Arquivo da categoria: Pará

Foto Rara, de 1996: Bragantino Clube do Pará – Bragança (PA)

Bragantino Clube do Pará é um clube de futebol brasileiro, sediado em Bragança. Fundado em 6 de março de 1975 se consolidou como um dos clubes de futebol mais tradicionais e importantes do Estado do Pará, sendo um dos primeiros times do interior paraense a competir no campeonato estadual de futebol profissional em 1992. Tem como principal apelido a alcunha de Tubarão do Caeté, em alusão ao seu mascote e a região onde está a cidade de Bragança.

Seu uniforme consiste de camisa com losangos azuisbrancos e vermelhos, calção azul e meias brancas. Outros esportes praticados pelo Bragantino incluem o futsal (profissional, sub-20, sub-11 e feminino) e o handebol (sub-16 ou cadete e feminino). Ao longo de sua história no futebol, o Bragantino conquistou 2 títulos do Campeonatos Paraense da Segunda Divisão.

Já chegou a participar ainda do campeonato brasileiro de futebol da terceira divisão em 1993, sendo eliminado na ultima rodada pela Tuna Luso Brasileira e consequentemente a vaga para Serie B de 1994.mesmo com a derrota não deixou de fazer uma boa campanha já que ficou na frente de equipes de renome como ABC Futebol ClubeCampinense Clube e Sociedade Esportiva do Gama.

O Bragantino foi fundado em 1975 e, junto com ele, logo veio a sua primeira torcida organizada denominada de “Tubarão Branco”, criado pelo torcedor Sebastião Augusto, mais conhecido como “Anum”. A primeira partida da história do clube foi um empate sem gols contra o Luiz Moura, do município de Ourém. O segundo jogo, com o estádio novamente lotado assim como na primeira partida, o Tubarão goleou por 4 a 1 o time do Independente, na época sediado em Belém, já que atualmente o clube passou para o município de Tucuruí. O primeiro gol da história do clube foi marcado pelo zagueiro Adalberto Jorge Dias, o “Tino”. Na sua primeira formação, o Bragantino contava com jogadores como Cacaio, Rildo e Henrique Rocha.

No ano de 1992 o Gigante do Caeté foi campeão do primeiro Intermunicipal de Futsal representando a Seleção de Bragança e em 2011 repetiu o feito sendo campeão vencendo seleção de Melgaço em Melgaço por 5×3 e no corolão em Bragança ganhando por 3×2a seleção de Bragança foi a primeira seleção a ser campeã invicta do do Intermunicipal de Seleções.

No ano de 2010 o Bragantino Sub-11 chegou no campeonato paraense até as semi-finais perdendo apenas para o Clube do Remo e assim conquistou o terceiro lugar da competição.

FONTES: Wikipédia – Acervo de ex-jogador Castor (Rozivan Melo)

Foto Rara, de 1996: Sport Club Belém – Belém (PA)

 O Sport Club Belém é uma agremiação da cidade de Belém (PA). A sua Sede fica localizado na Rua dos Comerciários, nº 15, no Bairro do Souza, em Belém. O rubro-negro foi Fundado na quinta-feira, do dia 2 de dezembro de 1965, no cassino de oficiais da Aeronáutica.

No entanto o futebol do “Dragão da Maracangalha“, como é conhecido devido à junção do seu mascote com o bairro Belenense, só foi implantado dois anos depois de sua fundação.

Chegou a ser considerado como a 4ª força do futebol paraense, atrás apenas de Remo, Paysandu e Tuna Luso. A tradição do Dragão o levou a disputar o Campeonato Brasileiro da Série B em duas ocasiões, em 1971, quando terminou na 20º colocação entre 23 equipes, e em 1986, quando terminou na 31ª posição entre 36 equipes.

Foram 14 partidas no total das duas edições. É o único que, dos clubes menores que participaram da fundação da Federação Paraense de Futebol, em 1969, sobrevive até os dias de hoje.

Apesar da pouca quantidade de torcedores da capital paraense, é o único time pequeno de Belém que não mudou sua sede para cidades do interior do estado, como fizeram o Independente (Tucuruí) e Santa Rosa (Mãe do Rio). Seu atual presidente é Antônio Gomes da Silva, e o vice é Carlos Alberto da Rocha.

 

FONTE: Wikipédia

FOTO: Acervo do ex-jogador Esquerdinha

Foto Rara, de 1994: Pinheirense Esporte Clube – Belém (PA)

O Pinheirense Esporte Clube é uma agremiação do Distrito de Icoaraci, pertencente à cidade de Belém, capital do estado do Pará. A sua Sede social está localizada na Rua Manoel Barata, nº 130, no bairro Ponta Grossa, em Icoaraci.

O “General da Vila” foi Fundado na terça-feira, do dia 8 de dezembro de 1925, manda seus jogos no Estádio Abelardo Conduru, com capacidade para 5 mil pessoas. As suas cores: azul e branco.

Jogou o Campeonato Paraense pela primeira vez em 1955. Foi perdendo espaço no futebol profissional masculino, porém esteve em evidência com o futebol feminino em âmbito nacional.

As campanhas de 2012 e 2013 creditaram o Pinheirense a ser, de acordo com o Ranking da CBF de Futebol Feminino de 2013, o sétimo melhor time do Brasil. Hoje o clube é 14º colocado.

Em 2016, o Pinheirense conquistou um título inédito na sua história: o Campeonato Paraense da Segunda Divisão com 100% de aproveitamento. Assim, voltou à elite, representando a Vila Sorriso de Icoaraci no Parazão 2017.

 FONTE: Wikipédia

FOTO: Acervo do ex-jogador Esquerdinha

Pedreira Esporte Clube – Belém (PA): Escudos e uniformes dos anos 70 e 90

JANELAS DO TEMPO: PEDREIRA ESPORTE CLUBE

Consta em registro cartográfico de 1680 a referência mais antiga à Ilha: aPonta da Musqueira, localizada a sudoeste, aos pés da baía de Santo Antônio. Tal denominação teria sido atribuída à presença do pirata espanhol Ruy de Moschera naquela região, em 1520. O certo é que, após a ocupação dos portugueses, com a construção dos alicerces da Cidade Velha de Belém, no século XVIII, esse lugar ficou conhecido como Ponta da Pedreira, exatamente por ser uma das pedreiras do Reino, de onde muitas pedras foram retiradas para as referidas obras. Em 1924, com a instalação da Uzina Santo Antônio da Pedreira pela firma Bitar & Irmãospara o beneficiamento da borracha e a extração de óleos, essa ponta da Ilha recebeu o nome de Ponta do Bitar.

Os primeiros funcionários da Fábrica Bitar, após suas atividades diárias, costumavam jogar futebol na praia do Areião, iniciando, assim, o beach soccer mosqueirense.

Um ano depois, no dia 7 de Setembro de 1925, fundaram um clube social com o nome de Pedreira Esporte Clube, cujo primeiro Presidente foi o Sr. Santiago Moura Palha, estando a sede localizada na Rua da Pedreira.

Em 1928, houve uma cisão na Diretoria do Pedreira e os sócios dissidentes fundaram o Botafogo F.C.. Outra associação, já na década de 1940, teria sua origem na Fábrica Bitar: trata-se do FABRIL, em cuja sede na 2ª. Rua, esquina com a Siqueira Mendes, aconteceram bailes carnavalescos animadíssimos, promovidos pelos padres da Igreja Matriz.

Foto de 1995

Ao Sr. Moura Palha sucederam os seguintes Presidentes: Comandante Ernesto Dias, Francisco Simões, Arlindo Machado, Possidônio Cruz, Carlos Miranda, José da Silva Figueiredo, Raimundo Bastos (Mundiquinho), Álvaro Adamor Mello, Oscar Bastos, Aurélio Reis, Armínio (Ari) Gonçalves, Davi Teixeira, Wolckemer Tabosa dos Reis, Carlos Roberto Simões Mathias, Orlandino Sodré Bastos, Walter Amaral, Fernando Robalo, Raimundo Nonato de Araújo, Sinomar Dias Naves, Raimundo Brito e Carlos Roberto Simões Mathias (que dirigiu o clube até 2010).

Na gestão do Sr. Francisco Simões, a sede da associação foi transferida para a residência do citado presidente, na 2ª. Rua da Vila. Depois, com a prática do futebol estabelecida no Largo de São Sebastião (terreno de propriedade da Igreja), na confluência da 4ª. Rua com a Av. Getúlio Vargas, o clube alvi-azul ficou sediado em frente ao campo, na 4ª. Rua, atual 15 de Novembro.

A Paróquia de Nossa Senhora do Ó fez a doação perpétua desse terreno ao Pedreira E.C., fato reconhecido pela Prefeitura Municipal de Belém em 1946,na gestão do Sr. José da Silva Figueiredo, quando o campo de jogo passou a chamar-se Praça de Esportes Magalhães BarataTempos depois, o nome foi mudado para Estádio São Sebastião, justo reconhecimento de sua origem.

O clube ainda funcionaria durante alguns anos em casa alugada, na Trav. Comandante Ernesto Dias, até que, na gestão do Sr. Oscar Bastos, a sede própria seria adquirida, na Trav. Pratiquara, 331 e, com o passar do tempo, reconstruída, na administração do Sr. Wolckemer Tabosa, que também edificou a primeira arquibancada do estádio.

Nos velhos tempos, o Pedreira E.C. sempre teve uma vida social bastante intensa, com a realização de bailes memoráveis em datas comemorativas, especialmente na quadra carnavalesca. Esses bailes eram frequentados pela elite da Ilha e, com certeza, deixaram gratas recordações. Na época do confete e da serpentina, concursos de rainhas do carnaval, a formação de blocos de salão e a participação da criançada em bailes infantis eram sucesso garantido. Na década de 1940, um bloco de salão que ganhou as ruas foi o“Alvi-Azul”, empolgando os torcedores pedreirenses com a sua marchinha, que se tornou quase um hino:

“No céu azul,                                             O Alvi-Azul do Mosqueiro

Uma estrela brilhou.                                   Nesta Vila é oprimeiro:

Todo mundo está cantando                        Não é por ser do Pedreira

E os clarins anunciando:                            Nem por ser do Papão,

O Alvi-Azul chegou!                                   Mas é sempre Campeão!”

 

 

 

Botafogo F.C., adversário sempre ferrenho desde as origens, criou o bloco “Enfeza”, para rivalizar nas ruas, como o fazia nos campos de futebol e nas festas carnavalescas. Em 1950, a turma pedreirense tinha os Marujos do Amor” e os botafoguenses, os “Foliões da Vila”. Assim era a rivalidade entre os clubes que tiveram uma origem comum.

E como não sentir saudades daquela bandinha de música, antes comandada pelo Seu Paizinho e, depois, pelo Coré, acompanhado de Sandoval, Preguiça e Maurício, animando os jovens e a velha guarda, com marchinhas e frevos da época. E o que dizer do “Bloco da Saudade” que, às seis da manhã da quarta-feira de Cinzas, arrastava os foliões da festa para a tradicional despedida do Carnaval, no coreto da Praça da Matriz?

Mas as batalhas de confete e os bailes de Carnaval tiveram a sua época de ouro nas décadas de 1970 e 1980, com as administrações de Wolckemer Tabosa dos Reis, Carlos Roberto Simões Mathias e Orlandino Sodré Bastos.Tabosa atraiu os foliões belenenses; Carlos Mathias popularizou os bailes além de dar-lhes nomes (Baile do Azul e Branco, Baile do Vermelho e Preto, Baile do Havaí, Baile Até o Sol Raiar), atingindo o auge; e Orlandino Sodrécontinuou o sucesso das festas, além de priorizar a eleição da Srtª. Joana Lucinal Dias, candidata do clube, como Rainha das Rainhas do Carnaval Mosqueirense de 1982. O Pedreira faria outra Rainha das Rainhas em 1987:Srtª. Maria Lúcia Favacho Cezar.

 

clip_image002

Equipe prepara sede para o Carnaval, na década de 70 (FOTO: Arquivo)

clip_image004

Decoração criada por Dílson Nery de Araújo (sentado) FOTO: Arquivo

clip_image006

Claudionor Wanzeller (Secretário) e Raimundo Paixão (Tesoureiro)

clip_image008

FOTO: Arquivo

Uniforme dos anos 70

Embora, desde o início, o futebol amador tenha sido o carro-chefe das atividades do clube, o Pedreira formou, na década de 1960, a sua equipe de voleibol, para disputar partidas memoráveis com o Bom Jardim (sem dúvida, o melhor time da Ilha na época), Parazinho e Grêmio Recreativo, entre outros.

Filiado à Federação Paraense de Desportos (FPD), desde 1945, o Pedreira conquistou, naquele ano, o I Campeonato Oficial de Futebol do Mosqueiro,vencendo, na partida final, a equipe do Independência E. C. pelo placar de 1×0.

clip_image010

Time de futebol do Pedreira, na década de 70 (FONTE: Jornal Nativo de Mosqueiro)

Filiou-se, depois, à Federação Paraense de Futebol e, em sua trajetória, conquistou diversos títulos no Campeonato Distrital de Futebol do Mosqueiro, o que lhe valeu o cognome de Gigante da Ilha.

Em 1994, participou do Campeonato Paraense de Futebol da Segunda Divisão, sagrando-se Campeão Invicto e conquistando o acesso ao Futebol Profissional da Primeira Divisão. Disputando durante alguns anos, a partir de 1995, na elite do Futebol Paraense, sua melhor participação resultou na 5ª. Colocação, embora tenha conseguido vitórias expressivas contra Paysandu, Remo e Tuna. Atualmente, integra o grupo da 2ª. Divisão do Futebol Profissional.

clip_image012

Sinomar Naves, Alonso Guimarães e Coronel Nunes (FONTE: Nativo de Mosqueiro)

Nos seus 86 anos de existência, o Pedreira E.C. viu passarem, em suas equipes, grandes atletas, entre os quais muitos se destacaram no cenário maior do Futebol Paraense: Sidoca, China, Fernando Pau Preto, Taioba, Airton, Edmar Ferreira, Almeida Cambalhota, Zé Augusto (o Zé da Galera do Paysandu), Nuno, Luís Carlos Trindade, Paquinha, Marcelo Moraes, Fábio, entre outros.

Nos anos 70 e 80, tivemos a oportunidade de secretariar quase todos os presidentes do clube e testemunhar um excelente trabalho em prol da coletividade, que não deve ser esquecido pelos mosqueirenses. Era fácil a percepção do gostar do clube em inúmeras personagens, entre as quais citamos Hermano Pinheiro, Carlos Alberto Mathias, João Soares, Paulo Cruz,também testemunhas do passado glorioso da instituição.

Embora de Utilidade Pública Municipal e Estadual, a Associação Pedreira Esporte Clube vive hoje um ostracismo social incompreensível, não condizente com sua trajetória fulgurante. Talvez careça do apoio de órgãos públicos, mas, com certeza, necessita da vontade e da força de um trabalho jovem, capaz de despertar o Gigante Adormecido.

FONTES & FOTOS: Blog Mosqueirando – Jornal Nativo de Mosqueiro – Claudionor Wanzeller – Nuno Robalo e Cristian