O esporte, como fenômeno de massas, é bastante recente. No caso do brasileiro, foi a partir da década de 1910 que as atividades esportivas começaram a marcar o ritmo de vida moderno.
Importadas da Europa, as práticas esportivas se enquadravam nos princípios “civilizatórios”, próprios do estilo de vida “moderno”. Atividades como a ginástica, o boxe, a patinação o ciclismo e principalmente, o futebol ganharam destaques nas cidades brasileiras. As ruas e os clubes eram ocupados com manifestações esportivas, fazendo aumentar o clima de agitação urbana.
O futebol, inicialmente praticado pelas elites, difundiu-se velozmente. Ligas amadoras surgiram para organizar partidas e campeonatos. as populações mais pobres começaram a fundar seus próprios times, em bairros ou locais de trabalho.
O entretenimento, a saúde, a rivalidade e até mesmo o narcisismo precediam a remuneração e o profissionalismo.
A partir da década de 1930, com a criação da Liga Pontagrossense de Desportos, o futebol passou a atrair um grande número de aficionados. Já incorporada ao cotidiano urbano, a prática esportiva era vista como uma forma de normatizar socialmente as massas.
Desde a década de 1920, a cidade acompanhou acirrados certames locais disputados por times como o Operário, o OLinda , o Savóia, o Guarany , o União Campo Alegre, o Aymoré, o Corinthians, o Americano, o Germânia , o Castelo Branco , o Bloco Esportivo Pontagrossense e o Nova Rússia , entre outros.
Os Clubes representavam comunidades de bairros, como o Nova Rússia e o Olinda (Olarias). Representavam também segmentos ligados a uma categoria profissional específica, como é o caso do Operário (ferroviários de São Paulo-Rio Grande), ou grupos étnicos, como o Germânia. Já o Guarany tinha a preferência da elite local.
Campos de futebol espalharam-se pela cidade, Nova Rússia, União Campo Alegre, Olinda, Operário e Guarany tinham estádios próprios na década de 1930.
Mesmo com a profissionalização do Operário e do Guarany na década de 1950, os times de bairro continuava a proliferar na cidade. O Flamengo da Vila Madureira , o São Cristóvão do bairro Oficinas , são exemplos de times amadores que continuaram atraindo fiéis e inflamados torcedores ponta-grossenses.
O Nacional Atlético Clube (NAC) é uma agremiação do Município de Rolândia, que fica a 399 km da capital (Curitiba) do Paraná. A localidade ganhou status de município em 30 de dezembro de 1943, e conta com uma população de 67.383 habitantes, segundo o IBGE/2020.
O “Guerreiro do Norte” foi Fundado na segunda-feira, do dia 28 de Abril de 1947, por onze amigos o 1º clube de futebol de Rolândia. Em seus primeiros anos, o NAC atraía torcedores de cidades vizinhas, como Londrina. As suas cores é o azul celeste e branco. A sua Sede social está localizado na Avenida Presidente Bernardes, nº 786, no Centro de Rolândia (PR).
Em suas primeiras participações no Campeonato Paranaense, a equipe ficou restrita à Zona Norte, não se classificando para as fases seguintes. Mesmo assim foi durante alguns anos a principal equipe de futebol da região Norte Novo.
Isso acontecia pelos amistosos com grandes equipes do Rio de Janeiro, São Paulo, atraía público das cidades vizinhas e até do interior paulista e do Mato Grosso do Sul. O Nacional inspirou alguns desportistas de Londrina e formarem o Londrina F.R. em 1956.
1º amistoso contra uma equipe profissional
A 1ª partida amistosa contra uma equipe profissional deu-se em 1948, sendo derrotado pelo Britânia de Curitiba, pelo placar de 6 a 0. Faltava experiência aos jogadores do Naça, que mesmo sendo goleados mostraram muita disposição e amor à camisa.
Naquela tarde o Nacional teve a seguinte formação: Tarzan; Bil, Gradim, Brito e Zé Austino, Pinheirinho, Lula e Valdevino; Odair, Joãozinho e Neta.
1º Título veio em 1948
Em 1948 foi campeão regional vencendo o GERA, de Apucarana por 5 a 1. O Nacionalconquistou o titulo regional com a seguinte formação: Gustavo; Bil e Neta; Zé Remédio, Pixo e Pinheirinho; Valdevino, Lula, Aquino, Ary e Walter.
Para chegar ao título, o Nacional, além de bater o GERA, de Apucarana; o temível Mandaguari; o SERA, de Arapongas; Lavoura e outras.
Em 1949, o Nacional vence o esquadrão da Esportiva de Jacarezinho. O famoso time da Esportiva tinha como maior atração o goleiro Muca, que mais tarde fez sucesso na Portuguesa de Desportos. Escalação do Nacional: Zico; Juve e Portela; Joãozinho, Hugo e Albertinho; Horácio, Pedrinho, Zé Pelota, Zé Ribeiro e Walter. Atuavam ainda: Naldemar Pesenti, Emory, Guilherme Bocatti, Maneco Lemos,Barrica e Luis Liberatti.
Vice-campeão Estadual de 1949
Com a participação de São Paulo, Operário, Atlético, Bancários e União(todos de Londrina); Guarany de Cambé, Esporte Jandaia, Sete de Setembro, de Ibiporã, SERA de Arapongas e GERA de Apucarana, o Nacional mostrou sua força com a seguinte formação: Adalberto; Gradim e Bil; Geraldo, Orlando e Pinheirinho; Baixinho, Lula,Donalson, Olavo e Valter. Atuaram no campeonato: Aquino, Zico, Brito, Hugo, Juve, Valdevino, Joãozinho e Galdino.
Essa equipe jogava por música sob a regência do competente técnico Waldemar de Barros.
1º Campeão Profissional do Norte do Paraná
Sob a presidência do advogado Dr. José Luciano de Andrade, o Nacional de Rolândia foi profissionalizada em 1950. A maior conquista do Nacional foi o título de 1º campeão de futebol profissional do Norte do Paraná. Para começar a mostrar sua força, venceu o torneio início de forma invicta.
As equipes participantes do certame regional foram: Guarany de Cambe, Estrela do Norte, de Ibiporã, XV de Novembro, Atlético e Vasco de Londrina, Jaguapitã Esporte Clube, GERA de Apucarana, Bela Vista do Paraíso, Lavoura de Arapongas.
O Nacional aplicou sonoras goleadas na maioria das equipes, chegando a assinalar 1.211 gols, tomando apenas 22. Os artilheiros foram: Donalson, com 37, Carlinhos, 26 e Niquinho com 20.
A principal formação esteve assim constituída: Costinha; Bil e Lengruber; Chocolate, Nego e Dum; Niquinho, Ryan, Donalson, Nelinho e Carlinhos. Atuaram ainda Casnock, Walter, Galdino, Joãozinho, Juve Brun.
O 1º jogo interestadual foi em 1951
Jogando amistosamente contra a equipe do São Cristóvão do Rio de Janeiro, o Nacional venceu por 2 a 1, com a seguinte formação: Haga; Lengruber e Bil; Tuca, Chocolate e Dum; Pirilo, Niquinho, Casnock, Nelinho e Carlinhos.
Nesse mesmo ano de 1951, o Nacional realizou amistosos contra as equipes do Corinthians Paulista, venceu a primeira por 2 a 1 e perdeu a segunda por 5 a 1.
Depois empatou com o Atlético Mineiro por 2 a 2, e perdeu para a Sociedade Esportiva Palmeiras por 5 a 0. Em 1952, enfrentou em Rolândia, os esquadrões do Vasco da Gama, Santos F.C., Atlético Mineiro, Portuguesa de Desportos, Portuguesa Santista e São Paulo F.C.
Estádio Municipal Olímpico Erich Georg
Estádio Municipal Olímpico Erich Georg (Capacidade para 2.050 pessoas)
Homenagem póstuma ao saudoso desportista Erich Georg, que faleceu em um acidente rodoviário quando se encontrava a serviço de seu querido Nacional. Outro dirigente que marcou época: Carlos Meisen.
Após sua gestão o NAC ficou inativo por longos anos, reiniciando suas atividades com o presidente Cezar de Silvio. Seguindo-se: Ermelindo B. Duarte, o popular Linha Reta, João Usso, Santo Silva e Sérgio Gagliotti, e outros abnegados do futebol rolandense.
Em 1952, foi inaugurado o sistema de iluminação do Estádio, sob a presidência de Waldemar Georg e Ernesto Franceschini, vice.
O grande evento esportivo atraiu um grande público para presenciar a partida entre o Nacional e o Clube Atlético Paranaense, que havia acabado de conquistar o título estadual. O Nacional não se intimidou com a fama do esquadrão da capital e impôs uma goleada de 4 a 0.
FONTES: Wikipédia – Página do clube no Facebook – Interior Bom de Bola
Em 1969, foi fundada a Liga Regional Futebol Cataratas, por Ferdinando Felice Pagot de São Miguel do Iguaçu e teve como seu primeiro presidente Mário Oro. A entidade era filiada à Federação Paranaense de Futebol e realizava campeonatos regionais que reuniam os municípios com as seguintes equipes: Comercial de São Miguel do Iguaçu, União e Grêmio de Medianeira, ABC, Flamengo e Vasco da Gama de Foz do Iguaçu, Aimoré de Matelândia, Botafogo da Agro Cafeeira, Associação Atlética Céu Azul, Atlético Operário de Santa Terezinha e Grêmio Esportivo Missal.
O time campeão adquiria direito a disputar a Taça Paraná, que era o maior título do futebol amador do Estado. A Liga Cataratas durou até 1975, quando iniciou-se um movimento para a criação de ligas municipais. Em Foz, a 5 de abril de 1975 surgiu a Liga Iguaçuense de futebol (LIF), existente até os dias de hoje, fundadapelos clubes ABC, GRESFI, FLAMENGO, VASCO DA GAMA e CLUBE ATLÉTICO OPERÁRIO, que representa os clubes de futebol amador do município. A liga foi fundada com a incumbência de registrar os clubes e seus atletas, organizar os certames esportivos entre seus filiados, manter equipes de árbitros e de assistentes, assim como órgãos de justiça Desportiva (JJD). Foi reconhecida pela Federação Paranaense de Futebol em 6 de maio de 1975, conforme protocolo 1193/75.
Fundado em 15/11/64, o União foi durante muitos anos um verdadeiro terror para as equipes da capital.Era praticamente imbatível jogando em seus domínios no Estádio Comendador Luis
Meneghel,na Vila Maria.
Administrado pelos fundadores, membros da tradicional família Meneghel, proprietária da Usina Bandeirante,nome inicial do clube,depois fusionou-se com o Guarani e mudou para União.O eterno presidente Serafim Meneghel tornou-se figura lendária no futebol paranaense,
pois não gostava de perder e, às vezes, usava de fatores extra-campo para conseguir um bom
resultado, principalmente pressionando árbitros com uns tirinhos, ou exigindo uma penalidade máxima.
Folclore ou lendas criadas em torno do grande desportista são transmitidas de geração em geração.
A verdade é que, com seu estilo corajoso, Serafim fez o futebol do interior ser respeitado e
enfrentou as mazelas das equipes da capital com a mesma moeda.
Apesar de nunca ter conquistado o título máximo, o União tem tradição e inúmeras
histórias de decisões memoráveis.O clube foi cinco vezes vice-campeão paranaense em 1966,
1969, 1971, 1989 e 1992,sendo que em 1992,esteve muito perto do título,perdendo para o
Londrina na final.Conquistou o campeonato paranaense da segunda divisão 2 vezes (1988 e 1992).
Mesmo não conseguindo o título estadual a equipe obteve outras conquistas:
Copa Norte do Paraná: 1973,Torneio Integração: 2 vezes (1974 e 1975),Taça Itaipu: 1975,Taça Sul: 1975,Torneio Navaro Mansur: 1988.
Também possuía um belo trabalho nas categorias de base onde obteve até títulos internacionais.
Campeonato Paranaense de Juniores (Sub-20): 3 vezes (1995, 2000 e 2002) e a tradicional Dallas Cup – (Sub 17), nos EUA : 2 vezes (1997) e 2000).
Infelizmente o clube fechou as portas em 2007.
ALGUMAS EQUIPES INESQUECÍVEIS
O ESQUADRÃO DE 1966: Orlando, Orlando Maia, Pescuma, Geraldo Roncato e Serafim, Tião Macalé e Charuto. Carlinhos, Eni, Paquito e Tião Abatia. Técnico: Nilton de Sordi, campeão do mundo em 1958, e titular durante muitos anos como lateral-direito do São Paulo F.C.
1966-67 UNIÃO BANDEIRANTES: Orlando, Orlando Maia, Pescuma, Geraldo e Serafim, Charuto, Macalé, Abatiá (Amadeu), Carlinhos, Paquito e Eni (Paulinho), Ademar, Gilberto goleiro, João Carlos, Josué e Waldir.
1968 UNIÃO BANDEIRANTE: Gilberto, Orlando Maia, Pescuma, Geraldo e Serafim, Macalé e Charuto. Osvaldinho, Nondas, Robertinho (Tião Abatiá) e Zé Luiz, (Orlando gol), Celso, Carlinhos, Quarentinha, Palomares (Paquito) e Mário.
1970 VICE-CAMPEÃO DO TORNEIO INTEGRAÇÃO EM ANÁPOLIS-GO. Participação de 14 equipes. Rosã, Carlos Roberto, Sílvio, (Celton . Geraldo Roncato e Nilson; Macalé, China, Noriva, Carlinhos e Russinho. Os destaques eram o goleiro Rosã, ex-Ferroviária de Araraquara e Palmeiras.
Passaram também pela história do futebol amador times que não existem mais, mas que tiveram grande importância no desenvolvimento desse esporte em nossa região, entre eles o tricolor (branco vermelho e preto) Sociedade Ginástica Iguaçu, que tinha na pessoa do saudoso “Capitão Ciríaco” seu maior incentivador. Fundado em 1939, teve uma passagem importante no cenário esportivo iguaçuense.
Também o Industrial, vinculado à então poderosa empresa Industrial Madeireira, nas cores preto e amarelo, teve seus dias de glória, entre os anos de 1953 e 1965, destacando-se o atleta e dirigente Roberto Côco Grinet. De uma dissidência do Flamengo em 1960, nasceu o glorioso Atlético Clube, com as cores vermelha, branca e azul.
Formado por um seleto grupo de amigos, capitaneados por Sebatião Flor, estavam Aníbal Abbate Soley, Vitor Giovenardi, Alírio Gimenez, Sebastião Rodrigues, Marujo, Adilson Simão e Doca.
Bicampeão invicto nos anos de 1961 e 62, de tenra idade nasceu e morreu com seu fundador e primeiro presidente Sebastião Flor, que faleceu prematuramente, após uma partida realizada no então 1º Batalhão de Fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina.
E finalmente o alvi-anil Municipal Esporte Clube, que nasceu vinculado aos funcionários da prefeitura, sob o comando do saudoso “João Lagarto”, como era conhecido João Limírio dos Santos e teve participação espetacular sendo bicampeão da cidade em 1966/67 apesar de curta participação no cenário desportivo de Foz.
Durante o período de construção da Hidrelétrica de Itaipu, entre os “barrageiros” vinculados a essa empresa e empreiteiras, realizavam-se “olimpíadas” internas, nas quais o futebol era uma das principais modalidades, envolvendo só o publico ligado à usina.
Disso tudo sobrou o Floresta Clube, que apesar de ser um clube social, faz algumas incursões no esporte, mantendo equipes de futebol amadoras, destacando-se em diversas delas, especialmente no futebol feminino e categorias mirins.
Mas notando que o “rapaz” estava muito assanhado, um certo amigo que dominava o espanhol, esclareceu a questão dizendo: “olha, meu caro “ponta-esquerda”, o que as moças estão realmente dizendo é: “Tchê, monito!!”, que traduzido para o português quer dizer:” Ei, macaquinho!!”. Imaginem como foi a gozação em cima do nosso querido ex-presidente de entidade patronal.
A integração fronteiriça era tanta, que era de praxe, a realização de um torneio entre as seleções dos jogadores amadores desta tríplice fronteira, nas datas oficiais da Independência de cada país, sendo que o homenageado, sediava o torneio (Brasil 7 de setembro; Paraguai 14 de
maio e Argentina 25 de maio).
Outro clube que se confunde com a história da cidade, é o atual Gresfi, anteriormente conhecida por Guaraicá Esporte Clube adotando as cores verde e branca, nasceu vinculado aos militares do Exército Brasileiro, especialmente sargentos e subtenentes, e para contar a sua história, tivemos a colaboração dos sargentos Ambrósio e Britez.
O Guairacá foi fundado em 17 de janeiro de 1945 e era apenas uma equipe de futebol, quando em 25 de novembro de 1967, foi feita uma fusão entre o time (Guairacá), o conhecido Clube Social Grêmio Olavo Bilac e a Caixa Esportiva e Beneficente dos Graduados do 1º Batalhão de Fronteira, dando vida ao Grêmio Recreativo Esportivo de Foz do Iguaçu, Gresfi, tendo sido mantido as cores verde e branco e o Estádio Menezes da Rocha, que fica na zona central da cidade, na Rua Rebouças esquina com Rua Almirante Barroso e também a sede social do Grêmio, que antigamente ficava na Rua Marechal Deodoro, no meio da quadra, entre as ruas Jorge Samways e Quintino Bocaiúva, hoje, já como Gresfi, está na Avenida J.K, antigo aeroporto da cidade. Continua o vínculo com o Exército Nacional, mais agora com uma participação significativa de civis nas áreas social e esportiva do clube.
Interessante acrescentar que antes de ser o atual clube social GRESFI o local foi o do 1º Aeroporto de Foz do Iguaçu.Objetivando a construção de um Campo de Aviação em Foz do Iguaçu, em 1933, iniciaram-se as negociações para aquisição de um terreno, com o objetivo de estabelecer uma linha do Correio Aéreo Militar que cobriria a região de Foz do Iguaçu e Guaíra. O local escolhido foi onde se encontra atualmente o Clube Gresfi, distante da cidade, na época. Em 1º de abril de 1935 foi realizado o pouso inaugural, com um aparelho de treinamento, biplano, com dois lugares, totalmente descobertos, e que vinha da cidade de Campo Grande.Em 1974 foi desativado e transformado no clube social.
Na história do clube destacam-se nomes: Sargento Viana (pai) e cabo Viana (filho), sargento Edino, sargento Silvio, sargento Lauro, cabo Perini, sargento Gladistone, cabo Cândido, sargento Ambrósio, cabos Noronha, Onofre e Armando, entre tantos outros.
Também o antigo Guairacá e hoje o Gresfi, detêm inúmeros títulos nas divisas categorias amadoras do futebol de foz, destacando-se o de Campeão Amador de 1972, Bicampeão Juniores de 1967 e 1996 e Campeão Veteranos do torneio da Paz em 2002.
Destaque especial tem de ser feito à equipe de futebol feminino do Gresfi, que foi criada em 2000 e já naquele ano participou do Campeonato Paranaense da categoria, alcançando a 3ª colocação e em 2001, sagrando-se CAMPEÃ do Estado, inclusive tendo quatro atletas convocadas para a Seleção Brasileira sub 19.O clube hoje possui uma grande estrutura e atua em muitos esportes,com destaque para o futsal.Além de possuir o estádio Guiracá.
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Fontes:Arquivos pessoais e fotos http://www.gresfi.com.br/
Fundado em 25 de março de 1943, o famoso Leão do Norte teve sua época de ouro na década de 50. De 1958 a 1961, o Esporte Clube Comercial elevou o nome de Cornélio Procópio, no futebol brasileiro. Sagrou-se campeão do Norte do Paraná, mantendo-se invicto nos dois turnos da competição. A conquista foi valorizada ainda mais pela participação de outras grandes equipes como Londrina F.R., GERA de Apucarana, Arapongas, Mandaguari, Cambaraense, Paranavaí, Astorga, Independente de Mandaguaçu, Nacional de Rolândia, SERI de Ibiporã.
O Esporte Clube Comercial contava com jogadores de alto nível técnico, profissionais que honravam a camisa, atuavam com fibra, raça e muita determinação. A equipe campeã formava com Gibi, Dirceu Funari, Moreira, Marinho e Pedrinho, Bocage e Nelsinho, Chuvisco, Joãozinho, Garoto e Silvinho.
A maior façanha do Comercial aconteceu em 1961quando conquistou o títulode Campeão Estadual do Paraná. Após vencer o campeonato do Norte do Paraná, decidiu o título estadual vencendo a Esportiva de Jacarezinho (campeã do Norte Pioneiro) e o Operário Ferroviário de Ponta Grossa (campeão do Sul).
O técnico Raimundo dos Santos, ‘Raimundão’ foi o grande comandante. Como campeão paranaense participou da Taça Brasil (atual Campeonato Brasileiro). Realizou memoráveis partidas enfrentando grandes equipes como o Atlético Paranaense, Coritiba, Ferroviário e o Metropol, de Criciúma (campeãocatarinense).
O Esporte Clube Comercial era atração em outras cidades do Paraná e São Paulo, em jogos amistosos. Venceu, em Presidente Prudente, A.A. Prudentina(campeã do interior paulista) no jogo de entrega das faixas por 4 a 1.
Em Cornélio Procópio, venceu o Santos F.C., Noroeste de Bauru, Portuguesa de Desportos, Olaria AC (RJ), Vasco da Gama. A grande equipe de 1961 tinha a seguinte formação: Asas; Dirceu, Vitão, Pinduca e Mourão; Pedrinho, Bocage e Nelsinho; Garoto, Vilanueva e Silvinho. Os jogadores Vitinho, Torquato e Baltazar também atuaram na equipe campeã.
Tanto na equipe de 1958, como na equipe de 1961. não poderíamos deixar de registrar a passagem de outros bons jogadores como: Áureo, Caixote, Dirceu (goleiro), Vovô, Dioguinho, Areo, Beline, Arnoldo, Miguel Funari, Dr. Perissé, Mário Catuci, Biaça, Jadinho e Miguelão, excelente centroavante.
EM PÉ (esquerda para a direta): Raimundão (técnico), Pinduca, Vitão, Dirceu Funari, Odino, Mourão, Pedrinho, Belini, Gibi, Areu e Bocage. AGACHADOS (esquerda para a direta): Vitinho, Valdir, Baltasar, Torquato, Rubens, Nelsinho e Silvinho.
Na foto acima, Esporte Clube Comercial de 1962, recebendo as faixas de Campeão Paranaense de futebol profissional de 1961.
A simpática cidade do Norte Pioneiro formou boas equipes de futebol e também daquantidade de escudos diferentes. A equipe formada pelo AGROCERES, empresa multinacional (sementes de milho), disputou o campeonato de 1979 e 1980.
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PRINCIPAL FORMAÇÃO: Ademir, Gilberto, Coutinho, Paulo Borges, Carlos Alberto, Marino, Abel, Ivo, Dudu, Sapuca e Ailton Silva.
Os destaques eram: Sapuca, artilheiro que jogou em diversas equipes, Dudu, Ailton Silva, Marino.
EQUIPE 1980 Ademir, Abel, Coutinho, Marinho e Tininho, Lacir, Ivo e Peninha, Elcinho, Navarro e Denir. Atuaram ainda: Humberto, Paulo Borges, Alberto, João Batista, Heleno, Gilberto, e o bom goleiro Gradim.
Tivemos também a A.A. PLATINENSE de 1955
FORMAÇÃO PLATINENSE: Aílton; Rúbio e Pé de Valsa; Dirceu, Santista e Amilton; Bodinho, Garoto, Emir, Nelsinho e Lélio.
A PLATINENSE de 1984
Essa boa equipe conquistou o título do campeonato paranaense segunda divisão em 1984, ficando o Operário de Ponta Grossa com o 3°.
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Principais escalações:
1984
Toninho, Ariovaldo, Betão. João Marcos e Claudemir, Roberto Alves, Marquinhos e Zé Carlos. Neno. Claudinho e Gustavo. Atuaram: Arnaldo, Júlio César, Ademir, Clayton.
Outra escalação de 1984: Claudinei; Orlando, Góes, Belo e Lemes: Furlan, Zé Antõnio e Humberto; Patão, Nilson e Jeronil.
0 GOLEIRO BIGODE FICOU NA HISTÓRIA
José Alves de Campos é o nome do ex-goleiro Bigode que marcou época no futebol paranaense. Iniciou sua carreira na Platinense, atuou na Carlopolense, de Carlópolis, Comercial de Cornélio Procbpio, Nova Esperança, Independente de Mandaguaçu, Cambará Atlético Clube, Platinense e Tupã. Encerrou a carreira em Santo Antônio da Platina, onde reside. Casado com Nelly Ribeiro Campos, sendo pai de Maria das Graças, professora, casada com Luiz Cláudio Zurlo, o Claudinho, que atuou em grandes equipes do futebol paranaense, tendo sido artilheiro estadual pelo Cascavel em 1988, com 19 gois. Claudinho, formado em Educação Física, exerce a profissão no Atlético Monte Azul, na cidade de Monte Azul Paulista-SP. Claudinho é pai de Mateus, garoto de 11 anos, que já demonstra grande habilidade no futebole, por incrível que possa parecer, sendo filho de artilheiro, prefere jogar como goleiro, talvez influenciado pelo avô, o famoso Bigode. O pequeno Mateus garante que vai fazer sucesso no futebol, o que é confirmado por olheiros que já apresentaram proposta para levá-lo para o Santos F.C. Mateus tem um sonho, o de jogar no Corinthians, que é o time paixão do avó.