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Amistoso Nacional, de 1976: E.C. Santarém (PA) 0 x 0 C.R. Flamengo (RJ)

Aproveitando a foto da última postagem, a mesma foi referente ao amistoso entre o E.C. Santarém e Flamengo, em 1976. Abaixo segue as informações sobre essa partida, além da ficha-técnica da peleja.    

 

 Santarém – Em sua 83ª partida este ano (1976), o Flamengo empatou de 0 a 0 com o Esporte Clube Santarém, ontem à noite, no pequeno Estádio Elinaldo Barbosa. A péssima iluminação e o campo desnivelado foram os maiores adversários do clube carioca, que não conseguiu superar a retranca armada pelo time paraense. Pelo jogo o rubro-negro recebeu a cota liquida de 150 mil cruzeiros.

Foi a 3ª vez que o Flamengo jogou em Santarém (PA). Na primeira, em 1943, derrotou uma seleção local por 11 a 0. E na segunda, venceu um combinado formado pelo São Raimundo e São Francisco pelo placar de 5 a 0.

Com muita dificuldade de organizar as jogadas, sobretudo no meio de campo, onde as condições do gramado eram precárias, o Flamengo criou poucas oportunidades de gol no primeiro tempo. No intervalo, o técnico Cláudio Coutinho fez algumas alterações e o Flamengo cresceu de produção, mas não conseguiu aproveitar as chances que surgiram.

Após ter vendido o Nacional, em Manaus, por 2 a 0, na última quarta-feira (08 de Dezembro de 1976), o Flamengo segue hoje (sábado, dia 11 de Dezembro de 1976) para Macapá (AC), onde jogará amanhã com uma seleção local. Depois a delegação vai para Belém (PA), onde enfrentará o Clube do Remo. Na quinta-feira (16 de Dezembro de 1976) estará em São Luís (MA), jogando contra o Moto Club.

Os ingressos foram vendidos pelos seguintes preços: arquibancada custou 30 cruzeiros e as cadeiras foram vendidas por 150 cruzeiros para o Estádio Elinaldo Barbosa, com capacidade para 5 mil pessoas.

E.C. SANTARÉM (PA)

0

X

0

C.R. FLAMENGO (RJ)

LOCAL Estádio Elinaldo Barbosa, em Santarém (PA)
CARÁTER Amistoso Nacional de 1976
DATA Sexta-feira, no dia 10 de Dezembro de 1976
RENDA Entorno de Cr$ 230.000,00
ÁRBITRO Francisco Inbiriba (Federação Paraense de Futebol)
HORÁRIO 22 horas (21 horas local)
SANTARÉM Pedrinho; Laurimar, Odair, Dias e Ocimar; Miro, Juti e Lúcio; Bendelapi, Jeremias e Mano. Técnico: Cleomar Ferreira
FLAMENGO Cantareli; Toninho, Dequinha, Jaime e Júnior (Vanderlei Luxemburgo); Merica, Adílio e Luís Paulo (Dendê); Paulinho (Júnior Brasília), Zico e Luisinho Tombo. Técnico: Cláudio Coutinho
GOLS Nenhum

FONTES: Jornal do Brasil (JB) – Jornal do Commercio (AM) – Blog ‘O Mocorongo’ de Ercio Bemerguy – Acervo Raimundo Gonçalves

Santa Rosa Esporte Clube, de Icoaraci – Belém (PA): Fundado em 1924

O Santa Rosa Esporte Clube é uma agremiação da cidade de  Icoaraci, um distrito pertencente a Belém (PA). O Alvianil foi Fundado no Domingo, do dia 06 de Janeiro de 1924. A sua Sede está localizada na Rua Siqueira Mendes, nº 269, no Bairro Cruzeiro, do Distrito de Icoaraci, em Belém.

A equipe manda os seus jogos no Estádio Abelardo Conduru, com capacidade para 3.500 pessoas. Atualmente disputa o Campeonato Paraense da Segunda Divisão de 2017.

Durante a fase seletiva do Campeonato Paraense da Segundona de 2011, o Santa Rosa foi transferido de Icoaraci para a cidade de Castanhal. Em 2010, sediou os jogos em Mãe do Rio. Para 2017, firmou parceria com o Atlético Tucumã, utilizando o estádio Lago do Tigre para os jogos como mandante.

FONTES: Página do clube no Facebook – Wikipédia – Federação Paraense de Futebol (FPF)

Clube Atlético Vila Rica – Belém (PA): Diversas participações na 1ª Divisão do Pará

O Clube Atlético Vila Rica é uma agremiação da cidade de Belém (PA). O “Cachorro Doido” foi Fundado no sábado, do dia 27 de Junho de 1987. A sua Sede fica na Travessa Enéas Pinheiro, nº 250, no Bairro Pedreira, em Belém.

Na esfera profissional, o Vila Rica conquistou dois títulos no Campeonato Paraense da Segunda Divisão: 1995 e 2001 e o vice em 2006. Aliás, em 2007, firmou parceria com a prefeitura de Cametá, e com isso adotou o nome de Vila Rica/Cametá, mandando suas partidas na mesma cidade.

Em 2008, mudou-se para Breves, na Ilha de Marajó, utilizando o nome-fantasia Vila Rica/Marajó, tendo no comando técnico Fran Costa. Em 2009, retornou para Belém e voltou a ter o nome original.

Na Elite do Futebol Paraense, o “Cachorro Doido” estreou em 1996. A campanha foi decepcionante, terminando na 9ª e última colocação, com apenas três pontos em 16 jogos (três empates e 13 derrotas; marcando oito gols e sofrendo 47).

Após campanhas modestas, na Segundona de 2001, o Vila Rica voltou a brilhar. Com a participação de seis equipes, a fórmula de disputa foi simples. Com as agremiações jogando em turno e returno.

No final, o “Cachorro Doido” se sagrou campeão de forma invicta! Ao todo, foram 10 jogos e 24 pontos (quatro a mais do que a vice-campeã Ananindeua): foram sete vitórias e três empates; marcando 22 gols, sofrendo sete, com um saldo de 15.

De volta a Primeira Divisão do Pará em 2002, a esperança era fazer uma boa campanha e conquistar a primeira vitória, já que na sua estreia em 1996 não venceu nenhum jogo.

Porém, o Vila Rica voltou a decepcionar, terminando na última colocação, sem nenhum ponto conquistado: foram nove jogos e o mesmo número de derrotas, marcando 11 gols e sofrendo 28.

Como não teve rebaixamento, o Vila Rica voltou a participar da Primeirona em 2003. Novamente, o clube não conseguiu fugir da lanterna. Porém, conquistou a sua primeira vitória.

O triunfo aconteceu na estreia, no domingo do dia 24 de novembro, quando venceu o São Raimundo, fora de casa, por 3 a 1. Os gols da partida foram assinalados por Peruca para os donos da casa, enquanto Marcelo Lemos marcou os três gols do Vila Rica.

Apesar do bom início, o clube acabou amargando a lanterna: foram nove jogos, com uma vitória, um empate e sete derrotas; marcando nove gols, sofrendo 22 tentos.

Sem rebaixamento, o Vila Rica retornou em 2004, tentando fugir da última colocação. E conseguiu, mas só subiu um degrau, terminando na 13ª e penúltima posição (nove jogos, com duas vitórias, um empate e seis derrotas; assinando 12 e sofrendo 21). Com a volta do descenso, acabou caindo para a Série B.

Em 2005, o Vila Rica terminou a Segundona na 4ª colocação. No ano seguinte (2006), a competição foi acirrada e três clubes terminaram invictas: Tiradentes, Vila Rica e Izabelense. Melhor para os dois primeiros que somaram 14 pontos, enquanto o terceiro ficou com 12.

O retorno a Elite do Futebol Paraense em 2007, o Vila Rica, mais uma vez, voltou a fazer uma campanha pífia. Fechou em 14º e último lugar: nove jogos, com uma vitória, quatro empates e quatro derrotas; marcando sete gols e sofrendo 15.

Sem descenso, em 2008, lá estava o Vila Rica na Primeirona. Porém, dessa vez, o “Cachorro Doido” surpreendeu. Na primeira fase, sem a presença dos grandes, o clube terminou na 1ª colocação, dentre nove clubes: seis vitórias e dois empates; marcando 17 e sofrendo seis. Na fase final, já com a participação dos grandes, o Vila Rica terminou na 6ª colocação. A melhor campanha na sua história até aquele momento.

Em 2009, voltou a fazer boa campanha. Na primeira fase terminou na 2ª colocação (sem a presença dos grandes). Na fase final, já com a participação dos grandes, o Vila Rica voltou a fechar na 6ª posição.

Após duas boas temporadas, o ano de 2010 foi o retorno a realidade. Dentre 14 clubes, terminou na 13ª posição e acabou rebaixado. Após temporadas sem brilho, em 2017, o Vila Rica chegou às Quartas de Final, porém acabou sendo eliminado pelo Izabelense por 3 a 0, no último sábado (18/11/17), no Estádio Edilson Abreu, em Santa Izabel, dando adeus ao sonho de retornar para a Elite do Futebol Paraense.

 

FONTES: Wikipédia – Blog Rodada Paralela – Rsssf Brasil – Súmulas da Federação Paraense de Futebol (PA)

Paraense Sport Club – Marituba (PA): Estreou na Segundona do Pará em 2017

O Paraense Sport Club é uma agremiação da cidade de Marituba, que conta com uma população de 127.858 habitantes (segundo o Censo do IBGE/2017) fica apenas 11 km da capital (Belém) do Pará.

O Tricolor Maritubense foi Fundado no Domingo, do dia 25 de Novembro de  2012. A sua Sede administrativa está situado na Rua da Pirelli, Conj. Beija Flor – Qd. 29, nº 16, no Bairro Nova Marituba, em Marituba.

Uma curiosidade é que o presidente executivo do Paraense Sport Club é Carlos Lisboa, que é pai do jogador Yago Pikachu, que atualmente defende o Vasco da Gama desde 2016.

Após de conseguir o patrocínio da Prefeitura de Marituba, por meio do prefeito Mário Filho (PSD), Carlos Lisboa oficializou a profissionalização do clube no dia 1º de Setembro de 2017. As cores azul, branca e vermelha é uma homenagem em dose dupla, uma vez que são as mesmas das bandeiras de Marituba e também do Estado do Para.

Além de Carlos Lisboa como presidente executivo, a diretoria é constituída por:

Presidente – Marco Antonio Garrido;

Vice-presidente – Marcus Vinicius Garrido;

Diretoria Executiva – Carlos Augusto Lisboa da Silva e Ney Santos.

O Vice-presidente da FPF Mauricio Bororó , Chefe de gabinete da Presidência FPF Raimundo Feliz e o Diretor de Registro da FPF Juarez Scotta entregaram a Portaria de profissionalização de clube ao Presidente do Paraense Sport Club.

O clube debutou no Campeonato Paraense da Segunda Divisão de 2017. A cidade já conta com outro participante na competição: Sociedade Desportiva Paraense.

Contudo, a campanha não foi boa. O Paraense estava no Chave A3, juntamente com Tapajós Futebol Clube, Clube Atlético Vila Rica, Santa Rosa Esporte Clube, Gavião Kyikateje Futebol Clube. O clube terminou na 5ª e última colocação com quatro jogos e apenas um ponto (um empate e três derrotas; com um gol pró e 14 contra). E acabou ficando de fora da seqüência da Segundona.

 Time: Paulo Victor; Índio, Gil, Baiano e Jairinho; Myke, Poe, Franck e Juninho; Léo Oliveira e Bruno Lopes (Cap.). Reservas: Paulo Eduardo, Alexandre Magno, Tico, Patrick, Thiago, Negrete e Yuri. Técnico: Doriney Pereira.

FONTES: Wikipédia – Futebol do Norte – Súmulas da Federação Paraense de Futebol (PA)