Arquivo da categoria: Fotos Históricas

Amistoso Estadual, de 1922: Frigorifico AC (RJ) 3 x 6 Yolanda FC (RJ)

FRIGORÍFICO AC (RJ)       3       X       6       YOLANDA FC (RJ)

LOCAL: Estádio Zé Magro, em Mendes (RJ)

DATA: Domingo, no dia 13 de agosto de 1922

CARATER: Amistoso Estadual

HORÁRIO: 16 horas

FRIGORÍFICO: Alcides; Santos e Nestor; João I, Pecego, Nelson e Esperança; Álvaro, Urbino, João II e J. Benedicto.

YOLANDA: Rosas; Pipio e Virgilio; Arlindo, J. Silva e Tito; Mario, Nelson, Severo, Eduardo e Nonô.

GOLS: Urbino aos 18 e 20 minutos (Frigorífico); J. Benedicto aos 30 minutos (Frigorífico); Eduardo aos 37 e 46 minutos (Yolanda); Severo aos 39 minutos (Yolanda), no 1º Tempo. Eduardo aos sete minutos (Yolanda); Nelson aos 36 e 40 minutos (Yolanda);

PRELIMINAR (Segundos times) – 14 horas: FRIGORÍFICO         1       X       5          YOLANDA


FONTE: Revista Suburbana

Yolanda Foot-Ball Club, de Madureira – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1915

O Yolanda Foot-Ball Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 1º de Setembro de 1915, tinha a sua Sede na Rua  João Vicente, nº 155, no Bairro de Madureira, na Zona Norte do Rio.

Se filiou à Associação Athletica Suburbana, na segunda-feira, no dia 11 de Abril de 1918, onde disputou o Campeonato da AAS até 1922. O Yolanda se fundiu com o SC Ypiranga, da Liga Metropolitana.

No dia 07 de Abril de 1933, um grupo de antigos associados e adeptos do Yolanda resolveram reabri-lo, tendo Ernesto Loureiro como presidente. No entanto, o retorno teve breve, fechando em seguida em definitivo.

 Time de 1917: Aviador; Christovão e Nonô; Sito, Ergulino e Octavio (Cap.); Frer, Creança, Buluca, Barriga e Nictheroy.

 Time de 1922: Rosas; Pipio e Virgilio; Arlindo, J. Silva e Tito; Mario, Nelson, Severo, Eduardo e Nonô.

Time posado de 1922

FONTES: O Imparcial – Jornal dos Sports – O Paiz – Revista Suburbana

Fotos raras – O Antigo Estádio Verdão – Cuiabá (MT) – Década de 1970

Durante muitos anos o futebol da capital de Mato Grosso teve como seu templo principal, o Estádio Governador José Fragelli ou simplesmente Verdão. Nesse estádio ocorreram memoráveis jogos, dignos de ser guardados para sempre na memória do torcedor cuiabano. O Verdão foi inaugurado oficialmente em 08 de abril de 1976, com um quadrangular envolvendo Dom Bosco, Mixto, Operário e Flamengo do Rio de Janeiro. Em 2009 foi realizada a última partida antes de ser demolido para a construção da Arena Pantanal.

 

 

 

 

 

Fonte: Nelson Vasquez (ex-jogador)

Torneio Início da 3ª Copa Vale do Paraíba de 1966: Central de Barra do Piraí foi o campeão!

O Torneio Início da 3ª Copa do Vale do Paraíba, promovido pela Federação Fluminense de Desportos (FFD), foi realizado no domingo, do dia 14 de Agosto de 1966, no estádio da Rua Marechal Floriano, em Três Rios/RJ.

O Campeão foi o Central Sport Club de Barra do Piraí que ficou com a Taça Heleno Nunes e o Troféu Hedyl Coróa. Diante de um bom público, a Renda ficou em Cr$ 880 mil cruzeiros.

A competição contou com a participação de seis equipes:

América Futebol Clube (Três Rios);

Associação Atlética Barbará (Barra Mansa);

Barra Mansa Futebol Clube (Barra Mansa);

Central Sport Club (Barra do Piraí);

Entrerriense Futebol Clube (Três Rios);

Royal Sport Club (Barra do Piraí).

1ª FASE

América/TR0X1Royal SC Gol de Kleber
Central SC0X0Barra Mansa FC3 a 2 para o Central, nos pênaltis
AA Barbará0X0Entrerriense FC5 a 4 para o Entrerriense, nos pênaltis

SEMIFINAL

Central SC0X0Royal SC4 a 3 para o Central, nos pênaltis

FINAL

Central SC1X0Entrerriense FCGol de Garrinchinha

Royal derrota o América-TR

No jogo de abertura, o Royal venceu o América de Três Rios pelo placar de 1 a 0. O único gol do jogo, foi marcado por Kleber aos 10 minutos do 1º tempo. Jubo Tosin (FFD) foi o árbitro, enquanto Pedro Ribeiro (LDTR) e Hamilton Ribas (LDTR) foram os auxiliares.

Royal: Baiano; Wilson, Narciso, Jota e Sandino; Neném e Kleber; João Batista, Luiz Carlos, Jorge e Meninho.

América-TR: Silvio; Renê, Jair, Mazinho e Gérson; Nana e Cebolinha; Rato, Dira, Batais e Pedrinho.

Central elimina o Barra Mansa

O 2º jogo, entre Barra Mansa e Central, teve um decorrer bastante movimentado, com jogadas no meio e poucos arremates em gol, proporcionando sempre a supremacia de ambas as defesas.

Na etapa derradeira, o Central, na primeira decisão de pênaltis, com três gols assinalados por Reis, contra dois de Pedal, que cobrou um para fora, avançou para fase seguinte da competição.

O árbitro foi Elmir de Souza (FFD), enquanto os auxiliares foram Jair de Oliveira (LDTR) e Hamilton Ribas (LDTR).

Central: China; Edson, Pedro, Sérgio e Cabelo; Carlinhos e Fernando; Quebrado, Adilson, Rei e Garrinchinha.

Barra Mansa: Aldo; Ênio, Marcviu, Sargento e Pedal; Garrincha e Doquinho; Jacaré, Odir, Zacarias e Tarugo.

Entrerriense avança nos pênaltis

Na 3ª partida, Entrerriense e Barbará empataram sem gols. O alvinegro de Três Rios foi superior, mas não conseguiu transformar em gol. Com isso, a decisão foi para os pênaltis, e o Entrerriense levou a melhor, vencendo por 5 a 4. Paulinho marcou os cinco tentos, enquanto Hugo acertou quatro batidas.

Altamir Vieira (FFD) comandou o jogo, tendo como auxiliares Pedro Ribeiro (LDTR) e Jair de Oliveira (LDTR – Liga Desportiva de Três Rios).

Entrerriense: Renato; Altair, Nivaldo, Filhinho e Soquete; Baiano e Joãozinho; Pingo, Roberto, Biriba (Balota) e Paulinho.

Barbará: Vidal; Paulinho, Raimundo, Silvio e Cid; Hugo e Odemar; Tonico, Maurino, Paulo Cezar e Alexrandre.  

No clássico de Barra do Piraí, deu Central

A Semifinal, reservou o encontro entre Royal e Central, o grande clássico de Barra do Piraí. Esta partida não agradou aos torcedores. Ambos os times não se enfrentavam há dois anos, devido à grande rivalidade existente.

Júlio Franz (FFD) foi o árbitro da partida, auxiliado por Pedro Ribeiro (LDTR) e Hamilton Ribas (LDTR), e os quadros tiveram a mesma formação de antes.

Após o empate em 0 a 0, a decisão foi para as penalidades máximas. O Central venceu por 4 a 3. Rei acertou quatro cobranças, enquanto Luís Carlos assinalou três vezes para o Royal.   

Royal: Baiano; Wilson, Narciso, Jota e Sandino; Neném e Kleber; João Batista, Luiz Carlos, Jorge e Meninho.

Central: China; Edson, Pedro, Sérgio e Cabelo; Carlinhos e Fernando; Quebrado, Adilson, Rei e Garrinchinha.

Central bate o Entrerriense e fica com o título!

Na grande final, que teve a duração de 15 minutos em cada tempo, O Central venceu o Entrerriense pelo placar de 1 a 0. O estádio apesar de ter refletores, os mesmos ainda não se encontravam em funcionamento.

Jogando um futebol simples e objetivo, o Central conseguiu a vitória, numa partida na qual o Entrerriense persistiu no erro anterior, chutando em gol, poucas vezes.

O gol do título aconteceu aos 4 minutos do 1º tempo, por intermédio de Garrinchinha, numa jogada individual, na qual bateu o zagueiro Altair, chutando forte para a meta guarnecida por Renato, que nada pode fazer.

Neste lance, o ponta esquerda do Central, contundiu-se, deixando o time com um jogador a menos até o final da peleja. O triunfo foi bastante justo, pois o Central lutou muito do o início ao fim da partida.  

O presidente da Federação Fluminense de Desportos (FFD), o Sr. Portugal, ao final da decisão, fez a entrega do Taça Heleno Nunes ao Central e o prefeito de Barra do Piraí, o Sr. João Rocha vibrou com o feito do clube barrense.

CENTRAL SC (RJ)             1          X         0          ENTRERRIENSE FC (RJ)

LOCALEstádio da Rua Marechal Floriano, em Três Rios/RJ
CARÁTERFinal do Torneio Início da 3ª Copa do Vale do Paraíba
DATADomingo, do dia 14 de Agosto de 1966
RENDACr$ 880.000,00 (oitocentos e oitenta mil cruzeiros)
ÁRBITROElamir Souza (FFD)
AUXILIARESJair de Oliveira (LDTR) e Hamilton Ribas (LDTR)
CENTRALChina; Edson, Pedro, Sérgio e Cabelo; Carlinhos e Fernando; Quebrado, Adilson, Rei e Garrinchinha.
ENTRERRIENSERenato; Altair, Nivaldo, Filhinho e Soquete; Baiano e Joãozinho; Pingo, Roberto, Biriba (Balota) e Paulinho.
GOLGarrinchinha aos 4 minutos (Central), do 1º Tempo.

A Seleção do Torneio Início

Baseando-se na atuação dos jogadores que estiveram em ação durante do Torneio Início de 1966, a bancada de jornalistas escolheram o time ideal, a Seleção do Torneio, que tiveram os seguintes craques:

1RenatoEntrerriense FC
2WilsonRoyal SC
3PedroCentral SC
4FilhinhoEntrerriense FC
6SandinoRoyal SC
5NenémRoyal SC
8KleberRoyal SC
10TonicoAA Barbará
7Paulo CésarAA Barbará
9JorgeRoyal SC
11GarrinchinhaCentral SC

FONTES: Diversos jornais cariocas

Foto Rara, de 1969: Nacional Esporte Clube – São Pedro da Aldeia (RJ)

O Nacional Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de São Pedro da Aldeia (RJ). A sua sede ficava no Bairro Ponta do Ambrósio, em São Pedro da Aldeia. Foi Fundado na quarta-feira, do dia 10 de Maio de 1961. Na foto abaixo, o time posado do Nacional, que foi Campeão do Campeonato Citadino de São Pedro da Aldeia de 1968.

FONTE: Acervo de Marcelão, Marcelo Santos, ex-goleiro da Cabofriense

Sport Club Pimenta de Mello – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1918

O Sport Club Pimenta de Mello foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Rubro-negro foi Fundado na sexta-feira, do dia 13 de Setembro de 1918, por funcionários da firma Pimenta de Mello & Cia. A sua 1ª Sede ficava situada na Rua da América, nº 171 (sobrado) – Santo Cristo, Rio de Janeiro. Posteriormente, o Pimenta de Mello se mudou para o Centro do Rio e por fim, para o Bairro imperial de São Cristóvão.

Em 1919, se filiou na Alliança Sportiva Municipal  (ASM), onde disputou o Torneio Início e do Campeonato da ASM. Esta liga contou com a participação das seguintes equipes:

Cruz de Malta Athletico Club (Santo Cristo);

Athletico Cajuense Football Club (de São Cristóvão).

Sport Club Avenida Liberdade (do Centro).

Sport Club Bonsucesso (de Bonsucesso).

Sport Club Boa Vista (do Alto da Boa Vista).

Navarro Football Club (do Catumbi-Rio Comprido).

Pereira Passos Football Club (da Saúde-Centro).

Sport Club Pimenta de Mello (de S. Cristo-Centro-S. Cristóvão).

Vinte e Cinco de Novembro Football Club (da Gamboa-Santo Cristo).

Tiradentes Athletico Club (da Aldeia Campista-Maracanã).

Na foto acima os diretores e atrás a bandeira do SC Pimenta de Mello. Na imagem abaixo o time posado

Na segunda-feira, do dia 08 de março de 1920, se filiou a Associação Carioca de Sports Athleticos (ACSA). Porém, pouco tempo depois acabou se retirando, que sem que a razão tenha sido informada pelos veículos de comunicação da época.

Dois meses depois com o patrocínio do Sport Club Pimenta de Mello foi fundado  a liga da Alliança Sportiva Carioca (ASC). A sede provisória da nova liga ficava no SC Pimenta de Mello. Os clubes filiados foram:

Sant’Anna Football Club;

Dois de Junho Football Club;

Triângulo Football Club;

Independente Football Club;

Para se filiar as exigências da ASC eram: ter Estatutos; ter uma Praça de Esportes própria ou alugada; para a jóia de 30$000 (30 mil Réis); pagar mensalmente a quantia de 15$000 (15 mil Réis).

1ª Sede: Rua da América, nº 171 (sobrado) - Santo Cristo, Rio de Janeiro (RJ)

No domingo, do dia 23 de Maio de 1920, foi realizado o 1º Torneio Início, organizado pela ASC, no campo do Progresso Football Club, localizado na Rua João Rodrigues, s/n, no Bairro da São Francisco Xavier, na Zona Norte do Rio. Os participantes foram:

Dois de Junho Football Club;

Nova York Football Club;

Penha Football Club;

Sant’Anna Football Club;

SC Pimenta de Mello;

Triângulo Football Club.

No 1º jogo, que teve início às 13 horas, o Nova York venceu o Triângulo 1 a 0 (2 a 1, nos escanteios). Na segunda partida, o Dois de Junho bateu o Pimenta de Mello por 1 a 0 (2 a 0, nos escanteios). No 3º jogo, o Penha eliminou o Sant’Anna por um escanteio a zero.

Na fase semifinal, o Dois de Junho venceu o Nova York por 2 a 1 (2 a 1, nos escanteios). Na decisão, o Dois de Junho conquistou o título ao empatar em 1 a 1, mas vencer o Penha nos escanteios: 2 a 1.

Com isso, o  campeão Dois de Junho recebeu um artístico bronze, enquanto o Penha, vice-campeão, ganhou uma rica taça.

 

Time-base de 1920: Ernesto; Sexta e M. Souza; Alberto F., Erasmo e Raul; Cosme, Bahianinho, Victorio, Vicente e Rubens.

FONTES: O Paiz – O Malho