Arquivo da categoria: Escudos

Olímpico Clube – Manaus (AM): Fundado em 1938

O Olímpico Clube é uma agremiação da cidade de Manaus (AM). O ‘Tricolor dos Cinco Aros’ e também como ‘O Clube da Elite de Manaus’ foi Fundado no dia 17 de Outubro de 1938. A sua Sede fica localizada na Avenida Constantino Nery, 1.105, no Bairro Presidente Vargas, em Manaus.

O Olímpico, que foi um dos clubes que ajudou a fundar a Federação Amazonense de Futebol (FAF), mantém um recorde no estadual que perdura há décadas: O jogador Quinha é o maior artilheiro em um jogo do estadual, quando marcou nove gols no jogo vencido pelo Olímpico com o placar de 14 a 1 diante do Independência, no dia 28 de dezembro de 1957, feito jamais igualado por outro jogador.

TÍTULOS

O Olímpico Clube possuí diversas conquistas como os três títulos estaduais em 1944, 1947 e 1967. Uma Taça Amazonas (1967) e dois Torneios Início (1942 e 1947).

‘O Clube da Elite de Manaus’ participou do Campeonato Amazonense em 20 oportunidades: 1939, 1940, 1942, 1943, 1944, 1945, 1946, 1947, 1954, 1955, 1956, 1957, 1964, 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972 e 1973.

 

Ronaldo Elias jogou no clube e foi um dos maiores zagueiros do futebol amazonense e mundial, um dos maiores e melhores jogadores do Olimpico Clube de Manaus. Ronaldo jogou futebol nas décadas de 60 e 70 no Olympico Club atuando muitas partidas como defensor, fazendo algumas vezes seus gols.

Pelo seu empenho e dedicação ao glorioso ‘Clube dos Cinco Aros’, Ronaldo também ganhou o merecido título de sócio benemérito do clube. Jogador técnico e disciplinado atuou pelo Olympico durante 17 anos e raramente era punido com cartão amarelo e jamais lhe foi aplicado cartão vermelho.

Ronaldo Elias certamente é um exemplo para todos os atletas e principalmente para aqueles que recebem o prêmio Belfort Duart que é concedido aos jogadores de futebol mais disciplinados. Leonardo Elias, filho de Ronaldo também faz muito sucesso nos gramados e não esconde sua fervorosa paixão pelo Olímpico Clube.

 

A abertura para os importados

Depois de um breve afastamento, o Olímpico voltada ao futebol para a temporada profissional de 1967. Sempre um clube esbanjante, o Olímpico não hesitou em trazer dezenas de atletas provenientes do estado do Rio de Janeiro, que, ganhavam salários melhores que os chamados “Prata da Casa”. O Olímpico levou o título daquele ano, mediante ao profissionalismo que já habitava os campos cariocas a mais tempo. Na final contra o Nacional, duas vitórias por 2 a 0 já no ano de 1968.

 

O Retorno em 2007

Depois de mais de 20 anos desativado, O ‘Tricolor dos Cinco Aros’ voltou a ativa em 2007, na disputa do Campeonato Amazonense da Série B. Todavia, após alguns resultados negativos, quando enfrentaria o CDC em Manicoré, não chegaram a tempo por causa de uma forte tempestade com ventania durante a viagem de barco até o município de destino e perderam por W.O..

O clube utilizou o argumento de que houve um “caso fortuito com força da natureza” no barco em que estariam viajando e mesmo assim a FAF não aceitou o pedido de clemência e deram a viagem a Manicoré como inexistente. Como resultado, o clube foi banido por 2 anos de todas as competições amazonenses.

A decisão tomada pela entidade  foi considerada por muitos exageradamente enérgica quanto a punição ao clube, já que todos sabiam das dificuldades que se tinha em viajar de Manaus a Manicoré.

 

FONTE E FOTO: Wikipédia – Professor e Pesquisador do Futebol Amazonense, Gaspar Vieira Neto 

Independência Football Club – Manaus (AM): Fundado em 1925

O Independência Football Club foi uma agremiação da cidade de Manaus (AM). O clube alvirrubro foi Fundado no dia 07 de Setembro de 1925, na casa de número 267, na Rua Xavier de Mendonça, no bairro dos Tocos(atual bairro de Aparecida ). A casa onde o clube surgiu pertencia a Izauro Pacheco de Oliveira. Além de Izauro, outros fundadores do clube foram Etelvino Oliveira, Raimundo Caetete, Francisco Trindade e Jerônimo Ferreira.

A sua primeira diretoria foi constituída da seguinte forma:

Presidente – Jeronymo Ferreira Alves;

Vice-presidente – José Ramos da Silva;

Secretário – Eudemides dos Santos;

Tesoureiro – José Lopes da Silva;

Capitão – Marcolino Lopes.

As cores escolhidas para o nascente time foi o vermelho e branco e o motivo da escolha do nome do clube foi pelo fato de naquele dia estar sendo comemorado a data de independência do Brasil. O jovem Marcolino Lopes (que naquela época já fazia gols de bicicleta ) foi designado para ser o primeiro capitão do time titular.

O Independência foi o primeiro clube de futebol do Amazonas a realizar uma excursão a um estado nordestino quando,em 1929,viajou ao Maranhão onde realizou uma série de jogos em São Luis,entre os quais um em que ganhou da seleção maranhense por 3 a 1 e outro em que perdeu do Sampaio Corrêa por 3 a 2.

Na volta para Manaus fez uma parada em Belém onde realizou um amistoso contra o Paysandu perdendo para o time paraense por 3 a 1. Participou pela primeira vez de uma edição do campeonato amazonense em 1927 e em 1960 participou do campeonato pela última vez. Depois era extinto para sempre. Teve como principal rival nos gramados a equipe do Monte Cristo.

Time posado em 1928

No Campeonato Amazonense, o Independência participou de 23 edições: 1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1933, 1934, 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1957, 1959 e 1960.

 

FONTE & FOTOS: O Malho – Professor e Pesquisador do Futebol Amazonense, Gaspar Vieira Neto – Acervo do arquivo de Carlos Zamith

Foto do Vasco da Gama – Manaus (AM): Fundado em 1913

O Club Vasco da Gama foi uma agremiação da Cidade Manaus (AM). O clube foi Fundado no dia 11 de outubro de 1913 por membros da colônia portuguesa de Manaus. Na sua fundação, Manoel Pinto era eleito presidente e Soeiro capitão do time titular.

Sua primeira partida foi realizada no dia 15 de novembro de 1913 quando perdeu por 4 a 1 do Manáos Sporting, no campo do Bosque Municipal. Participou do Campeonatos Amazonense de 1914 e 1915.

No dia 28 de dezembro de 1913, o Vasco era convidado para um duelo contra uma nascente equipe: o Rio Negro.O duelo aconteceu no Bosque e os cruz-maltinos não tiveram dificuldades para golear os Rio-Negrinos por 5 a 1. Na revanche, os vascaínos goleavam novamente seu adversário por 5 a 2.             Adentrando o ano de 1914,é realizado o 1º Campeonato Amazonense e o Vasco se inscreve para participar das duas divisões do torneio. Na 1ª Divisão, o clube estreia com uma derrota de 3 a 0 frente ao Manáos Athletic.                 Já no Estadual de 1915, o Vasco estreava com uma derrota de 1 a 0 para o Nacional. Depois de alguns jogos, o clube português acabou abandonando a competição em protesto contra a Liga. Nos dois únicos campeonatos que disputou, o Vasco participou com o mesmo time: Argentino; Martins e Borges; Pinto, Otto e Marques; Soeiro, Meyer, Abílio, Aguiar e Osterreich.

Logo após sua retirada e do fim do certame Baré, o Vasco se fundia com outra equipe,o Onze Português, para dar origem, em 18 de agosto de 1915, a um novo clube: a União Sportiva Portuguesa.                                                         Durante sua curta existência, o cruzmaltino Baré teve como principal rival as equipes do Luso e do Onze Português,ambas equipes também formada por portugueses.

Um fato curioso é que o clube Baré foi o primeiro Vasco do Brasil a praticar o futebol, antes mesmo do que o Vasco carioca, que só criou sua equipe de futebol no final de 1915, quando o Vasco manauara já não existia. É bom lembrar que o cruzmaltino manauara não tinha nenhuma ligação com seu homônimo do Rio de Janeiro.

 

FONTE & FOTO: Acervo de Gaspar Vieira Neto 

Seleção Amazonense de 1926

POR: Gaspar Vieira Neto
No Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1926, o Amazonas de futebol foi designada para disputar a primeira fase do Torneio em Belém do Pará. Prevendo isso, a federação local tratou de organizar o selecionado amazonense que foi formado pelos melhores jogadores do Nacional, Rio Negro, Euterpe e União Sportiva com o escrete definido.

Os amazonenses embarcavam no vapor Cuyabá, no dia 14 de setembro daquele ano, rumo á capital paraense. O primeiro compromisso do Amazonas seria com a seleção do Piauí e,se passasse, enfrentaria os donos da casa. No dia 21 de setembro, no estádio do Clube do Remo, o Amazonas entrava em campo para enfrentar os piauienses.

O jogo foi bastante disputado e terminou com uma vitória apertada dos amazonenses por 3 a 2, com gols marcados por Vidinho, Waldemar e Patrício. Waldemar ainda marcou outro gol, que foi anulado por impedimento. A vitória sobre os piauienses causou um verdadeiro frenesi em Manaus cuja população acompanhou com entusiasmo o andamento da partida,através dos telegramas que chegavam.

À noite, bastante empolgados,os sócios do Nacional, Rio Negro e União reuniram-se na sede de seus clubes deixando a fachada dos mesmos iluminadas. Superada a primeira barreira, a partida seguinte seria um osso duro de roer pois os adversários seriam os paraenses.

O jogo entre os dois estados era aguardado com ansiedade pois se o Amazonas ganhasse, disputaria, pela primeira vez, partidas no sul do país. Amazonas e Pará, confronto marcado por forte rivalidade, entraram no campo do Clube do Remo no dia 27 de setembro.

O estádio estava completamente lotado, com 10 mil pessoas.O governador do Pará, Dionysio Bentes, se fazia presente. Em Manaus, a multidão acompanhava atentamente o desenrolar da partida, em alto falantes que foram instalados no Parque Amazonense e que anunciavam, de cinco em cinco minutos, os principais lances do jogo que chegavam de telegramas.

Iniciado o jogo, os paraenses mostravam bom domínio de bola e superioridade. O atacante amazonense Leonardo se choca com um jogador adversário e arrebenta o olho que ficou sangrando. Devido a isso,acabou saindo de campo mais voltava depois. Quando acabou o primeiro tempo, os paraenses venciam por 5 a 0.

Iniciado o segundo tempo,apesar das várias tentativas do ataque Baré, não foi possível vencer a meta do bom goleiro Seabra. O Pará ainda conseguiu marcar mais dois gols, terminando o jogo com o seguinte resultado: Seleção do Pará 7 a 0 Seleção do Amazonas. Os gols foram de Santana (dois), Cobrador, Vadico, Marituba e Camarão.

Amazonas: Lisboa; Oliveira e Rodolpho; Sócrates, Cangalhas e Dantas; Orlando, Vidinho, Carlito, Waldemar e Leonardo.

Pará: Seabra; Evandro e Serra; Britto, Marituba e Bandeira; Cobrador, Vadico, Camarão, Marinheiro e Santana.

Eliminados,os amazonenses embarcavam no vapor Victoria rumo á Manaus. Ao fazerem uma parada na cidade de Santarém, foram convidados pelos dirigentes locais para uma partida contra a seleção do município. Os amazonenses golearam os santarenos por 7 a 1. A delegação amazonense chegou a Manaus no dia 5 de outubro e foram recebidos com festa pela multidão que aguardava no Porto. Á noite, a federação local realizou um banquete, em sua sede, em honra aos bravos jogadores amazonenses.

 

FONTE: Professor e Pesquisador do Futebol Amazonense, Gaspar Vieira Neto 

Fluminense Football Club – Recife (PE): Fundado em 1922

O Fluminense Football Club foi uma agremiação da cidade de Recife (PE). O “Tricolor Capunguense” foi Fundado no dia 17 de Agosto de 1922, por  esportistas do bairro da Capunga, liderados por Severino Nunes de Melo, Cyro Campelo, Manoel Galvão  e  João Nunes de Melo, que também foi o 1º presidente.

A sua Sede e campo ficavam localizados na Rua Joaquim Nabuco, s /n, no Bairro da Capunga, na capital reifense. Depois se mudou para a Rua da Amizade, 72, também na Capunga.

O campo ficava no Bairro da Magdalena. Depois passou para o bairro da Capunga. O Flusão do Recife disputou o Campeonato Pernambucano da 1ª Divisão em 1931. Ao todo, foram 10 pontos, em dez jogos; com quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas; marcando 15 gols e sofrendo 23, com um saldo negativo de oito.

 

PS: O outro escudo do clube era idêntico ao Fluminense do Rio.

 

FONTES: Jornal de Recife – A Província – Diário de Pernambuco

Guanabara Futebol Clube – Recife (PE): Fundado em 1928

O Guanabara Futebol Clube foi uma agremiação oriunda da cidade de Recife (PE). Ao longo da sua existência, o clube recebeu algumas alcunhas como: os ‘Guanabarinos’, ‘Periquitos do Coqueiral’ ou ‘Alvi-Esmeraldas (alviverde) de Tigipió’ . O Guanabara foi Fundado na Terça-feira, do dia 11 de Outubro de 1928.

A sua Sede e campo ficavam na Rua do Progresso, 127, no Bairro do Coqueiral, até 1940. Depois se mudou para a elegante Sede da Rua Falcão de Lacerda, 246, no Bairro do Tigipió, no Recife. Nos anos 50, nova mudança. Agora a sua Sede ficava na Avenida José Rufino, s/n, no Bairro de Estância, no Recife.

Nos anos 30, o time realizou diversas excursões pelo interior pernambucano, posteriormente ingressou na Associação Suburbana de Desportes Terrestres (ASDT). Em 1943, passou para a Federação Pernambucana de Desportos (FPD), e, no mesmo ano, conquistou o título da Zona Sul, referente ao Campeonato da Terceira Divisão. Durantes vários anos participou do Campeonato da Segunda Divisão, com algum destaque.

 Time-base de 1943: Baby; Demesio e Bebé; Napoleão, Mendonça e Zébraz; Malaquias, Naná, Joca, Genival e Sibita. Técnico: Pimentel.

Time-base de 1945: Ulisses; Demesio e Gilvan; Ademar (Alemão), Zeca (Rabelo) e Braz; Dudu, Mangueira, Zé das Cabras, Da Tramways (Irineu) e Genival. Técnico: Pimentel.

FONTES: Jornal de Recife – A Província – Diário de Pernambuco

União Garimpeira Esporte Clube de Nortelândia MT

Esse é o escudo do União Garimpeira Esporte Clube de Nortelândia (MT). Fundado em 1989 o clube disputou o Campeonato Mato-grossense da Segunda Divisão no mesmo ano, conquistando o vice campeonato. No ano seguinte ficou em sétimo no Campeonato Mato-grossense da Primeira Divisão. Anos depois, retornou a competição ficando em penúltimo lugar entre dez clubes no estadual de 1995.

Fonte: Roberto Pypcak Junior / Youtube / RSSSF Brasil / Wikipédia