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América Futebol Clube – Recife (PE): Mascote de 1964

Seguindo as pesquisas em Pernambuco, encontrei um anúncio do América Futebol Clube, no qual, entre outras coisas, aparece a mascote. Como  é uma propaganda paga, certamente o Periquito Americano é o correto do clube. Portanto, segue a mascote redesenhada!

FONTE: Diário de Pernambuco


					

Central Sport Club – Caruaru (PE): Escudo de 1964

Mais um escudo e uniforme diferentes, do ano de 1964,  do Central Sport Club da cidade de Caruaru (PE). O Alvinegro foi Fundado no dia 15 de Junho de 1919, por jovens esportistas de Caruaru, liderados por Francisco Porto de Oliveira e  Faustino Vila Nova, que também foi seu 1º presidente. A sua Sede fica localizada na Avenida Agamenon Magalhães, 425 – B. Mauricio de Nassau, em Caruarú. OCentral manda os seus jogos no Estádio Luiz José de Lacerda, com capacidade para 25 mil pessoas.

FONTE E FOTO: Diário de Pernambuco

Esporte Clube de Caruaru – Caruaru (PE): Fundado em 1975

O Esporte Clube de Caruaru foi uma agremiação efêmera da Cidade de Caruaru (PE). O Tigre do Agreste  foi Fundado no dia 25 de Fevereiro de 1975, por esportistas do bairro de Petrópolis, liderado pelo Sr. Manoel Teotônio da Silva. O  1º presidente foi José Reginaldo Rodrigues; enquanto o ex-quarto zagueiro do Central, Jucélio foi o primeiro técnico.

A sua Sede ficava localizada na Avenida João de Barros, s/n – Bairro de Petrópolis, em Caruaru. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Antônio Inácio de Souza, com capacidade para 6 mil pessoas, de propriedade da LDC (Liga Desportiva Caruaruense). O início do clube parecia promissor, uma vez que em menos de um mês, o número de associados já tinha passado dos 500.

A 1ª Diretoria foi constituída assim:

Presidente – José Reginaldo Rodrigues;

Vice-Presidente – Antônio Gomes de Barros;

Secretário – Antonio Marcos de Moura;

Tesoureiro – Paulo Gutemberg;

Presidente Conselho Deliberativo – José Aprígio de Braga Sá;

Vice Conselho Deliberativo – Valdeci Amâncio Bandeira;

Secretário – Roberto Paes Barreto.

ELITE PERNAMBUCANA

No seu curto espaço de três anos de existência participou do Campeonato Pernambucano da 1ª Divisão, em duas oportunidades: 1977 e 1978. Na sua primeira participação, em 1977, o Esporte Clube de Caruaru terminou na 6ª e última colocação. Foram 30 jogos, com quatro vitórias, três empates e 23 derrotas; marcando 12 gols e sofrendo 69, com saldo negativo de 57.

O resultado mais expressivo, além de ter vencido o Central por 1 a 0, foi o triunfo em cima do Náutico por 2 a 0,em casa,  no dia 11 de setembro de 1975. Na temporada seguinte (1978), o EC Caruaru ficou na 5ª colocação. Foram 19 jogos, com três vitórias, seis empates e 10 derrotas; marcaram 13 gols e sofreram 47, com saldo de menos 34. No início de 1979, o Esporte Clube de Caruaru mudou de nome e cores, passando a se chamar: Atlético Clube de Caruaru.

Time-base de 1977: Félix (Indalécio); Zé Maria, Carlos (Zezo), Chaparral e Fonseca; João Luís (Diva) e Firmino;  Lula, Joãozinho (Beto), Careca (Admilson) e Birino (Vavá).

FONTES: Diário de Pernambuco – Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco – Rsssf Brasil

Amistoso Estadual (PE): América de Sertânia 6 x 2 Seleção Universitária Rural de Pernambuco

AMÉRICA E.C. (Sertânia)          6          X         2          SELEÇÃO UNIVERSIDADE RURAL DE PERNAMBUCO

LOCAL: Estádio Antônio Farias, em Sertânia (PE)

COMPETIÇÃO: Amistoso

DATA: Domingo, 28 de Outubro de 1962

RENDA: Cr$ 9.320,00

ÁRBITRO: Mário Marciel

AMÉRICA: Ferdinando; Ageu e Etelvino; Valter, Toinho e Nelson; Netionho, Rafael, Afonso, Júlio e Binha.

SELEÇÃO RURAL: Raimundo; Sousa, Leão e Alexandre; Valdir, Chico e Odemar; Reinaldo, Carlos, Mário, Geraldo e Antonio.

GOLS: Valter, Binha, Afonso, Rafael, Júlio e Toinho (América); Reinaldo e Geraldo (Seleção Rural).

FONTE: Diário de Pernambuco

Clube Náutico Capibaribe – Recife (PE): Escudo de 1948

Oficialmente, o Clube Náutico Capibaribe foi fundado em 7 de abril de 1901. Na prática, porém, já existia desde 1898, quando dois grupos adversários de remadores recifenses decidiram unir forças, criando uma só sociedade. Em 1905, foi a vez de os alvirrubros entrarem em campo, estreando no futebol, esporte em que a instituição também se tornou tradicional, sobretudo com o vice-campeonato da Taça Brasil de 1967 e com o hexacampeonato pernambucano, entre 1963 e 1968.

A origem do clube remonta a 1897, quando um grupo de praticantes de remo participou da recepção das tropas pernambucanas que haviam lutado na Guerra de Canudos. No dia 21 de novembro daquele ano, os remadores, liderados por João Victor da Cruz Alfarra, realizaram uma grande regata no Rio Capibaribe. A competição chamou a atenção no Recife e, consequentemente, o remo tornou-se uma modalidade popular.

Assim, alguns funcionários de armazéns das ruas do Rangel e Duque de Caxias, no Centro, decidiram criar o Clube dos Pimpões e disputar torneios contra o grupo comandado por João Victor Alfarra. No final de 1898, as duas equipes uniram-se, dando origem a uma terceira sociedade, que chegou a ser chamada de Recreio Fluvial, mas acabou se consolidando como Clube Náutico Capibaribe.

Nos gramados

A origem náutica nunca deixou de ter destaque na trajetória do clube. Entre 1905 e 1906, no entanto, ela começou a dividir espaço com o futebol. Foi nessa época que um grupo de ingleses formou a primeira equipe alvirrubra para a modalidade, jogando aos domingos, no campo de Santana ou na campina do Derby. Porém, o primeiro confronto oficial do Náutico só ocorreu em 1909.

O início nos gramados, porém, estava longe de ser glorioso, já que o esporte era tratado de forma secundária dentro do clube. Prova disso foi a falta de interesse do clube em se filiar à Liga Recifense de Futebol, criada em 1914. O início oficial só se deu dois anos depois, com a entrada na Liga Sportiva Pernambucana, em 1916.

A era profissional do futebol alvirrubro, por sua vez, veio na década de 1930. Em 1934, o clube conquistou o primeiro dos seus 21 títulos pernambucanos, vencendo os rivais Sport e Santa Cruz, por 8 a 1 e 2 a 1, respectivamente, nos últimos jogos do torneio estadual. Dois anos depois, o Náutico adquiriu o terreno em que construiu o Estádio Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Aflitos (bairro onde se localiza). Em 2013, o time profissional deixou de atuar no local, passando a mandar seus jogos na Itaipava Arena Pernambuco, situada no município de São Lourenço da Mata. A sede, no entanto, continua recebendo treinamentos e competições de outras modalidades, além de eventos sociais.

O Timbu, mascote adotado pelo clube, tornou-se conhecido nacionalmente na década de 1960. E não foi à toa. A equipe conquistou seis campeonatos pernambucanos consecutivos, de 1963 a 1968. Quase cinquenta anos depois, a marca continua sendo uma exclusividade do Náutico no estado de Pernambuco e jogadores como Bita, Nino, Nado, Lala, Gena, Ivan Brondi e Salomão, ídolos da torcida alvirrubra.

Ao longo das décadas de 1970, 1980 e 1990, o Náutico conquistou quatro títulos pernambucanos. Em 2001, superando um jejum de 12 anos, voltou a levantar a taça, com um time que está gravado na memória de muitos alvirrubros. Comandada por Muricy Ramalho, a equipe tinha jogadores como Gilberto, Lima, Sangaletti, Adílson e Thiago Tubarão, além do ídolo e artilheiro Kuki, hoje auxiliar técnico do Timbu. Em 2002 e 2004, os alvirrubros sagraram-se campeões novamente.

Em 2006, foi a vez de o Náutico trilhar o caminho de volta para a Série A, após 12 anos longe da elite nacional. O Estádio dos Aflitos fez a diferença, já que o time conseguiu um aproveitamento de, aproximadamente, 90% nas partidas em casa. No último jogo, contra o Ituano, o Timbu venceu por 2 a 0, com gols de Felipe e Luís Carlos Capixaba.

Em 2009, porém, a equipe voltou à segunda divisão, conquistando um novo acesso em 2011. No ano seguinte, com uma boa campanha no Brasileiro, garantiu a vaga na Copa Sulamericana 2013. Foi a segunda participação do clube em uma competição internacional. Em 1968, o Náutico tornou-se o primeiro pernambucano a disputar a Libertadores, graças ao vice na Taça Brasil de 1967. No Brasileiro de 2013, o Timbu acabou rebaixado.

Agora, a missão é levar o alvirrubro de volta para o lugar que merece: a Série A. Faça parte desta corrente!

 

Títulos

Dentre os principais títulos conquistados pelo Clube Náutico Capibaribe, estão os 21 estaduais, além do vice-campeonato brasileiro de 1967.

Relação completa de todos os títulos:

PERNAMBUCANOS: 21 vezes campeão
(1934, 39, 45, 50/51/52, 54, 60, 63/64/65/66/67/68, 74, 84/85, 89, 2001/02 e 04)

TORNEIO INÍCIO: 14 vezes campeão
(33, 42, 44, 49, 52/53, 62/63/64/65, 75, 78/79 e 80)

TRICAMPEÃO DO NORTE – (65/66/67)

CAMPEÃO DOS CAMPEÕES DO NORTE – (1966)

VICE-CAMPEÃO BRASILEIRO “Taça Brasil de Clubes” – (1967)
VICE-CAMPEÃO BRASILEIRO DA SEGUNDA DIVISÃO – (1988 e 2011)

TORNEIO DA PAZ – (1943)
(Santa Cruz, América/PE, Great Western/PE e Flamengo-PE)

TORNEIO DOS CAMPEÕES DO NORTE – 1952
(América/RN, Tuna Luso/PA, Ceará/CE, Treze/PB, CRB/AL, Confiança/SE e Ipiranga-BA)

TORNEIO MUNICIPAL – 1952
(Sport, Santa Cruz, América/PE e Auto Esporte/PE)

TORNEIO CENTENÁRIO DE CAMPINA GRANDE – 1964
(Confiança/SE, Olaria/RJ e Fortaleza/CE + Outros Times em outros Grupos)

TORNEIO PENTAGONAL DOS CAMPEÕES DO NORTE – 1966
(Bahia/BA, Fortaleza/CE, Sport e Ceará/CE)

TAÇA ERALDO GUEIROS – 1972
(Sport, Santa Cruz, Central/PE, América/PE e Ferroviário/PE)

TORNEIO GOVERNADOR CORTEZ PEREIRA – 1975
(Santa Cruz, Bahia/BA, América/RN e ABC/RN)

TORNEIO REABERTURA DO ARRUDA – 1982
(Sport, Santa Cruz e Central/PE)

TORNEIO JAIME CISNEIROS – 1990
(Sport e Santa Cruz)

COPA FINTA – 1996 (CRB/AL)

 

FONTES: Site do clube – Diário de Pernambuco

Santo Amaro(PE) x Íbis(PE) – Primeiro Clássico Oficial

Este talvez seja um dos clássicos mais interessantes do futebol brasileiro. Foram dois verdadeiros sacos de pancada no Campeonato Pernambucano. Infelizmente hoje o Santo Amaro não existe mais. Vale o registro do primeiro clássico oficial:

AA SANTO AMARO (RECIFE-PE)

0

ÍBIS SC (RECIFE-PE)

0

Data: 22 de junho de 1966 Local: Estádio dos Aflitos, em Recife – PE
Juiz: José Aldo Pereira Caráter: Campeonato Pernambucano – 1966
Santo Amaro(PE): Dino; Romeu, Beto, Renato e Roberto; Julio e Zequinha; Cleto, Betinho, Joãozinho e Doca.
Íbis(PE): Rui; Biu, Zoca, Pirangi e Velton; Carlinhos e Orlando; Dardo, Valter, Bassu e Amaro.

Fábrica Yolanda Futebol Clube – Recife (PE): Fundado na Década de 20

Por Sérgio Mello

A Fábrica Yolanda Futebol Clube foi uma agremiação da cidade do Recife (PE). Incentivado pelo inglês Harry Black (um dos donos da Cia. Fábrica Yolanda S/A), o clube Proletário foi Fundado nos anos 20, por funcionários da indústria de tecelagem, como Fábrica Yolanda Foot-Ball Club e as cores em vermelho e branco.

HISTÓRIA

O seu 1º Presidente: Raphael Addobbati (também diretor-presidente da Cia. Fábrica Yolanda S/A). Até o final dos anos 30, a sua primeira Sede ficava localizada na Rua São Miguel, 2.113, no Bairro do Jiquiá, no Recife.

No Domingo, 25 de agosto de 1925, inaugurado o Estádio do Giquiá (Parque Esportivo Fábrica Yolanda), no Recife. Vale ressaltar que a construção foi um presente do inglês Harry Black ao clube alvianil do Jiquiá. Durante anos, o estádio, construído no estilo dos campos ingleses, foi considerado o melhor e mais bonito do futebol suburbano recifense.

MUDANÇA DAS CORES

Em 1937, o Iolanda passou por uma reorganização o que culminou com algumas mudanças, como por exemplo, a troca das cores vermelha e branca pelo azul e branco.

Na década de 40, mudou de Sede e se fixou na Avenida José Rufino, 13, no Jiquiá. Esta vila era composta de residências dos operários que trabalhavam na Fábrica Yolanda.

Nos anos 30, o Iolanda se filiou a Associação Suburbana de Desportes Terrestres (ASDT). Na década seguinte passou para a Federação Pernambucana de Desportos (FPD). Ao longo de quatro décadas de existência, participou do Campeonato Suburbano e Segunda Divisão.

JOGOS CONTRA SPORT E SANTA CRUZ

No dia 8 de fevereiro de 1942 inaugurou a sua nova praça de esportes, num amistoso diante do Sport Recife. Apesar dos jornais destacarem como “nova praça de esportes“, na verdade o antigo estádio foi remodelado, permanecendo o Iolanda no endereço e campo.

No Domingo, 27 de Janeiro de 1946, o Iolanda enfrentou o Santa Cruz, no seu Estádio completamente lotado. Apesar de todo o poderio e prestigio, clube Proletário fez uma grande partida e foi para o intervalo com uma vantagem de dois a zero. Na etapa final, bastaram cinco minutos de desatenção para o Santa empatar. Daí até o final, o Iolanda jogou de igual para igual e por muito pouco não venceu a peleja.

Nos anos 50, nova mudança. Desta vez a Sede passou a ser na Vila Yolanda, s/n, no bairro de Jiquiá, no Recife. Nos anos 60, a última mudança de Sede: Rua Harry Black, s/n – Jiquiá, Cidade Recife.

TÍTULOS

Campeão do Torneio Início (Zona Sul) de 1939;

Campeão do Torneio Início da 2ª Divisão de 1966;

Pentacampeão do Campeonato Suburbano: 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962.

Campeão do Campeonato da 2ª Divisão: 1965

Elenco de 1926: Illo, Juca, Nilo, Jorge, Sebastião, Miro, Bá, Agnello, Zilo, Rodrigues, Jorge II, Oliveira, Aymbiré, Meira, Joaquim, Baptista, Edgard, Virgilio, Ruy, Joaquim II, Erbraim e Ivan.

Time-base de 1937: Neco; João Elias e Duda; Aldemar, Rubens e Fernando; Miôlo, Juca, Edgar, J. Pequeno e Mangueira.

Time-base de 1946: Caruaru; Tiburcio e Rubam; Demostenes, Pompilio e Mizael; Carlos, Alberico, Galego, Zé Pequeno e Djalma. Técnico: Ilo Just

Time-base de 1957: Lunga; Aluisio, Vavá, Toinho e Valdeck; Tuta, Jair e Vavá; II, Jackson e Albérico.

Time-base de 1961: Vado; Joel e Toinho; Zé Maria, Vando e Etênio; Neca, Neco, Nago, Jaques e Lelo.

Time-base de 1965: Neném; Guabera, Toinho, Xó e Mirim; Zé Queiroz e Gilberto; Peba, Jair, Jairo e Leló.

FONTES: Diário de Pernambuco (PE) – Jornal de Recife (PE) – A Província (PE)