O Silva Manoel Athletico Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O ‘Alvi-azul Silvamanoelense’ foi Fundado no dia 02 de Julho de 1918, como Silva Manoel Football Club. No entanto, o clube acabou sendo extinto.

Tempos depois, um novo grupo resolveu reabrir o clube, mas com outra nomenclatura: Silva Manoel Athletico Club, que foi Fundado no dia 21 de Maio de 1921, por um grupo de jovens desportistas, entre eles, José da Silveira Furtado, ou simplesmente Juca, que atuava como half-direito e depois como center-half, se tornando um dos grandes ídolos do clube.

RUA SILVA MANOEL DEU NOME AO CLUBE

A escolha do nome do clube foi pelo fato desse grupo de rapazes serem moradores da Rua Silva Manoel (atual Rua André Cavalcânti). Por isso, que a escolha da Sede social não poderia ser outro lugar, que não fosse onde tudo começou: na Rua André Cavalcânti, 127, no Centro do Rio. Já o Campo, onde a equipe mandava os seus jogos, ficava na Rua Jockey Club, nº 42 (atual Licínio Cardoso), em São Francisco Xavier, na Zona Norte do Rio.

EXCURSÕES

O Silva Manoel Athletico Club realizou diversas excursões, citando algumas: Valença, onde enfrentou o Sport Club Valenciano; Nova Iguaçu, para jogar com o Sport Club Iguassú; Paracambi, para encarar o Tupy Port Club.

Também outros jogos em destaque como os jogos contra o Sport Club Rio, campeão da Alliança Sportiva Fluminense, com destacada atuação; Rio Football Club, campeão da Liga Leopoldinense; Sport Club América, campeão da Liga Metropolitana; Sport Club Providência, campeão da Liga Graphica; Mauá Football Club, campeão da Liga Leopoldinense.

ILUSTRES SÓCIOS

Um fato curioso em 1928, é que alguns dos sócios honorários do clube eram os jornalistas dos principais  jornais do Rio, na época: Eduardo Magalhães, um dos redatores do Jornal A Manhã; Nascimento, redator de a ‘Vanguarda‘  e Raul Loureiro, do ‘O Imparcial’.

TÍTULOS

Em 25 de abril de 1926, se filiou a  Liga Graphica de Sports (LGS). Três anos depois, em 20 de Fevereiro de 1929, se filiou a Associação Carioca de Esportes Athleticos (ACEA). No mesmo ano se sagrou Campeão do Torneio Início da ACEA levando a ‘Taça Gaspar Pereira’.

Entre 1926 a 1929, o Silva Manoel A.C. realizou 165 jogos, com 89 vitórias, 45 empates e 31 derrotas. Até 1929, a ‘Sala de Troféus’ do clube contava com 8 troféus de bronze e 62 ricas taças.

Durante esse período, conquistou lindos troféus, como o título de Campeão Invicto da Zona do Riachuelo de 1927. Outras conquistas fora: Bicampeão do Torneio Extra; Campeão dos Terceiros Teams; Vice do Segundo Teams da Liga Graphica; Campeão do Torneio Início, promovido pela Associação do Rio de Janeiro de Sports (ARJS). Venceu dois Torneios eliminatórios, vice campeão do Torneio Início da Liga Esportiva de Amadores, da qual foi um dos fundadores.

TRIUNFOS MARCANTES

Dentre os jogos mais fortes, destacam-se os seguintes: vitórias sobre o Rio Branco FC; Rio FC (antigo campeão da Liga Leopoldinense), ambos por 1 a 0; SC Botafogo (campeão do Bairro de Botafogo) e o Oriente AC, que depois de uma luta empolgante venceu por 1 a 0, conquistando o título Invicto da Zona do Riachuelo, no dia 30 de Janeiro de 1927..

Conta o Silva Manoel com duas vitórias, um empate e duas derrotas. Empatou uma com o Rio Branco FC (Campeão da Alliança Sportiva do Estado do Rio), que venceu por 5 a 2; e contra o SC Anchieta, que venceu por 3 a 2; perdendo para o Tupy de Paracambi por 5 a 4 e do Combinado Ponta d’Areia por 4 a 2, empate com o SC Iguassú em 0 a 0, e 1 a 1 com o SC Valenciano.

PARTICIPAÇÔES NA LBD & LMST

Em 1930, o Silva Manoel Athletico Club ingressou na Liga Brasileira de Desportos (LBD), onde disputou o Campeonato Carioca da Segunda Divisão, em 1930, 1931 e 1932. No ano seguinte, disputou a Segundona, organizado pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMST), em 1933.

Time-base de 1928-29: Julio; Bigode (Careca) e Joaquim I; Feniano (Mario), Juca (Cabral) e Pedro (Maydosa); Zeca (Waldemar), Bebé (Joaquim II), Victório (Cap.), Carlinhos e Reynaldo.

FONTE: Jornal A Manhã – O Imparcial

Publiquei há um certo tempo o escudo, uniforme e um pouquinho da história do Valenciano Atlético Clube. Nela, mencionei que o clube foi fundado em 1937, por iniciativa dos antigos associados do extinto Sport Club Valenciano. Nesta publicação será a vez de contar a história desta equipe que deu origem ao clube atual.

O Sport Club Valenciano foi uma agremiação do Município de Valença, que fica na Região Sul Fluminense a 148 km da capital do Rio de Janeiro, e conta com uma população de 71.843 habitantes (segundo o Censo do IBGE de 2010).

HISTÓRIA

Em 1913, num casual encontro entre Benjamin de Morais (ex-jogador do América FC e do São Cristóvão, ambos do Rio), e Deodato Diniz, também amante do esporte bretão, e outros rapazes da época, surgiu a idéia da fundação, na cidade de Marquês de Valença, de um clube de futebol.

Nessa reunião, realizada na redação do antigo jornal “Comarca de Valença”, instalada à Rua Saldanha Marinho, ainda contou com as presenças de Manoel da Silva Gaspar, João José Cosati, Ciro de la Vega, Melquíades de Almeida, Pascoal Jannuzzi, Reginaldo Ramos, Arlindo Ramos e outros, foi Fundado em Fevereiro de 1913, o Sport Club Valenciano, cuja comissão definiu como o 1º Presidente: Manoel da Silva Gaspar.

O PORQUÊ DA ALCUNHA

O ‘Alviverde‘ ou ‘Rei da Serra’  possuía uma bela Sede, localizada na Rua Nilo Peçanha, s/n, no Centro da cidade de Valença. Aliás, a alcunha de o ‘Rei da Serra’ surgiu nos anos 20, quando o Valenciano enfrentou vários times cariocas, conquistando grandes resultados.

Citando alguns resultados como os empates com o SC Brasil e Independência FC; e, as vitórias sobre o Serraria Progresso FC, SC Africano, SC Bemfica, Municipal FC, Light Garage FC, Três de Maio FC e Internacional FC, além de triunfos diante de forças vizinhas, como o  Barra Mansa FC (Barra Mansa), Royal FC e Central SC, ambos de Barra do Piraí.

S.C. VALENCIANO JOGOU PARA O PRESIDENTE DO BRASIL

Em 1914, ano em que o futebol alcançou sua maior animação, a vida esportiva de Marquês de Valença teve pleno êxito, quando da memorável partida amistosa entre o Sport Club Valenciano e o invencível combinado do antigo colégio “Ateneu Valenciano”.

A partida amistosa foi em comemoração a visita oficial do então presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, e Dr. Paulo de Frontin, (então diretor da Central do Brasil), que, em Marquês de Valença, presidiram a inauguração da nova estação ferroviária, depósito e oficinas daquela estrada, bem como do busto do Dr. Paulo de Frontin, na praça do mesmo nome, em homenagem e gratidão aquele ilustre e saudoso engenheiro que tanto trabalhou pela encampação da antiga estrada de ferro “União Valenciana” à Central do Brasil.

Após o jogo, presentes aquelas autoridades e todas as classes sociais valencianas, foi Benjamin de Morais alvo de significativos aplausos, tendo recebido, pessoalmente, daquelas altas personalidades, expressivos cumprimentos, pela sua atuação na partida.

Mais tarde, o Sport CIub Valenciano, tendo na presidência o Dr. Savério Vito Pentagna, adquiriu fama invulgar, e as suas memoráveis pugnas com fortes conjuntos cariocas marcaram interminável série de vitórias, dentro e fora do município, assinalando assim o mais brilhante período esportivo de Marquês de Valença.

No entanto, esse cenário romântico começou a desmoronar quando o ‘homem forte’ do clube: Dr. Saverio Vito Pentagna decidiu se afastar em 1928, por razões particulares. A partir daí, o S.C. Valenciano viveu num declínio irreversível que culminou com a extinção do clube nos anos 30.

FONTES: Valença de Ontem e de Hoje, Capítulo 7, Aspetos Sociais – Jornal A Manhã 

O Cadete Futebol Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O ‘Alviceleste Cadetense’ foi Fundado em 1950. A sua primeira Sede (provisória), ficava na Rua Venâncio Ribeiro. Seis meses depois se transferiu para Sede própria, localizada na Rua Catulo Cearense, s/n – Bairro do Engenho de Dentro – Zona Norte do Rio.

O Cadete disputou torneios e competições menores no Rio. Seus principais rivais eram o Celeste Futebol Clube, Engenho de Dentro Atlético Clube e Sport Club Tavares, todos do Engenho de Dentro. O ‘Alviceleste Cadetense’ realizou diversas excursões, onde enfrentou alguns campeões citadinos como o EC Iguaçu (Nova Iguaçu) e Fluminense FC (Vassouras), sem sofrer derrota.

Time-base de 1951: Alfredo; Jaime e M. Brandão; Bibinho, Dirceu e Chaleco; Delmiro, Bolinha, Darci, Luizinho e Manoel. Técnico: Duvarlino

Time-base de 1952: Ari; Didi (Osvaldinho) e Heber (Afonso I); Airton, Sarará e Chaleco; Chiquinho (Djalma), Afonso II (Zezé), Darci, Luizinho e Piriquito (Martins). Técnico: Duvarlino.

FONTE: Jornal A Manhã

O Canadá Esporte Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado em 1946, teve como 1º Presidente, o Sr. Antonio Muniz. A sua Sede social foi inaugurada, no sábado do dia 03 de julho de 1948, às 20 horas, situada na Rua Laura de Araújo, 54 (Sobrado). Já o Campo, ficava na Rua Correia Vasques, s/n, ambos no Bairro da Cidade Nova, na Zona Central do Rio.

Possuía categorias de base: Infantil e Juvenil; além dos 3º, 2º e 1º Quadros. Além do futebol, o clube também contava com outras modalidades, como: Dama, Xadrez, Ping-Pong (Tênis de Mesa), entre outras. O Canadá participou de competições menores no Rio, apesar de possuir uma excelente estrutura para a época, a principal proposta da diretoria era a integração entre clube e os moradores da Cidade Nova e Estácio de Sá, sobretudo, com trabalhos de inclusão social e o incentivo à prática do esporte.

Time-base de 1949: Guido; Merola e Cabeção; Almir, Betinho e Enzo; Bibi, Pinto, Miguelzinho, Carlinhos e Careca.

FONTES: Jornal A Manhã