Arquivo da categoria: 04. Eduardo Cacella

AMISTOSO INTERNACIONAL

A poderosa equipe do Peñarol fazia uma excursão pelo Brasil e foi convidado para uma partida em Olímpia, contra o OFC. Esta partida foi realizada no dia 12 de Agosto de 1928.
Toda cidade e região compareceram para apreciar o acontecimento. O campo da municipalidade tornou-se pequeno para receber tanta gente que se acotovelava. Após as solenidades iniciais, entregas de flores e tudo mais, iniciou-se a partida. Nesta partida o Olímpia perdeu por 1×0. Não se conformando, Emílio Galmacci marcou uma nova partida para daí a 3 dias. Desta feita houve um empate por 1×1. O Gol olimpiense foi marcado por Bertolino.

Fonte:http://www.olimpiafc.com
Inserido por Edu Cacella

Os irmãos Carvalheiras!!!!

Depois da conquista do campeonato de 1934, pelo Náutico, a fama dos Carvalheiras (Zezé, Fernando e Artur), três unidos irmãos fora e dentro do campo, que compunham o ataque do time alvirrubro, começou a atravessar fronteiras e penetrou no Rio de Janeiro, mais precisamente dentro do Fluminense, onde o pernambucano e alvirrubro, Antonio Vicente Filho, se encarregava de decantar em prosa e verso o maravilhoso futebol dos
Carvalheiras, especialmente do mais jovem, Artur, que tinha 17 anos.

No Recife, o experiente técnico do Náutico, Umberto Cabelli, não fazia por menos. Quem quer que o perguntasse qual o melhor jogador pernambucano, no momento, respondia sem pestanejar: Artur Carvalheira. Artur era um meia consciente, aplicado, objetivo arquiteto das grandes vitórias do Náutico que no campeonato de 1935 tinha feito 79 gols, 31 dos quais assinalado pelo irmão de Artur, Fernando, artilheiro da equipe e da temporada.
Em setembro de 1936, acontecia a consagração de Artur.
Um telegrama passado do Rio pelo influente Antonio Vicente Filho pedia que embarcassem o atacante alvirrubro para o Rio deJaneiro, a fim de jogar pelo Fluminense. A notícia explodiu como uma bomba nos meios esportivos, deixando torcedores e dirigentes alvirrubros vaidosos e cheios de orgulho.
Artur viajou muito satisfeito e empolgado pelo fato de ser o primeiro jogador pernambucano a sair daqui direto para jogar num centro evoluído como o Rio, e pelo Fluminense, um clube de categoria. Ao seu embarque, compareceram não só dirigentes e torcedores do Náutico, mas também de outros clubes.

Com menos de uma semana, ele começava a se decepcionar com os novos colegas e ambiente. Só se falava em “bichos”, farras e outras coisas que Artur, como amador autêntico, não admitia e no Náutico não estava acostumado a ver. Porém, ele não queria voltar sem antes mostrar seu futebol, sua categoria. Cada treino que dava, os elogios aumentavam.
O Fluminense estava em francos preparativos para o grande “Fla-Flu” e Artur passou a ser olhado pelos dirigentes do tricolor carioca como uma arma secreta para o grande clássico.
Quando o Fluminense entrou em campo (13.9.1936), a torcida do clube “pó de arroz” ficou meio desconfiada, embora já tivesse tido conhecimento, através dos jornais, do bom futebol do jogador pernambucano.

Artur confirmou tudo que se dizia dele, sendo inclusive responsável pelo gol do empate em 1×1, quando o Fluminense perdia de 1×0. Foi derrubado dentro da área no momento em que ia deixar sua marca nas malhas do Flamengo. 0 pênalti foi cobrado com sucesso, estabelecendo-se o empate, resultado final do encontro.
Dois dias após, os jornais recifenses transcreveram em suas página esportivas matérias sobre a partida em que a imprensa carioca fazia os melhores elogios a atuação do atacante pernambucano. Os torcedores do Náutico vibraram como se fosse uma vitória do seu clube. Muitos deles recortaram as páginas dos jornais que destacavam as escalações do Fluminense e Flamengo. Era uma lembrança inolvidável da passagem de Artur Carvalheira pelo futebol carioca.
As equipes jogaram assim:

Fluminense – Batatais; Guimarães e Machado; Marcial, Brant e Orozimbo; Sobral, Russo, Romeu, Carvalheira e Hércules.

Flamengo – Yustrich; Domingos e Marin; Médio, Fausto e Oto; Sá, Leônidas, Alfredo, Angel e Jarbas.

A volta de Artur foi apoteótica. Ele retornou no dia 28 de setembro pelo navio “Oceania” e foi saudado no cais do porto por banda de música e uma salva de 21 tiros. Aos repórteres, teve que contar várias vezes como ocorreu a jogada do pênalti que originou o gol de empate do Fluminense. Revelou ter recebido convite do clube carioca para assinar contrato de profissional, porém recusou porque não queria mesmo fazer do futebol profissão.

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Fonte:A Historia do Futebol PE

O jogo que levar gols custou o bicho dos jogadores!!!

O mignon centroavante Tará, que havia se transferido há dois anos atrás do Santa Cruz para o Náutico, foi o responsável direto por este outro extravagante escore no futebol pernambucano.
Dos 21 tentos marcados por sua equipe, ele fez 10, constituindo-se assim no recordista de gols até então.
Esta goleada, no entanto, gerou certa revolta nos jogadores alvirrubros, porque a diretoria do clube timbu se recusou a pagar “bicho”, sob alegação de que o time que faz 21, não pode deste mesmo adversário levar 3 gols. E o “bicho” não foi mesmo pago.

Esta partida entre Náutico e Flamengo foi a principal da rodada dupla realizada no estádio dos Aflitos, no domingo 10 de julho de 1945 e válida pelo campeonato. Quando o Náutico fez o vigésimo gol, não havia mais ninguém em campo, não só pelo desinteresse da partida, mas também face às pesadas chuvas que caíram durante toda à tarde. No dia seguinte, o jogo foi comentado humoristicamente pelos jornais e um apelo foi feito ao tenente Colares para que retirasse seu time do campeonato.

O juiz foi Leon Markman e os times formaram assim:

Náutico 21 x Flamengo 3

Náutico – Zeca; Periquito e Durval; Evaldo, Palito e Mário Ramos;Plínio, Hilton, Tará, Hermenegildo e Luiz.

Flamengo – Sarmento (Alves); Proa e Adelson; Arlindo, Enedino e Djalma; Clemildo,Francisco, Dias, Airton e Carioca.

Os goleadores foram: Tará (10),Luiz (5), Plínio (3), Hermenegildo (2) e Evaldo.
Os do chamado “campeão da fidalguia” foram anotados por Dias (2) e Francisco.

Fonte:Historia do Futebol em PE

Copa Araguari de Futebol Sênior

A 12° edição da Copa Araguari de Futebol Sênior foi disputada entre 17 de fevereiro de 2008 a 07 de maio.Fluminense e Cruzeiro se classificaram para a grande final e vão repetir a decisão de 2005 quando o Azulão levou a melhor e ficou com o título.
Nas semfinais de 2008 o Fluminense derrotou o Comercial Amanhece com uma vitória de 2×1 e um empate de 1×1 na partida seguinte.Já o Cruzeiro derrotou a equipe do Amanhece com um empate de 1×1 e uma vitória de 4×2 na segunda partida.

Equipes Participantes

Fluminense
Cruzeiro
Resgate
União
Comercial Amanhece
Botafogo
Santa Helena
Amanhece
Corinthians
Flamengo
Grêmio

A Fusão dos São Cristóvão!!!!

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O idealizador principal da Fusão dos dois São Cristóvão, não resta dúvida foi o Sr. Rodolpho Maggioli que conseguiu em 13 de fevereiro de 1943 o sonho de todo o Bairro Imperial. Apesar dos insistentes apelos para reunir o outro, o Clube de São Cristóvão Imperial também, não logrou êxito.
Coincidência ou não, os irmãos Maggioli dominavam a Presidência dos Dois São Cristóvão: o Rodopho no SCAC e o Henrique no CRSC. O 1° Presidente do novo Clube: São Cristóvão de Futebol e Regatas, ficou, é claro, sendo com toda razão, o Rodolpho.

Na realidade a 1° Reunião dos Conselheiros dos 2 Clubes foi a 23 de janeiro de 1943 em sessão presidida pelo Sr. Luiz Aranha. Na ocasião foi formada uma comissão para tratar do Estatuto da Fusão. O Conselheiro Bernadino Veloso (do C.R.) solicitou a palavra e disse que nada poderia ser feito sem consulta aos quadros de Associados de ambos. A proposta foi rejeitada por unanimidade e marcou-se uma futura reunião. Tal, acon¬teceu em data já citada (13-02) e precisamente às 22 horas e 10 minutos nascia o Clube que resiste a tudo até os nossos dias.

Curiosamente a equipe de Futebol se encontrava em excursão no estado de Minas, e, em 15 de fevereiro venceria por 5×3 o Cruzeiro (novo nome do Palestra Itália) em Belo Horizonte, sendo uma estréia auspiciosa para o São Cristóvão de Futebol e Regatas.
As vibrações eram por demais positivas e logo no Primeiro Torneio oficial com o nome de São Cristóvão de Futebol e Regatas, que foi no “Torneio Municipal” fomos Campeões. Foram 9 jogos com 7V lE 1D, sendo os resultados:

4-04 2×0 Bonsucesso (Gols: Alfredo e Caxambu)
18-04 2×0 Vasco (Gols: Nestor e Magalhães)
25 e 29-04 4×3 Bangu (Gols: Alfredo(2) Caxambu e Nestor)
02-05 4×0 Madureira (Gois: Caxambu (2) Santo Cristo e Alfredo)
09-05 2×5 Botafogo (Gols: Nestor (2)
16-05 4xl Flamengo (Gols: João Pinto (2) – Nestor (2)
23-05 4×2 Fluminense (Gols: Nestor (2) – Santo Cristo – Alfredo)
06-06 6×6 Canto do Rio (Gols: Santo Cristo (3) – João Pinto (2) e Alfredo)

Fonte:Chuva de Glórias, Raymundo Quadros

CASCAVEL,CAMPEAO PARANAENSE DE 1980

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Com apenas um ano de existência, ao disputar o primeiro campeonato paranaense da divisão especial, o Cascavel Esporte Clube conquista seu primeiro e único título estadual. A equipe era imbatível em casa, e conseguiu pontos importantes jogando fora. Segundo ex-jogadores e dirigentes, a Federação fez o possível e o impossível para tirar o Cascavel da disputa do título máximo.

O Cascavel foi o vencedor do primeiro turno, enquanto o Colorado venceu o segundo. A primeira partida da decisão foi disputada no Estádio Theodoro Colombelli, no Ninho da Cobra. O Cascavel venceu por 3 x 0, tendo inclusive um gol marcado pelo goleiro Zico, que chutou de sua área e a bola acabou encobrindo o goleiro Joel Mendes. Com um melhor saldo de gols, o Cascavel conseguiu ser beneficiado pelo regulamento, poderia perder a segunda partida até por uma diferença de quatro gols que mesmo assim garantiria o título.

No campo as coisas começaram a se complicar. No início da partida em Curitiba, logo aos cinco minutos o Colorado abriu o placar com o jogador Jorge Nobre. Em seguida, o jogador Marcos, do Cascavel, foi expulso por reclamação. Aos 23 minutos, o Colorado marcou o segundo gol. O técnico Borba Filho, do Cascavel, buscando fortalecer a defesa e evitar mais gols, substituiu o atacante Sérgio Ramos e o centroavante Paulinho Cascavel por jogadores de defesa. Em seguida o zagueiro Marinho que acabara de substituir Paulinho, também foi expulso. Depois de muita discussão, empurrões e tumultos o árbitro encerrou a primeira etapa.

O Cascavel voltou para o segundo tempo com apenas sete jogadores, alegando que dois atletas estavam sem condições de jogo. Como o técnico já havia feito as duas substituições, teve início o famoso cai-cai. Nos primeiros minutos o goleiro Zico também se machucou. Com apenas seis jogadores em campo, o árbitro Tito Rodrigues encerrou a partida. Após muita confusão no gramado, o Colorado deu a volta olímpica, considerando-se campeão. 0 Cascavel se apoiou no regulamento, já que havia vencido a primeira por 3 x 0. Tinha um saldo favorável dei gol. Após muita polêmica, a Federação Paranaense de Futebol declarou as duas equpes campeãs.

EQUIPE DO TÍTULO: Zico, Dequinha, Edvaldo Lima, Manuel e Valdecí, Moacir, Nelo e Osmarzinho; Marcos, Paulinho Cascavel, Sérgio Ramos.

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Fonte:Interior Bom de Bola