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Pouso Alegre Futebol Clube – Pouso Alegre (MG): Escudos diferentes na Década de 70

Escudo e uniforme de 1971

O Pouso Alegre Futebol Clube (PAFC) é uma agremiação da cidade de Pouso (MG). O Pousão foi Fundado no dia 15 de novembro de 1913, com o nome de “Pouso Alegre Football Club“. Naquele dia foi realizada uma reunião na casa de Alfredo Ennes Baganha – primeiro presidente do PAFC – para fundar o clube e assim começar a escrever a história do futebol pousoalegrense.

No entanto, naquela época era difícil manter um clube em atividade por muito tempo. Devido a isso, no final da década de 1910, o PAFC caiu no ostracismo. E somente em 1928, o rubro-negro voltou com força máxima. Ajudado por um grupo de diretores, o clube viria a conquistar a sua maior glória até aquele momento.

Fundadores do PAFC

No dia 28 de setembro de 1928, reunidos no Fórum de Pouso Alegre, Alfredo Baganha e José Nunes Rebello, lavraram a ata de compra de um terreno localizado no alto da Rua Comendador José Garcia. O valor da compra foi de 8 conto de réis. Ali, naquele terreno, seria construído o futuro estádio do Pouso Alegre Futebol Clube.

A partir disso, já na década de 1930, muitos times paulistas começaram a jogar no Campo do PAFC. Guarani, Ponte Preta e o extinto Ypiranga foram um dos exemplos de times que passaram por Pouso Alegre. Nessa mesma época, foram criados e disputados vários torneios intermunicipais.

No final da década de 1940, mais precisamente no ano de 1947, foi fundada a Liga Espostiva Municipal de Amadores (LEMA). A entidade, que teve como primeiro presidente Pardal Vilhena de Alcântara, passou a organizar essas competições e muitos times amadores apareceram na cidade, fazendo frente do PAFC.

Com o fortalecimento de outros times na cidade, o Pouso Alegre FC acabou entrando em recesso das competições amadoras no início da década de 1950. E com isso a Liga passou a administrar o Estádio do PAFC, o que levou a todos a chamarem de “Estádio da Lema“. Nesse mesmo período, foram construídos os primeiros lances de arquibancada e o muro que cerca o gramado.

 

Time de 1967

Profissionalismo

Pouco mais de uma década longe dos gramados, o PAFC resolveu voltar no ano de 1967. E voltou para disputar a sua primeira competição profissional. O rubro-negro disputou naquele ano o  Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. O Pouso Alegre FC foi o campeão da Chave Sul do torneio e classificou-se para as finais do torneio, mas acabou perdendo a vaga nos tribunais, por incluir um atleta em condição irregular.

O fato foi um balde de água fria jogado nas pretensões pousoalegrenses. No ano seguinte, o time voltou a disputar a mesma competição, mas não contava com o mesmo entusiasmo (leia-se interesse financeiro) e foi eliminado logo na primeira fase do certame. Atolado em dívidas, o PAFC fechou o seu breve retorno aos gramados em 1968.

E com o novo fechamento do PAFC, outro problema se acarretou na cidade. A LEMA, que comandava os torneios amadores no município, também foi sucumbida e encerrou suas atividades no final da década de 1960. Porém, a persistência de alguns clubes amadores da cidade, não permitiu que o futebol chegasse ao fim no município. A década de 1970 ficou marcada pelos torneios regionais que contavam com a participação de jogadores consagrados no futebol paulista, ou que viriam fazer sucesso nos gramados do Brasil.

Nomes como Jorge Mendonça, Oscar, Polossi, Odirlei, Estevão e Neto, sempre desfilavam pelo gramado do Alto da Comendador. Foi nesse levada, que surgiram bons nomes no futebol pousoalegrense. Nascia nesse período a nova geração do futebol da cidade. Zé Carlos “Espoleta”, Paulo da Pinta, Betão, Hermínio, Juninho Coldibelli, Amarildo e Silvano, viriam futuramente elevar o nome de Pouso Alegre no cenário futebolístico.

No início da década de 1980, a Liga Municipal foi reativada. Com isso os torneios amadores da cidade – que não pararam de ser realizados – foram fortalecidos e boatos da volta do PAFC começaram a serem ouvidos pela cidade. E isso aconteceu em 1983. Ainda como time amador, o PAFC foi campeão da Copa Sul Mineira, jogando com atletas somente da cidade.

E foi nesse mesmo ano, que o PAFC conquistou seu maior troféu. O rubro-negro foi Campeão Amador do Estado de Minas Gerais. O torneio que foi disputado por mais de 30 equipes, teve em sua final PAFC e Curvelo.

No ano seguinte, o PAFC se profissionalizou novamente. Essa segunda fase profissional tinha como objetivo o retorno do rubro-negro a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro e quem sabe o acesso a elite do futebol estadual. E isso aconteceu.

PRIMEIRA DIVISÃO

Em 1988, o PAFC alcançou o seu maior objetivo, que era o acesso a Primeira Divisão do Campeonato Mineiro. Mas, essa conquista veio de forma sofrida contra o Atlético de Três Corações. A última partida daquele certame até ficou conhecida como “A Batalha de Três Corações“, pois aquele jogo não teve fim e o resultado – que favorecia o PAFC – só saiu meses depois, já em 1989, após intervenção judicial.

Com o acesso garantido na justiça, o Pouso Alegre Futebol Clube fez sua estréia na Primeira Divisão do Mineiro, com o campeonato já em andamento. Com isso o rubro-negro teve que fazer muitas partidas em pouco espaço de tempo – chegou a jogar três vezes por semana. Mas, mesmo assim o time do PAFC conseguiu manter-se na elite do futebol mineiro.

1990 foi o melhor ano do Pouso Alegre Futebol Clube, com o Dragão realizando o seu maior feito no futebol profissional. Disputando o Campeonato Mineiro da Primeira Divisão, com 18 equipes, alcançou a 5ª colocação, com um time que será lembrado por todos: Paulo César; Edvaldo, César, Zigomar e Nonato; Alcinei, Paulo da Pinta e Fernando Baiano; Heleno, Carlão e Anderson.

 

Time de 1988

Mas, com a falta de apoio e estrutura, foi difícil o PAFC manter aquele elenco supervalorizado e o time foi se desfazendo. Nos campeonatos seguintes, o time perdeu pouco a pouco a sua identidade e em 1992 despediu-se da elite do futebol mineiro. Disputou o Módulo II do Campeonato Mineiro até o ano de 1998 e foi nesse mesmo ano em que licenciou-se da Federação Mineira de Futebol, ficando inativo até 2009, quando voltou à Segundona do Mineiro, onde realizou boa campanha, terminando o certame na quinta colocação.

Recorde de gols

No início do futebol profissional em Pouso Alegre, nos anos de 1967 e 1968, o público lotava o Estádio da Comendador José Garcia nos dias de jogo do rubro-negro. E no dia 15 de setembro de 1968 não foi diferente. Naquele dia o Pouso Alegre Futebol Clube disputou um amistoso com o Grêmio Recreativo Beta, de São Paulo e venceu por 38 a 0.

A partida, apitada pelo árbitro Armando de Barros, é considerada como a maior goleada do futebol mundial. O Dragão entrou em campo com Luiz Carlos, Murilo, Marco Ambar, Bolinha e Gato (depois Bata), Mica e Mário Jorge, Serginho (depois Joviano), Wilson, Renê e Marquinho.

 

FONTES: Site Campeões do Futebol (Pesquisa de Eduardo Toledo e Carlos e Eduardo) – Página do Clube no Facebook – Revista Placar

Formiga Esporte Clube – Formiga (MG): Escudos e uniformes dos anos 40 e 70

Final dos anos 60 e início de 70

O Formiga Esporte Clube é uma agremiação do Município de Formiga (com uma população de 67.833 habitantes, segundo o IBGE/2014), que fica a 196 km da capital mineira. O FEC foi Fundado no dia 17 de Março de 1929, possui a sua Sede na Avenida Paulo Lins, s/n, no Centro da cidade. O seu Estádio Pedro Juca, tem capacidade para 2.500 pessoas.

O Formiga foi um dos poucos times do interior do estado a enfrentar equipes de categoria como:  Atlético Mineiro, BotafogoFlamengo e Vasco da Gama, que contavam com os maiores craques da época.

Time de 1968EM PÉ (da esquerda para a direita): João Batista, Gilson, Zé Horta, Zé Emílio, Hale e Carlos (goleiro); AGACHADOS (da esquerda para a direita): Henrique Frade (Treinador), Coutinho, Adnam, Cristóvão, Sudaco e Canhoto.

PRIMEIRO TÍTULO

No ano de 1950, o FEC conquistou um de seus maiores títulos: Campeão dos Campeões do Interior. No ano 1964, o presidente Lubélio Laudares de Oliveira começou a pensar em tornar o FEC um time profissional e disputar campeonatos a nível regional.

Em 1965, apesar das dificuldades, o Formiga conseguiu chegar a final do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. O FEC jogou a final do torneio contra Companhia Ferro Brasileiro, venceu e subiu para a Elite do Futebol de Minas.

Em 1966, começou a disputar o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão. O FEC, fez uma péssima campanha terminando a competição em 10º lugar entre 12 clubes. Em 22 jogos, foram 2 vitórias, 8 empates e 12 derrotas.

No Ano de 1967, o FEC fez uma excelente campanha, sendo considerado um dos times mais fortes de Minas. Neste a no o Formiga se tornou “Campeão do Interior“, ficando na 4ª colocação no Campeonato Mineiro. Ficando atrás de apenas Cruzeiro, Atlético e América.

O Formiga fez uma excelente campanha, tendo um aproveitamento de 45,45%. Com Seis Vitórias, Oito Empates e Oito Derrotas. O Ataque o FEC também fez bonito, fazendo 28 gols.

O FEC também conseguiu grandes feitos: o primeiro foi empatar com o Atlético Mineiro em pleno Mineirão, e o segundo foi empatar com o América no Juca Pedro.

Em 1969, embalado pelo sucesso de 1968, o FEC deu continuidade no trabalho e fez um campeonato honroso, o Torneio em 69. Na reunião do Conselho Divisional em 07 de janeiro decidiu mudar as regras do Campeonato Mineiro da Divisão Extra.

A tabela dirigida foi abolida e o certame passou a ser disputado nos moldes antigos. Também foi definido a inclusão de mais quatro equipes no CampeonatoDemocrata (Governador Valadares), Sete de Setembro e Tupi de Juiz de Fora a título precário – aumentando o número de participantes de 12 para 16 equipes.

O FEC fez um bom primeiro turno, terminando em sexto. Mas o segundo turno foi um desastre, terminando na 15ª colocação. Na soma total o FEC terminou em 11° Lugar e nunca mais disputou o a Campeonato Mineiro da 1ª Divisão. Neste ano o Formiga, Democrata/SL, Democrata/GV, Vila do Carmo, Sete de Setembro e USIPA; foram rebaixados. E o campeonato voltou aos moldes antigos, com apenas 12 equipes

O Lendário e Tradicional Formigão 68, ficou conhecido pela campanha que fez neste ano; apesar de não ser campeão do interior, pois o Uberlândia acabou na frente do FEC, que acabou em 4° Lugar, atrás de Cruzeiro, Atlético e o próprio Uberlândia.

Nesta equipe tinham grandes jogadores como Lentine, Cristóvão, Adinan, Sudaco, Canhoto, Coutinho, Zé Horta, Hali, Darci Crespo, entre outros. O FEC terminou a 1ª Fase como vice-líder invicto, Ganhado do América e empatando com Atlético e Cruzeiro (no marcante 2 a 2, Cristóvão e Sudaco marcaram pelo FEC e Tostão descontou para o Cruzeiro).

Escudo e uniforme dos anos 40

TÍTULOS

Campeão dos Campeões do Interior: 1950.
Campeonato Mineiro da Segunda Divisão: 1965.

Campeão do Interior da Primeira Divisão 1967.

Formiga da década de 40

HINO DO FORMIGA E.C. (YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=AXGPs1EzXq0)

Meu Formiga Esporte Clube
Entre em campo e faz vibrar os corações
e a massa explode e grita
salve salve o invencível campeão

Com garra. emoção e muitas glórias
meu time é só paixão, é só vitórias
Meu Formiga Esporte Clube
toca a bola, dá um show e faz tremer
e a galera explode e grita
nosso lema é lutar, vencer, vencer

Balança a multidão, é gol do Formigão
salve salve o invencível campeão 
Balança a multidão, é gol do Formigão
salve salve o invencível campeão

FONTES & FOTO: Site do e Página no Facebook do Clube – GloboEsporte.Com

Foto Histórica – Times do Campeonato Mineiro de 1953: Quiz: Quem é quem?

Encontrei essa futebol com dez meninos, cada um uniformizados com um clube do Campeonato Mineiro de 1953. Pesquisando descobri que a competição contou com a participação de dez clubes:

AMÉRICA Futebol Clube (Belo Horizonte)

Associação Atlética ASAS (Lagoa Santa)

Clube ATLÉTICO Mineiro (Belo Horizonte)

CRUZEIRO Esporte Clube (Belo Horizonte)

DEMOCRATA Futebol Clube (Sete Lagoas)

MERIDIONAL Esporte Clube (Conselheiro Lafaiete)

METALUSINA Esporte Clube (Barão de Cocais)

SETE DE SETEMBRO Futebol Clube (Belo Horizonte)

Esporte Clube SIDERÚRGICA (Sabará)

VILLA NOVA Atlético Clube (Nova Lima)

A questão ou um ‘Quiz’ pendente é: saberiam enumerar cada equipe por meio do uniforme e escudo nesta foto? Para começar a “brincadeira” preencho aqueles que conheço!

 

EM PÉ (Esquerda para a Direita):

01 – xxx

02 – América Mineiro

03 – Atlético Mineiro

04 – xxx

05 – Siderúrgica, de Sabará

 

AGACHADOS (Esquerda para a Direita):

06 – Villa Nova, de Nova Lima

07 – xxx

08 – xxx

09 – xxx

10 – xxx

 

FONTE & FOTO: Site do Democrata FC – Rsssf Brasil 

Democrata Futebol Clube – Sete Lagoas (MG): Primeiro escudo e outro dos anos 70

O Democrata Futebol Clube é uma agremiação da Cidade de Sete Lagoas (MG). Fundado no dia 14 de junho de 1914, por um grupo de amigos. Seu primeiro uniforme, já com listras verticais em vermelho e branco, chegaria de trem, no dia 25 do mesmo mês, encomendado no Rio de Janeiro.

Modestino C. de Andrade, Alfredo Rodrigues dos Santos, José Cândido de Andrade, João Domingos de Carvalho, João Avellar Penna, José Moreira de Abreu, Francisco Wanderley Azeredo, Bernardo de Figueiredo, Aglophile Patry, Francisco José L’abbate, Raymundo Andrade, Claudionor Campolina, Exaltino Gonçalves, Odorico Mourão, Raymundo Simões, Laerth Ramos, Atilla Pimentel Costa, José Ferreira Coelho, José Silvino Coelho de Avellar, Odilon Andrade Costa, Antonio Maia Junior e João Netto foram os fundadores daquele que viria a ser “batizado” de Jacaré, mascote idealizado pelo famoso caricaturista mineiro Fernando Pieruccetti, o Mangabeira, na década de 1950, em alusão às lagoas de Sete Lagoas.

A primeira partida oficial aconteceria em 06 de setembro de 1914, contra o Ordem e Progresso, da cidade vizinha de Matozinhos, com triunfo dos democratenses por 4 a 1. Jogaram aquela partida pelo Democrata: Álvaro Rosa, João Netto e Laerth Ramos, Aglophile Patry, Augusto Ottoni e Francisco Andrade, Alfredo dos Santos, Raymundo Simões, Joel Andrade, Honório Ottoni e Ildefonso Moreno.

Até 1953, o Democrata disputou apenas competições amadoras em Sete Lagoas e região, tendo se consagrado campeão por diversas vezes. Naquele ano, o Clube foi lançado ao profissionalismo e disputou, sem muito sucesso, o Campeonato Cidade de Belo Horizonte, que viria a ser o Campeonato Mineiro.

Entre 1954 e 1963, contudo, o Jacaré passou para a “prateleira de cima” do futebol mineiro, sagrando-se vice-campeão mineiro em três ocasiões – 1955, 1957 e 1963 e sempre figurando entre os primeiros colocados nos demais anos.

Naqueles áureos anos, período em que foi administrado por figuras ímpares de Sete Lagoas, o Jacaré construiu sua mais imponente sede, denominada Edifício Márcio Paulino, às margens da Lagoa Paulino, inaugurada em 1962 e leiloada para quitação de dívidas em 2008.

Desde então, o representante maior do esporte setelagoano passou por altos e baixos constantes dentro e fora das quatro linhas, tendo, inclusive, se afastado do futebol profissional. Mergulhado em dívidas provocadas por seguidas más administrações, o Clube viu parte de seu patrimônio ser dilacerado e colecionou péssimas campanhas do Campeonato Estadual, freqüentando as divisões inferiores por várias vezes.

Em 2003, o Democrata voltou ao futebol profissional e foi vice-campeão da 2ª divisão (3ª na prática). Em 2004, o Clube chegou à elite do futebol mineiro tendo sido vice-campeão novamente, desta vez do módulo II (2ª divisão na prática). Em 2005, o Jacaré quase foi novamente rebaixado, amargando a ante-penúltima posição.

Já em 2006, o Democrata inaugurou, ainda que em condições apenas razoáveis, o Estádio Joaquim Henrique Nogueira – Arena do Jacaré – que substituiria o lendário, mas já ultrapassado, José Duarte de Paiva, onde o clube mandava seus jogos.

Naquele ano, o Jacaré faria uma boa campanha terminando no meio da tabela (6ª posição entre 12 equipes). Em 2007, encerrou sua participação no estadual na 8ª posição, o que seria o prenúncio do trágico rebaixamento à 2ª divisão em 2008, seguido da catastrófica volta à 3ª divisão em 2009.

Entre 2010 e 2012, o Democrata disputou a 3ª divisão por 3 vezes, tendo conseguido o almejado acesso à 2ª divisão em 2012, depois de campanha que propiciou o vice-campeonato ao Clube.

Atualmente, o Jacaré disputa a 2ª divisão com o objetivo de ascender à 1ª e disputá-la em 2014, ano de seu centenário de fundação.

Mesmo diante de tantos fracassos, a torcida do Democrata continuou crescendo, o que provocou o aparecimento de torcidas organizadas (e ordeiras!), com destaque para a Raça Alvi-Rubra e a Demogolo, e da Associação Amigos do Democrata, entidade nascida com o objetivo de apoiar o Clube também administrativamente.

Quis o destino que o Brasil fosse escolhido como sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014, sendo Belo Horizonte, nossa capital e vizinha, uma das cidades que abrigará uma chave do Mundial.

Diante disso, e da necessidade de reforma completa do Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão –, a Arena do Jacaré foi escolhida como um dos seus substitutos até 2012. Para tanto, Arena foi completamente remodelada, passando a figurar entre os melhores estádios do País, o que poderá significar a redenção do Democrata Futebol Clube.

 

FONTE: Site do Clube

União Tijucana de Esportes – Ituiutaba (MG): Existiu entre 1971-77

A União Tijucana de Esportes foi uma agremiação da cidade de Ituiutaba (MG). Fundado em 1971, graças a usão das três principais equipes da cidade: Boa Esporte, Ituiutabana e o Atlético-IT, que disputavam a Divisão de Acesso desde a sua criação em 1961.

Na ocasião, a prefeitura dispunha de uma verba para os clubes e achou melhor propor a fusão do que dividir o valor aos três times. Entre 1972 e 1977 o futebol de Ituiutaba teve apenas um representante no Campeonato Mineiro. O clube mandava os seus jogos no Estádio da Fazendinha (fundada em 30 de abril de 1947 pelo Grupo Cancella).

A União Tijucana disputou o Torneio Eliminatório para o Campeonato Mineiro de 1972, mas não obteve a vaga para o Estadual. Em 1973 foi convidada para a disputa da 1ª edição da Taça Minas Gerais e teve a oportunidade de enfrentar, pela primeira vez, as grandes forças do Estado.

A vitória por 1 a 0 sobre Atlético Mineiro (gol de Geada), no Estádio Fazendinha, serviu de consolo para a má campanha do time. Entre 1973 a 1975 a União Tijucana de Esporte conseguiu sua classificação no Torneio Eliminatório para a disputa do Campeonato Mineiro.

Nos dois primeiros anos não conseguiu passar da 1ª fase terminando o certame na 10ª colocação geral em ambos. Em 1975 teve a sua melhor participação, quando conseguiu se classificar para a 2ª fase, mas foi eliminada e terminou a disputa como 8ª colocada.

Em 1976 não obteve a classificação no Torneio Eliminatório e ficou fora do Campeonato Mineiro. Ainda em 1976 não enviou representante na reunião do conselho divisional que iria definir o Torneio Eliminatório para o Campeonato de 1977 e, por isso, foi rebaixado para a divisão de acesso.

Após o episódio, a União Tijucana de Esportes se dissolveu, após quatro anos de existência. O Ituiutaba Esporte Clube e a Associação Esportiva Ituiutabana retornaram as suas atividades. O Atlético Clube Ituiutabano se extinguiu.

 

FONTE: Wikipédia – Revista Placar

Guarani Esporte Clube – Divinópolis (MG): Primeiro Escudo

O Guarani Esporte Clube é uma tradicional agremiação da Cidade de Divinópolis (MG). Fundado no dia 20 de setembro de 1930, como Guarani Sport Club, quando José de Oliveira reuniu os amigos para a formação de um time de futebol.

Em 1936, com o surgimento da LMDD (Liga Municipal de Desportos de Divinópolis) o Guarani entrou no campeonato da cidade, e mandava seus jogos em um campo onde hoje é a sede da Copasa, entre os bairros Esplanada e Bela Vista.

Os primeiros anos de história do Guarani foram marcados pela rivalidade com o Ferroviário, time da cidade que contava com os funcionários da Rede Ferroviária Estadual, setor forte da indústria em Divinópolis. Neste período o Guarani consolidou o seu nome no futebol divinopolitano e da região centro-oeste.

Em 1954 foi inaugurada a iluminação do Farião, fato marcante para um clube do interior de Minas. Um dos motivos maiores foi para fazer frente a torcida do Ferroviário, o rival da cidade. Nesta ocasião houve um amistoso contra o Botafogo-RJ, um dos maiores times da época, para comemorar a inauguração.

O curioso é que no Botafogo daquele amistoso, estava presente um jogador que viria a ser um dos maiores atletas que o Brasil já viu: Garrincha, ainda novo e desconhecido, pisou no Farião pela primeira vez.

Em 1961, quando na ocasião foi vice-campeão mineiro, o Guarani perdeu o título nas últimas duas rodadas. O torneiro era disputado por pontos corridos. A equipe divinopolitana só ficou atrás do Cruzeiro, campeão daquele ano. Era a melhor campanha do clube até então, o que fortaleceu ainda mais a paixão do divinopolitano pelo Bravo Bugre. Em 1964, o Guarani conquista o título do Torneio Início, vencendo o Atlético na decisão por pênaltis, após empate de 0 a 0 no tempo normal.

Após idas e vindas entre o amadorismo e o profissionalismo, o time se tornou profissional de forma definitiva em 1976. No ano de 1979 o atacante Fernando Roberto foi o artilheiro da competição, marcando 15 gols, ficando a frente de nomes como Reinaldo, Éder e tantos outros.

Em 1981, obtém seu melhor desempenho em competições nacionais, terminando na 4ª colocação da Taça de Bronze, equivalente atual Campeonato Brasileiro da Série C.

Em 1994, o conquista o título do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. No time capitaneado por Brandãozinho, diversos nomes que entraram para a galeria de ídolos do clube, como Assis, Hgamenon, Renato Paulista, Tarcísio e vários outros. Para este campeonato, foram inscritas dez equipes de todo o estado, a maior parte composta por história e tradição no futebol estadual.

A década de 2000 foi muito positiva para o Guarani. Apesar de começar no Módulo 2 em 2000 e conseguir o vice campeonato da competição, ao perder o título para o Mamoré de Patos de Minas, o time conquistou feitos grandiosos nessa década, mostrando para Minas e para o Brasil a força da torcida e da camisa vermelha que tanto representa do Centro Oeste Mineiro.

Em 2001 o Bugre estava novamente na Elite, porém não conseguiu se manter. A força que o impulsiona pra cima mais uma vez empurrou o Bugre para o título mineiro do Módulo II, numa campanha impecável. No time, nomes como Glaysson, Hgamenon, Maurício, Maurinho Veras, Lela, Helbert e diversos que marcaram seus nomes na galeria de campeões alvirrubros.

De 2003 a 2009 o Bugre permaneceu na elite, sempre travando grandes duelos com Atlético, Cruzeiro, América e todos do interior. Sua melhor campanha neste período, foi no ano de 2008, onde Brandãozinho comandou o time numa heróica campanha que terminou com a 5ª colocação. Neste time, nomes como Jajá (artilheiro do campeonato com 7 gols), Willian César, Haender, Eládio, Micão, Cafu, entre outros.

Em 2009 porém a equipe não repetiu a boa campanha do ano anterior e foi rebaixado ao Módulo II. Uma grave crise financeira e administrativa se abateu sobre o clube que parecia abandonado. E assim ficaria, não fosse a união que se fez para tirar o Bugre dessa situação.

Edílson de Oliveira, presidente na década de 80 e comandante de grandes campanhas com o clube, retornou após muito tempo, para provar mais uma vez que a camisa vermelha de Divinópolis tem força!

Após um início de campeonato em que o time parecia não ir muito longe, o Guarani reagiu na hora certa, e contra tudo saiu vencedor, Campeão Mineiro mais uma vez, provando que a História e a Tradição desse clube são imortais.

FONTES & FOTO: redes sociais do clube – Site G37 (Portal do grupo Gazeta)

Flamengo Esporte Clube – Divinópolis (MG): Fundado em 1934

O Flamengo Esporte Clube é uma agremiação da Cidade de Divinópolis (MG). Fundado no dia 15 de Agosto de 1934, por Antonio dos Santos Damâso e Nagib Souki, o clube se confunde com a própria história do futebol em Divinópolis. Formador de atletas que foram do Estádio Mendes Mourão, próximo à Praça Candidés, para alguns dos principais times do país e até mesmo para o exterior.

No início, o campo do Flamengo EC era no alto do Bairro Niterói e foi construído pelos próprios diretores e jogadores que, de ferramentas em punho, derrubaram barrancos e transportavam terra em carrinhos e carro de boi. A mudança para sua atual sede se deu em 1962.

Time posado de 1956

O Flamengo se transformou em um dos maiores reveladores de novos talentos do interior de Minas, fato que contribuiu para que a equipe ganhasse reconhecimento nacional como uma referência no trabalho com as categorias de base. Os times adultos também escreveram momentos marcantes na história local, com as conquistas dos principais títulos do futebol amador.
FONTES & FOTO: Prefeitura de Divinópolis – Globo Esporte. com

Nacional Atlético Clube – Muriaé (MG): Escudo e Uniforme do final de 60 e início de 70

 Conforme escreveu José Pires Júnior, em “Muriaé em Revista” magazine publicado em dezembro de 1952, sob a responsabilidade da redação da “Gazeta de Muriaé”, o NACIONAL ATLÉTICO CLUBE surgiu de uma dissidência do Paulistano Futebol Clube, tendo sido fundado no dia 25 de dezembro de 1927. Portanto, neste Natal de 2014, o NAC completará 87 anos de existência.

BREVE RESUMO DA HISTÓRIA

 Segundo José Pires, daquela dissidência “não houve nenhum desequilíbrio pessoal entre os elementos que vieram compor o Nacional e os que ficaram no Paulistano”. Disse ainda o jornalista que “houve naquela época o que nos tem faltado hoje. Compreensão e nada mais. O Paulistano, em vez de cortar suas ligações com os dissidentes, estimulou-os”.

Os fundadores formaram a primeira diretoria, que ficou assim constituída: Presidente-João Felisberto; Secretário-José Vidon Sobrinho; 2º Sec.-Anibal Freitas; Tesoureiro-Oton Bandeira de Melo; Conselho Fiscal-Ciro Bandeira de Melo, Hércules Monteiro e Dr. Olavo Tostes; Orador: Dr. Aníbal de Souza.

O primeiro jogo foi contra o Paulistano, no dia 25 de dezembro de 1927. O Nacional venceu aquele que se tornaria seu mais tradicional rival, jogando com Guardiano, Aníbal, Hércules, Barretinho, Umbelino, Hermann, Vidon, Oton, Emílio, Alcir e Canário.

Várias figuras de destaque, passaram pelo Nacional, a começar por Antônio Theodoro Soares de Azevedo, chamado naquela publicação de “Um Grande Amigo do Nacional”. Soares de Azevedo foi o mais dedicado presidente do NAC. “Era tão grande seu amor pelo clube que, colhido pela morte, quando ainda na Presidência, revelou ele sua preocupação pela vida do Nacional, pois fomos encontrar em seu testamento um traço dessa preocupação, deixando entre as disposições de última vontade a cláusula que obrigava o seu testamenteiro a regularizar a compra do campo que havia feito e doado ao Clube a cuja frente se encontrava”, publicou a revista.

Diversos outros nomes marcaram a história do NAC. Aparício Felisberto, Edmundo Germano, Mário Costa, Pergentino Ferreira, Araçagy, Saulo Magalhães, José Amílcar, Willian Feres, Argemiro Moreira, foram alguns deles. Sobre Pergentino, os mais antigos dizem que, enquanto ele viveu “nunca mais se pode imaginar um Nacional sem o Pergentino ou o Pergentino sem o Nacional.

Mais recentemente, o grande destaque foi Antônio Fernandes, o “Toninho Batigué” que levou o NAC à Divisão Especial do Campeonato Mineiro, montando aqui grandes esquadrões, que tornaram o Nacional conhecido em todo o Brasil. Na verdade, graças ao trabalho realizado por “Batigué”, o nome do clube ficou umbilicalmente ligado ao de Muriaé, pois o time é chamado em todo lugar de Nacional de Muriaé. Isso também fez bastante conhecido o nome de nossa terra.

O NAC sempre teve grandes craques entre seus jogadores. Mas, sem dúvida o mais famoso foi Mário Venâncio. Para jogar no Nacional, Mário “Beleléu”, como era carinhosamente chamado, veio a pé de Cataguases para Muriaé, vivendo o NAC durante mais de sessenta anos, até a sua morte.  Outro caso de amor pelo Nacional é de Vicente Brasil, o Corisco, recém falecido, que, por cinqüenta e sete anos, viveu o dia a dia do Nacional.

Certamente vamos cometer algumas injustiças, pois não é possível lembrar e citar todos os craques que suaram a camisa pelo Nacional. No entanto, vamos relacionar aqui trinta e três nomes, considerando, mais ou menos, as posições de goleiros, zagueiros, campistas e atacantes. O critério será, não o profissional e sim o tempo e a dedicação de cada um: Guardiano, Eduardo, Adão, Lita, Careca, Quebinha, Oliveira, Pé de Valsa, Campestre, Miguel, Volninho, Nacif, Ronaldo Guarçoni, Manoelzinho, Betinho, Haroldo Passos, Planika, Tarcísio, Quissamã, Tuta, Cachaça, Assis, Corisco, Haroldo Cócó, Nédio, Pompilho, Mazola, Joãzinho, Neném Carlos, Marco Aurélio, Jorginho, Pastel e Dominguinhos.

A torcida do Nacional é enorme e apaixonada. Para homenageá-la, citemos alguns torcedores símbolos. Entre os homens, vale lembrar de Irineu Felisberto, Filinho “Ranheta” e Nilson Gouvêa. Entre as mulheres, são inesquecíveis Dona Rosinha Cerqueira e Dona Cléria Ticon.

NACIONAL ATLÉTICO CLUBE – O NOVO ESTÁDIO SOARES DE AZEVEDO

O embrião da construção de um novo estádio foi plantado em 2001, com a chegada do Dr. Rui Vale de Matos à presidência do NAC. Com sua experiência de militante no futebol há mais de sessenta anos, Rui logo percebeu que o velho estádio, inaugurado em 1970, estava se tornando inviável, tanto funcionalmente, como financeiramente. Os campeonatos mineiros da 2ª divisão, de 2003 e 2005, principalmente esse último, acabaram por mostrar que, definitivamente, haviam se exauridas todas as condições de aproveitamento do estádio. O futuro do Nacional dependia de um gesto de coragem, de uma atitude de audácia: a desativação do velho e a construção de um novo Estádio Soares de Azevedo.

Desde o princípio, o Presidente nunca pensou em desfazer de todo o patrimônio do NAC. Pelo contrário, seu projeto sempre foi o da alienação somente da parte posterior do terreno, sendo mantida como do NAC a parte anterior, com frente para a Av. Dr. Passos, pois é aquela área que irá gerar recurso para manter o novo estádio, as categorias de base e o time profissional do NAC. O projeto foi tornado público em 2006.

Surpreendentemente, alguns ex-diretores, sócios e ex-sócios do Nacional, se puseram contra o projeto, tentando impedir sua execução. Mas, Rui Vale de Matos, o vice Dornele Almeida, o presidente do Conselho Deliberativo, Dr. Messias Soares Vardiero, o empresário Sebastião Messias dos Reis (que chegou a colocar seu patrimônio à disposição do NAC, ao avalizar o contrato de compra e venda firmado com o Grupo Sales) e outros conselheiros, diretores e sócios, a tudo enfrentaram, com seriedade, valentia e legalidade.

Felizmente, atendidas as exigências do Ministério Público e da própria Justiça, o problema foi equacionado, tendo sido criado uma Comissão de Obras, composta de 07 membros, presidida por Sebastião Messias, especialmente para administrar a construção do novo estádio.  Assim, após outorgar a escritura de, aproximadamente, 6.900 m² do terreno do antigo estádio ao Grupo Sales, por R$ 4.701.928,00, no dia 02/08/2008, o Nacional recebeu do Sr. Roberto Carvalho, a escritura definitiva de 60.000m², de área situada às margens da BR 116 (próxima ao Posto Fiscal), pelo preço de R$ 400.000,00.

Finalmente, em setembro de 2008, foi dado início às obras do novo Estádio Soares de Azevedo, obras essas que estão muito próximas de seu término, embora algumas dificuldades inesperadas tenham surgido, como, por exemplo, a crise de 2008 que onerou os custos da obra.

FONTES & FOTO: Site e página do clube no Facebook –  Jacy de Oliveira Filho