 2, com cinco gols de Paulo Valentim e um de Garrincha, que deu um show inesquecível. João Saldanha era o técnico da equipe. Posteriormente, ele diria: “Não costumo me emocionar com o futebol, mas nesse dia o Botafogo me tirou do sério.”

O único Supersupercampeão da história

Para muitos, o Carioca de 1958 foi o mais emocionante e equilibrado de todos os tempos. No clima da vitória no Mundial da Suécia (o campeonato teve início apenas duas semanas depois da conquista de Pelé, Garrincha & Cia.), Flamengo, Vasco e Botafogo somaram o mesmo número de pontos nos dois turnos disputados. Assim, as três equipes foram para o desempate jogando entre si. No chamado Supercampeonato, cada uma venceu um jogo e, com isso, foram para a disputa do chamado Supersupercampeonato. O Botafogo, o favorito, tinha Nilton Santos, Didi, Garrincha e Quarentinha; o Flamengo Dequinha, Moacir, Dida e Babá; e o Vasco, que não ficava atrás em matéria de craques, exibia, entre outros, Bellini, Orlando Peçanha, Sabará e Pinga. Na primeira partida, o Vasco derrotou esse poderoso Botafogo por 2 a 1, com dois gols de Pinga. Depois, um empate de 1 a 1 com o Flamengo, com um gol de Roberto Pinto, foi suficiente para garantir o título histórico. Coincidentemente, só em 70, quando o Brasil garantiu o Tri, o Vasco voltou a ser campeão.

O maior ídolo Rubro

Edu é o maior símbolo da história do América. Ele defendeu o clube de 1962 até 1974 e é até hoje o seu maior artilheiro com 212 gols. Para muitos, foi tão bom quanto o irmão Zico. Com apenas 1,64 de altura, enfrentava os zagueiros adversários com destemor, pois muitas vezes era vítima da violência. Mas nada o detinha. Era um atacante de muita habilidade, que se caracterizava pelos dribles curtos, passes precisos e chutes bem colocados. Depois de deixar o América jogou no Vasco, Flamengo (onde, inclusive, jogou com Zico), Bahia, Colorado e Joinville. Em 1969, foi o maior artilheiro do Brasil e para muita gente merecia uma vaga na Seleção de 70.


O Risadinha fez a Moça sorrir

A simpatia de Paulo Borges lhe rendeu o carinhoso apelido de ‘Risadinha’. Ponta-direita típico, fez sucesso no Bangu, onde jogou de 1962 a 1967, com um futebol incisivo, de muitos dribles e jogadas de linha de fundo. Participou do histórico time de 1966, campeão carioca em cima do Flamengo — com um gol de Paulo Borges, a equipe de Moça Bonita venceu por 3 a 0. Foi vendido para o Corinthians em 1968 por uma quantia recorde, pois era considerado, naquele momento, o maior ponta-direita da América do Sul. Nesse mesmo ano, foi o principal responsável pelo fim de um jejum de 10 anos sem vitórias do Timão sobre o Santos.
O MELHOR DO BANGU: Ubirajara, Fidélis, Mário Tito, Zózimo, Médio, Moacir Bueno, Zizinho, Mendonça, Paulo Borges, Cabralzinho e Aladim.


Um romântico campeão

Imaginem um campeonato em que o São Cristóvão vence o Flamengo por 5 a 0 e 5 a 1, o Botafogo por 6 a 3 e o Fluminense por 4 a 2. Parece algo impossível? Hoje em dia com certeza, mas em 1926, nos tempos românticos do futebol, isso aconteceu. Esse foi o único título do São Cristovão em toda a sua história, num ano em que ocorreram mudanças na regra de jogo que prevalecem até os tempos atuais: começou a valer o gol olímpico e, para que fosse caracterizado o impedimento, passou a ser necessário que apenas dois, em vez de três jogadores, estivessem entre quem recebe a bola e a linha de fundo do adversário. Naquele momento de transformações, o São Cristovão montou um time aguerrido, que priorizou a preparação física e, assim, passou por cima dos favoritos.

Texto: Roberto Sander.
Fonte: Coluna publicada no Jornal dos Sports, em 04/09/2005 e Bangu.net

AMISTOSOS INTERNACIONAIS

Segunda Excursão do Coritiba ao exterior – 1970

EMBARQUE – Dia 04/11, a comitiva coxa-branca embarca com destino a Paris. Além dos atletas, seguem na delegação o Presidente Evangelino, médico Luiz Roberto Vialle, preparador físico José Wolski, massagista Lubian, dirigentes Antônio Carlos Xavier e Aramys Bertoldi, o empresário da excursão Elias Zacour, e o pessoal da imprensa, Rosilto Portela (Rádio Guairacá), Airton Cordeiro (Rádio Clube), Jota Pedro (Folha de Londrina) e Fernando Antônio Neves (O Globo).

07/11/1970 – Coritiba 3 x 0 Angoulême
• Local : Angoulême (França)

• Gols do Coritiba: Bidon (2) e Oberdã

• Detalhes:
– Coritiba entrou em campo com Célio; Marinho, Piloto, Oberdan e Nilo; Paulo Vecchio e Bidon; Peixinho, Werneck, Leocádio e Rinaldo
– Angoulême era o quarto colocado no campeonato francês, naquele momento
– PRIMEIRO GOL: Leocádio e Bidon fazem uma tabelinha. Na seqüência, Leocádio toca para Peixinho que, da direita, cruza na medida para Bidon que, frente a frente com o goleiro, faz 1×0.
– O atacante Rinaldo perdeu um pênalti
– No final do jogo o goleiro Célio sai jogando, dribla um atacante francês e é muito aplaudido por isso.
– Destaques do jogo: Célio e Leocádio

11/11/1970 – Coritiba 2 x 1 Angers
• Local: Angers (França)

• Gols do Coritiba: Bidon (2)

• Detalhes:
– Kruger volta aos gramados, após 7 meses parado, por ter arrebentado as alças intestinais durante uma partida do Campeonato Paranaense.
– Paulo Vecchio é expulso, após trocar socos com um defensor Francês (Mouilleron), que durante toda a partida entrou de forma desleal em diversos atletas paranaenses.
– Destaques do jogo: Bidon e Oberdã

13/11/1970 – Coritiba 1 x 1 Nancy
• Local: Nancy (França)

• Gol do Coritiba: Rinaldo

• Detalhes:
– Jogo começou as 16h30 (hora de Brasília)
– O gol do Nancy foi olímpico
– Partida jogada a 5 graus centígrados
– Um grupo de estudantes brasileiros assistiu e apoiou o time alvi-verde
– Destaques do jogo: Leocádio e Hélio Pires

17/11/1970 – Coritiba 1 x 1 Radnicki
• Local : Kragujevac (Iugoslávia)

• Gol do Coritiba: Paulo Vecchio

• Detalhes:
– A partida foi disputada a 4 graus centígrados
– Os atletas começaram a mostrar sinais claros de cansaço, devido as constantes viagens
– Um jogador do time do Radnicki desmaiou em campo
– Juiz deixou de assinalar uma penalidade máxima a favor do time paranaense

19/11/1970 – Coritiba 2 x 2 Vojvodina
• Local: Novi Sad (Iugoslávia)
• Gols do Coritiba: Hélio Pires e Leocádio

• Detalhes:
– Partida iniciada ao meio-dia (hora de Brasília).
– Vojvodina era o quarto colocado no campeonato de seu país.
– O time iugoslavo usou de muita violência. No final da partida, o zagueiro Piloto foi expulso de campo, por revidar um “coice” que levou do adversário.
– O goleiro adversário falhou espetacularmente no segundo gol coxa, e foi substituído
– Alguns flocos de neve chegaram a cair, durante o jogo, tal o frio registrado.

24/11/1970 – Coritiba 1 x 4 Rapid
• Local : Bucareste (Romênia)
• Gol do Coritiba: Leocádio

• Detalhes:
– Partida começou as 09h30 (horário de Brasília)
– O Rapid tem quatro atletas que disputaram a Copa do Mundo de 1970.
– Novamente frio intenso, com a ocorrência de neve antes da partida.

25/11/1970 – Coritiba 2 x 2 Argers
• Local : Pitesti (Romênia)
• Gols do Coritiba: Kruger e Lucas

• Detalhes:
– Menos de 24 horas após a partida anterior, Coritiba entra em campo novamente.
– FATO DO JOGO: O gol de Kruger, o primeiro após longa inatividade, causa uma grande emoção entre os atletas e dirigentes, que comemoram intensamente no gramado.
– Destaque do jogo: Lucas.

03/12/1970 – Coritiba 4 x 1 Seleção da Argélia
• Local : Argel (Argélia)
• Gols do Coritiba: Leocádio (2) e Kruger (2)

• Detalhes:
– Primeira partida de um clube paranaense no continente africano

– Jogo inicia as 17h (horário de Brasília)
– A renda foi revertida em benefício da família de Bentifour, ex-técnico da seleção Argelina
– A partida foi televisionada para a Argélia, Marrocos e Tunísia.
– O primeiro tempo terminou 0x0. No segundo tempo, o Coxa acordou.
– O campo não tinha grama, só terra.

05/12/1970 – Coritiba 2 x 1 C.R.B.
• Local: Argel (Argélia)
• Gol do Coritiba: Leocádio e Rinaldo

• Detalhes:
– CRB era campeão da Argélia
– Outra partida disputada em um campo de terra.

09/12/1970 – Coritiba 0 x 1 Sporting
• Local : Lisboa (Portugal)

• Detalhes:
– Sporting era o campeão português, e atual líder do campeonato corrente
– Gol foi assinalado no último minuto de jogo
– Destaque da partida: Célio

O RETORNO – Coritiba chega ao Rio de Janeiro as 22h40 do dia 13/12, vindo de Lisboa. Pernoita na cidade Maravilhosa e as 18h30 do dia seguinte chega a Curitiba, em um VISCOUNT 207 da Vasp. A banda de música do Corpo de Bombeiros entoa o hino do clube, acompanhado pela torcida, que lota o aeroporto para receber seus atletas. Como em 1969, Paulo Vecchio novamente é o primeiro a desembarcar. Dirigentes dos três times da capital vêm felicitar a comitiva, que segue em direção ao centro da cidade, acompanhada por centenas de carros. Por onde passa, o ônibus da delegação causa um verdadeiro carnaval, com fogos de artifício, confetes e serpentina. Enquanto os jogadores acenam das janelas, o público nas calçadas faz a festa.

OUTROS DETALHES DA EXCURSÃO:
• A excursão no ano anterior trouxe bons aprendizados ao clube, que obteve melhor retrospecto em 1970: foram 4 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas.
• Time base : Célio, Marinho, Piloto, Oberdan e Nilo; Lucas (Paulo Vecchio) e Bidon; Peixinho, Werneck, Leocádio e Rinaldo.
• Também participaram Carvalho, Kruger, Hélio Pires, Cláudio, Berto e Reinaldinho
• Técnico do Coritiba: Mauro Ramos, que adotou uma tática com bons resultados: o time jogava todo fechado, e tinha um contra-ataque rápido e mortal.
• Artilheiros : Leocádio (5 gols), Bidon (4 gols) e Kruger (3 gols)
• Hermes e Hidalgo não participaram da Excursão, pois foram emprestados ao Atlético para disputar o Torneio Roberto Gomes Pedrosa daquele ano.
• As partidas foram transmitidas pelas rádios Guairacá e Clube (PRB2).
• O frio intenso e o cansaço por longas viagens prejudicaram o rendimento dos atletas. Mesmo assim, a união do grupo foi fator preponderante para a obtenção de bons resultados.
• Os destaques da excursão foram Hélio Pires (recém-contratado junto ao Grêmio/RS), Célio, Leocádio e o técnico Mauro Ramos, que conseguiu alterar o rumo de diversas partidas ao efetuar modificações acertadas no time.

Fonte:Fonte:Historia do Coritiba Site Oficial

Protegido: Os melhores jogadores africanos dos últimos 50 anos!!!

A CAF, Confederação Africana fez uma votação ano passado para que os visitantes escolhessem os maiores jogadores dos útlimos 50 anos no continente, eis o resultado:

1- Roger Milla (CMR)………………2246 votos
2- Mahmoud El-Khatib (EGY)…………2165.
3- Hossam Hassan (EGY) ……………2011.
4- Samuel Eto’o (CMR) …………….1840.
5- Abedi PELE (GHA) ………………1783.
6- Georges Weah (LBR) …………….1604.
7- Didier Drogba (CIV) ……………1467.
8- Nwankwo Kanu (NGR) …………….1209.
9- Rabeh Madjer (ALG) …………….1176.
10- Kalusha Bwalya (ZAM)…………..1073.
11- Michael Essien (GHA) ………….996.
12- Austin Okocha (NGR) …………..921.
13- Saleh Selim (EGY) …………….850.
14- Lahcène Lalmas (ALG)…………..791.
15- Bennedict Mc Carthey (RSA) …… 782.
16- El Hadj Diouf (SEN) …………..711.
17- Noureddine Naybet (MAR) ……… 692.
18- Rashidi Yakini (NGR) ………….649.
19- Hany Ramzy (EGY) ……………..608.
20- Hassan Shehata (EGY) ………….605.
21- Lucas Radebe (RSA)…………….557.
22- Tarek Diab (TUN)………………541.
23- Mohamed Timoumi (MAR)………… 539.
24- Anthony Yeboah (GHA)…………..511.
25- Salif Keita (MLI)……………..476.
26- Karim Abdel Razak (GHA)………. 430.
27- Samel Osei Kuffour (GHA)……… 368.
28- Lakhdar Beloumi (ALG)………… 305.
29- Rigobert Song (CMR)………….. 283.
30- Nasr Eldeen (Jaksa) Abbas (SUD).. 202.