O Clube Atlético Mineiro (atual: Clube Atlético Uberabense) é uma agremiação da cidade de Uberaba, situado no Triângulo Mineiro do estado de Minas Gerais. O “Tricolor Abadiense” foi Fundado na terça-feira, do dia 06 de Abril de 1937.
imagem de 1943
A sua Sede e o Estádio Antônio Próspero, estão localizados na Rua Iguatama, nº 430, no bairro de Abadia, em Uberaba. A Liga Uberabense de Futebol (LUB), foi fundada no dia 25 de Fevereiro de 1943.
A 1ª competição organizada pela entidade foi o Torneio Início de 1943, realizado no domingo, do dia 23 de Maio daquele ano. Na final, o Atlético Mineiro venceu a Associação Esportiva Merceana e ficou com o título.
No Campeonato Citadino, organizado pela Liga Uberabense de Futebol (LUB), o “Tricolor Abadiense” foi campeão em 10 oportunidades: 1970, 1971, 1974, 1976, 1977, 1993, 1995, 1997, 2012 e 2019.
Foi campeão uma vez pelo Campeonato Citadino da Série B: 2009. Outro título aconteceu na Taça de Uberaba, em 1993. Na base, faturou o título do Campeonato Citadino Juvenil (em 1980 passou a se chamar: Juniores) de 1961 e 1994.
Campeão do Torneio Início da LUF, de 1943
“Tricolor Abadiense” mudou de nome
Na manhã da segunda-feira, do dia 17 de agosto de 2020, a Câmara Municipal de Uberaba aprovou projeto que altera a Lei Municipal nº 924/61, que considera de utilidade pública o Clube Atlético Mineiro. A proposta, assinada pelo vereador Agnaldo Silva, altera a redação da norma, declarando de utilidade pública o “Clube Atlético Uberabense”.
Segundo o parlamentar, com o passar dos tempos o nome do Clube Atlético Mineiro sofreu alteração e hoje denomina-se “Clube Atlético Uberabense”. A alteração legislativa muda o nome da Associação, e ainda adéqua a lei 924/61 a nova técnica legislativa, em especial o que preconiza a Lei Complementar n.º 95, de 2 de fevereiro de 1998, que “dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis”, disse Agnaldo.
O “Clube Atlético Uberabense” é uma associação civil de direito privado, para fins não econômicos, adquirida sua personalidade jurídica em 20 de julho de 2018, com prazo de duração indeterminado.
Entre as ações desenvolvidas pelo Clube estão a prática ou competição em todas as modalidades esportivas amadoras especializadas, inclusive o futebol feminino; promover e desenvolver ações voltadas para a assistência social, com prestação de serviços gratuitos, permanente e continuada; e apoiar, incentivar e fomentar o desenvolvimento de habilidades e talentos para a prática de futebol.
FONTES: Câmara Municipal de Uberaba – Página do clube no Facebook – Google Maps – Wiki Futebol Amador em Minas Gerais – Blog Galo Abadiense – Jornal Lavoura e Commercio (MG)
O Esporte Clube Fabrício é uma agremiação da cidade de Uberaba (MG). A sua Sede fica localizada na Rua Portugal, s/n, no bairro Fabrício, em Uberaba. A história começou em 1941, com a fundação do Juventus Futebol Clube, que tinha como líderes os senhores Glayer Leite, seu irmão Iago Leite, Rogério Fernandes, Olavo Castanheira e outros.
Os treinamentos de época eram no campo de São José, onde atualmente esta a São Judas Ta, e cujo bairro era denominado de Alto do Cachide de futebol, tendo seu próprio campo de futebol. Os líderes da Juventus, acompanhados do Sr. Inderbugo Alves procurando o Prefeito Municipal Dr. Carlos Martins e além de solicitar uma área de trabalho direcionada a Uberabense.
Assim, o Vulcão foi Fundado na segunda-feira, do dia 17 de Maio de 1943, em reunião formal realizada à Rua Álvares Cabral com a Rua Santa Terezinha, no Bairro Fabrício. Dois anos depois, que o Grená conheceu seu 1º presidente:João Felix Fraga, que comandou o clube por um bom período.
Iniciando as atividades o clube construiu na área doada, o Estádio Getulio Vargas; foi constatada uma rivalidade entre os dirigentes do clube, na qual se formou o time Esporte Clube Fabrício 1ª Divisão, dirigido pelo Sr. Felix e Esporte Clube Fabricinho, dirigido pelo Sr. Vicente de Araujo. Em 1950, o Presidente da época Sr. Ouvidio de Vito e sua diretoria conseguiu acabar com a rivalidade e unir os dois times.
O 1º título do E. C. Fabrício foi conquistado em 1952, jogando no Estádio Antônio Dal Secchi (Campo do Independente), contra o time do Nacional do Esporte Público, vencendo o Esporte Clube Fabrício por 2 a 0, com gols de Zé Vieira e Zé de Freitas.
Em 1954, na administração do presidente da época, Sr. Agostinho Araujo o nome do estádio mudou para o Estádio Glayer Leite. Em 1964, o Fabrício conquistou o primeiro título Infantil da LUF (Liga Uberabense de Futebol). Em 1969, por meio de uma parceria conseguida pelo diretor Ismael Bocate com a Fábrica Óleo Ceres.
foto de 1944
O Estádio Glayer Leite foi cedido para que o time Ceres Futebol Clube mandasse seus jogos no Campeonato Uberabenseda 2ª Divisão e em contra partida a fabrica se prontificou a colocar o gramado no campo.
Celeiro de craques
Em campo, os trabalhos de Lula, Caetano Blancado e Naldão deram a vida pelo clube e cuidaram da base com maestria revelou vários jogadores para o futebol brasileiro: Pirilo, Arquimedes, Zé do Quelé, Ticrila, foram importantes na vida do clube. Mas não podemos nos esquecer o atacante Tchainha, foi um monstro em matéria de gols.
Sete vezes campeão Citadino
O Fabrício tem no seu currículo sete conquistas no Campeonato Citadino de Uberaba da 1ª Divisão, organizado pela LUF: 1952, 1960, 1967, 1981, 1982, 1988 e 2000. Na Taça de Uberaba foram dois canecos: 1988 e 1990. No Campeonato Citadino de Uberaba Sub-20, faturou quatro títulos: 1981, 1984, 1986 e 1989. No Campeonato Citadino de Uberaba Sub-17, foi tricampeão: 1981, 1985 e 1991. No Campeonato Citadino de Uberaba da Sub-15, há registros de duas taças: 1962 e 1972.
Meta é disputar o Mineiro Sub-20
Atualmente, o Esporte Clube Fabrício continua atuando como amador disputando todas as categorias do futebol: Pré-mirim, Mirim, Infantil, Juvenil, Junior, Amador, Mestre e Sênior, dando-se destaque ao trabalho social proporcionado a mais de 500 crianças cadastradas, que com a no esporte participação contribui para a melhoria da saúde e educação auxiliando assim na boa formação de cidadãos ordeiros. O clube projeta para o futuro, construir uma arquibancada e jogar o Sub 20 do Mineiro.
FONTES E FOTOS: Página do clube no Facebook – Lavoura e Commercio (MG) – No Bico da Chuteira, de Carlos Roberto Moura da Jmoline
A Associação Esportiva Merceana é uma agremiação da cidade de Uberaba (uma população de 340.277 habitantes, segundo o censo do IBGE/2021), localizado no Triângulo Mineiro, a 481 km a oeste da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais.
O Periquito Verde foi Fundado na quinta-feira, do dia 20 de Fevereiro de 1941. A sua Sede está localizada na Rua Ricardo Pizzi Júnior, nº 242, no bairro Mercês, em Uberaba (MG).
No Campeonato Citadino de Uberaba da 1ª Divisão, organizado pela LUF (Liga Uberabense de Futebol), o Merceana faturou o título três vezes: 1943, 1945, 1956. Na Segundona, uma conquista em 1996. E na Taça Uberaba, levando a taça em 1963. O Merceana também esteve presente no Torneio Regional do Triângulo, em duas oportunidades: 1953 e 1954.
FONTES: página do clube no Facebook – Liga Uberabense de Futebol (LUF) – jornal Lavoura e Commercio (MG)
Na noite de quinta-feira, do dia 20 de abril de 1950, o Cruzeiro Esporte Clube e o Sete de Setembro Futebol Clube se enfrentaram numa partida amistosa, no saudoso Estádio do Barro Preto, localizado no bairro Barro Preto, situado na Zona Sul de Belo Horizonte (MG). No final, o resultado de 4 a 1, a favor do Cabuloso não foi o fator em destaque para essa postagem.
O que marcou a história da Raposa nessa partida, foi que pela 1ª vez o time jogou com o uniforme branco. Antes, a tradicional camisa azul era usada em todos os compromissos do Cruzeiro. Naquela época, no entanto, as equipes esbarravam no problema de iluminação precária dos campos de futebol, que prejudicava a visualização dos atletas de equipes que jogavam com uniformes com cores mais escuras.
A composição do novo manto cruzeirense previa uma camisa branca com a gola e as bordas das mangas azuis, mesma cor adotada no calção. As meias tinham a mesma tonalidade da blusa.
Na partida de estreia do uniforme, uma situação curiosa. A empresa que produzia os mantos para o Cruzeiro entregou somente as camisas e as meias, faltando os calções azuis, obrigando a Raposa a jogar de forma improvisada com o short na cor branca.
CRUZEIRO EC (MG) 4 X 1 SETE DE SETEMBRO FC (MG)
LOCAL
Estádio do Barro Preto, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte (MG)
CARÁTER
Torneio Triangular
DATA
Quinta-feira, do dia 20 de Abril de 1950
RENDA
Cr$ 5.700,00
ÁRBITRO
Ademar Russo (FMF)
CRUZEIRO
Geraldo II; Duque e Bené; Adelino, Vicente e Ceci; Nonô II, Guerino e Bororó (Áureo); Paulo Florêncio e Sabu. Técnico: Souza
SETE DE SETEMBRO
Orlando; Corsino, Demeure; Pradinho e Zú (Toledinho); Mazinho, Elisson, Ferreira e Rui (Laerte); Paulo César e Toledinho (Papagaio). Técnico: Jacir de Assis
GOLS
Rui (Sete); Guerino aos 32 minutos (Cruzeiro); Áureo aos 34 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo. Áureo e Guerino (Cruzeiro), no 2º Tempo.
Estádio do Barro Preto – Foto de 1974
Colaborou: Fabiano Rosa Campos FOTOS: Acervo/Cruzeiro – Super Esportes
FONTES: Site oficial do Cruzeiro – Jornal dos Sports
O Formiga Esporte Clube é uma agremiação do Município de Formiga (com uma população de 67.833 habitantes, segundo o IBGE/2014), que fica a 196 km da capital mineira. O FEC foi Fundado no dia 17 de Março de 1929, com o nome de Formiga Sport Club. A sua Sede na Avenida Paulo Lins, s/n, no Centro da cidade. O seu Estádio Pedro Juca, tem capacidade para 2.500 pessoas.
O Formiga foi um dos poucos times do interior do estado a enfrentar equipes de categoria como: Atlético Mineiro, Botafogo, Flamengo e Vasco da Gama, que contavam com os maiores craques da época.
PRIMEIRO TÍTULO
No ano de 1950, o FEC conquistou um de seus maiores títulos: Campeão dos Campeões do Interior. No ano 1964, o presidente Lubélio Laudares de Oliveira começou a pensar em tornar o FEC um time profissional e disputar campeonatos a nível regional.
Em 1965, apesar das dificuldades, o Formiga conseguiu chegar a final do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. O FEC jogou a final do torneio contra Companhia Ferro Brasileiro, venceu e subiu para a Elite do Futebol de Minas.
Em 1966, começou a disputar o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão. O FEC, fez uma péssima campanha terminando a competição em 10º lugar entre 12 clubes. Em 22 jogos, foram 2 vitórias, 8 empates e 12 derrotas.
No Ano de 1967, o FEC fez uma excelente campanha, sendo considerado um dos times mais fortes de Minas. Neste a no o Formiga se tornou “Campeão do Interior“, ficando na 4ª colocação no Campeonato Mineiro. Ficando atrás de apenas Cruzeiro, Atlético e América.
O Formiga fez uma excelente campanha, tendo um aproveitamento de 45,45%. Com Seis Vitórias, Oito Empates e Oito Derrotas. O Ataque o FEC também fez bonito, fazendo 28 gols.
O FEC também conseguiu grandes feitos: o primeiro foi empatar com o Atlético Mineiro em pleno Mineirão, e o segundo foi empatar com o América no Juca Pedro.
Em 1969, embalado pelo sucesso de 1968, o FEC deu continuidade no trabalho e fez um campeonato honroso, o Torneio em 69. Na reunião do Conselho Divisional em 07 de janeiro decidiu mudar as regras do Campeonato Mineiro da Divisão Extra.
A tabela dirigida foi abolida e o certame passou a ser disputado nos moldes antigos. Também foi definido a inclusão de mais quatro equipes no Campeonato – Democrata(Governador Valadares), Sete de Setembro e Tupi de Juiz de Fora a título precário – aumentando o número de participantes de 12 para 16 equipes.
O FEC fez um bom primeiro turno, terminando em sexto. Mas o segundo turno foi um desastre, terminando na 15ª colocação. Na soma total o FEC terminou em 11° Lugar e nunca mais disputou o a Campeonato Mineiro da 1ª Divisão. Neste ano o Formiga, Democrata/SL, Democrata/GV, Vila do Carmo, Sete de Setembro e USIPA; foram rebaixados. E o campeonato voltou aos moldes antigos, com apenas 12 equipes
O Lendário e Tradicional Formigão 68, ficou conhecido pela campanha que fez neste ano; apesar de não ser campeão do interior, pois o Uberlândia acabou na frente do FEC, que acabou em 4° Lugar, atrás de Cruzeiro, Atlético e o próprio Uberlândia.
Nesta equipe tinham grandes jogadores como Lentine, Cristóvão, Adinan, Sudaco, Canhoto, Coutinho, Zé Horta, Hali, Darci Crespo, entre outros. O FEC terminou a 1ª Fase como vice-líder invicto, Ganhado do América e empatando com Atlético e Cruzeiro(no marcante 2 a 2, Cristóvão e Sudaco marcaram pelo FEC e Tostão descontou para o Cruzeiro).
TÍTULOS
Década de 1930: Formiga Sport Club, no campo da Chapada
Campeão dos Campeões do Interior: 1950. Campeonato Mineiro da Segunda Divisão: 1965.
Campeão do Interior da Primeira Divisão 1967.
HINO DO FORMIGA E.C. (YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=AXGPs1EzXq0)
Meu Formiga Esporte Clube Entre em campo e faz vibrar os corações e a massa explode e grita salve salve o invencível campeão
Com garra. emoção e muitas glórias meu time é só paixão, é só vitórias Meu Formiga Esporte Clube toca a bola, dá um show e faz tremer e a galera explode e grita nosso lema é lutar, vencer, vencer
Balança a multidão, é gol do Formigão salve salve o invencível campeão Balança a multidão, é gol do Formigão salve salve o invencível campeão
Desenho da bandeira e uniforme: Sérgio Mello
Colaborou: Rodrigo S. Oliveira
FONTES & FOTO:Site do e Página no Facebook do Clube – Página no Facebook “Formiga, Fatos, Fotos & Filmes” – Página no Facebook “Futebol Mineiro”
O Industrial Mineira Foot-Ball Club foi uma agremiação da cidade de Juiz de Fora (MG). O Tricolor Mariano Procópio e/ou “Campeão do Centenário” foi Fundado na quarta-feira, do dia 08 de Janeiro de 1919, por funcionários da Indústria de Fiação e Tecelagem Mineira.
A sua Sede e a Praça de Esportes, ficava localizado na Avenida dos Andradas, s/n, nobairro de Mariano Procópio, em Juiz de Fora. As suas cores (uma homenagem a bandeira da Grã-Bretanha): vermelho, azul e branco.
Em 1919, ingressou na Sub-Liga Mineira de Desportos Terrestres(SLMDT) de Juiz de Fora. Três anos depois, o Industrial Mineira foi campeão do Centenário do Campeonato Citadino de Juiz de Fora, em 1922. Nos Segundos Quadros se sagrou Tricampeão Citadino em 1922, 1923 e 1924. Nos terceiros Quadros ficou com o vice-campeão em 1923(perdeu a final para o Sport Club Juiz de Fora por 3 a 1).
Campeão do Centenário de 1922
Industrial goleou o Sport e ficou com o título de 1922
O título do Centenário de 1922, veio na grande final diante do Sport Club Juiz de Fora. A partida aconteceu no domingo, às 15 horas e 30 minutos, do dia 05 de Agosto de 1923, no campo do Tupy Football Club, situado na Avenida Dr. Francisco Bernardino.
O árbitro foi o Sr. Eduardo Pinto da Fonseca, da Liga Metropolitana, que aceitou a espinhosa tarefa de dirigir a importante peleja. Os seus auxiliares foram os desportistas Antonio Lopes Paranhos e Hugo Zanetti. No final, a atuação do trio agradou as duas equipes.
O delegado da partida foi o Dr. Arthur de Azevedo Filho, da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) e pelo Sr. José Ramos de Freitas, presidente da Liga Brasileira de Desportos (LBD). Como represente da Sub-Liga, serviu o Dr. Miguel Cautiero.
Industrial Mineira: Durval; Duca e Albino; Acyr, Alencar e Very; Dore, Bibi, Tatu, Chiquinho e Álvaro.
Sport Club: Ruy; Sisipho e Negrão; Dante, Canário e xxx; Bacury, Coelho, Tatão, Theodorico e J. Maria.
O Industrial Mineira começou pressionando e abriu o placar logo aos 5 minutos, após Dore soltar uma bomba, sem chances para o goleiro Ruy. O gol fez o Sport equilibrar as ações, porém, aos 20 minutos, Álvaro conseguiu burlar a defesa alviverde, marcando o segundo gol do Tricolor de Mariano Procópio.
O Sport não desanimou e aos 27 minutos, diminuiu por intermédio de Tatão. Contudo, um minuto depois, o Industrial ampliou, novamente com Álvaro. O jogo ficou truncado, com muitas faltas de ambos os lados.
Mas, aos 35 minutos, o Industrial chegou ao 4º gol, por intermédio de Dore, que arriscou um chute do meio da rua, surpreendendo o arqueiro Ruy. E assim, terminou o primeiro tempo.
Na etapa final, o Sport conseguiu ter mais domínio da partida, enquanto o Industrial ameaçava em esporádicos momentos. Porém, o placar permaneceu inalterado. Fim de jogo, o Industrial Mineira goleou o Sport Club por 4 a 1, conquistando o título de Campeão do Centenário.
Na preliminar, o Sport Club de Juiz faturou o título do Terceiros Quadros ao bater o Industrial Mineira por 3 a 1. No primeiro tempo, o Tricolor abriu o placar com Leôncio. Na etapa final, veio a vira do Alviverde, por intermédio de Rosa, duas vezes, e Ximbim. O árbitro foi o Sr. Hugo Zanertti, do Tupynambás.
Elenco do 1º Quadros – Campeão do Centenário de 1922:Durval Gama, Eduardo Xavier, Albino Amaro, Acyr, Alencar Martins, Guilherme Bragança, João Dore, João Acione, João Xavier, Francisco Gomes, Álvaro E. Varsal, Francisco José Lopes, Verydomar Bechtlufft, José C. Maranhas.
Foto rara do ano de 1928
Industrial x Palestra Itália
No domingo, do dia 27 de Julho de 1924, o Industrial enfrentou o Palestra Itália(atual Cruzeiro), de Belo Horizonte, na sua Praça de Esportes, situado na Avenida dos Andradas, em Mariano Procópio.
O vencedor desta partida receberia a Taça Rodolpho Neubauer, oferecido pela empresa Parc Royal. Na preliminar o jogo entre os Segundos Quadros do Industrial e Tupy. Infelizmente, faltou o jornal que traria o resultado.
Mas esse confronto teve o jogo da volta, no domingo, do dia 21 de Setembro de 1924, no Barro Preto, em Belo Horizonte. A partida entre Palestra Itália e Industrial Mineira terminou empatada em 3 a 3.
Industrial faz história e vence o Flamengo/RJ
A princípio o jogo estava marcado para o domingo, do dia 02 de Agosto de 1925. No entanto, por compromissos do rubro-negro carioca a partida foi remarcada o domingo, do dia 04 de Outubro de 1925. O vencedor levaria a Taça Bavária, ofertada pelos industriais V. Stiebler & Filhos.
O jogo entre o Industrial Mineira e o Clube de Regatas Flamengo, foi destacado como o maior acontecimento esportivo da cidade de Juiz de Fora, naquele ano. A princípio o árbitro seria o renomado Sr. Leite de Castro, que meses antes tinha apitado o jogo entre Cariocas e Paulistas, sendo considerado pela crítica o melhor árbitro do país. No entanto, quem, de fato, apitou a peleja foi o Sr. Alcides Horta, que teve uma boa atuação.
Enfim, o dia chegou! E, o que parecia impossível aconteceu! Com uma atuação que beirou a perfeição, o Industrial Mineira surpreendeu o Flamengo, e, venceu pelo placar de 2 a 1, na sua Praça de Esportes, na Avenidas dos Andradas, no bairro Mariano Procópio.
O triunfo do “Campeão do Centenário” foi algo muito destacado, uma vez que vencer um gigante carioca, naquela época, de uma equipe mineira era algo raro. Para se ter uma ideia, apenas na década de 30 o Atlético-MG foi vencer um rival da então capital do Brasil.
O 1º gol da partida saiu aos 16 minutos. Lopes avançou e invadiu a área, desferindo um potente chute, obrigando o goleiro Batalha, se esticar todo, espalmando para escanteio. Na sequência, centro na área e Moraes testou de forma inapelável, abrindo o placar para o Industrial.
A partir daí, o “Campeão do Centenário” criou algumas chances, enquanto o rubro-negro pouco ameaçou a meta adversária. Assim, terminou o primeiro tempo, com a vitória parcial de 1 a 0, para o tricolor juizforano.
Na etapa final, o jogo ficou equilibrado, com as duas equipes criando boas chances. Numa delas, o árbitro marcou um pênalti para o Flamengo. Porém, Pennaforte bateu fraquinho e o goleiro Mangueira defendeu, para o delírio da torcida presente.
Depois um fato triste aconteceu. O atacante Lelé, do Industrial, acabou se machucando (depois foi descoberto que foi uma fratura no braço). O jogo ficou paralisado por 15 minutos. O jogador lesionado acabou substituído por Coelho.
Gol de empate: Reiniciada a partida, o Flamengo tratou de pressionar a defesa adversária. Nonó dividiu a bola com a zaga. A bola subiu e Candiota cabeceou firme para empatar o jogo: 1 a 1.
A partida ficou eletrizante com os dois times buscando a vitória todo custo. Contudo, a sorte sorriu para o Industrial. O zagueiro veterano Ducca avançou e centrou na área. A bola sobrou para Chiquinho, que soltou um foguete para marcar o gol da vitória, levando a torcida local ao êxtase!
O presidente do Industrial, Américo Bernardes Fraga, não escondeu a felicidade pela grande vitória, destacando que foi um resultado histórico:
“A maior glória para o desporto mineiro, pois um team do interior abater um team formidável, como é o Flamengo, composto de elementos famosos, inclusive diversos campeões do Brasil. Não é uma glória só para Juiz de Fora, mas sim para todo o estado de Minas“, destacou Fraga.
INDUSTRIAL MINEIRA F.C. 2 X 1 C.R. FLAMENGO
LOCAL: Av. dos Andradas (Campo do Industrial), Juiz de Fora (MG)
CARATER: Amistoso Nacional
DATA: Domingo, do dia 04 de Outubro de 1925
HORÁRIO: 15 horas e 55 minutos
ÁRBITRO: Sr. Alcides Horta
INDUSTRIAL – Mangueira; Jovelino e Ducca; Acyr, Alencar e Tatu; Bibi, Moraes, Lopes, Chiquinho e Lelé (Coelho). Técnico:Ground Committe
FLAMENGO – Batalha; Pennaforte e Hélcio; Hermínio, Roberto e Japonez; Newton, Candiota, Nonô, Vadinho e Angenor. Técnico: o uruguaio, Juan Carlos Bertoni.
GOLS: Moraes aos 16 minutos (Industrial), no primeiro tempo. Candiota (Flamengo) e Chiquinho (Industrial), marcaram na etapa final.
Tricampeão dos Segundos Quadros em 1922, 1923 e 1924
Estrutura de primeira
Em 1926, o clube possuía cerca de 1.100 sócios. A sua sede era reputada a melhor do estado de Minas e uma das melhores do país. O campo passou por uma remodelação, com a troca da grama e a construção de uma majestosa arquibancada.
O clube ainda dispunha de uma quadra de tênis e uma piscina de water-polo (pólo aquático). A sua diretoria composta da seguinte forma:
Presidentes de Honra – Ernest Gepp, Francis Wright e Harry Sutcliffe;
Presidente – Américo Bernardes Fraga;
1º Vice-Presidente – Aquilino Gomes da Silva;
2º Vice-Presidente – Guilherme Ormrod;
1º Tesoureiro – Antonio Domingues Silva;
2º Tesoureiro – Matheus Clemente (reeleito);
1º Secretário – Reynaldo Madeira de Ley (reeleito);
2º Secretário – Valentim Dilly;
Procurador – Alberto Krentzfeld(reeleito);
Presidente da Comissão de Sports –Harry Sutcliffe (reeleito);
Conselho Fiscal – Acyr Delphim Fonseca, Aristides Sogno(reeleito) e Pedro Giovanetti (reeleito);
Suplentes – José de Landa, Pedro Hansen e José Koehler(reeleitos);
Ground Committe –Domingos Sirimarco, Felippe Schaefer e Guilherme Franck (reeleitos).
Industrial goleia o Villa Isabel/RJ
No domingo, do dia 16 de Maio de 1926, em amistoso nacional, o Industrial Mineira recebeu o time carioca do Villa Isabel Football Club, na sua Praça de Esportes, na Avenida dos Andradas. Novamente, o “Campeão do Centenário” triunfou ao golear o seu oponente pelo placar de 4 a 1.
No primeiro tempo, o Industrial foi pra o intervalo com a vantagem de 1 a 0, com gol de Tatú. Na etapa fina, logo a um minuto e meio, novamente Tatu ampliou. Depois, Lopes fez o terceiro do time da casa.
Os cariocas diminuíram por intermédio de Gallo. Porém, logo depois, de novo Lopes fez o quarto gol, dando números finais a peleja.
INDUSTRIAL MINEIRA F.C. 4 X 1 VILLA ISABEL F.B.C.
LOCAL: Av. dos Andradas (Campo do Industrial), Juiz de Fora (MG)
CARATER: Amistoso Nacional
DATA: Domingo, do dia 16 de Maio de 1926
HORÁRIO: 15 horas e 30 minutos
ÁRBITRO: Sr. Jayme Motta (Sub-Liga)
INDUSTRIAL – Durval; Jovelino e Peçanha; Acyr, Alencar e Octavio; Bibi, Tatú, Moraes, Lopes e Maranhas. Técnico:Técnico:Ground Committe
VILLA ISABEL – Briani; Jobel e Pedro; Gradim, Sylvio e Evencio; Bonitinho, Tulher, Mintho, Gallo e Fernandes.
GOLS: Tatu (Industrial), no primeiro tempo. Tatu (Industrial), Lopes (Industrial), Gallo (Villa Isabel) e Lopes (Industrial), marcaram na etapa final.
PRELIMINAR: os juvenis do Industrial e Tupy, empataram em 1 a 1.
Clube fecha a porta em 1930
O Industrial Mineira seguiu disputando as competições citadinas e amistosos nacionais, como por exemplo, diante de um Combinado da Guanabara, Sport Club Internacional, de Petrópolis (RJ), entre outros.
Porém, na terça-feira, do dia 15 de Julho de 1930, o clube fechou às portas. Na década de 50, surgiu o Esporte Clube Industrial Mineira. Porém, não foi encontrado provas que essa agremiação tinha alguma relação com o anterior, apesar das cores e o modelo de escudo serem similares.
Algumas formações:
Time base de 1919: Santos (Henrique); Nelson e J. Lopes; Xodó (Albino), Orestes e Dias; Pires (Roque), Bruno (Eurico), Aché (Britto), Parisi (Guyatá) e Germano.
Time base de 1922 e 1923: Durval (Creosotagem); Duca e Albino; Acyr (Coelhinho), Alencar e Very; Dore, Bibi (Tatu), Lopes, Chiquinho e Álvaro.
Time base de 1925: Mangueira; e Ducca; Acyr, Alencar e Tatu; Bibi, Moraes, Lopes, Chiquinho e Lelé (Coelho).
Time base de 1926: Durval; Jovelino (Raul) e Peçanha (Ducca); Acyr, Alencar e Tatu (Octavio); Bibi, Moraes, Lopes, Chiquinho (Maranhas) e Lelé.
Time base de 1928: Durval; Ducca e Lopes; Oliveiras, Bibi e Octavio; Geraldo, Moraes, Bianco, Chiquinho e Egydio.
Desenhos do escudo e uniforme: Sérgio Mello
FOTO: Acervo de Cleber Franck Pessoa
FONTES: Pharol (MG) – A Noite (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Site Toque de Bola – Museu Mariano Procópio – Livro “A Epopéia dos Vencedores” de Halber Alvim Pedrosa
A Sub-Liga Mineira de Desportos Terrestres foi uma entidade esportiva da cidade de Juiz de Fora (MG). Fundado na terça-feira, do dia 20 de Fevereiro de 1917, filiada à LMDT(Liga Mineira de Desportos Terrestres – fundado em 05-03-1915).
Existiu até 1933, quando passou a chamar-se Associação Mineira de Esportes (AME). Em 11 de novembro de 1942, ganhou o nome de Liga de Desportos de Juiz de Fora. Em 19 de dezembro de 1977, tornou-se, finalmente, a Liga de Futebol de Juiz de Fora.
Observação: A Fundação da entidade juiz-forano contém um dilema! No a Annuario dos Desportos no Brasil (publicado em 1932) diz ser de 20/02/1917, enquanto a Liga de Futebol de Juiz de Fora afirma ser de 22/02/1918.
Link do 1º escudo redesenhado:
https://historiadofutebol.com/blog/?p=117378
FONTES: Página no Facebook da ” Liga de Futebol de Juiz de Fora ” – – Site Toque de Bola – Museu Mariano Procópio – Livro “A Epopéia dos Vencedores” de Halber Alvim Pedrosa
A Associação Esportiva Ituiutabana é uma agremiação da cidade de Ituiutaba, no estado de Minas Gerais. O curioso dessa postagem é o escudo e a data de fundação diferentes do que conhecemos.
A “Véia” foi Fundado na segunda-feira, do dia 17 de Julho de 1933. No entanto, nesse escudo acima postado, há uma outra data de fundação: no domingo, do dia 05 de Março de 1933. A criação aconteceu por meio da fusão entre o Comercial e Associação Atlética Operária.
A sua Sede e o seu Estádio Coleto de Paula, com capacidade para 7 mil pessoas, depois do acréscimo de arquibancada, que aconteceu no ano de 2005, tem o seguinte endereço: Rua Vinte (com Avenida 31), nº 2235, no Centro de Ituiutaba (MG).
E o seu maior rival era o Esporte Clube Ituiutaba que mudou seu nome para Boa Esporte Clube hoje em Varginha após subir para o Campeonato Brasileiro da Série B.
A Associação Esportiva Ituiutabana chegou no futebol profissional na década de 80, quando disputou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão em 1986. A diretoria montou um bom time que decidiu com o Rio Branco, de Andradas uma vaga na Elite do Futebol de Minas. Porém, acabou não conseguindo o tão sonhado acesso. Depois jogou a Segundona nos anos de 1987, 1988 e 1989.
Na década de 90, a equipe foi Campeã da Copa Triângulo, competição promovida pela Liga do Triangulo de Futebol. Em 2001, foi Vice-Campeonato Mineiro da Terceira Divisão.
Depois passou a atuar no futebol amador até o retorno ao futebol profissional, que foi planejado a partir de 2010, com a reforma do seu estádio e a filiação junto a Federação Mineira de Futebol (FMF).
Em 2012 disputou a Segunda Divisão (na realidade a Terceirona) do Campeonato Mineiro e foi eliminado, na fase semifinal, ao vencer o Minas Futebol por 1 a 0, fora de casa, no jogo da ida e na volta acabou perdendo por 2 a 0, diante da sua torcida. Ter minando na 3ª colocação no geral. Posteriormente, se retirou da esfera profissional sem retornar até o momento.
Colaborou: Fabiano Rosa Campos
FONTES: Mercado Livre – Wikipédia – Página do clube no Facebook – YouTube (História da AE Ituiutabana)