Arquivo da categoria: Escudos

Vila Bandeirantes Esporte Clube – Cubatão (SP)

VILA BANDEIRANTES ESPORTE CLUBE

FUNDAÇÃO – 1º de maio de 1962

Cores – bordô e branco

Entre seus principais títulos está o de Bi-Campeão invicto do campeonato amador de Cubatão no ano de 1968.

VILA BANDEIRANTES ESPORTE CLUBE​

  • Fundação: O Vila Bandeirantes foi fundado no feriado de 01 de Maio de 1962, feriado nacional do dia do trabalhador, e dias antes de começar a Copa do Mundo da FIFA de Futebol,  em uma 1º reunião que ocorreu no bar do João Padeiro, nessa reunião estavam presentes Takasio Yamamoto, Paulo Pereira, Chico, Eliseu Garcia e Manoel Lessa(Panacho) entre outras pessoas
  • Presidentes: Sr. João Veiga, Armando Reis, Hildebrando Guimarães
  • Secretário: Walter​
  • Alguns Técnicos: Eliseu Garcia, Amando Reis e Sr. Oda, sendo na maior parte dos anos o Sr. Eliseu Garcia, campeão de 68
  • O Campo: À pedido de Panacho, o Sr. Basilio, homem influente na época em Cubatão conseguiu a liberação para a construção do Campo do Bandeirantes, hoje encontra-se o depósito da Perdigão e Maneco Açougueiro, conseguiu a liberação para a construção dos vestiários
  • Massagistas: João Trombada e João Lucas
  • Principal Título: Bi-Campeão Invicto 1968 – Divisão Principal de Cubatão​
  • Uniforme: Bordô e Branco​
  • Principais Adversários: EC Jardim Casqueiro e Comercial
  • ​Fim: Devido a saída de pessoas importantes na logística do time, na maioria por problemas pessoais, familiares e de trabalho, o clube foi ficando à deriva e acabando aos poucos.

“O Vila Bandeirantes foi tipo uma fogueira que a chama subiu e depois apagou”

Eliseu Garcia (Técnico)

FONTE: Acervo pessoal Sr. Eliseu Alberto Garcia

Fonte: ecvilabandeirantes.wix.com

Texto extraído na íntegra do site do clube

Escudo digitalizado por Virginio Saldanha

Arte do uniforme: Sérgio Mello

Esporte Clube Alagoas – Maceió (AL)

O Esporte Clube Alagoas foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). O clube disputou três campeonatos alagoanos seguidos:  1954, 1955 e 1956. Importante ressaltar que esta equipe não tem nenhuma relação com o time homônimo fundado em 1995.

O E.C. Alagoas foi formado por alguns dirigentes e jogadores do CRB. Brigaram com o clube e saíram para formar o E.C.Alagoas. Usavam um uniforme idêntico e com as cores do Fluminense do Rio. Disputou três campeonatos: 1954.1955 e 1956.

Time posado de 1954

Time posado de 1955

 

Fonte e Fotos: Rsssf Brasil / Site Museu dos Esportes / Lauthenay Perdigão

Esporte Clube Alexandria – Maceió (AL): Campeão Alagoano de 1947

Amigos, por essas andanças muitas histórias são desvendadas, outras ainda estão a espera para serem resgatadas e outras para serem solucionadas. Neste caso, talvez o termo mais justo é: dar um passo a frente.

Encontrei uma foto em bom estado do Esporte Clube Alexandria que foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). Nela é possível ver o escudo na camisa do goleiro, e, com isso, redesenhei  observando as tonalidades (mesmo estando em preto e branco).

O Alexandria era um clube que pertencia a fábrica Alexandria e funcionava no bairro do Bom Parto, em Maceió. A equipe Alvinegra foi Fundada no dia 21 de novembro de 1935, mas só começou a disputar o campeonato alagoano em 1937 e ficou até 1954. Ao todo foram 8 (oito) participações no campeonatos alagoanos: 1937, 1945, 1946, 1947, 1951, 1952, 1953 e 1954. E o ápice aconteceu no Estadual de 1947, quando faturou o título inédito.

Time posado do E.C. Alexandria de 1948

 

Uma breve História do Título de 1947

O Campeonato Alagoano de 1947 contou com a participação de 6 (seis) clubes, todos da cidade de Maceió: CSA (Centro Sportivo Alagoano); CRB (Clube de Regatas Brasil); Comércio Esporte Clube; Esporte Clube Barroso; Esporte Clube Maceió e Esporte Clube Alexandria.A diretoria do Alexandria montou um plantel forte e, somado a má fase dos tradicionais clubes CSA e CRB, chegaram na decisão com outra agremiação considerada “pequena”, o Barroso.No primeiro turno, o Alexandria não perdeu para ninguém conquistou esta fase do campeonato garantindo sua presença na final. Na segunda etapa do certame, o Alexandria não teve as mesmas atuações e terminou cedendo a classificação para o Barroso.Conhecido os dois vencedores de turnos, a Federação Alagoana de Desportos programou uma melhor de três para decisão do campeonato de 1947. Decisão que somente começou em março de 1948. Demonstrando que era realmente o melhor time da temporada.O Alexandria venceu o primeiro e o segundo jogo. Como colocou um jogador irregular na segunda partida, o Alexandria perdeu os pontos e foi necessário um outro jogo. O atacante do CSA, Zé Maria foi o artilheiro do certame com 14 gols. A campanha do Esporte Clube Alexandria: foram 13 jogos com seis vitórias, dois empates e quatro derrotas; marcando 38 gols, sofrendo 23 e com um saldo pomposo de 15.

Alexandria - campeão de 1947. Em pé: Temistocles (técnico). Jau, Bandeira, Crispim, Dinho, Galego, Euclides e Cleto Marques (presidente), Agachados: Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Bemvindo e Toscano.

PRIMEIRO TURNO:
(Vencedores se qualificavam para a Final)

 

Alexandria 2 x 1 CSA
CRB 6 x 1 Esporte
Barroso 3 x 3 Comércio

 

CSA 5 x 0 Esporte
CRB 3 x 2 Barroso
Alexandria 4 x0 Comércio

 

Barroso 3 x 2 Esporte
CSA 6 x 5 Comércio
CRB 1 x 0 Alexandria

CSA 1 x 1 Barroso
Alexandria 5 x 1 Esporte
Comércio 4 x 1 CRB

 

Alexandria 2 x 1 Barroso
CRB 4 x 4 CSA
Comércio 6 x 2 Esporte

 

CLASSIFICACAÇÃO DO PRIMEIRO TURNO

 

NO

CLUBES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

1O

Alexandria

8

5

4

0

1

13

4

9

2O

CRB

7

5

3

1

1

15

11

4

3O

CSA

6

5

2

2

1

17

12

5

4O

Comércio

5

5

2

1

2

18

16

2

5O

Barroso

4

5

1

2

2

10

11

-1

6O

Esporte

0

5

0

0

5

6

25

-19

SEGUNDO TURNO:

(Vencedores se qualificavam para a Final)

 

Alexandria 2 x 2 CSA
CRB 4 x 2 Esporte
Barroso 5 x 0 Comércio

 

CSA 11 x 0 Esporte
Barroso 2 x 1 CRB
Comércio 5 x 3 Alexandria

 

Barroso 6 x 1 Esporte
CSA 2 x 2 Comércio
CRB 4 x 1 Alexandria

 

CSA 5 x 0  Barroso
Alexandria 6 x 0  Esporte
CRB 5 x 2  Comércio

 

Barroso 5 x 2 Alexandria

CSA 3 x 3 CRB (jogo anulado; CSA jogou com jogador irregular – Zé Maria)
CRB 3 x 2 CSA (Novo jogo)
Esporte x Comércio (Não se tem o resultado, provavelmente cancelado)

 

CLASSIFICACAÇÃO DO SEGUNDO TURNO

NO

CLUBES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

1O

Barroso

8

5

4

0

1

18

9

9

2O

CRB

8

5

4

0

1

17

9

8

3O

CSA

6

5

2

2

1

22

7

15

4O

Alexandria

8

5

1

1

2

14

16

-2

5O

Comércio

3

4

1

1

2

9

15

-6

6O

Esporte

0

4

0

0

4

3

27

-24

 

JOGOS FINAIS

 

 PRIMEIRO JOGO (Domingo, dia 28 de Março de 1948):

ALEXANDRIA         3          X         1          BARROSO

Estádio: Pajuçara

Juiz: Cláudio Regis

Gols: Bequinho, Bemvindo e Caverinha marcaram para o Alexandria; enquanto Jack descontou para o Barroso.

ALEXANDRIA: Bandeira; Dé e Jaú; Euclides II, Galego e Euclides I; Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Bemvindo e Toscano. Técnico: Temistocles
BARROSO: Epaminondas; Eraldo e Louvain Ayres; Paurilio, Djalma e Severino; Nelson Deluva, Jack, Biquara e Hilton.
Observação importante: O Alexandria perdeu os pontos. Colocou o jogador Euclides II irregular. Euclides não tinha condições de jogo.

 

 

SEGUNDO JOGO (Domingo, dia 04 de Abril de 1948):

ALEXANDRIA         7          X         1          BARROSO

Estádio: Mutange

Juiz: Cláudio Regis

Gols: Bequinho e Seu Zé, ambos marcaram duas vezes; Toscano e Caverinha assinalaram os tentos para o Alexandria; enquanto Jack fez o de honra para o Barroso.

ALEXANDRIA: Bandeira; Crispim e Jaú; Dé, Galego e Euclides I; Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Benvindo e Toscano. Técnico: Temistocles

BARROSO: Epaminondas; Eraldo e Louvain Ayres; Paurilio, Djalma e Severino; Nelson, Deluva, Santiago, Jack e Hilton.

 

 

TERCEIRO JOGO (Domingo, dia 11 de Abril de 1948):

ALEXANDRIA         1          X         1          BARROSO

Estádio: Pajuçara

Juiz: Cláudio Regis

Gols: Caverinha marcou para o Alexandria; e Severino fez para o Barroso.
ALEXANDRIA: Bandeira; Crispim e Jaú; Dé, Galego e Euclides I; Caverinha, Bequinho, Seu Zé, Benvindo e Toscano.Técnico: Temistocles
BARROSO: Epaminondas; Eraldo e Louvain Ayres Djalma, Biquara e Paulo; Hilton, Deluva, Jack, Severino e Luiz.

 

Fontes: Site do C.S. Capelense / Rsssf Brasil / Lauthenay Perdigão

Fotos: Site do Museu dos Esportes

Fluminense Atlético Clube – SANTOS/SP

O Fluminense Atlético Clube, clube santista de grande prestígio, foi fundado em 04 de setembro de 1938 por José Maria Cunha e Hugo Torres. Chamado de “Tricolor do Embaré “, sempre teve em seu quadro associativo gente com muita garra, vontade de vencer e principalmente muito amor ao clube.

Em 1970, construiu duas quadras de tamboréu de saibro no bairro do Chico de Paula. Em 1973, utilizou a quadra do Enseada Praia Clube, na Av. Epitácio Pessoa próximo ao canal 5.

Texto incluído na seção Campo Neutro do semanário santista Boqueirão News, edição de 9 a 15 de setembro de 2006.

“O Fluminense Atlético Clube, mais conhecido como o Tricolor do Embaré, foi fundado em 04.09.1938, por oito associados, com a finalidade de congregar os moradores do bairro. Teve o seu início em um pequeno armazém de “secos e molhados” que se situava na esquina da Rua Osvaldo Cócrane com Av. Epitácio Pessoa, estabelecimento pertencente ao sr. José Rodrigues Meleiro, que com a sua visão educadora, ao perceber que diversos jovens do bairro estavam desgarrados de atividades esportivas, sugeriu que se agrupassem esportivamente.

Foi inicialmente fundado como Juvenil Fluminense, time de futebol de praia, rendendo homenagem ao campeão carioca que havia visitado a cidade. Sua primeira sede era na mesma esquina, no quintal do sr. Blanco, onde foi improvisada uma quadra de vôlei e guarda de material do clube. Posteriormente, em 1939, já com a denominação de Fluminense Atlético Clube, o sr. Vergara cedeu outro terreno maior, na Rua Proost de Souza, sendo construída quadra de vôlei, basquete e bocha. Em 1942, a barraca de praia foi inaugurada, com o escopo de unir os familiares dos associados, não se esquecendo que o Fluminense já era um esquadrão futebolístico temido por seus adversários, possuindo, também, time de voleibol amador sendo campeão da cidade diversas vezes.

Por volta de 1949, quando o único esporte genuinamente santista – o tamboréu – estava em franca atividade pelas praias santistas, começou a montar a sua equipe vitoriosa. Não se deve esquecer que o Fluminense é o nº 2 no registro de filiação da Liga Santista da modalidade, obtendo diversos títulos regionais e estaduais.

O primeiro deles foi em 1967 – Torneio Popular – tendo a dupla Délcio e Mario Ramalho como vencedores. Teve equipes memoráveis que contavam com atletas tais como: Rivaldo, Délcio, Valter Rocha, Gilberto, Meleiro, Clodoaldo, Clodinho, Gércio, Rubens Sérgio, Ratinho, Lisboa e outros fantásticos jogadores de tamboréu. Possui times de infantil, juvenil, aspirantes, principal, veteranos e veteraníssimos, sendo certo que todas as categorias conquistaram troféus e medalhas expostas nas dependências do clube, patrimônio inimaginável.

Uma das maiores conquistas do Fluminense foi a compra da atual sede, quando o presidente do clube – Orlando Rodrigues Dias – em setembro de 1970, iniciou uma verdadeira cruzada para a aquisição da sede atual, que era alugada. Com esforço de todos os associados, que participaram com assinatura de “livro de ouro“, rifas, bingos, comprou o imóvel da Rua Osvaldo Cócrane, 147 – Embaré, constituído de sobrado de forma arquitetônica tradicional, tendo na sua parte inferior salão de jogos, secretaria, salão de festas, cantina, exposição de troféus e flâmulas (…). A parte superior está locada para o Lions Clube, um parceiro do clube, onde são realizadas reuniões, chás beneficentes e promoções de cunho assistencial e social.

O Fluminense A. Clube se reveste no congraçamento de diversos tipos de profissionais liberais, aposentados e trabalhadores que se congregam em torno de uma existência social e participação esportiva, tão carente na vida cotidiana atual (…) O clube atualmente possui parceria com o Bingo Gonzaga, que nos moldes do fomento ao esporte, caminha lado a lado, dando respaldo financeiro de suma importância”.

(*) Alfredo Siqueira Costa é advogado e presidente do Fluminense AC

Fonte: Novo Milênio Santos – Dr. Alfredo Siqueira – Memórias Esportivas de Santos.

ARTE DO ESCUDO SÉRGIO MELLO

FONTE DO ARTIGO:

http://www.giginarede.com.br/varzea/fluminense.asp

 

Tiradentes Esporte Clube – Maceió (AL): anos 50

O Tiradentes Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). O clube Alviverde, que surgiu no início da década de 50, era formado por estudantes e comandado por Ivon Cordeiro. Naquela época existiam algumas grandes equipes do futebol alagoano na categoria juvenil que eram formados por estudantes. Os jogos entre essas equipes empolgavam os torcedores.

O Tiradentes não se limitava a fazer jogos na capital, mas também excursionava pelo interior e outros estados. Em 1955, o Alviverde foi até a capital pernambucana, onde enfrentou o Sport Recife, no Estádio da Ilha do Retiro. No rubro-negro pernambucano dois jogadores que viriam a ganhar projeção nacional: o goleiro Manga e o atacante Almir Pernambuquinho. Mostrando um bom futebol o Tiradentes vendeu caro a derrota pelo placar de 2 a 1.

Na foto abaixo, o jogador Lauthenay vestindo um traje da delegação alagoana: Calça e camisa branca e um paletó cinza com o escudo do Tiradentes.

Neste mesmo ano, o Tiradentes foi a até Palmeira dos Índios para enfrentar o CSE e venceu por 2 a 0. Na foto abaixo, o time posado do Tiradentes, ao fundo o antigo estádio de Palmeira dos Índios.

Em pé: Carrinho (massagista), Walmar, Ionildo, Cleistenes, Geninho, Jedir, Barra e Ivon Cordeiro (técnico).

Agachados: Agreman, Sarmento, Lauthenay, Aguiar e Tazinho.

 

 Fonte e Fotos: Museu dos Esportes (http://museudosesportes.blogspot.com.br/)

 

Belford Roxo Futebol Clube – Belford Roxo (RJ): vice-campeão do Campeonato Estadual da Série C de 1995

Voltando para a minha terrinha, apresento o Belford Roxo Futebol Clube. Graças a colaboração do amigo e jornalista André Luis Pereira Nunes, que cedeu gentilmente um belo adesivo, a agremiação extinta da cidade de Belford Roxo, localizado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro.

O Belford Roxo F.C. foi Fundado no dia 03 de Abril de 1992 (não confundir com o time homônimo fundado este ano), pelo comerciante Rogério Pereira, o ‘Rogério da Natural‘. Três anos após o seu surgimento, o Belford Roxo F.C. fez a sua primeira e única participação no futebol profissional, quando disputou o Campeonato Carioca da Série C (naquela época, na prática, era a Quarta Divisão) de 1995.

O debutante Belford Roxo F.C. surpreendeu e, com excelente campanha, terminou com o vice-campeonato, só perdendo na decisão para o Tio Sam Esporte Clube, de Niterói. No entanto, após a frustrante tentativa de se eleger vereador em Belford Roxo, o presidente Rogério da Natural, proprietário do restaurante que dá nome à sua alcunha, resolveu descontinuar as atividades da equipe, que teria direito ao acesso de divisão para o ano seguinte.

O time utilizava as dependências do estádio José de Alvarenga, pertencente ao Heliópolis Atlético Clube, para o mando de seus jogos. Problemas financeiros do proprietário foram a causa da breve aparição do Belford Roxo Futebol Clube nos campeonatos de âmbito profissional.

 

Fonte: André Luis Pereira Nunes – Wikipédia