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Há 72 anos: Cruzeiro Esporte Clube jogou pela 1ª vez de uniforme branco, diante do Sete de Setembro F.C.

Na noite de quinta-feira, do dia 20 de abril de 1950, o Cruzeiro Esporte Clube e o Sete de Setembro Futebol Clube se enfrentaram numa partida amistosa, no saudoso Estádio do Barro Preto, localizado no bairro Barro Preto, situado na Zona Sul de Belo Horizonte (MG). No final, o resultado de 4 a 1, a favor do Cabuloso não foi o fator em destaque para essa postagem.

O que marcou a história da Raposa nessa partida, foi que pela 1ª vez o time jogou com o uniforme branco. Antes, a tradicional camisa azul era usada em todos os compromissos do Cruzeiro. Naquela época, no entanto, as equipes esbarravam no problema de iluminação precária dos campos de futebol, que prejudicava a visualização dos atletas de equipes que jogavam com uniformes com cores mais escuras.

A composição do novo manto cruzeirense previa uma camisa branca com a gola e as bordas das mangas azuis, mesma cor adotada no calção. As meias tinham a mesma tonalidade da blusa.

Na partida de estreia do uniforme, uma situação curiosa. A empresa que produzia os mantos para o Cruzeiro entregou somente as camisas e as meias, faltando os calções azuis, obrigando a Raposa a jogar de forma improvisada com o short na cor branca.

CRUZEIRO EC (MG)     4          X          1          SETE DE SETEMBRO FC (MG)

LOCALEstádio do Barro Preto, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte (MG)
CARÁTERTorneio Triangular
DATAQuinta-feira, do dia 20 de Abril de 1950
RENDACr$ 5.700,00
ÁRBITROAdemar Russo (FMF)
CRUZEIROGeraldo II; Duque e Bené; Adelino, Vicente e Ceci; Nonô II, Guerino e Bororó (Áureo); Paulo Florêncio e Sabu. Técnico: Souza
SETE DE SETEMBROOrlando; Corsino, Demeure; Pradinho e Zú (Toledinho); Mazinho, Elisson, Ferreira e Rui (Laerte); Paulo César e Toledinho (Papagaio). Técnico: Jacir de Assis
GOLSRui (Sete); Guerino aos 32 minutos (Cruzeiro); Áureo aos 34 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo.  Áureo e Guerino (Cruzeiro), no 2º Tempo.
Estádio do Barro PretoFoto de 1974

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTOS
: Acervo/Cruzeiro – Super Esportes

FONTES: Site oficial do Cruzeiro – Jornal dos Sports

1º escudo: Formiga Esporte Clube – Formiga (MG), fundado em 1929

O Formiga Esporte Clube é uma agremiação do Município de Formiga (com uma população de 67.833 habitantes, segundo o IBGE/2014), que fica a 196 km da capital mineira. O FEC foi Fundado no dia 17 de Março de 1929, com o nome de Formiga Sport Club. A sua Sede na Avenida Paulo Lins, s/n, no Centro da cidade. O seu Estádio Pedro Juca, tem capacidade para 2.500 pessoas.

O Formiga foi um dos poucos times do interior do estado a enfrentar equipes de categoria como:  Atlético Mineiro, BotafogoFlamengo e Vasco da Gama, que contavam com os maiores craques da época.

PRIMEIRO TÍTULO

No ano de 1950, o FEC conquistou um de seus maiores títulos: Campeão dos Campeões do Interior. No ano 1964, o presidente Lubélio Laudares de Oliveira começou a pensar em tornar o FEC um time profissional e disputar campeonatos a nível regional.

Em 1965, apesar das dificuldades, o Formiga conseguiu chegar a final do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. O FEC jogou a final do torneio contra Companhia Ferro Brasileiro, venceu e subiu para a Elite do Futebol de Minas.

Em 1966, começou a disputar o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão. O FEC, fez uma péssima campanha terminando a competição em 10º lugar entre 12 clubes. Em 22 jogos, foram 2 vitórias, 8 empates e 12 derrotas.

No Ano de 1967, o FEC fez uma excelente campanha, sendo considerado um dos times mais fortes de Minas. Neste a no o Formiga se tornou “Campeão do Interior“, ficando na 4ª colocação no Campeonato Mineiro. Ficando atrás de apenas Cruzeiro, Atlético e América.

O Formiga fez uma excelente campanha, tendo um aproveitamento de 45,45%. Com Seis Vitórias, Oito Empates e Oito Derrotas. O Ataque o FEC também fez bonito, fazendo 28 gols.

O FEC também conseguiu grandes feitos: o primeiro foi empatar com o Atlético Mineiro em pleno Mineirão, e o segundo foi empatar com o América no Juca Pedro.

Em 1969, embalado pelo sucesso de 1968, o FEC deu continuidade no trabalho e fez um campeonato honroso, o Torneio em 69. Na reunião do Conselho Divisional em 07 de janeiro decidiu mudar as regras do Campeonato Mineiro da Divisão Extra.

A tabela dirigida foi abolida e o certame passou a ser disputado nos moldes antigos. Também foi definido a inclusão de mais quatro equipes no CampeonatoDemocrata (Governador Valadares), Sete de Setembro e Tupi de Juiz de Fora a título precário – aumentando o número de participantes de 12 para 16 equipes.

O FEC fez um bom primeiro turno, terminando em sexto. Mas o segundo turno foi um desastre, terminando na 15ª colocação. Na soma total o FEC terminou em 11° Lugar e nunca mais disputou o a Campeonato Mineiro da 1ª Divisão. Neste ano o Formiga, Democrata/SL, Democrata/GV, Vila do Carmo, Sete de Setembro e USIPA; foram rebaixados. E o campeonato voltou aos moldes antigos, com apenas 12 equipes

O Lendário e Tradicional Formigão 68, ficou conhecido pela campanha que fez neste ano; apesar de não ser campeão do interior, pois o Uberlândia acabou na frente do FEC, que acabou em 4° Lugar, atrás de Cruzeiro, Atlético e o próprio Uberlândia.

Nesta equipe tinham grandes jogadores como Lentine, Cristóvão, Adinan, Sudaco, Canhoto, Coutinho, Zé Horta, Hali, Darci Crespo, entre outros. O FEC terminou a 1ª Fase como vice-líder invicto, Ganhado do América e empatando com Atlético e Cruzeiro (no marcante 2 a 2, Cristóvão e Sudaco marcaram pelo FEC e Tostão descontou para o Cruzeiro).

TÍTULOS

Década de 1930: Formiga Sport Club, no campo da Chapada

Campeão dos Campeões do Interior: 1950. Campeonato Mineiro da Segunda Divisão: 1965.

Campeão do Interior da Primeira Divisão 1967.

HINO DO FORMIGA E.C. (YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=AXGPs1EzXq0)

Meu Formiga Esporte Clube
Entre em campo e faz vibrar os corações
e a massa explode e grita
salve salve o invencível campeão

Com garra. emoção e muitas glórias
meu time é só paixão, é só vitórias
Meu Formiga Esporte Clube
toca a bola, dá um show e faz tremer
e a galera explode e grita
nosso lema é lutar, vencer, vencer

Balança a multidão, é gol do Formigão
salve salve o invencível campeão 
Balança a multidão, é gol do Formigão
salve salve o invencível campeão

Desenho da bandeira e uniforme: Sérgio Mello

Colaborou: Rodrigo S. Oliveira

FONTES & FOTO: Site do e Página no Facebook do Clube – Página no Facebook “Formiga, Fatos, Fotos & Filmes”Página no Facebook “Futebol Mineiro”

Inédito!! Industrial Mineira Foot-Ball Club – Juiz de Fora (MG): Fundado em 1919

O Industrial Mineira Foot-Ball Club foi uma agremiação da cidade de Juiz de Fora (MG). O Tricolor Mariano Procópio e/ou “Campeão do Centenário” foi Fundado na quarta-feira, do dia 08 de Janeiro de 1919, por funcionários da Indústria de Fiação e Tecelagem Mineira.

A sua Sede e a Praça de Esportes, ficava localizado na Avenida dos Andradas, s/n, no bairro de Mariano Procópio, em Juiz de Fora. As suas cores (uma homenagem a bandeira da Grã-Bretanha): vermelho, azul e branco.

Em 1919, ingressou na Sub-Liga Mineira de Desportos Terrestres (SLMDT) de Juiz de Fora. Três anos depois, o Industrial Mineira foi campeão do Centenário do Campeonato Citadino de Juiz de Fora, em 1922. Nos Segundos Quadros se sagrou Tricampeão Citadino em 1922, 1923 e 1924. Nos terceiros Quadros ficou com o vice-campeão em 1923 (perdeu a final para o Sport Club Juiz de Fora por 3 a 1).  

Campeão do Centenário de 1922

Industrial goleou o Sport e ficou com o título de 1922

O título do Centenário de 1922, veio na grande final diante do Sport Club Juiz de Fora. A partida aconteceu no domingo, às 15 horas e 30 minutos, do dia 05 de Agosto de 1923, no campo do Tupy Football Club, situado na Avenida Dr. Francisco Bernardino.

O árbitro foi o Sr. Eduardo Pinto da Fonseca, da Liga Metropolitana, que aceitou a espinhosa tarefa de dirigir a importante peleja. Os seus auxiliares foram os desportistas Antonio Lopes Paranhos e Hugo Zanetti. No final, a atuação do trio agradou as duas equipes.

O delegado da partida foi o Dr. Arthur de Azevedo Filho, da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) e pelo Sr. José Ramos de Freitas, presidente da Liga Brasileira de Desportos (LBD). Como represente da Sub-Liga, serviu o Dr. Miguel Cautiero.  

Industrial Mineira: Durval; Duca e Albino; Acyr, Alencar e Very; Dore, Bibi, Tatu, Chiquinho e Álvaro.

Sport Club: Ruy; Sisipho e Negrão; Dante, Canário e xxx; Bacury, Coelho, Tatão, Theodorico e J. Maria.

O Industrial Mineira começou pressionando e abriu o placar logo aos 5 minutos, após Dore soltar uma bomba, sem chances para o goleiro Ruy. O gol fez o Sport equilibrar as ações, porém, aos 20 minutos,  Álvaro conseguiu burlar a defesa alviverde, marcando o segundo gol do Tricolor de Mariano Procópio.

O Sport não desanimou e aos 27 minutos, diminuiu por intermédio de Tatão. Contudo, um minuto depois, o Industrial ampliou, novamente com Álvaro. O jogo ficou truncado, com muitas faltas de ambos os lados.

Mas, aos 35 minutos, o Industrial chegou ao 4º gol, por intermédio de Dore, que arriscou um chute do meio da rua, surpreendendo o arqueiro Ruy. E assim, terminou o primeiro tempo.

Na etapa final, o Sport conseguiu ter mais domínio da partida, enquanto o Industrial ameaçava em esporádicos momentos. Porém, o placar permaneceu inalterado. Fim de jogo, o Industrial Mineira goleou o Sport Club por 4 a 1, conquistando o título de Campeão do Centenário.

Na preliminar, o Sport Club de Juiz faturou o título do Terceiros Quadros ao bater o Industrial Mineira por 3 a 1. No primeiro tempo, o Tricolor abriu o placar com Leôncio. Na etapa final, veio a vira do Alviverde, por intermédio de Rosa, duas vezes, e Ximbim. O árbitro foi o Sr. Hugo Zanertti, do Tupynambás.     

Elenco do 1º Quadros – Campeão do Centenário de 1922: Durval Gama, Eduardo Xavier, Albino Amaro, Acyr, Alencar Martins, Guilherme Bragança, João Dore, João Acione, João Xavier, Francisco Gomes, Álvaro E. Varsal, Francisco José Lopes, Verydomar Bechtlufft, José C. Maranhas.

Foto rara do ano de 1928

Industrial x Palestra Itália

No domingo, do dia 27 de Julho de 1924, o Industrial enfrentou o Palestra Itália (atual Cruzeiro), de Belo Horizonte, na sua Praça de Esportes, situado na Avenida dos Andradas, em Mariano Procópio.

O vencedor desta partida receberia a Taça Rodolpho Neubauer, oferecido pela empresa Parc Royal. Na preliminar o jogo entre os Segundos Quadros do Industrial e Tupy. Infelizmente, faltou o jornal que traria o resultado.

Mas esse confronto teve o jogo da volta, no domingo, do dia 21 de Setembro de 1924, no Barro Preto, em Belo Horizonte. A partida entre Palestra Itália e Industrial Mineira terminou empatada em 3 a 3.

Industrial faz história e vence o Flamengo/RJ

A princípio o jogo estava marcado para o domingo, do dia 02 de Agosto de 1925. No entanto, por compromissos do rubro-negro carioca a partida foi remarcada o domingo, do dia 04 de Outubro de 1925. O vencedor levaria a Taça Bavária, ofertada pelos industriais V. Stiebler & Filhos

O jogo entre o Industrial Mineira e o Clube de Regatas Flamengo, foi destacado como o maior acontecimento esportivo da cidade de Juiz de Fora, naquele ano. A princípio o árbitro seria o renomado Sr. Leite de Castro, que meses antes tinha apitado o jogo entre Cariocas e Paulistas, sendo considerado pela crítica o melhor árbitro do país. No entanto, quem, de fato, apitou a peleja foi o Sr. Alcides Horta, que teve uma boa atuação.

Enfim, o dia chegou! E, o que parecia impossível aconteceu! Com uma atuação que beirou a perfeição, o Industrial Mineira surpreendeu o Flamengo, e, venceu pelo placar de 2 a 1, na sua Praça de Esportes, na Avenidas dos Andradas, no bairro Mariano Procópio.

O triunfo do “Campeão do Centenário” foi algo muito destacado, uma vez que vencer um gigante carioca, naquela época, de uma equipe mineira era algo raro. Para se ter uma ideia, apenas na década de 30 o Atlético-MG foi vencer um rival da então capital do Brasil.

O 1º gol da partida saiu aos 16 minutos. Lopes avançou e invadiu a área, desferindo um potente chute, obrigando o goleiro Batalha, se esticar todo, espalmando para escanteio. Na sequência, centro na área e Moraes testou de forma inapelável, abrindo o placar para o Industrial.

A partir daí, o “Campeão do Centenário” criou algumas chances, enquanto o rubro-negro pouco ameaçou a meta adversária. Assim, terminou o primeiro tempo, com a vitória parcial de 1 a 0, para o tricolor juizforano.

Na etapa final, o jogo ficou equilibrado, com as duas equipes criando boas chances. Numa delas, o árbitro marcou um pênalti para o Flamengo. Porém, Pennaforte bateu fraquinho e o goleiro Mangueira defendeu, para o delírio da torcida presente.

Depois um fato triste aconteceu. O atacante Lelé, do Industrial, acabou se machucando (depois foi descoberto que foi uma fratura no braço). O jogo ficou paralisado por 15 minutos. O jogador lesionado acabou substituído por Coelho

Gol de empate: Reiniciada a partida, o Flamengo tratou de pressionar a defesa adversária. Nonó dividiu a bola com a zaga. A bola subiu e Candiota cabeceou firme para empatar o jogo: 1 a 1

A partida ficou eletrizante com os dois times buscando a vitória todo custo. Contudo, a sorte sorriu para o Industrial. O zagueiro veterano Ducca avançou e centrou na área. A bola sobrou para Chiquinho, que soltou um foguete para marcar o gol da vitória, levando a torcida local ao êxtase!

O presidente do Industrial, Américo Bernardes Fraga, não escondeu a felicidade pela grande vitória, destacando que foi um resultado histórico:          

A maior glória para o desporto mineiro, pois um team do interior abater um team formidável, como é o Flamengo, composto de elementos famosos, inclusive diversos campeões do Brasil. Não é uma glória só para Juiz de Fora, mas sim para todo o estado de Minas“, destacou Fraga.

INDUSTRIAL MINEIRA F.C.        2          X         1          C.R. FLAMENGO

LOCAL: Av. dos Andradas (Campo do Industrial), Juiz de Fora (MG)

CARATER: Amistoso Nacional

DATA: Domingo, do dia 04 de Outubro de 1925

HORÁRIO: 15 horas e 55 minutos

ÁRBITRO: Sr. Alcides Horta

INDUSTRIAL –  Mangueira; Jovelino e Ducca; Acyr, Alencar e Tatu; Bibi, Moraes, Lopes, Chiquinho e Lelé (Coelho). Técnico: Ground Committe

FLAMENGO – Batalha; Pennaforte e Hélcio; Hermínio, Roberto e Japonez; Newton, Candiota, Nonô, Vadinho e Angenor. Técnico: o uruguaio, Juan Carlos Bertoni.

GOLS: Moraes aos 16 minutos (Industrial), no primeiro tempo. Candiota (Flamengo) e Chiquinho (Industrial), marcaram na etapa final.

Tricampeão dos Segundos Quadros em 1922, 1923 e 1924

Estrutura de primeira

Em 1926, o clube possuía cerca de 1.100 sócios. A sua sede era reputada a melhor do estado de Minas e uma das melhores do país. O campo passou por uma remodelação, com a troca da grama e a construção de uma majestosa arquibancada.

O clube ainda dispunha de uma quadra de tênis e uma piscina de water-polo (pólo aquático). A sua diretoria composta da seguinte forma:

Presidentes de Honra – Ernest Gepp, Francis Wright e Harry Sutcliffe

Presidente – Américo Bernardes Fraga;

1º Vice-Presidente – Aquilino Gomes da Silva;

2º Vice-Presidente – Guilherme Ormrod;

1º Tesoureiro – Antonio Domingues Silva;

2º Tesoureiro – Matheus Clemente (reeleito);

1º Secretário – Reynaldo Madeira de Ley (reeleito);

2º Secretário – Valentim Dilly;

Procurador – Alberto Krentzfeld (reeleito);

Presidente da Comissão de Sports – Harry Sutcliffe (reeleito);

Conselho Fiscal – Acyr Delphim Fonseca, Aristides Sogno (reeleito) e Pedro Giovanetti (reeleito);

Suplentes – José de Landa, Pedro Hansen e José Koehler (reeleitos);

Ground Committe – Domingos Sirimarco, Felippe Schaefer e Guilherme Franck (reeleitos).

Industrial goleia o Villa Isabel/RJ

No domingo, do dia 16 de Maio de 1926, em amistoso nacional, o Industrial Mineira recebeu o time carioca do Villa Isabel Football Club, na sua Praça de Esportes, na Avenida dos Andradas. Novamente, o “Campeão do Centenário” triunfou ao golear o seu oponente pelo placar de 4 a 1.

No primeiro tempo, o Industrial foi pra o intervalo com a vantagem de 1 a 0, com gol de Tatú. Na etapa fina, logo a um minuto e meio, novamente Tatu ampliou. Depois, Lopes fez o terceiro do time da casa.

Os cariocas diminuíram por intermédio de Gallo. Porém, logo depois, de novo Lopes fez o quarto gol, dando números finais a peleja.

INDUSTRIAL MINEIRA F.C.        4          X         1          VILLA ISABEL F.B.C.

LOCAL: Av. dos Andradas (Campo do Industrial), Juiz de Fora (MG)

CARATER: Amistoso Nacional

DATA: Domingo, do dia 16 de Maio de 1926

HORÁRIO: 15 horas e 30 minutos

ÁRBITRO: Sr. Jayme Motta (Sub-Liga)

INDUSTRIAL –  Durval; Jovelino e Peçanha; Acyr, Alencar e Octavio; Bibi, Tatú, Moraes, Lopes e Maranhas. Técnico: Técnico: Ground Committe

VILLA ISABEL – Briani; Jobel e Pedro; Gradim, Sylvio e Evencio; Bonitinho, Tulher, Mintho, Gallo e Fernandes.

GOLS: Tatu (Industrial), no primeiro tempo. Tatu (Industrial), Lopes (Industrial), Gallo (Villa Isabel) e Lopes (Industrial), marcaram na etapa final.

PRELIMINAR: os juvenis do Industrial e Tupy, empataram em 1 a 1.

Clube fecha a porta em 1930

O Industrial Mineira seguiu disputando as competições citadinas e amistosos nacionais, como por exemplo, diante de um Combinado da Guanabara, Sport Club Internacional, de Petrópolis (RJ), entre outros.

Porém, na terça-feira, do dia 15 de Julho de 1930, o clube fechou às portas. Na década de 50, surgiu o Esporte Clube Industrial Mineira. Porém, não foi encontrado provas que essa agremiação tinha alguma relação com o anterior, apesar das cores e o modelo de escudo serem similares.

Algumas formações:

Time base de 1919: Santos (Henrique); Nelson e J. Lopes; Xodó (Albino), Orestes e Dias; Pires (Roque), Bruno (Eurico), Aché (Britto), Parisi (Guyatá) e Germano.

Time base de 1922 e 1923: Durval (Creosotagem); Duca e Albino; Acyr (Coelhinho), Alencar e Very; Dore, Bibi (Tatu), Lopes, Chiquinho e Álvaro.

Time base de 1925: Mangueira; e Ducca; Acyr, Alencar e Tatu; Bibi, Moraes, Lopes, Chiquinho e Lelé (Coelho).

Time base de 1926: Durval; Jovelino (Raul) e Peçanha (Ducca); Acyr, Alencar e Tatu (Octavio); Bibi, Moraes, Lopes, Chiquinho (Maranhas) e Lelé.

Time base de 1928: Durval; Ducca e Lopes; Oliveiras, Bibi e Octavio; Geraldo, Moraes, Bianco, Chiquinho e Egydio.

Desenhos do escudo e uniforme: Sérgio Mello

FOTO: Acervo de Cleber Franck Pessoa

FONTES: Pharol (MG) – A Noite (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Site Toque de Bola – Museu Mariano Procópio – Livro “A Epopéia dos Vencedores” de Halber Alvim Pedrosa

Sub-Liga Mineira de Desportos Terrestres – Juiz de Fora (MG): escudo e cores diferentes em 1924

A Sub-Liga Mineira de Desportos Terrestres foi uma entidade esportiva da cidade de Juiz de Fora (MG). Fundado na terça-feira, do dia 20 de Fevereiro de 1917, filiada à LMDT (Liga Mineira de Desportos Terrestres – fundado em 05-03-1915).

Existiu até 1933, quando passou a chamar-se Associação Mineira de Esportes (AME). Em 11 de novembro de 1942, ganhou o nome de Liga de Desportos de Juiz de Fora. Em 19 de dezembro de 1977, tornou-se, finalmente, a Liga de Futebol de Juiz de Fora.

Observação: A Fundação da entidade juiz-forano contém um dilema! No a Annuario dos Desportos no Brasil (publicado em 1932) diz ser de 20/02/1917, enquanto a Liga de Futebol de Juiz de Fora afirma ser de 22/02/1918.

Link do 1º escudo redesenhado: https://historiadofutebol.com/blog/?p=117378

FONTES: Página no Facebook da ” Liga de Futebol de Juiz de Fora ” – – Site Toque de Bola – Museu Mariano Procópio – Livro “A Epopéia dos Vencedores” de Halber Alvim Pedrosa

Associação Esportiva Ituiutabana – Ituiutaba (MG): escudo diferente dos anos 80

A Associação Esportiva Ituiutabana é uma agremiação da cidade de Ituiutaba, no estado de Minas Gerais. O curioso dessa postagem é o escudo e a data de fundação diferentes do que conhecemos.  

A “Véia” foi Fundado na segunda-feira, do dia 17 de Julho de 1933. No entanto, nesse escudo acima postado, há uma outra data de fundação: no domingo, do dia 05 de Março de 1933. A criação aconteceu por meio da fusão entre o Comercial e Associação Atlética Operária.

A sua Sede e o seu Estádio Coleto de Paula, com capacidade para 7 mil pessoas, depois do acréscimo de arquibancada, que aconteceu no ano de 2005, tem o seguinte endereço: Rua Vinte (com Avenida 31), nº 2235, no Centro de Ituiutaba (MG).

E o seu maior rival era o Esporte Clube Ituiutaba que mudou seu nome para Boa Esporte Clube hoje em Varginha após subir para o Campeonato Brasileiro da Série B.

A Associação Esportiva Ituiutabana chegou no futebol profissional na década de 80, quando disputou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão em 1986. A diretoria montou um bom time que decidiu com o Rio Branco, de Andradas uma vaga na Elite do Futebol de Minas. Porém, acabou não conseguindo o tão sonhado acesso. Depois jogou a Segundona nos anos de 1987, 1988 e 1989.

Na década de 90, a equipe foi Campeã da Copa Triângulo, competição promovida pela Liga do Triangulo de Futebol. Em 2001, foi Vice-Campeonato Mineiro da Terceira Divisão.

Depois passou a atuar no futebol amador até o retorno ao futebol profissional, que foi planejado a partir de 2010, com a reforma do seu estádio e a filiação junto a Federação Mineira de Futebol (FMF).

Em 2012 disputou a Segunda Divisão (na realidade a Terceirona) do Campeonato Mineiro e foi eliminado, na fase semifinal, ao vencer o Minas Futebol por 1 a 0, fora de casa, no jogo da ida e na volta acabou perdendo por 2 a 0, diante da sua torcida. Ter minando na 3ª colocação no geral. Posteriormente, se retirou da esfera profissional sem retornar até o momento.

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FONTES: Mercado Livre – Wikipédia – Página do clube no Facebook – YouTube (História da AE Ituiutabana)

Foto rara de 1936, quando o clube era alvirrubro: América Mineiro – Belo Horizonte (MG)

O América Futebol Clube, ou simplesmente América Mineiro é uma tradicional agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). A sua Sede fica localizada na Avenida dos Andradas, nº 3.000, no Bairro Santa Efigênia (Piso G-I do Boulevard Shopping), em Belo Horizonte (MG).

O “Coelho” foi Fundado na terça-feira, do dia 30 de Abril de 1912, quando garotos de 11 a 13 anos realizaram um sorteio para a escolha do nome de um novo clube na capital mineira. A garota Alda Meira, irmã de Adhemar de Meira, um dos fundadores, sorteou o nome e, naquele momento, nascia o América Foot-Ball Club, um dos clubes mais vencedores, tradicionais e revelador de craques do futebol nacional. Esta primeira grafia foi alterada mais tarde para América Futebol Clube, que prevalece até os dias de hoje.

De sonho a realidade, o projeto inicial contou com as participações dos jovens Affonso Silviano Brandão, Aureliano Lopes de Magalhães, Aldemar de Meira, Oscar Gonçalves e Henrique Dinis Gomes. Em seguida, se juntaram ao grupo, Alcides de Meira, Álvaro Moreira da Cruz, Augusto Penna, Caetano Germano, Carlos Antônio Nunes, Cezar Gonçalves, Fioravante Gonçalo Labruna, Francisco Bueno Brandão Filho, Gerson de Salles Coelho, Guilherme Halfed, Henrique Diniz Gomes, José Miranda Megale, Leon Roussoullieres Filho, Lincoln Brandão, Waldemar Jacob, Dario Ferraz, Fausto Ferraz, Geraldino de Abreu, Otacílio Negrão de Lima, Henrique Moura Costa, Antônio Duarte, Cleantho Nunan e Luiz Guimarães, todos fundadores do América Futebol Clube.

As cores verde e branca também foram escolhidas por sorteio e, em 1913, ano seguinte à fundação, foi agregada a cor preta, que predominava nos calções dos atletas. Hoje, as três participam nas variações dos uniformes do tricolor América Mineiro (nome fantasia). A  Diretoria foi formada pelos seguintes membros:

Presidente – Affonso Silviano Brandão;

Vice-Presidente – Aureliano Lopes Magalhães;

 Secretário – Aldemar de Meira;

 Secretário e zelador – Oscar Gonçalves.

Decacampeão Mineiro

O América Mineiro fez história ao conquistar uma sequência de vitórias ininterruptas no Campeonato Mineiro, com o América se tornando o primeiro time decacampeão do mundo, entre 1916 a 1925, abriu a história de conquistas do Clube.

O 1º título desta série foi no sábado, do dia 29 de abril de 1916 e o fechamento deste glorioso feito, que valeu registro no ‘Guiness Book’, além de empolgar a todos os mineiros, foi em 1925.

Sob protesto contra o profissionalismo, clube adota a cor vermelha

No ano de 1933, inconformado com a implantação do profissionalismo, pois os americanos acreditavam que o futebol, assim como os demais esportes, deveria ser amador, o Clube passou a disputar suas partidas com a camisa vermelha, em sinal de protesto.

Nasce o ‘Coelho’

Em 1945, surge a mascote: Coelho. Criado pelo cartunista Fernando Pierucetti, o ‘Mangabeira’, o Coelho vira o Mascote do Clube. Hoje a torcida americana se orgulha de dizer que torce pelo Coelhão.

Para conhecer mais curiosidades e o restante da história do América Mineiro acesse o site do clube e clica na “História” do clube. Vale a pena!

ACERVO: Do livro “Futebol no Embalo da Nostalgia”, de autoria de Plínio Barreto  

FONTES: Site do clube (https://www.americamineiro.com.br/) – Fabiano Rosa Campos

Sport Club Renato Dias – Juiz de Fora (MG): Existiu entre 1917 a 1932

O Sport Club Renato Dias foi uma agremiação da cidade de Juiz de Fora (MG). O “Alvirrubro Juiz-forano” foi Fundado na quarta-feira, do dia 28 de Março de 1917, pelo coronel Renato Cordeiro Dias, que se tornou presidente honorário e patrono.

O coronel Renato Cordeiro Dias foi um industrial, dono da refinaria de açúcar Renato Dias, que se tornou o 1º presidente da Sub-Liga dos Sports Athleticos (Fundado na sexta-feira, do dia 1º de Março de 1918), filiada Liga Mineira de Sports Athleticos, com Sede em Belo Horizonte. 

Na noite da sexta-feira, do dia 22 de fevereiro de 1918, foi criada a Liga de Desportos de Juiz de Fora. Entre os diversos  nomes que ajudaram a criar a nova liga estava o Cel. Renato Cordeiro Dias.

Recorte de 1918

Além dele, tivemos outros desportistas que contribuíram para a fundação: Antônio Aguiar (Canoinha), Paulo Schmitz, Marcondes Ferraz, Abril de Araújo Alves, Eduardo Weiss, Hosano Fonseca, Besnier de Oliveira, Pedro Gonçalves de Oliveira, além dos clubes Tupy, Tupynambás, Sport Club Juiz de Fora e Sport Club Renato Dias.

O Sport Club Renato Dias foi “figurinha carimbada” no Campeonato Citadino de Juiz Fora, onde participou em 14 edições do certame: 1918, 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1924, 1925, 1926, 1927, 1928, 1929, 1930 e 1931.

Clube virou marca de Cerveja em 1918

Na quinta-feira, do dia 05 de Dezembro de 1918, os proprietários da Cervejaria Americana, de Juiz de Fora, lançaram novas marcas de cerveja Tupy, Sport Club, Tupynambás e Renato Dias.

Em homenagem aos clubes juiz-foranos foram lançados no mercado da cidade. O produto foi destacado assim: “Muito recomenda pelo seu sabor agradável, pela cor e pela pureza do líquido“.

Praça de Esportes, da Rua Raul Soares

No domingo, do dia 04 de Maio de 1924, o clube inaugurou a sua Praça de Esportes (atualmente fica o Shopping Solar Center), junto a estação da Leopoldina Railway, na Rua Raul Soares, s/n, no Centro da cidade, diante o então campeão da cidade: Tupy Football Club.

Cerca de três meses depois, no domingo, do dia 03 de Agosto de 1924, às 15h30min., o Renato Dias inaugurou as arquibancadas, diante do scrath de São João Del Rey, valendo a ‘Taça Coronel Renato Cordeiro Dias’. Os ingressos para arquibancada custaram 2$000 (dois mil reis). A partida terminou empatada em 4 a 4.

Primeiro jogo nacional

No domingo, do dia 10 de Julho de 1921, o Sport Club Renato Dias realizou o seu 1º amistoso nacional, ao enfrentar o Carioca Football Club (RJ), no campo do Tupy Football Club, em Juiz de Fora.

No final, melhor para os cariocas que venceram pelo placar de 4 a 3. Os gols foram de Braz aos 4 e 30 minutos (Carioca); Guilherme aos 13 minutos (Renato Dias); Tatão, de pênalti, aos 36 minutos (Renato Dias); no 1º tempo.

Na etapa final, Braz aos 2 e 17 minutos (Carioca); Raul, contra, aos 8 minutos (Renato Dias). O Carioca formou assim: Raul; Surica e Gallo; Moacyr, Bernardo e Arnaldo; Santos, Braz, Chiccarino II, Aristides e Nicola

O Renato Dias, jogou com: Mario; Duca e Ninho; Jacy, Arthur e Justin; Tatão, Doca, Guilherme, Xavier e Quintino.

No domingo, do dia 28 de Agosto de 1927, com arbitragem de Jayme Barcellos, o Renato Dias enfrentou o poderoso America Football Club (RJ), em Juiz de Fora. O clube da Campos Salles goleou por 5 a 2. No primeiro tempo, o Mecão foi para o vestiário com a vantagem de 3 a 1, com dois gols de Mario Pinto e um de Mineiro. Na etapa final, Mario Pinto e Mineiro marcaram mais um tento cada.

O America jogou com: Joel; Jayme e Lazaro; Hermógenes, Hildegardo e Walter; Ripper, Celso, Mario Pinto, Mineiro e Miro

1932: Clube muda de nome

Em meados de 1932, quando alterou o nome para Sport Club Palestra Itália. Com a nova denominação chegou a disputar e vencer o Torneio Início de Juiz de Fora em 1933, porém o campeonato não chegou a ser realizado por conta da implantação do profissionalismo. Como até maio de 1934 o clube não se profissionalizou, foi desligado da nova liga AME (Associação Mineira de Esportes, situado na Rua Espírito Santo, nº 757 – Centro – Belo Horizonte) e desapareceu do cenário esportivo em definitivo.

Algumas formações:

Time base de 1918: Teixeira (Ormindo); Mimi (Chaves) e Ducca; Penne (Vasco), Bahiano e Canário (João); Daniel (Paulista), Xovieit (Braga), Rosa (Dung), Puino (Primo ou Imponi) e Almeida (Montrezol ou Batoque).

Time base de 1919: Ormindo; Duca e Ninho (Moacyr); Canário (Perini), Arthur (Alves) e Bahiano (Vieira); Daniel, Othon (Braga), Guilherme (Xavier), Primo e Quintino.

Time base de 1920: Ormindo; Duca e Ninho; Bahiano, Percegoni e Perini; Daniel, Doca, Alves, Xavier e Quintino.

Time base de 1921: Mario; Duca e Ninho; Jacy, Arthur e Justin; Tatão, Doca, Guilherme, Xavier e Quintino.

Time base de 1924: Campos; Ninho e José Pequeno; Capitão, Ferro e Osório; Guadin (Sá Rita), Canário (Rolleaux), Pedro, Doca e Quintino.

Time base de 1926: Vicente; Angelino e José Pequeno; Bonfim, Doca e Rolleaux; Guadin, Canário, Pedro, Doca e Quintino.

Time base de 1928: Carvalho; Alberto e Ninho; Oliveira, Ferro e Agenesio; Carestia, Roça, José Pequeno, Quintino e Sebastião.

Time base de 1930: Carvalho (Cláudio); Treventi e Arnaldo; Jayme, Ferro e Pergentino; Mão (Panamá), Hugo (Tabara), Tião, Fernando e Tamoyo.

Desenho do escudo, uniforme, pesquisa e texto: Sérgio Mello

FONTES: Vida Sportiva: hebdomadario sportivo e mundano (RJ) – Livro Retrospectiva Futebol – Juiz de Fora (1918-78), de Geraldo Gerheim – Pharol (MG) – A Época (RJ) – O Paiz (RJ) – Jornal das Moças (RJ) – O Brasil (RJ) – A Noite (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Diário da Noite (RJ)

Vasco da Gama Futebol Clube – Juiz de Fora (MG): Fundado em 1929

O Vasco da Gama Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Juiz de Fora (MG). A sua Sede ficava na Rua Bernardo Mascarenhas, nº 618, no bairro Fábrica, em Juiz de Fora.

Fundado na quinta-feira, do dia 15 de Agosto de 1929, e a escolha do nome foi devido ao fato do Clube de Regatas Vasco da Gama (RJ), ter feito uma bela campanha culminando com o título do Campeonato Carioca de 1929. O uniforme era idêntico ao clube carioca.   

Em meados de 1939, tinha uma Sede bem instalada, com secretária, tesouraria, uma comissão de futebol (desde 1932), um número de 200 sócios, sendo que 50 eram jogadores, e uma sala de troféus com aproximadamente 60 taças.

O Vasco participou do Campeonato de Juiz de Fora, organizado pela Liga de Desportos de Juiz de Fora (LDJF), entre as décadas de 30 a 50. Abaixo os desempenho da equipe entre os anos de 1934 a 1938.

Em 1934, o Vasco realizou 31 jogos na temporada, com 19 vitórias, sete empates e cinco derrotas; marcando 71 gols (média de 2,3 gols por partida), com 42 gols contra e um saldo de 29.

Em 1935, foram 33 partidas na temporada, com 21 vitórias, sete empates e cinco derrotas; marcando 84 gols (média de 2,5 gols por partida), com 43 gols contra e um saldo de 41.

Em 1936, aconteceram 33 jogos na temporada, com 12 vitórias, oito empates e 13 derrotas; marcando 56 gols (média de 1,7 gols por partida), com 50 gols contra e um saldo de seis.

Em 1937, a cruz de malta realizou 37 jogos na temporada, com 21 vitórias, cinco empates e 11 derrotas; marcando 109 gols (média de 2,9 gols por partida), com 74 gols contra e um saldo de 35.

Em 1938, o Vasco realizou 34 jogos na temporada, com 19 vitórias, cinco empates e dez derrotas; marcando 101 gols (média de 2,9 gols por partida), com 39 gols contra e um saldo de 32. Os artilheiros foram: Zazá (20 gols, em 22 jogos); Natividade (11 gols, em 20 jogos); Santinho (10 gols, em 19 jogos); Gury (10 gols, em 24 jogos); Valotte (09 gols, em 20 jogos).

Time base de 1936: Max; Álvaro e José; Maria, Olavo, Nazir e Pico; Natividade, Zazá, Waldemar e Célio.

A partir de 1958, o clube alterou o nome, passando a se chamar: Associação Atlética Vasco da Gama. A agremiação existe até os dias de hoje.

FONTES:  Geraldo Gerheim – Sport Ilustrado (RJ) – O Sol (MG) – Folha Mineira (MG)