O Grêmio Recreativo Social Desportivo Tiradentes foi uma agremiação da cidade de São Gonçalo (RJ). A história desta equipe merece atenção, sobretudo, aos detalhes. O então comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar(criado pela Lei nº 4.141, de 02 de dezembro de 1959), conhecido como Batalhão Tiradentes, no Bairro de Neves, em São Gonçalo, Tenente-coronelArmando Mário de Azevedo teve a ideia de Fundar um time de futebol no dia 14 de Outubro de 1966.
Talvez motivado pelo Tricampeão Mundial de 70, reuniu os seus melhores policiais, convocou Nelson Lamparina para ser o treinador. E assim os treinos começaram. A princípio, o time era chamado de Batalhão Tiradentes, pois era assim que todos conheciam. O time enfrentou clubes como Espanhol, Flamengo, XV de Novembro (Araruama), Santa Luzia (Saquarema), e conquistando bons resultados.
Então, o Presidente do time, o Tenente-coronelArmando Mário de Azevedo resolveu dar um passo além: inscrever o time no Campeonato Niteroiense de Futebol de 1973. A razão do porquê de estar localizado em São Gonçalo, mas optar em jogar em Niterói não há, em nenhuma reportagem, que esclareça a razão. Possivelmente, por considerar que na cidade vizinha possuíam os melhores times e o campeonato ser mais atrativo.
Mas para ser aceito no Departamento Niteroiense de Futebol (DNF), o time do Tenente-coronelArmando Mário de Azevedo precisava atender algumas exigências. A primeira era transformar o time do 4º Batalhão da Polícia Militar em clube.
Assim, foi constituído o Estatuto, em Fevereiro de 1973, se legalizou juridicamente como: Grêmio Recreativo Social Desportivo Tiradentes. Outro aspecto para dar legitimidade ao novo clube era constituir uma Sede em Niterói, a fim de atender a todas as exigências do DNF.
O fato é que a Sede foi montada, mas em nenhuma reportagem foi mencionada aonde ficava. Apenas especulando e, ao mesmo tempo seguindo uma lógica, o Bairro de Neves é divisa de São Gonçalo com Niterói. Sendo assim a tendência que a Sede ficava alguns metros do Batalhão, do lado niteroiense.
Já o campo de jogo… Uma “gambiarra”. Como no Brasil sempre se dá um “jeitinho“, o campo de jogo foi construído aonde ficava a “‘Feira de Neves”. Ou seja, o mando de campo era em São Gonçalo. Talvez por esse fato a confusão do jornal mencionar uma partida do Campeonato Niteroiense sendo realizado no Bairro de Neves, em São Gonçalo.
Após os tramites fora das quatro linhas, dentro de campo o Tiradentes debutou em 1973, terminando com o vice-campeonato. No ano seguinte, veio a maior glória ao conquistar o título do Campeonato Niteroiense de Futebol de 1974. Sem nenhum alarde, no ano seguinte (1975) mudou o nome para Tiradentes Atlético Clube.
O Clube Atlético Tubarão é uma agremiação da cidade de Tubarão (SC). O “Peixe” foi Fundado na quinta-feira, do dia 14 de Abril de 2005, com o nome de Associação Cultural Recreativa e Esportiva Cidade Azul. A sua Sede localizada na Rua Simeão Esmeraldino de Menezes, 400/ Sala 45, Uniparque UNISUL, no Bairro Dehon, em Tubarão.
O Tricolor(Cores oficiais: Branco, Azul e Preto), manda os seus jogos no Estádio Domingos Silveira Gonzáles, com capacidade para 3.500 pessoas, que é patrimônio do clube, mas por questões judiciais, momentaneamente, pertence a Prefeitura de Tubarão.
Presidido por Luiz Henrique Martins Ribeiro, o Tubarão atualmente disputa o Campeonato Catarinense da Série A de 2017, organizado pela Federação Catarinense de Futebol (F.C.F.). No momento, a competição está na segunda rodada. O Tubarão estreou (29/01/17), com um empate sem gols, fora de casa, com o Metropolitano. Na rodada seguinte (1º/02/17), recebeu a visita da Chapecoense, e acabou derrotada pelo placar de 1 a 0 (gol de Wellington Paulista).
HISTÓRIA
O surgimento do clube aconteceu em 14 de abril de 2005 como Associação Cultural Recreativa e Esportiva Cidade Azul. Logo em sua primeira competição, no Campeonato Catarinense da Série B1 de 2005 (uma espécie de terceira divisão), venceu bem o 1º Turno, com oito vitórias e apenas uma derrota em nove jogos.
Na final, bateu o Operários Mafrenses e o título veio junto com uma vaga na semifinal geral do campeonato. No 2º Turno, o time não repetiu a boa campanha do primeiro e terminou na 6ª colocação. Mesmo assim se classificou para as quartas-de-final.
O Cidade Azul parou na semifinal do returno. No entanto, isso não foi um problema, já que o time estava automaticamente classificado para a semifinal geral do campeonato contra o Figueirense B. O Figueira venceu os dois jogos e foi para a final. Mas como a Federação não permite o acesso de times reservas, ou os chamados “times B”, e a vaga para a Série A2 caiu no colo do Cidade Azul.
PRESSÃO DERRUBOU
A pressão de encarar times de tradição como Criciúma e Joinville foi grande para o novato Cidade Azul que acabou não resistindo a pressão. Somou apenas nove pontos em 11 jogos e ficou no 11º lugar, o penúltimo da competição, caindo para a Segundona de 2007 apenas por ter sofrido mais gols que o Brusque.
APÓS A TEMPESTADE VEIO A BONANÇA
Em 2007 as coisas mudaram no Peixe. Rotina para os times pequenos, devido ao calendário, o clube entrou em campo apenas no segundo semestre, em julho. A batalha na Divisão de Acesso começou no dia 8 de julho: vitória por 1 a 0 sobre o Ferroviário. O restante da 1ª fase foi razoável, o bastante para se classificar e vencer o primeiro turno, que dava direito a uma vaga na final do campeonato.
No segundo turno, a história se repetiu e o time de Tubarão levantou a taça. Ao vencer os dois turnos sagrou-se campeão da Divisão de Acesso 2007 e conquistou a tão sonhada vaga na elite do futebol Catarinense em 2008.
EM 2009 FOI CONTURBADO: MUDANÇA DE NOME E NOVO REBAIXAMENTO
Antes do início do Campeonato Catarinense de 2009, a relação entre a diretoria e os torcedores chegou no limite. O motivo: a falta de identidade do nome do time (Associação Cultural Recreativa e Esportiva Cidade Azul) com a cidade de Tubarão.
Assim, a torcida decidiu protestar. Não aceitava mais o nome Cidade Azul. Torcedores exigiram que o nome do clube fosse ligado à cidade. Com isso, a diretoria se mexeu e deu início ao processo para a mudança do nome para Clube Atlético Tubarão.
No entanto, para conseguir a certidão negativa junto à Federação Catarinense de Futebol (FCF) e mudar o nome, o clube teve que quitar débitos com INSS e Receita Federal. O pessoal quitou os débitos e mudou o nome junto à FCF.
Porém, já com o novo nome (Atlético Tubarão) acabou rebaixado do Campeonato Catarinense em 2009, quando ficou na décima e última colocação, com apenas cinco pontos.
Nos anos seguintes o Peixe chegou a beliscar o acesso quatro vezes: em 2010 foi 3º colocado com 37 pontos. Em 2011 novamente na 3ª posição, com 34 pontos. Em 2012 ficou em 4º lugar, com 28 pontos. Em 2013 ficou com o 3º lugar, com 33 pontos. Em 2014 ficou em 5º, com 28 pontos, e em 2015, quando perdeu a vaga no saldo de gols, ficou em terceiro, com 36 pontos.
DEPOIS DE BATER NA TRAVE, CLUBE FAZ PARCERIA INOVADORA
Em 2015 o Clube Atlético Tubarão e a empresa K2 Soccer S/A iniciaram um projeto inovador. O objetivo é modernizar e estruturar todos os setores investindo na qualificação.
Estruturada através de uma SPE(Sociedade de Propósito Específico), a união visa preservar receitas para o Clube e potencializar a capacidade de investimento no futebol, fomentando a profissionalização e a busca por novos negócios.
Atendendo ao escopo inovador, o Clube foi transformado em empresa, com a razão social: Clube Atlético Tubarão SPE Ltda. e incubado na Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), se tornando, assim, o 1º Clube startup do Brasil. A SPE tem previsão de duração de 20 anos, prorrogáveis por mais 20, com o propósito de fazer o Tubarão crescer e se tornar um exemplo nacional de governança e gestão esportiva. Até 2025, a meta é estar entre os 40 maiores clubes do Brasil.
ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA: 2016 ‘O RETORNO À ELITE‘
Finalmente em 2016, com grandes mudanças na estrutura do clube, o Tubarão conseguiu antecipadamente o acesso à elite do futebol catarinense no dia 30 de outubro de 2016 ao golear a equipe do Porto por 9 a 1 no Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma. Na disputa das finas da Série B, perdeu para o Almirante Barroso por 3 a 1 no estádio Camilo Mussi e ganhou em casa por 1 a 0, ficando o Vice-campeonato.
FONTES: Wikipédia –Página do clube no Facebook – Site do Clube – Federação Catarinense de Futebol (F.C.F.)
O São José Atlético Clube é uma agremiação do Município de Cachoeiras de Macacu, que fica na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. A localidade fica a 97 km da capital do Rio, e conta com uma população de 54.370 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2010.
anos 40
Sediado na Rua São João, s/n, no Bairro Venezas, em Cachoeiras de Macacu, o São José foi Fundado na terça-feira, do dia 19 de Março de 1935. O time manda os seus jogos no Estádio Municipal Izaltino Carneiro Ribeiro, com capacidade para 5 mil espectadores.
A principal competição no qual o São José participou foi, sem nenhuma dúvida o Campeonato Fluminense de 1944. Com a presença de 35 clubes de todas as regiões do estado do Rio, a competição tinha um glamour e era o sonho de consumo das agremiações interioranas.
Anos 50
O São José debutava na competição, mas isso não incomodou nem um pouco. Na sua estreia, no domingo, do dia 28 de janeiro de 1945(a edição era 1944, mas foi disputada em 1945), a equipe cachoeirense jogou diante do seu torcedor e não decepcionou. O adversário foi o Esporte Clube Brasil, de Itaguaí, que não foi páreo. Fim de jogo e o placar apontava incríveis 8 a 0! Resultado este, que praticamente sacramentava a classificação para a próxima fase.
No jogo de volta, o São José foi até Itaguaí, podendo até perder por sete gols de diferença, que mesmo assim avançaria na competição. No entanto, a equipe cachoeirense fez bonito e voltou a golear o Brasil por 4 a 1 (quarta-feira, do dia 31 de janeiro de 1945).
1952
Na segunda fase, o São José enfrentou um dos oponentes mais poderosos daquela época: Esperança Futebol Clube, de Nova Friburgo. Diante de um adversário complicado, o time cachoeirense acabou sendo goleado nos seus domínios (domingo, dia 04 de fevereiro de 1945), pelo placar de 6 a 0.
No jogo da volta (domingo, do dia 18 de fevereiro de 1945), o São José acabou eliminado, porém de cabeça em pé. Num jogo duro, acabou caindo por 3 a 1, mostrando que foi um figurante na competição. Na sequência, o Esperança chegou até a final, ficando com o vice-campeonato, perdendo para o campeão do Campeonato Fluminense de 1944Petropolitano F.C., de Petrópolis, os dois jogos: 3 a 1, fora de casa, e 3 a 2, em Nova Friburgo.
anos 60
Ao todo, o São José Atlético Clube realizou quatro jogos no do Campeonato Fluminense: duas vitórias, nenhum empate e duas derrotas; marcando 13 gols (média de 3,25 gols por partida) e sofrendo 10 (média de 2,5 por jogo); com saldo de três.
Atualmente, o São José vive uma nova era. Após ficar dez anos inativo, graças a perseverança e o empreendedorismo do presidente Leandro Ribeiro, o clube está reativado e crescendo gradativamente. Contado com diversos parceiros, o clube cachoeirense planeja novos voos, enchendo de alegria e esperança o povo de Cachoeiras de Macacu.
Escudo e uniforme atuais
anos 80
1995
2005
FONTES: Página do clube no Facebook – Site do clube – Rsssf Brasil
Fundado pouco depois da usina de açúcar, em 1936, o Santa Luzia Futebol Clube teve seus primeiros times formados por funcionários da indústria, cujo proprietário e patrono do clube, Dr. Durval Cruz, tinha inicialmente a intenção de dar aos trabalhadores, em sua maioria vindos de Campos e Espírito Santo, um domingo de lazer, já que no decorrer da semana o trabalho na plantação e corte da cana era muito duro.
Mas a paixão pelo futebol logo foi crescendo. Foi formada uma diretoria, que filiou o clube à Liga Saquaremense de Desportose à Federação Fluminense de Desportos que, com a fusão do estado da Guanabara e ao antigo Rio de Janeiro, passou a se chamar Federação do Estado do Rio de Janeiro (FERJ).
Assim, o Santa Luzia virou, como a usina, uma potência também no futebol, formando grandes equipes com atletas locais onde podemos destacar Dode, Jorginho Barbosa, Pituta, Roló, Elias, Euclides, Jorge Luiz, Geneci e Jorge Luiz Cardoso. Esses 3 últimos são um capítulo a parte; Canidé elevou o nome do clube e do 3º distrito, chegando ao futebol profissional do Clube Atlético Mineiro.
Delmir, com sua garra e dedicação, iniciou e encerrou sua carreira no Santa Luzia e Pintinho, também conhecido como “Pai Velho”, além de grande atleta, dedicou sua vida como auxiliar técnico, massagista, zelador e técnico da escolinha, sem dúvida um verdadeiro mito, respeitado e amado por todos.
Além destes, Balzinho foi outro grande jogador do terceiro distrito, que brilhou no clube, tendo sido considerado na época o melhor atacante em atividade no município. Mais tarde, o clube resolveu investir no mercado de fora e trouxe atletas de excelente qualidade, entre eles Arthur, João Carlos, Didi, Pelezinho, Carrete, Cleber, Paulinho, Josué, Chicão, Mamão e Gabriel.
Já Rodolfo, Boquinha, Vavá e Luiz Carlos foram contratados pelo Santa Luzia a outros clubes do nosso próprio município. O terceiro distrito também teve grandes diretores como José de Azevedo Pinto (Zéquito), Lucio Couto, Arí Fonseca, Chiquinho Batista, Divaldo e Mertodinho.
E não podemos deixar de mencionar os torcedores fervorosos como o Matinada, Dona Ana e Seu Pedro Delfino que chamavam atenção no campo, torcendo, e pelas nas laranjas e pão com mortadela que vendiam no estádio.
Em 1966, surgiu o Esporte Clube Sampaio Corrêa e a rivalidade foi grande com o Santa Luzia, já que alguns atletas insatisfeitos no tricolorse transferiram para o novo clube que também formou grandes elencos e diretorias, sendo Roberto Marques Ferreira (Sargento) e Ricardo Reis, dois baluartes.
Mas, assim como ocorreu com o Santa Luzia, o Sampaio também encerrou suas atividades, entre outros locais como o Fundo de Quintale o Esperança, restando hoje apenas o Baziléia, o Tropa de Elite e o Gelobol, no futebol amador e o Sampaio Corrêa no profissional. Já o velho estádio Durval Cruz, palco de grandes recordações de jogos memoráveis, hoje está totalmente abandonado. Dá pena de ver…
O terceiro distrito, além do forte futebol local, ainda revelou atletas para o profissional como Canidé, Rômulo e Zú que representaram o futebol saquaremense na Holanda. Romerito disputou o último Campeonato Brasileiropela Ponte Preta e Fábio Neves, que já atuou no Fluminense, hoje se encontra no futebol internacional, jogando na Coréia do Sul.
O distrito de Sampaio Corrêarevelou também grandes árbitros que fizeram parte do quadro da Liga Saquaremense: Fernando Goiaba, Brandão, Jorge Pezão, Bazilêu, Carlinho Alicate, Rubens, Carlos Conceição, Ricardo Gazoni e a grande revelação Carlos Cordeiro.
João Carlos, zagueiro do Santa Luzia
Ele mora em São Gonçalo, mas durante muitos anos fez parte da equipe do Santa Luzia, antes de jogar pelo clube de Saquarema, inclusive na Seleção de Saquarema que competia com outros municípios da Região dos Lagos e no time veterano do Saquarema.
Em 1977, quando a usina já não estava mais funcionando, o Santa Luzia Futebol Clube ainda resistia, tanto que conquistou a Taça Mário Castanho, que congregava os clubes da região, tendo como zagueiro o então cabeludo João Carlos.
Hoje, casado com Marli, uma das sobrinhas do Dr. Tatagiba, pioneiro da medicina local, João Carlos frequenta Saquarema apenas como veranista, mas não esquece seu tempo de glória no Santa Luziae no Saquarema.
Curiosidade
Em 1972, a supersafra da usina foi comemorada com um show de escolas de samba do 1° grupo que veio do Rio: a Imperatriz Leopoldinense, o Salgueiro e Mangueira”, conta Gervásio, hoje o funcionário mais antigo da Prefeitura Municipal.
Ele também se recorda, mas sem muita certeza, que a Imperatriz chegou a fazer um enredo falando da usina, inclusive do time de futebol da fábrica que era o Santa Luzia Futebol Clube.
“O Santa Luzia foi uma agremiação que realizou grandes acontecimentos e fez história no futebol de Saquarema, revelando jogadores para o cenário nacional e até internacional, conquistando vários títulos. Em 1958, a equipe do Santa Luzia realizou um jogo treino com a seleção brasileira campeã do mundo”, afirma o ex-funcionário da usina que começou trabalhando em pequenas funções e acabou sendo um dos mais importantes técnicos da área administrativa da Santa Luzia, na área de recursos humanos
Participações no Campeonato Fluminense de Clubes Campeões
O Santa Luzia F.C., como o campeão do Campeonato Citadino de Saquarema de 1944, disputou o Campeonato Fluminense de Clubes Campeões de 1944, realizado em 1945. Acabou sendo eliminado na primeira fase, tendo o Petropolitano, de Petrópolis como o grande campeão daquela edição.
O Esperança Futebol Clube, de Nova Friburgo ficou com o vice. Com o título de campeão do Campeonato Citadino de Saquarema de 1969, participou do Campeonato Fluminense de Clubes Campeões de 1969. O campeão de 1969 foi o Americano FC, de Campos.
O CROL (Cerâmica Rio do Ouro Ltda.) Futebol Clube é uma agremiação da cidade de São Gonçalo (RJ). Fundado na quarta-feira, do dia 17 de Setembro de 1958. O seu Estádio Ivan de Azevedo está localizado na Avenida Plínio Gomes de Matos Filho, s/n, no Bairro de Várzea das Moças, em São Gonçalo. Acrescentado que o CROL Futebol Clube participou do Campeonato Fluminense de Clubes Campeões de 1969. Nesse período foi campeão do Campeonato Citadino de São Gonçalo, em 1969 e 1971.
O Riachuelo Atlético Clube é uma agremiação da cidade de Niterói (RJ). A sua Sede fica na Rua Dr. Mario Viana, 576 – Bairro de Santa Rosa, em Niterói. Fundado no sábado, do dia 13 de Janeiro de 1973. Na sua primeira temporada o Riachuelorealizou 22 jogos, com 14 vitórias, dois empates e seis derrotas. A 1ª Sede ficava na Rua Martins Torres, em Santa Rosa.
Em 1974, se filiou no Departamento Niteroiense de Futebol (DNF), a fim de disputar os certames do Pingo de Gente (nomenclatura da categoria Infantil) e Infanto-Juvenil.
História da Fundação
Segundo o 1º Presidente da agremiação, Polidoro Fontenelle o Riachuelo foi forjado numa mesa de bar, na mercearia do jovem português Antônio Abreu, situado na Rua Martins Torres, com a Travessa Martins Torres, no Bairro de Santa Rosa.
Entre cervejas, drinques e inspirações que sempre rodeiam tais ambientes. Um grupo formado Antonio Elias Pinto, Duilzio Martins Borges, Nelson Oliveira, José Lucena, Nelson Lima, Hélio Magalhães, José Teixeira, Milton de Souza, Jorge Foças, José Bichacra e o próprio Polidoro.
A fundação deve-se a pressão da garotada que sem praça de esportes para se divertir, punha em pânico os moradores locais com suas “peladas” que causavam prejuízos diversos. Os que não aceitavam os prejuízos, tomavam providências severas como chamada da Polícia; rasgar a bola que caiam nas áreas residenciais e até a aquisição de cães policiais como repressão.
O combate acintoso, motivou o movimento de solidariedade dos adultos que gostavam de futebol e daí para a formação de um clube foi só questão de tempo. A entidade conta com duas equipes que realizam jogos aos sábados e domingos, no campo do Atlético Futebol Clube, em Pendotiba.
Metas
O presidente Poli (Polidoro Fontenelle) já está na fase final da documentação que possibilitará a filiação do clube no DNF e demais órgãos exigidos por lei. Nesse particular, conta com ajuda substancial de Paulo Newton de Moraes que no passado formaram uma grande “dobradinha” no futebol da cidade.
Paulo e Poli têm um passado brilhante e inteiramente dedicado ao nosso futebol. UM, no Fonseca Atlético Clube onde PD foi presidente por largo período e o outro, em várias agremiações da cidade de Niterói como: Humaitá, Fonseca, Manufatora, etc. Depois da filiação o Riachuelo partirá para uma melhor infraestrutura que possibilitará marcar a sua presença no cenário esportivo fluminense. Para tanto, pois conta em sua diretoria com os seguintes auxiliares:
Presidente – Polidoro Fontenelle;
Vice-Presidente – Luís Paulo Moreira;
Secretários – Antônio Elias Pinto e Duilzio Martins Borges;
Tesoureiro – Nelson de Oliveira e Décio de Oliveira;
Diretor Social – José Lucena;
Diretor de Esportes – Milton de Souza;
Diretor de Patrimônio – Marcos Antônio de Azevedo;
Diretor de Futebol – Sebastião Mendonça;
Diretor do Departamento Feminino – Hélio Magalhães;