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Ferroviário Esporte Clube do Cabo – Cabo de Santo Agostinho (PE)

O Ferroviário Esporte Clube do Cabo (conhecido como Ferroviário do Cabo, de monogramo FECC) é uma agremiação brasileira de futebol sediada no bairro do Centro, cidade do Cabo de Santo Agostinho, estado de Pernambuco.

O Trinca-ferro foi Fundado no dia 18 de dezembro de 1961, e dedicou-se a alguns campeonatos amadores, até se profissionalizar, definitivamente, poucos anos depois.

A sua Sede está situado na Rua Armando Jorge Sales, nº 86 no Centro de Cabo de Santo Agostinho. Sua maior conquista é o Campeonato Pernambucano de Futebol da 3ª Divisão de 2000, além de um vice-campeonato da mesma competição em 1999. O Ferrim tem como cores o verde, branco e grená e manda seus jogos no Estádio Gileno de Carli.

Clássico “Ca-Fé”

Seu grande rival é a Associação Desportiva Cabense, com quem faz o conhecido Clássico Ca-Fé, duelo do Trinca-ferro contra o Azulão. Ao todo, foram realizados 12 jogos. Com Oito vitórias da Cabense; uma vitória do Ferroviário do Cabo e Três empates; com 26 gols a favor da Cabense, contra nove do Ferrim.

Apesar de nunca ter alcançado a elite do futebol pernambucano – esteve perto de quebrar a escrita por três vezes, sendo a última em 2009 -, ficou conhecido após ter no comando técnico, Cláudio Adão, um dos principais jogadores do Brasil nas décadas de 1970 e 1980.

O Ferroviário tem como mascote o pássaro trinca-ferro, que surgiu após um Clássico Ca-Fé, válido pelo Campeonato Pernambucano da Série A2 de 2012 e vencido pela Cabense por 4 x 0, onde um torcedor ferroviarino, sentindo-se furioso pela derrota, tentava, sem sucesso, quebrar um dos corrimões de ferro da arquibancada do Estádio Gileno de Carli sendo, pouco depois, contido pela segurança do estádio.

Após este caso curioso, a torcida do Ferroviário, por perceber que o grito lembrava o nome do pássaro e que o clube não tinha mascote, adotou o animal como símbolo.

FONTES: Wikipédia – Site do clube

Associação Desportivo Cabense – Cabo de Santo Agostinho (PE)

História do Azulão Cabense

A querida equipe foi fundada pela primeira vez no dia 06 de Junho de 1952, com o nome de Destilaria Esporte Clube, o mesmo nome do bairro localizado na região central da cidade de Cabo de Santo Agostinho. Mas entre sucessos e insucessos, problemas para manter a equipe e outros pormenores mais, voltou a ser refundada no dia 26 de novembro de 1995, agora já com o nome atual de Desportivo Cabense.

Ao que parece o nome deu muito sorte, pois logo no ano seguinte, em 1996, o azulão disputou pela primeira vez na sua história, a primeira divisão estadual. Entretanto, logo foi para a segunda divisão e começou sua história de idas e vindas entre a primeira e segunda divisão do campeonato de futebol pernambucano. Mas a torcida da equipe, foi crescendo e novos adeptos foram sendo cultivados, principalmente na região da cidade, pessoas que se identificavam com a luta do time e passaram a seguir fielmente seus passos.

Conheça o time pernambucano Azulão Cabense.

Conhecidos como Azurra, a torcida do Azulão Cabense sempre se faz presente, comumente lotando o estádio Gileno de Carli, local onde o time manda seus jogos na cidade. Entretanto, um jogo que realmente lota totalmente a capacidade do estádio e praticamente para o pequeno distrito, é o clássico Ca-Fé. O maior rival local da Cabense, é o Ferroviário Esporte Clube do Cabo. Em dia de jogo entre os dois, a rivalidade na cidade cresce e a diversão é garantida para todos.

Glórias do Azulão Cabense

Apesar das dificuldades, o Cabense já teve também seus dias de glórias e conquistas. Seus maiores títulos, na verdade são dois vice-campeonatos. O Azulão foi vice-campeão da segunda divisão do campeonato estadual nos anos de 2006 e 2008, anos que também deram a oportunidade do acesso à primeira divisão e relembrados como um período maravilhoso na história do clube.

Além dessas conquistas no profissional, na categoria de base, a equipe sub-17 do clube foi campeã da Taça Pernambuco em 2015, sendo essas um dos maiores feitos desse modesto, porém amado clube de futebol.

 

FONTE: Site do Clube

Um Clássico Centenário no Sertão de Pernambuco: Centro Limoeirense versus Colombo Sport Club

De um lado: o Colombo Sport Club, Fundado em 12 de Outubro de 1918, por um grupo de pessoas da cidade de Limoeiro dissidente do clube Centro Limoeirense. A Sede localizada na Travessa Dr. Severino Pinheiro, nº 36, no Centro de Limoeiro (PE).

Do outro lado: O Centro Limoeirense de Futebol, Fundado em 15 de Setembro de 1913. A Sede fica na Rua Vigário Joaquim Pinto, nº 739, no Centro de Limoeiro.

Com o status de clube mais antigo do interior pernambucano, fundado em 1913, o Centro Limoeirense se confunde com a história da própria cidade de Limoeiro. Lá, vive uma rivalidade histórica com o Colombo Sport Club, hoje adormecida, devido à inatividade futebolística do adversário há quase três décadas.

Ainda assim, resquícios da rivalidade seguem enraizadas na cidade. Ao completar um século de história em plena atividade, o alvirrubro Limoeirense, o time das massas, tenta se reinventar, ainda sob o olhar do velho rival alvinegro, criado em 1918 e apoiado pelas elites no passado.

A disputa chega a tal ponto que alguns torcedores sequer passam na calçada do clube vizinho. O contexto mantém acesa veia futebolística no município. O dia 15 de setembro de 2013 marca o centenário do futebol pernambucano fora do Recife. Dentro de cinco anos, o centenário do primeiro clássico fora da capital.

Abaixo, o documentário sobre os 100 anos do Centro, numa produção de Brenno Costa e João de Andrade Neto, do Diário de Pernambuco.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=vgsJEeXPRlQ&t=9s


FONTES: Brenno Costa – João de Andrade Neto – Cassio Zirpoli, do Blog Diário de Pernambuco – Diário de Pernambuco – YouTube

Foto Rara, de 1915: Futebol Clube Santa Cruz – Santa Cruz do Sul (RS)

Fundação

Um grupo de rapazes liderado por André Klarmann se reuniu no Hotel Schmidt, em 26 de março de 1913, no centro da cidade, para montar um novo clube de futebol.

Seu primeiro jogo foi contra o Concórdia, no dia 3 de Abril de 1913, no campo da várzea, hoje Estádio Municipal junto ao Parque da Oktoberfest da cidade, registros não apontam o vencedor do jogo. Dois meses depois aconteceu seu primeiro jogo fora da cidade, em Candelária onde a delegação foi de carroça para o jogo, o resultado não consta, mas sabe-se que o Santa Cruz venceu a partida.

Década de 20

Na década de 1920, o Santa Cruz já tinha uma casa, os Plátanos, mas ainda tinha como nome Foot Ball Club Santa Cruz e não tinha seu apelido de “Galo”, que foi adquirido após vencer o maior rival da época, o Grêmio Esportivo Santa Cruz por 2 a 0 e firmar-se com o apelido carinhoso.

Década de 30

O futebol profissional começou no ano de 1930, mas já nos anos de 1932 e 1933 o Santa Cruz foi vice-campeão do Interior, onde perdeu a final para o Pelotas por 5 a 2, após isso foi possível aplicar melhorias na estrutura do Estádio dos Plátanos.

Década de 50

Em 1952 após a primeira das seis gestões de Hélio Almeida, o clube foi vice-campeão do interior na Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho, perdendo para o Sá Vianna de Uruguaiana, é considerado um dos times mais marcantes da história do clube, que tinha os jogadores Amaro, Joãozinho, Paraguai, Paulo Cesar Tatu, Cuca, Calixto, Maninho, Betinho e Moacir. Em 1959 voltou a ficar em 3º lugar na competição estadual.

Década de 70 – A fusão com o Avenida

Um fato curioso aconteceu tempos mais tarde, já na década de 1970, entre 1974 a 1978 os dois maiores clubes de Santa Cruz do Sul, o Avenida e o Futebol Clube Santa Cruz fizeram uma fusão, a união denominada Associação Santa-Cruzense de Futebol com o comando de Daltro Menezes rendeu bons frutos, deixando o clube entre os quatro melhores do estado na época. Após brigas entre antigos dirigentes de ambas as partes, os dirigentes do Avenida resolvem romper a fusão.

Década de 80

Na década de 1980 o clube conseguiu fazer boas campanhas estaduais, a melhor colocação do clube no Campeonato Gaúcho foi um quarto lugar em 1988.

Década de 90

Em 1995 caiu para a Segunda Divisão depois de uma grave crise financeira, mas dois anos mais tarde (1997) voltava a elite do futebol gaúcho. Ao fim da década de 1990, mais precisamente 1999, após seu rebaixamento, o clube passou a adotar um novo modelo de modernização, contratando jogadores de renome internacional que no início renderam bons frutos, deixando nessa mesma época escapar novamente o título do interior.

Anos 2000

Durante toda a primeira década dos anos 2000 o clube se manteve na primeira divisão do Campeonato Gaúcho.

Em 2000 disputou o Campeonato Gaúcho que foi chamado de Copa Sport Club Rio Grande – Um Século de Futebol, inclusive tendo o SC Rio Grande como convidado. No total foi disputado por 17 clubes, onde a dupla Grenal e o Juventude entram na segunda fase. A primeira fase foi dividida em dois grupos com 7 equipes cada. No grupo 1 classificou-se dois times (Esportivo, Caxias, Veranópolis, São José, Rio Grande, Pelotas e Inter/SM) e no grupo 2 classificou-se 3 times (15 de Campo Bom, Passo Fundo, Santa Cruz, Guarani/VA, Santo Angelo, São Luiz e Avenida). Os dois últimos foram rebaixados. O Santa Cruz foi o terceiro do seu grupo (6v,3E,3D) e classificou-se. No octogonal final ficou em sexto no primeiro turno (2V,1E,4D) e em último no segundo turno (2E,5D). Ficou fora das finais.

Em 2001 seguiu na disputa do Campeonato Gaúcho. A primeira fase foi disputada pelos 13 clubes do interior em apenas um turno, onde os 4 primeiros classificam-se e os dois últimos são rebaixados. O Santa Cruz ficou em 2°colocado (7V,3E,2D) e classificou-se. No primeiro turno do octogonal final ficou em 6° (2V,2E,3D). No segundo turno ficou em último (2E,5D)

Em 2002, a 1ª Fase do Gauchão foi disputada por 13 clubes que jogam entre si em turno e returno. O Santa Cruz ficou em 5° colocado no 1°turno com 6V,3E e 3D. No 2°turno ficou em 12° com 2V,3E e 7D. Foi 10º colocado no geral.

Em 2003, o Galo ficou em 3° (13V,3E,10D) no seu grupo mas foi eliminado, eis que somente os dois primeiros avançavam as semifinais.

Em 2004, o Grupo 1 foi formado pelas duplas Grenal e Caju e os quatro primeiros colocados do campeonato de 2003 (Santa Cruz, 15 de Campo Bom, São Gabriel e Glória). O Santa Cruz ficou em 3° na chave 1 (1V,2E,5D) e foi eliminado. Disputou o Grupo 2 e ficou em  4° (11V,8E,7D).

Em 2005 o Santa Cruz foi o penúltimo do grupo 1 com 12 pontos (3V,3E,4D). Chegou vivo na última rodada e precisava vencer em casa o Veranópolis. Tomou uma goleada de 3×0 e foi eliminado. Então disputou a Copa Emidio Perondi. Eram 14 times divididos em 2 grupos, onde os 2 primeiros de cada classificava para as semifinais. O Santa Cruz caiu no grupo B ao lado de 6 times. Ficou em quinto (4V, 3E, 5D).

Em 2006 o Santa Cruz foi o segundo do grupo 2 (5V,1E,4D) e garantiu classificação. No octogonal fez grupo com o Grêmio, Veranópolis e Juventude. Ficou em último com 3E,3D.

Em 2007 o Santa Cruz ficou em 7° no grupo 1 e não se classificou para a segunda fase (4V,7E,5D).

Em 2008 o Galo Carijó foi o penúltimo do grupo 1 (4V;1E;9D) e não se classificou para as quartas-de-final.

Temporada 2009

Uma das melhores campanhas foi em 2009, quando classificou-se para a segunda fase sem perder um único jogo em casa. O Galo ficou em terceiro do grupo 2 da Taça Fernando Carvalho (3V,4E,1D), garantindo a classificação somente na última rodada. Nas quartas de final enfrentou o Veranópolis na Serra Gaúcha e perdeu por 2×1, sendo eliminado. Na Taça Fábio Koff ficou em 1° no grupo 2 (4V,3D). Todavia, nas quartas-de-final pegou o Juventude em casa e sofreu o revés de 2×1 em jogo polêmico, dando adeus a competição.

A equipe daquela temporada teve como destaques o goleiro Cássio, os zagueiros Vinícius e Polaco, o lateral-esquerdo Emanuel, os volantes Sananduva (que veio a ser técnico em 2015) e William, o meia Cléber Oliveira, e os atacantes Roberto Jacaré e Eraldo.

Temporada 2010

O Santa Cruz ficou em penúltimo do grupo 2 da Taça Fernando Carvalho (4V,2E,2D) e foi eliminado. Na Taça Fábio Koff ficou em último com desempenho sofrível (3E,4D) e foi eliminado novamente. Ainda sim, ficou a 7 pontos da zona do rebaixamento, na 10ª colocação no geral.

Temporada 2011

O Santa Cruz ficou novamente em penúltimo do grupo 2 da Taça Piratini (1V,3E,4D) e foi eliminado. Na Taça Farroupilha ficou em 4° (3V,3E,1D) e classificou-se para as quartas onde foi eliminado no Beira-Rio pelo Inter pelo placar de 1×0. Na classificação geral ficou na 11ª colocação, a 9 pontos da zona de rebaixamento.

Temporada 2012

O Santa Cruz ficou em quinto do grupo 1 da Taça Piratini (3V,1E,4D) e foi eliminado. Na Taça Farroupilha ficou em último (1V,1E,5D) e foi eliminado. Terminou a competição em 13º colocado no geral, escapando do rebaixamento por 1 ponto.

Temporada 2013

A temporada de 2013 que deveria ser a mais marcante com todos os comemorativos e verbas, entretanto, culminou com o rebaixamento da equipe carijó para a Divisão de Acesso, principalmente devido ao elenco mal montado e a falta de comando da equipe, que cresceu na reta final do campeonato mas de forma insuficiente para evitar a queda, só escapando do rebaixamento para a terceira divisão na última rodada, ao vencer o Nova Prata fora de casa por 4 a 1. Tendo sido, porém, o melhor classificado dentre os rebaixados, o clube recebeu o direito de disputar a Divisão de Acesso com meia-cota, benefício esse que seus adversários não teriam.

O Galo ficou em sexto do grupo 2 da Taça Piratini (2V,1E,5D). Na Taça Farroupilha ficou em quinto (3V,4D). Na soma dos turnos, ficou na zona de rebaixamento (1 ponto abaixo dos que se salvaram) e caiu para a Divisão de Acesso.

Ainda disputou a Copa Centenário, contra o Cruzeiro-PA, Juventude e São José/PA. O Santa Cruz encarou o Juventude no primeiro jogo e levou 3×1. Na decisão do terceiro lugar contra o Cruzeiro, empatou em 1×1 e perdeu nos pênaltis por 4×2.

Disputou a Copa Centenário de Santa Cruz do Sul contra o rival Avenida em dois jogos: no primeiro fora de casa perdeu por 2×1. No segundo nos Plátanos devolveu o placar e venceu nas penalidades por 4×3 levantando o caneco.

Temporada 2014

Em 8 de janeiro de 2014 o clube lançou oficialmente o livro Orgulho centenário: os 100 anos do Futebol Clube Santa Cruz (1913-2013), que compreende em 224 páginas fartamente ilustradas de extensa pesquisa em registros de época e dezenas de depoimentos de ex-jogadores, ex-dirigentes e seus familiares. Estruturado em 11 capítulos, o livro recupera os fatos marcantes de cada uma das 10 décadas de existência do clube, reservando a última parte para a avaliação do momento atual e os projetos visando o futuro. Artigos especiais, assinados pelo presidente da CBF, José Maria Marin, e pelo ex-jogador e atual treinador de futebol Cuca, campeão da Copa Libertadores da América de 2013 pelo Atlético Mineiro, que iniciou sua carreira no Galo santa-cruzense, ressaltam a expressão nacional do Santa Cruz.

Numa estratégia ousada, o Santa Cruz acertou um acordo de patrocínio com a Assemp (Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul), em 29 de janeiro de 2014, e estampará em seu uniforme na temporada de 2014 a marca da 30ª edição da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul. O contrato de patrocínio foi fechado em R$ 60 mil. Apesar de formosos patrocínios e investimentos grandes no futebol, o clube apresentou desempenho pífio na competição e não conseguiu o tão desejado acesso.

Disputou ainda a Copa FGF (denominada Copa Fernandão). O torneio foi disputado no sistema de mata-mata, ao estilo da Copa do Brasil. O Santa Cruz fez seu primeiro jogo contra o Bagé, fora de casa. Acabou perdendo por 2×1 e teve que jogar a volta, onde venceu por 3×1. Na segunda fase enfrentou o São José e conseguiu a classificação após dois empates – 0x0 e 1×1 – como um dos melhores eliminados dessa fase. Nas quartas de final caiu diante do Lajeadense perdendo os dois jogos: 0x1 fora e 1×2 em casa.

Ainda disputou a Copa Sul-Fronteira. Eram 7 times: Bagé, Farroupilha, Grêmio, Guarani-VA, Lajeadense, Santa Cruz e São Paulo. Todos contra todos em turno e returno. Os 4 melhores foram para as semifinais. O Santa Cruz  ficou em quinto (6V,3E,5D) e foi eliminado com 2 pontos atrás da zona de classificação. Suas vitórias foram 1×0 no Lajeadense, 2×1 no Bagé, 2×1 no Guarani/VA, 3×2 no Farroupilha e os WO contra o Guarany/BG, que desistiu da competição.

Temporada 2015

A temporada 2015 do clube, porém, foi difícil. Com escassez de recursos, escapou do rebaixamento apenas na última rodada, mesmo com a derrota para o Inter de Santa Maria. Apesar de ser a 14º pior equipe dentre 15 participantes, o regulamento previa o rebaixamento de 1 equipe por grupo, e no Grupo B a equipe do Sport Club Rio Grande teve desempenho inferior ao Galo.

Temporada 2016

Ainda com uma economia em crise, o Futebol Clube Santa Cruz precisou se superar para entrar em campo na temporada 2016. Os primeiros jogadores começaram a ser anunciados apenas no começo de janeiro, enquanto diversos adversários já tinham plantéis praticamente prontos. Dentre os principais nomes da campanha estavam o goleiro Vandré, os zagueiros Navarro e Caio, os volantes David Cunha e Lucio Gaucho, os meias Juninho e Julinho e o centroavante Budá. A temporada foi extremamente difícil, com a equipe perdendo pontos precisos com quatro pênaltis desperdiçados. Os seis pontos feitos contra o rival Avenida se mostraram fundamentais, pois, ao final, terminou em 7º colocado no Grupo A, jogando a repescagem contra o São Gabriel. Empatou, fora de casa, o primeiro jogo em 2×2 e, no segundo, nos Plátanos, segurou o 1×1 e se garantiu por mais uma temporada na Divisão de Acesso (temporada regular com 14 jogos, 3V, 3E e 8D).

Temporada 2017

Comandado pelo treinador Lúcio Collet, a equipe do Galo iniciou a nova temporada anunciando nomes conhecidos da torcida como Vandré, Caio, David Cunha, Carlos Eduardo Assmann e William Campos. Na Copa dos Vales, torneio amistoso no formato mata-mata, o Galo sagrou-se campeão após eliminar o Guarani-VA nas semifinais e, na grande decisão vencer por 3×2 na disputa por pênaltis o Lajeadense, após empate de 1×1 no tempo regulamentar. Os grandes destaques da campanha foram o goleiro Fernando Costa, que assumiu a meta devido a uma lesão de Vandré, e o meia-armador Alex Goiano. Contudo, a equipe não teve vida fácil na Divisão de Acesso. Após bom começo de temporada, onde chegou a cobiçar a liderança do grupo, diversas lesões atingiram jogadores importantes do elenco e o clube caiu de desempenho. A três rodadas do fim, o técnico Hélio Vieira assumiu o comando do clube e o salvou do rebaixamento após vitória por 2×0 contra o São Gabriel, nos Plátanos, terminando em 6º colocado no grupo, a apenas 2 pontos da zona de classificação (temporada regular com 14 jogos, 5V, 2E e 7D).

 

FONTES: Site do Clube – Revista da Semana

Fotos Raras, de 1906: Sport Club Santos Dumont – Salvador (BA): Um título Estadual de 1910

O Sport Club Santos Dumont foi uma agremiação da cidade de Salvador, capital do estado da Bahia. Fundado no dia 03 de Maio de 1904, em homenagem ao aviador Alberto Santos Dumont. O primeiro presidente do clube foi Octaviano de Souza Paraíso.

Estreou no Campeonato Baiano da 1ª Divisão, em 1906, terminando na 3ª colocação. Em 1907, novamente terminou em terceiro lugar. Em 1908 e 1909 ficou com o Vice-Campeonato.

Em 1910, o Santos Dumont sagrou-se campeão baiano, de forma invicta, ao derrotar o Vitória por 2 a 1, no dia 11 de dezembro. Em 1911, fez uma boa campanha, terminando na 3ª posição. Após duas temporadas ausente, o Sport Club Santos Dumont, infelizmente encerrou suas atividades em 1913.

No final, foram Seis edições do Campeonato Baiano, com um título, dois vices e três vezes na 3ª colocação. O Sport Club Santos Dumont realizou 34 jogos, com 34 pontos: com 13 vitórias, oito empates e 13 derrotas; marcando 46 gols, sofrendo 44 tentos e um saldo positivo de dois.

FONTES: Rsssf Brasil – Wikipédia – Revista da Semana (1906)