Arquivo da categoria: Escudos

C.S.E. – Clube Sociedade Esportiva, de Palmeiras dos Índios (AL): Escudo de 1967

Encontrei um escudo que foge dos padrões do C.S.E. (Clube Sociedade Esportiva), da cidade de Palmeiras dos Índios (AL). É do time de 1967, como é possível ver na foto posada abaixo, com a seguinte escalação. Em pé: Deda. Zé Luiz. Normando. Dija. Mario e Zé Leite. Agachados: Roberval. Salê. Brás. Aranha e Guaraná.

Fonte: Arquivos Implacáveis (página no Facebook) 

Associação Atlética Portuguesa – João Pessoa (PB): Fundado em 1955

A Associação Atlética Portuguesa é uma agremiação da cidade de João Pessoa (PB). A ‘Lusinha Paraibana’ completou recentemente 60 anos (Fundado em 27 de fevereiro de 1955), tem a sua Sede localizada na Avenida Cruz das Armas, em João Pessoa.

O Estádio Leonardo Vinagre da Silveira, popularmente conhecido por ‘Estádio da Graça‘, tem capacidade para 5 mil pessoas (fundado no dia 9 de janeiro de 1944), no bairro Cruz das Armas. Nele, a Portuguesa manda os seus jogos.

Ao longo da sua história a ‘Lusinha Paraibana’ já conquistou 15 títulos, inclusive o inédito de 2008, o I Campeonato Paraibano de Futebol Feminino, sendo o primeiro clube a representar a Paraíba na Copa do Brasil de Futebol Feminino.

Além disso, a Portuguesa já foi campeã infantil, juvenil, juniores e amador, em competições organizadas pela Federação Paraibana de Futebol (FPF), assim como a Segunda Divisão Mista (na verdade a Terceirona) do Paraibano em 1962 e da Primeira Divisão Mista (equivalente a Segundona) em 1964, 1965, 1966, 1967 e 1969.

 

 

O Futebol na cidade de Dourado – SP

Em meados do século  dezenove, pequenas choupanas foram surgindo na região e, mais tarde, formaram um povoado denominado Bebedouro, atualmente município. Um dos mais antigos moradores do lugar, capitão José Modesto de Abreu, doou uma gleba de terras situada na Serra dos Dourados, onde o capitão José Sijus ergueu o primeiro rancho.

Uma capela foi construída e a partir de 1880 algumas famílias foram se fixando ao seu redor, formando a povoação de São João Batista dos Dourados, cujo nome homenageia o Santo padroeiro e identifica a localização do povoado.

Passada uma década, as duas povoações vizinhas, São João dos Dourados e Bebedouro, reivindicavam a elevação à categoria de Distrito de Paz, tendo alcançado melhor êxito, em 1891, a de São João Batista dos Dourados.

Por que a cidade tem esse nome?

Segundo o colaborador Luiz Fernando Varella …

“ … Talvez por causa do crepúsculo dourado que colore o céu da cidade todo dia. Talvez pelo peixe de mesmo nome que povoa os rios da região.

O nome poderia ter sido originado de tudo isso. O fato é, qualquer pessoa que venha a conhecer Dourado, se apaixona por ela …”.

Situada cerca de 260 quilômetros da Capital, a cidade de Dourado tem, como limítrofes, os municípios de Boa Esperança do Sul, Bocaina, Ribeirão Bonito, Brotas, Trabiju, Dois Córregos e Jaú.

 O FUTEBOL NA CIDADE DE DOURADO

Os principais times da cidade: Clube Esportivo Ferroviário Douradense, a Ferroviária de Dourado, o Dourado Futebol Clube e o São João Futebol Clube, alguns deles já extintos.

 

1 – CLUBE ESPORTIVO FERROVIÁRIO DOURADENSE

 

Foto tirada em Dourado, no dia 19 de novembro de l934. Agachado, na ponta direita está Nito Bueno, no centro de gorrinho, Pitanga e de pé, no lado direito , Dodinho, entre outros craques do passado.

2 – FERROVIÁRIA DE DOURADO

Ferroviária de Dourado antes de uma partida realizada no dia 13 de agosto de 1944, contra o time de Bocaina, que terminou com o resultado de 1 a 1.

Da Esquerda à Direita.

Em pé: Sebastião, Gásper, Décio, Kisko, Dodinho, Pedrinho, Pitanga e Técnico Alemão.

Agachados: Mazinho, Diogo, Nole, Moreno, Léme, Carradine e Nere.

 

3 – DOURADO FUTEBOL CLUBE

 

4 – SÃO JOÃO FUTEBOL CLUBE

 Foto – Futebol 1968 (contribuição: Miltinho Goulart).

Da Esquerda à Direita.

Em pé: Valdemar da Vila Seca, Heronides, Orlandinho, Cabo Batigalia, Mengalvio, Galvão, Miltinho Goulart e Carlinho Ortega.

Abaixados: Edu, Toninho Tavano, Carlinho Boschi, Rui Bertuchi, e Neguinho Buzuti.

Jogo contra Iacanga, estréia do Uniforme Novo do São João.

Placar: São João 3 X 0 Iacanga.

 

5 – FAZENDA BELA VISTA

Foto anos 60

 

Fontes:

http://www.douradocidadeonline.com

http://rede.acessasp.sp.gov.br/blogada/dourado-por-que-a-cidade-tem

www.dourado.sp.gov.br

pt.wikipedia.org

Revista “Esporte Ilustrado”

Especiais agradecimentos ao colaborador Luiz Fernando Varella do blog www.douradocidadeonline.com

Estrela D’Alva Futebol Clube – São Gonçalo (RJ): Fundado em 1938

O Estrela D’Alva Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de São Gonçalo (RJ). O clube alviceleste foi Fundado numa quinta-feira, do dia 02 de Junho de 1938, tendo a sua Sede localizada na Travessa Nova de Azevedo, 289, no Bairro de Neves, em São Gonçalo (RJ). A equipe mandava os seus jogos no Estádio das Neves.

O clube participou durante décadas o Campeonato de São Gonçalo de futebol, organizado pela Liga Gonçalense de Desportos (LGD). Além dos torneios interestaduais, o Estrela D’Alva F.C. disputou o Campeonato Fluminense de 1959, onde ficou na 4ª Zona (Zona Centro), que contou ainda com três equipes niteroienses: Cruzeiro Futebol Clube de Pendotiba; Fonseca Atlético Clube e Manufatura Atlético Clube. Além de dois times gonçalenses: Esporte Clube Trindade e o Estrela D’Alva Futebol Clube.

No final, o Fonseca foi o campeão da chave, avançando para o triangular final, onde acabou faturando o título vencendo três jogos e empatando um, em cima do Nacional (3 x 2 e 1 x 1) e Goytacaz (1 x 0 e 2 x 0). Com o caneco o Fonseca assegurou a vaga na Taça Brasil de 1960.

 

Fontes: Rsssf Brasil – O Fluminense

Campeonato Niteroiense de 1971: C.R. Espanhol é o grande campeão

O Jornal O Fluminense, de Niterói deu grande destaque, na terça-feira, na página 12, do dia 27 de julho de 1971, para o título do Campeonato Niteroiense de 1971, conquistado pelo Centro Recreativo Espanhol. Leia (abaixo) a reportagem na íntegra:

 ESPANHOL CAMPEÃO DE 1971

A cidade tem novo campeão. O CR Espanhol ao vencer o Canto do Rio, em sensacional virada no segundo tempo, transformando um placar adverso de 1 x 0 em 4 x 1, conquistando o título máximo da cidade de Niterói. O Canto do Rio se apresentou bem apenas nos 45 minutos iniciais. No período complementar caiu de produção e os jogadores foram dominados por forte tensão nervosa e além do mais pecaram pela falta de preparo físico.

A entrada de Reinaldo na lateral          esquerda, no lugar de Osmar que simulou estar bem no vestiário e Evandro no de Amantor, deu nova vida ao quadro espanhol que caiu aos pedaços na etapa primeira, tendo merecido perder de pelo menos uns 3 a 0. Somente depois das substituições e o deslocamento de Iti para a ponta esquerda, já que Manoel nº 2 cantorriense não fez nada a não ser colar-se com o meio campo amarelo é que o time subiu de produção.

 PRIMEIRO TEMPO: CANTO DO RIO MELHOR

O Canto do Rio começou bem a partida, parecendo inclusive outro quadro. Tocou bem a bola, o conjunto esteve otimamente bem e deu a impressão de que ganharia de goleada. Lilinho mandou que Manoel colasse com Iti e este obedeceu cegamente. Além de se encontrar bem melhor, o Canto do Rio foi beneficiado com um pênalti.

 MARRON 1 x 0

Marquinho penetrou com uma bola pelo flanco esquerdo. Artur derrubou dentro da área. Pênalti, que Marron cobrou e inaugurando o marcador aos 10 minutos do primeiro tempo.

Após o gol os alvicelestes cresceram ainda mais e os espanhóis se descontrolaram e não fosse a falta de sorte dos comandados de Lilinho, o escore poderia ter sido de dois ou três gols. Nessa primeira etapa, o que se viu mais foi um time azul jogando bom futebol e um amarelo fazendo tudo errado.

 SEGUNDO TEMPO: ESPANHOL CRESCE

Assim que os times voltaram para o segundo tempo, o Espanhol voltou com apenas uma modificação: Reinaldo entrara no lugar de Osmar, que estava contundido. Fizera teste antes no vestiário e simulara que estava bem, numa dividida voltou a sentir mais ainda a parte afetada. Com essa substituição. Gica que estava muito preocupação com aquele setor, tranquilizou-se. A defesa melhorou e passou a conter na entrada da área os ataques cantorrienses. O tempo foi passando e já se notava um Espanhol diferente, mais senhor de si e ameaçando dobrar o seu adversário. 

 GÉLSON 1 x 1

Vendo que Manoel não se separava de Iti de forma alguma, Juarez mandou que Iti fosse para a ponta esquerda, no lugar de Amantor, entrando Evandro para a ponta direita. Ficando Gélson no meio. Dois minutos depois Renato pressionava a defesa cantorriense, mas Fábio pós a corner uma bola perigosa: Evandro cobrou em meia altura, Gélson de bicicleta empatou o jogo, aos 15 minutos da segunda fase.

 MARCELO 2 x 1

Eram decorridos 20 minutos da fase final, com o Espanhol já bem melhor que o Canto do Rio, quando Gélson foi derrubado dentro da área e Célio Couto (árbitro) mais uma vez no lance marcou a falta máxima. Marcelo cobrou com força e maliciosamente.

 ITI 3 x 1

Deslocado para a ponta esquerda mas com Manoel sempre ao seu lado, Iti recebeu um cruzamento da direita e num lance rápido, burlou a vigilância de seu marcador e chutou quase sem ângulo para aumentar o escore para a 3 x 1, aos 25 minutos da fase derradeira.

 EVANDRO 4 x 1

O jogo já estava em seu final quando num avanço, Evandro a esta altura no miolo, recebeu excelente passe de Marcelo e penetrou, passando por três adversários e marcou o quarto ponto espanhol, recebendo, depois de caído, um chute do goleiro Fábio, que atuou como quarto zagueiro.

 EUFORIA

Ao final do jogo todo o pessoal do Espanhol invadiu o campo para comemorar a grande vitória que valeu o título de 1971, faltando ainda uma rodada para encerrar o certame: Manufatora e Cruzeiro jogam a última partida. O diretor de futebol Ari Magalhães do Canto do Rio foi cumprimentar os dirigentes espanhóis, ocasião em que reclamou do pênalti marcado contra o Canto do Rio.

 

C.R. ESPANHOL    4          X         1          CANTO DO RIO F.C.

 LOCAL: Estádio Caio Martins, em Icaraí

DATA: Domingo, do dia 25 de Julho de 1971

Público e Renda: Não divulgados

ÁRBITRO: Célio Couto

AUXILIARES: Gustavo de Almeida e Dauto Ferreira da Silva

 C.R. ESPANHOL: Alfredo; Artur, Pedrinho, Gica e Osmar (Reinaldo); Marcelo, Wilson Ferreira e Iti; Gélson, Renato e Amantor (Evandro). Técnico: Juarez

 CANTO DO RIO F.C.: Baiano; Manoel, Ulisses, Fábio e Mário; Jorginho e Marquinho; Zezinho, Russo, Negão e Marron. Técnico: Lilinho

 GOLS: Marron, de pênalti, aos 10 minutos (Canto do Rio) do 1º tempo; Gélson, de bicicleta, aos 15 minutos (Espanhol); Marcelo, de pênalti, aos 20 minutos (Espanhol); Iti aos 25 minutos (Espanhol); e Evandro aos 42 minutos (Espanhol) do 2º tempo. 

Fonte: Jornal O Fluminense

Riachuelo Atlético Clube – Niterói (RJ): Campeão do Torneio Início de 1998

Fundado no dia 13 de Janeiro de 1973, o Riachuelo Atlético Clube,  localizado na Rua Dr. Mario Viana, 576 – Bairro de Santa Rosa, foi campeão do Torneio Início da Liga Niteroiense de Desportos de 1998, e, de quebra, teve o prêmio de artilheiro máximo: Ricardo. Ao todo foram quatro jogos e quatro vitórias; marcando 16 gols e sofrendo 11, com saldo de cinco.

Primeira Fase

Cometa                     2          x          1          Atlético

Riachuelo                1          x          0          Engenhoca

Bolivar                      3          x          2          Praiano

Martins Torres          0          x          1          Cruzeiro      

Portobello                3          x          0          Piratininga

 

Segunda Fase

Riachuelo                11       x          9          Cometa

Cruzeiro                   1          x          0          Bolivar

 

Terceira Fase

Riachuelo                1          x          0          Portobello

 

Final

Riachuelo                3          x          2          Cruzeiro

 

 Fonte: O Fluminense