Arquivo da categoria: Melhor Artigo da Semana 08/09/10

Artigo da Semana 04/2010 – História do Campeonato de Acesso Paulista – Cap. VII

1953: Noroeste vence o campeonato e sobe!

Em 1953 a FPF decidiu modificar totalmente o campeonato de Acesso. Limitou o número de participantes através de uma resolução em que para uma agremiação participar, deveria estar numa cidade com população superior a 50.000 habitantes. O campo de jogo deveria ser cercado por alambrado; a partir desse ano seria criada a 3ª Divisão.

Com essas mudanças, o campeonato ficou bem “enxuto” e contou com apenas 20 equipes, divididas em três séries. Com a desistência do Votorantim, o São Bento de Sorocaba tomou o lugar, pois a cidade atendia às exigências de população da época. O Jabaquara que havia sido rebaixado da 1ª Divisão no ano anterior deveria integrar a Divisão de Acesso. Porém não compareceu a nenhum jogo e as partidas foram anuladas. Era a famosa “jabaquarada” expressão popular usada na época quando uma agremiação perdia em campo e ganhava nos tribunais.

As duas melhores equipes de cada série se classificavam para a 2ª fase – “Torneio dos Campeões” – que apontaria a equipe que ascenderia à elite do futebol.

A classificação da 1ª fase foi a seguinte:

Série Amarela

Colocação CLUBES PG PP J V E D GP GC S
FERROVIÁRIA (ARQ) 17 7 12 7 3 2 33 13 20
BOTAFOGO 15 9 12 6 3 3 29 18 11
ARARAQUARA 15 9 12 5 5 2 33 20 13
AMÉRICA 15 9 12 5 5 2 17 8 9
FRANCANA 9 15 12 2 5 5 14 23 -9
PALMEIRAS (FRA) 7 17 12 2 3 7 15 37 -22
RIO PRETO 6 18 12 3 0 9 11 33 -22
JOGOS REALIZADOS 42
GOLS ASSINALADOS 152
MÉDIA DE GOLS POR JOGO 3,62

Classificados: Ferroviária e América, após eliminar o Botafogo e Araraquara.

Série Verde

Colocação CLUBES PG PP J V E D GP GC S
BRAGANTINO 13 7 10 6 1 3 16 12 4
PAULISTA (JUN) 13 7 10 6 1 3 14 13 1
TAUBATÉ 11 9 10 4 3 3 18 14 4
SÃO CAETANO 9 11 10 3 3 4 16 14 2
CORINTHIANS (SA) 9 15 10 3 3 6 10 15 -5
SÃO BENTO (SOR) 5 15 10 1 3 6 10 15 -5
JOGOS REALIZADOS 30
GOLS ASSINALADOS 84
MÉDIA DE GOLS POR JOGO 2,8
Classificados: Paulista e Bragantino

Série Azul

Colocação CLUBES PG PP J V E D GP GC S
NOROESTE 15 5 10 6 3 1 22 12 10
SÃO PAULO (ARÇ) 12 8 10 5 2 3 23 16 7
MARILIA 12 8 10 5 2 3 19 14 5
PIRACICABANO 10 10 10 4 2 4 21 19 19
TUPÃ 10 10 10 3 4 3 23 19 4
BAURU 1 19 10 0 1 9 9 37 -28
JOGOS REALIZADOS 42
GOLS ASSINALADOS 117
MÉDIA DE GOLS POR JOGO 2,79

Classificados: Noroeste e Marília, após eliminar o São Paulo.

O “Torneio dos Campeões” apresentou a seguinte classificação:

Colocação CLUBES PG PP J V E D GP GC S
NOROESTE 16 4 10 8 0 2 18 11 7
FERROVIÁRIA (ARQ) 13 7 10 6 1 3 27 13 14
MARÍLIA 9 11 10 4 1 5 14 17 -3
PAULISTA 8 12 10 4 0 6 14 19 -5
AMÉRICA 8 12 10 3 2 5 14 15 -1
BRAGANTINO 6 14 10 2 2 6 10 22 -12
JOGOS REALIZADOS 30
GOLS ASSINALADOS 97
MÉDIA DE GOLS POR JOGO 3,2

Pela campanha no “Torneio dos Campeões”, o Noroeste foi proclamado campeão do Acesso de 1953.

Jogo decisivo: Noroeste 2 x 0 Marília

Data: 23/5/1954

Local: Estádio “Alfredo de Castilho”

Árbitro: Abílio Ramos

Renda: Cr$ 118.240,00

Gols: Zeola e Artur (contra)

Noroeste: Sidnei; Osvaldo e Vila; Nélson Faria, Mingão e Amaro (Luís Marini); Colombo, Zeola, Brotério, Ranulfo e Luís Marini (Amaro). Técnicos: Mário Tavares Fernandes e Balbino Simões.

Marília: Aníbal; Atílio e Luís; Nélson Teixeira, Luís Valente e Artur; Hélio, Ditinho, Raulzinho, Dequinha e Cilno.

Campanha do Campeão

1ª fase – 1º turno                                                          1ª fase – 2º turno

23/11/1953: Marília 0 x 0 Noroeste                                 17/1/1954; Noroeste 3 x 1 Marília

6/12/1953: Noroeste 3 x 1 S. Paulo                               24/1/1954: S. Paulo 2 x 0 Noroeste

13/12/1953: Piracicabano 0 x 0 Noroeste                       31/1/1954: Noroeste 5 x 1 Piracicabano

27/12/1953: Tupã 1 x 1 Noroeste                                   14/2/1954: Noroeste 3 x 2 Tupã

13/1/1954: Noroeste 3 Bauru                                         21/2/1954: Bauru 3 x 4 Noroeste

2ª fase – 1º turno                                                          2ª fase – 2º turno

28/3/1954: Noroeste 4 x 2 Paulista                                2/5/1954: Paulista 0 x 1 Noroeste

4/4/1954: América 1 x 2 Noroeste                                  9/5/1954: Noroeste 1 x 0 América

11/4/1954: Noroeste 2 x 0 Ferroviária                              16/5/1954: Ferroviária 5 x 3 Noroeste

18/4/1954: Marília 1 x 2 Noroeste                                  23/5/1954: Noroeste 2 x 0 Marília

25/4/1954: Noroeste 1 x 0 Bragantino                             30/5/1954: Bragantino 3 x 0 Noroeste

Balanço Geral: Jogos: 20, Vitórias 14, Empates: 3, Derrotas: 3, Gols marcados: 40, Gols sofridos: 28, Saldo: 12.

Equipe base do campeão

Sidnei; Zulu e Vila; Nelson Faria, Mingão e Amaro; Colombo, Zeola, Brotério, Ranulfo e Luís Marini. Também jogaram: Aldo, Louro, Pelota, Tuim, Chocolate, Adolfrizes, Clóvis, Julinho, Dito, Mical, Antero, Paulinho e Mirtola. Técnicos: Balbino Simões (1918-) e depois José Pavesi, o Pepino.

Destaques: Mingão, Domingos Bainha Lopes (1924-?). Veio do Ginásio Pinhalense em 1951, como capitão era um dos veteranos e transmitia muita segurança aos mais novos. É considerado jogador símbolo do Noroeste. Amaro José dos Santos (1924-?). Militou durante um bom tempo no futebol carioca e também colaborou com a sua experiência. Ranulfo Pereira Machado (1925-?). Jogou emprestado pelo São Paulo e foi grande articulador das jogadas ofensivas do Noroeste. Brotério de Assunção (1926-1990) foi o artilheiro da equipe com 12 gols. Começou nas equipes amadoras de Sorocaba e atuou pelo Votorantim e São Bento (Sorocaba);

Agostinho Zeola (1934-?). O mais jovem da equipe e grande artilheiro, atuaria pelo Palmeiras e Juventus. José Colombo (1930-?), emprestado pelo Corinthians fez um bom campeonato, retornando logo a seguir ao seu clube de origem.

Curiosidades

  • Artilheiro máximo do campeonato: Amauri Brasilio de Araújo (1932-?), o Tec (Ferroviária – Araraquara) com 16 gols;
  • Outros goleadores: Jandir (Paulista) 13 gols, Brotério (Noroeste) 12 gols, Zé Amaro (Ferroviária), Cilno (Marília), Omar Albers (1930-?) (Ferroviária) e Zeola (Noroeste), todos com 11 gols;
  • Goleiros mais vazados na primeira fase:

Dudu (Bauru): 28 gols; Saci (Palmeiras – Franca) e Pacau (Rio Preto): 20 gols; Badê (Tupã): 19 gols;

  • Defesas menos vazadas na primeira fase:

Garito (América): 6 gols; Lourenço (Bragantino): 9 gols, Sidnei (Noroeste): 12 gols, Nicanor (Paulista) e Fia (Ferroviária): 13 gols

  • Maior goleada do campeonato: Palmeiras (Franca) 0 x 7 Ferroviária (Araraquara), em 13/12/1953;
  • Equipes que se destacaram:

Ferroviária: Fia (Ferro) (Basílio); Pierre e Pixo (Tato); Dirceu (Diógenes), Gaspar e Henrique (Elcias) (Izan); Augusto (Santo Cristo), Tec (Omar), Vaguinho (Odair Titica), Zé Amaro e Boquita. Técnicos: Caetano De Domenico e depois Aramando Renganeschi;

Marília: Tonico; Atílio e Xandu; Luiz, Valente e Artur; Doquinha (Raul), Ditinho, César, Hélio e Cilno (Vavo). Técnico: Florindo Alves Ferreira;

Paulista: Nicanor; Gaúcho (Chumbinho) e Martinelli; Léo (Pedrinho), Dalmo (Carmo) e Alcides (Artur); Agostinho, Sacadura, Jandir (Garcia), Alvair (Pinga II) (Nardo) e Moreno. Técnico: Arturzinho;

América: Garito (Barrela); Aguinaldo e Ferraciolli; Tuca, Aldo e Gamba; Amaral (Melinho), Vicente (Nelsinho), Dozinho (Miranda), Jonas (Haroldo) (Foguinho) e Urias (Osmar). Técnico: Túlio;

  • Seleção do Campeonato (1ª fase)

Fia (Ferroviária – Araraquara); Agnaldo (América) e Kelé (Botafogo); Baia (Botafogo), Aldo (América) e Nascimento (Botafogo); Colombo (Noroeste), Vaguinho (Ferroviária – Araraquara), Zé Amaro (Ferroviária – Araraquara) e Boquita (Ferroviária – Araraquara);

  • Odair “Titica” havia sido emprestado pelo Santos à Ferroviária e se esperava que com a sua experiência pudesse ajudar a equipe a vencer o campeonato. Criou caso e jogou pouco, foi devolvido ao Santos;
  • Walter Goulart da Silveira (12/9/1922-) o Santo Cristo (Ferroviária – Araraquara), também veio ajudar o time. Experiência ele tinha: Botafogo carioca, São Paulo, Fluminense, Vasco da Gama foram algumas das equipes que passou;
  • O técnico do Noroeste, José Pavesi (? -1954), faleceu no dia do jogo contra o Bragantino (24/4/54) os jogadores e a diretoria resolveram que não contrariam ninguém para substituí-lo até o término do campeonato. Balbino que atuara como técnico na primeira fase, o Sr. Mário Tavares Fernandes e mais alguns jogadores se encarregaram da função, tendo o falecido Pepino como o “treinador espiritual”;
  • No plantel do Noroeste estava Adolfrizes Novais (1925-?), jogador que havia sido campeão do interior em 1943 pelo mesmo Noroeste;
  • A Ferroviária era uma das equipes cotadas para a conquista do acesso. Armou uma boa equipe onde o destaque era o ataque que assinalou 60 gols na competição: Tec (16), Augusto (10), Vaguinho (8), Zé Amaro (11) e Boquita (9); A equipe foi mais uma vez vice – campeã;
  • Craque do Campeonato: Zé Amaro (Ferroviária – Araraquara);
  • Revelação do campeonato: Zeola (Noroeste).

Trabalho que contou com a colaboração do Júlio Diogo

Noroeste 53

Em pé, da esquerda para a direita: Nelson Faria, Mingão, Villa, Sidney, Zulu e Amaro. Abaixados, na mesma ordem: Colombo, Zeola, Brotero, Ranulfo e Luiz Marini

Artigo da Semana número 04/2010 Votação Encerrada

RESULTADO FINAL

1°HISTÓRIA DO ACESSO PAULISTA – CAP. VII de Marcos Galves 07 votos
– Fichas técnicas do Torneio Heleno Nunes, Walter Iris 07 votos
3°O DIA QUE RIVELINO VIROU A CASACA !!! de Julio Diogo 05 votos
–  Campeonato Goiano 1970 – Ocimar Martins 05 votos
5°Os dribles do futebol do Gilberto Maluf. 03 votos
–  PRIMEIRO CAMPO ILUMINADO DE FUTEBOL EM SANTOS/SP, DE JULIO DIOGO. 03 votos
7°Briosa – seu lema é não desista de Gilberto Maluf 02 votos
–  NOVOS AMISTOSOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE 1972 de Walter Iris 02 votos
9°Clubes amadores de Guarujá / SP – Julio Diogo 01 voto

Artigo da Semana n°3/2010 São Bento x Marília, uma rivalidade com mais de 50 anos!go

O EC São Bento (97) e o Marília A C (68) vão protagonizar neste sábado (13/2), o 58º. embate da história dessas duas agremiações tradicionais do interior de São Paulo.

A primeira partida foi um amistoso realizado no antigo estádio do São Bento da rua Coronel Nogueira Padilha em 1/8/1954, o resultado foi uma vitória maqueana por 1×0.

Ao longo dos confrontos, o São Bento obteve 23 vitórias, 17 empates e 17 derrotas. Os jogos foram assim distribuídos: 34 para as competições da 1ª. Divisão Paulista, 1 jogo para a 2ª. Divisão, 9 jogos para a 3ª. Divisão, 2 jogos pelo Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, 6 jogos em Torneios de São Paulo e 5 jogos amistosos. O São Bento assinalou 74 gols e sofreu 65.

A maior goleada consignada pelo São Bento foi em 1/9/1971 por 6×1. A resposta do MAC viria 36 anos depois, em 4/3/2007 quando aplicou o mesmo placar.

Segue abaixo a cronologia completa dos confrontos entre as equipes:

1/8/1954 SÃO BENTO

0

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA AMISTOSO CAMPO DA RUA NOGUEIRA PADILHA
24/7/1955 SÃO BENTO

1

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA AMISTOSO CAMPO DA RUA NOGUEIRA PADILHA
31/7/1955 SÃO BENTO

3

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA AMISTOSO MARÍLIA
1/9/1971 SÃO BENTO

6

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA PAULISTINHA/72 DR HUMBERTO REALE/SOROCABA
17/10/1971 SÃO BENTO

2

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA PAULISTINHA/72 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
18/9/1972 SÃO BENTO

0

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA PAULISTINHA/73 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
26/11/1972 SÃO BENTO

2

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA PAULISTINHA/73 DR HUMBERTO REALE/SOROCABA
4/2/1973 SÃO BENTO

1

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA AMISTOSO BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
4/11/1973 SÃO BENTO

0

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA PAULISTINHA/74 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
5/12/1973 SÃO BENTO

1

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA PAULISTINHA/74 DR HUMBERTO REALE/SOROCABA
13/4/1974 SÃO BENTO

0

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA PAULISTINHA/75 DR HUMBERTO REALE/SOROCABA
23/6/1974 SÃO BENTO

1

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA PAULISTINHA/75 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
16/3/1975 SÃO BENTO

3

x

3

MARÍLIA/MARÍLIA DIV. ESPECIAL/75 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
5/10/1975 SÃO BENTO

1

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA TORNEIO J.E.M.F./75 DR HUMBERTO REALE/SOROCABA
15/11/1975 SÃO BENTO

1

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA TORNEIO J.E.M.F./75 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
21/3/1976 SÃO BENTO

2

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA DIV. ESPECIAL/76 DR HUMBERTO REALE/SOROCABA
13/2/1977 SÃO BENTO

1

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA DIV. ESPECIAL/77 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
19/6/1977 SÃO BENTO

2

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA DIV. ESPECIAL/77 DR HUMBERTO REALE/SOROCABA
12/3/1978 SÃO BENTO

2

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA TORNEIO INCENTIVO/78 DR HUMBERTO REALE/SOROCABA
7/5/1978 SÃO BENTO

0

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA TORNEIO INCENTIVO/78 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
24/9/1978 SÃO BENTO

3

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA DIV. ESPECIAL/78 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
11/2/1979 SÃO BENTO

1

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA DIV. ESPECIAL/78 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
5/8/1979 SÃO BENTO

0

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA DIV. ESPECIAL/79 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
4/11/1979 SÃO BENTO

2

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA DIV. ESPECIAL/79 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
23/3/1980 SÃO BENTO

4

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA TORNEIO INCENTIVO/80 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
27/4/1980 SÃO BENTO

1

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA TORNEIO INCENTIVO/80 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
14/6/1980 SÃO BENTO

1

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/80 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
5/10/1980 SÃO BENTO

0

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/80 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
25/2/1981 SÃO BENTO

3

x

3

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/81 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
15/3/1981 SÃO BENTO

0

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/81 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
13/5/1981 SÃO BENTO

2

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/81 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
2/9/1981 SÃO BENTO

1

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/81 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
21/4/1982 SÃO BENTO

4

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA AMISTOSO WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
22/9/1982 SÃO BENTO

1

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/82 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
17/10/1982 SÃO BENTO

0

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/82 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
7/8/1983 SÃO BENTO

1

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/83 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
2/10/1983 SÃO BENTO

0

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/83 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
5/9/1984 SÃO BENTO

1

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/84 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
3/10/1984 SÃO BENTO

0

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/84 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
9/6/1985 SÃO BENTO

2

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/85 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
17/11/1985 SÃO BENTO

1

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/85 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
4/8/1991 SÃO BENTO

0

x

3

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/91 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
9/10/1991 SÃO BENTO

0

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA 1ª DIVISÃO/91 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
1/4/1992 SÃO BENTO

2

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA BRASILEIRO SÉRIE B BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
13/4/1992 SÃO BENTO

1

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA BRASILEIRO SÉRIE B WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
19/3/1995 SÃO BENTO

2

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A3/95 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
2/7/1995 SÃO BENTO

1

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A3/95 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
10/4/1996 SÃO BENTO

2

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A3/96 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
23/6/1996 SÃO BENTO

3

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A3/96 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
26/1/2000 SÃO BENTO

0

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A3/00 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
9/2/2000 SÃO BENTO

1

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A3/00 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
14/5/2000 SÃO BENTO

0

x

3

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A3/00 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
5/3/2001 SÃO BENTO

1

x

1

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A3/01 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA
17/5/2001 SÃO BENTO

0

x

0

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A3/01 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
20/1/2002 SÃO BENTO

2

x

3

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A2/2002 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
9/4/2006 SÃO BENTO

1

x

2

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A1/2006 BENTO DE A. S. VIDAL/MARÍLIA
4/3/2007 SÃO BENTO

1

x

6

MARÍLIA/MARÍLIA SÉRIE A1/2007 WÁLTER RIBEIRO/SOROCABA

Trabalho inédito, material coletado no acervo particular do autor.

ARTIGO DA SEMANA NÚMERO 03/2010 VOTAÇÃO ENCERRADA

RESULTADO FINAL

São Bento x Marília, uma rivalidade com mais de 50 anos! – Marcos Galves 08 VOTOS
2°Fazenda Futebol Clube – RJ do Ielo 07 VOTOS
3°O CAMPEONATO ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL DE 1950 – José Ricardo Almeida 05 VOTOS
–  EXCURSÃO DA SELEÇÃO PAULISTA EM 1955, DE JULIO DIOGO. 05 VOTOS
– Campeonato Goiano de 1969 – Ocimar Zilley 05 VOTOS
6°O CAMPEONATO ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL DE 1943 – José Ricardo Almeida 04 VOTOS
– Fichas Tec. Camp. Carioca de 1947, de Jose Ricardo Almeida 04 VOTOS
8°Taça Libertadores 1963 – Fichas Técnicas – Rodolfo Stella 03 VOTOS
9°Campeonato Amazonense 1968 – Fichas Técnicas – Rodolfo Stella 02 VOTOS
– Campeões Paulista de Futebol Infantil do Celso Franco 02 VOTOS
11°Escudo do Manaus Compensão / AM do Wanderson Pereira 01 VOTO
Jogo histórico – Corinthians (SP) X Barroso (RJ) do Julio Diogo 01 VOTO
PELADAS AGITAM RUAS DE FLORIANÓPOLIS de Adalberto Kluser 01 VOTO
Jogos Históricos- Corinthians 1×0 Ponte Preta- Paulista 1977 de Gustavo Roman 01 VOTO
História das Copas Do Mundo-1930-Uruguai de Gustavo Roman 01 VOTO

Fazenda Futebol Clube do Mcnish

Artigo da Semana número 02/2010 VOTAÇÃO ENCERRADA

RESULTADO FINAL

1°Clube Ferroviário de Recife, de Celso Franco 10 VOTOS
2°História do Acesso SP Parte VI, de Marcos Galves 06 VOTOS
3°Alguns jogos amistosos de 1966 – Júlio Diogo 03 VOTOS
4°Torneio Laudo Natel 1966 do Júlio Diogo 02 VOTOS
– Não é melhor a bola fazer chuá? de Gilberto Maluf  02 VOTOS
6°Mémória do Futebol Cearense – O dia em que Ceará e Fortaleza se uniram. de Juvando Oliveira 01 VOTO
Novos Paulistas: CA Votuporanguense de Rodolfo Kussarev 01 VOTO
Jogo histórico Botafogo SP x Seleção Nicaragua, de Julio Diogo; 01 VOTO

ARTIGO DA SEMANA N°01/2010 VOTAÇÃO ENCERRADA

RESULTADO FINAL

Todos os jogos do C. A. Ypiranga, de Alexandre Martins 12 VOTOS
2°Campeonato Goiano 1967 E 1968, do Ocimar Ziley 09 VOTOS
3°Esporte Cube Mogiana ( Ribeirão Preto / SP), do Celso Franco 05 VOTOS
– Campeonato Carioca de 1960, de Rodolfo Stella  05 VOTOS
5° O esporte em Rio Pomba do Leonardo Andrade 04 VOTOS
6°Primeiro jogador profissional – Júlio Diogo 03 VOTOS
7°Escudo “SL” XV de Jaú de Thiago Pulzatto
Esporte Clube Vila Mariana, de Celso Franco

ARTIGO DA SEMANA N°28/2009 Um tipo de TerceiroTempo

Ao postar no site São Paulo Minha Cidade qual o maior sacrifício que eu fiz para ir a um estádio de futebol, as respostas e comentários foram diversos e de pessoas que viveram o futebol nos anos 50, lembrando de fatos e jogadas como se fosse hoje.
Segue o resumo da rodada de um domingo, encaminhado pelo historiador Mario Lopomo, um tipo de terceiro tempo.

PORTUGUESA 7 X 3 CORINTHIANS

No dia 25 de novembro de 1951, na certa foi inesquecível tanto para Corinthians como para Portuguesa de Desportos. O placar de 7 x 3, ficou marcado como uma mancha negra na historia do clube do Parque São Jorge.

O Corinthians estava a poucas rodadas para se tornar o campeão daquele ano. Tinha um retrospecto formidável naquele campeonato paulista. Faltando três rodadas tinha o melhor ataque com 74 gols, o Artilheiro, Carbone com 26 gols, tinha feito a maior goleada contra o Comercial da capital, por 9 x 2. Era também o campeão de público e renda.

O jogo estava marcado para as 16 horas. O portão do estádio do Pacaembu foi aberto as 13h30min. Chovia muito e os diretores da Portuguesa queriam adiar o jogo para quarta feira. Também tinha um motivo. Julio Botelho (Julinho) estava lesionado e seria bom para que ele não jogasse com o tornozelo dolorido. Julinho tinha passado o sábado e domingo pela manhã fazendo compressas com gelo. O presidente da federação paulista era contra a transferência da partida, mas estava à espera de um comum acordo das duas diretorias. O presidente do S.C. Corinthians Paulista , Alfredo Ignacio Trindade, foi contra o adiamento da partida, e ainda ironizou: O Corinthians é um time lameiro e tinha mais chance de ganhar o jogo.

Sendo assim o técnico da Portuguesa Osvaldo Brandão, mandou comprar uma garrafa de conhaque Macieira, um dos melhores da época, segundo ele para os jogadores não pegar uma gripe.

O jogo começou e já se via o que ia acontecer. A defesa do Corinthians estava num dia que ninguém se entendia. Nenhum jogador de defesa sabia marcar o jogador que estava sobre sua responsabilidade de marcação. O enorme buraco na defesa corinthiana chamou a atenção do técnico Osvaldo Brandão, que adiantou Julinho, e recuou um pouco Renato, que trazia para fora da área, Alfredo e Julião, sendo autor de vários lançamentos em que o veloz ponteiro luso que estava com o “diabo” no corpo e se aproveitou marcando inclusive quatro gols dos sete conquistados alem de colaborar com outros.

Já no primeiro tempo a Portuguesa vencia por 3 x 1. O primeiro gol saiu aos 35 minutos com Simão centrando e Gilmar quando passou de um lado para outro caiu, e Julinho sozinho marcou de cabeça. Dois minutos depois Simão encobriu Touguinha, dando a Nininho este entrou na área e chutou e o zagueiro Murilo ainda tirou a bola com a mão. Mas Pinga que vinha na corrida chutou para as redes. O juiz acertou em não marcar o pênalti, validando o gol. Aos 43 Cláudio cobrou um escanteio atrasando a Idario este atirou forte rasteiro contra o gol, Carbone e Luisinho deixaram a bola passar. Muca tendo a visão encoberta nada pode fazer. Aos 44 minutos e meio Simão recebeu um passe, toda a defesa corinthiana correu para o lado esquerdo. O ponteiro esquerdo luso viu Pinga completamente a vontade que de cabeça marcou, 3 x 1. No segundo tempo logo aos 11 minutos, Julinho deu a Nininho, que avançou vencendo a defesa corinthiana chutando sem defesa para Gilmar. Aos 18 minutos Baltazar deixou passar um centro de Touguinha e Carbone de cabeça na pequena área marcou. Aos 30 minutos Pinga atirou Gilmar defendeu e largou, Murilo aliviou e a bola foi para Pinga que cruzou baixo e Julinho só teve o trabalho de mandar para as redes. Aos 37 minutos Simão cobrou um escanteio, Gilmar rebateu e Julinho de cabeça marcou outra vez. Um minuto depois Cláudio atirou, Nena rechaçou e Carbone entrou no meio e marcou o terceiro gol corinthiano. No ultimo minuto a Portuguesa marcou mais um tento. Djalma Santos cruzou e Julinho de cabeça marcou no canto esquerdo.

O Corinthians jogou com. Gilmar, Murilo e Alfredo, Idario Touguinha e Julião. Cláudio, Luisinho, Baltazar, Carbone e Mario.

Potuguesa: Muca, Nena e Noronha, Djalma Santos, Brandaõzinho e Ceci. Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão. Tecnico Oswaldo Brandão –

O arbitro da partida foi José de Moura Leite que teve um trabalho cheio de falhas a dano dos dois clubes. Felizmente a contagem não deixa duvidas quanto à superioridade da Portuguesa. A renda foi de 693. 700,00.

A derrota de 7 x 3, frente à Portuguesa foi agravada pelo diretor do Corinthians Manuel dos Santos que agrediu o cronista esportivo Raul Tabajara, quando este dava suas impressões do primeiro tempo da partida elogiando naturalmente os lusos que tiveram melhor desempenho nessa fase.

Destituído dos princípios comezinhos de educação esportiva investiu contra o cronista esportivo desferindo vários golpes de guarda chuva. A diretoria da ACEESP, cobrou do presidente Alfredo Ignácio Trindade, atitude enérgica contra o dirigente.

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A situação do campeonato paulista de 1951 por pontos perdidos estava assim, 1º)Corinthians 5 . 2º) Portuguesa 7, 3º) Palmeiras 9, 4º) São Paulo 11, 5º)Santos 12, 6º)Juventus e XV de Piracicaba 22, 7º) Ponte preta 23, 8º)Portuguesa Santista e Radium 24, 9º)Guarani 25, 10º)Comercial 26, 11º)Ipiranga e Nacional 28, e 12º)Jabaquara 30.

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Em Campinas o São Paulo perdia do Guarani por 2 x 0, com dois gols de penalidade máxima. Guarani: Dirceu, Nenê e Edmundo. Godê, Santo Antonio e Gambá. Dido, Augusto, Romeu, Piolim e Maurinho.

São Paulo Mario, Turcão e Mauro. Bauer, Alfredo e Dino.Alcino, Luis Rosa, Durval, Remo e Lafaiete.

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No Rio de Janeiro o FLA – FLU, teve a vitória do Fluminense por 1 x 0.

Fluminense: Castilho, Pindaro e Pinheiro. Victor. Edsom e Lafaiete. Telê, Orlando, Calyle, Didi e Quincas.

Flamengo: Garcia, Biguá e Pavão. Bria, Dequinha e Bigode. Joel, Hermes Aloísio, Rubens e Esquerdinha.

Gol de Orlando.

Juiz: Alberto da Gama Malcher.

Renda de 1. 139.801,00