Arquivo da categoria: História do Futebol

Torneio Distrital de 1921 – São Paulo – SP

Na data de 7 de março de 1921, um domingo de férias para os jogadores de futebol que atuavam pelos mais fortes clubes da Capital, a Associação Paulista de Esportes Atlheticos (APEA) promoveu um torneio, denominado Torneio Distrital, que reuniu 8 dos principais bairros da cidade de São Paulo: Bom Retiro, Brás, Consolação, Liberdade, Santa Efigênia, Água Branca, Santana e Vila Mariana.

Os jogos foram realizados no Parque da Antárctica Paulista e sagrou-se campeão o time do bairro do Bom Retiro.

BOM RETIRO

BRÁS

CONSOLAÇÃO

LIBERDADE

SANTA EFIGÊNIA

ÁGUA BRANCA

SANTANA

VILA MARIANA

ARQUIBANCADA

Fonte: revista “O Sport Illustrado”

Pedro Leopoldo Futebol Clube – Pedro Leopoldo (MG): Cinco edições na Elite Mineira

O Pedro Leopoldo Futebol Clube é uma agremiação do Município Pedro Leopoldo (MG). O “Bode” foi Fundado no dia 23 de Setembro de 1933, graças a fusão do Sport Club Pedro Leopoldo com o Pedro Leopoldo Atlético Clube, adotando as cores preto e branco.

SETE PARTICIPAÇÕES NA ELITE MINEIRA

O time disputou campeonatos amadores na cidade e região até 1958, atingindo resultados satisfatórios, o que levou a Federação Mineira de Futebol a elevar o clube a categoria de profissionais naquele ano. O clube passaria a disputar o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão de 1959.

Em sua estreia no Campeonato Mineiro, o Bode, alcançou o 7º lugar em um campeonato com 11 clubes, conseguindo seis vitórias, três empates e 11 derrotas, marcando 27 gols e sofrendo 39. Borges foi o artilheiro da equipe com 8 gols e Gilberto marcou 7 tentos.

Em 1958, na sua estreia o Pedro Leopoldo terminou na 11ª posição, entre 16 equipes, com 4 vitórias, 4 empates e 7 derrotas; marcando 25 gols, sofrendo 30 e um saldo de menos cinco.

Em 1959, o Pedro Leopoldo ficou no Grupo Sertão, com seis equipes. Terminou na 3ª colocação com 11 pontos: 4 vitórias, 3 empates e 3 derrotas; 19 gols pró, 18 tentos contra e o saldo de um. O Bode avançou para o Campeonato Mineiro. o Pedro Leopoldo conseguiu o 7º lugar num total de 11 clubes. Foram 15 pontos em 20 jogos:  6 vitórias, 3 empates e 11 derrotas; 27 gols pró, 39 tentos contra e o saldo negativo de 12.  

Em 1960, o clube alcança 8º lugar entre 16 participantes, com 11 vitórias, 6 empates e 13 derrotas, marcando 45 gols e sofrendo 56. Pelau com 11 gols e Borges com 10 foram os artilheiros da equipe.

Em 1961, novamente termina o campeonato em 8º lugar, entre 12 participantes, alcançando 9 vitórias, 7 empates e 10 derrotas,marcando 45 gols e sofrendo 51 gols. Gilberto com 14 gols e Pelau com 9 foram os artilheiros do Bode.

Em 1962, termina a competição em 8º lugar pelo terceiro ano consecutivo, obtendo 8 vitórias, 3 empates e 11 derrotas, anotando 31 gols e sofrendo 38. Gilberto com 15 gols e Tomazinho com 8 sagraram-se artilheiro do time.

No ano de 1963, alcançou o 9º lugar no campeonato, obtendo 6 vitórias, 5 emaptes e 11 derrotas, marcando 22 gols e sofrendo 35. Os artilheiros da equipe foram Neco com 6 gols e Simália com 4 tentos.

Já o ano de 1964 é trágico para o profissionalismo do clube, com uma campanha de 1 vitória, 5 empates e 16 derrotas, terminando na lanterna do campeonato e sendo rebaixado.

O time marcou 14 gols e sofreu 50, tendo Curiol e Dias como artilheiros com respectivamente 4 e 3 gols marcados. Este golpe é fatal para o Pedro Leopoldo que logo depois, atolado em dívidas financeiras, abandona o seu Departamento de Futebol Profissional e passa a se dedicar a atividades amadoras.

UMA VEZ NA SEGUNDONA MINEIRA

Contudo, o Bode ainda tentou o retorno em 1968, quando disputou o Campeonato Mineiro Segunda Divisão. Contudo, fez uma campanha ruim, terminando na 4ª posição no Grupo II (seis jogos e três pontos: uma vitória, um empate e quatro derrotas; marcando sete gols e sofrendo 12), e acabou eliminado na fase classificatória.

No amadorismo, sagrou-se por diversas vezes campeão municipal, além do título de Campeão da Copa Itatiaia de Futebol Amador de 1983 e sendo vice em 1982, 1985 e 2001.

O clube manda seus jogos no Estádio César Julião Cecé de Sales, no centro da sua cidade natal. O Mascote do Clube é o Bode, idealizado pelo cartunista mineiro Fernando Pieruccetti, mais conhecido como Mangabeira, que também criou os mascotes de Cruzeiro, Atlético, América e outros times de futebol do país.

A origem do mascote deu-se graças ao fato de que em um certo dia, nos fundos de um antigo campo do Atlético, foram encontrados um casal e um bode preto numa fossa em um ritual de macumba. Associando esse fato ao pedroleopoldense Chico Xavier, Mangabeira criou o Bode como mascote do Pedro Leopoldo Futebol Clube.

FONTES & FOTOS: Googles Maps – Rsssf Brasil – Wikipédia – Página do clube no Facebook

Clube Atlético Sacramentano – Sacramento (MG): Disputou a Segundona de 1968

O Clube Atlético Sacramentano é uma agremiação do Município de Sacramento (MG). Localizado a 480 km de distância da capital mineira e contando com uma população de 23.896 habitantes (segundo o Censo IBGE/2010), o clube foi Fundado no dia 18 de Março de 1951. A sua Sede e o Estádio Dr. João Cordeiro ficam situados na Rua Presidente Castelo Branco, 96, no Centro de Sacramento.

PRIMEIRA E ÚNICA PARTICIPAÇÃO

No que diz respeito ao futebol profissional,  o Sacramentano participou uma edição do Campeonato Mineiro Segunda Divisão: 1968. A equipe ficou no Grupo II, terminando na 3ª colocação. Realizou oito jogos, com 11 pontos (cinco vitórias, um empate e duas derrotas; marcando nove gols e sofrendo cinco). O Sacramentano foi eliminado, uma vez que apenas os dois primeiros de cada chave avançavam na competição.

PS: Sacramentano é o gentílico da pessoa que nasce no Município de Sacramento-MG.

 

FONTES & FOTOS: Googles Maps – Rsssf Brasil – Wikipédia

Sport Club Aymorés – Ubá – MG

Ubá é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. É considerado o principal polo moveleiro do estado. Além dos móveis de qualidade, o município é reconhecido nacionalmente pela espécie de manga que leva o seu nome e cresce com fartura na região.

O Sport Club Aymorés, sediado na cidade de Ubá, foi fundado na data de 17 de maio de 1923. O primeiro nome cogitado foi Santa Cruz, provavelmente por se localizar no bairro homônimo.

 

Seu primeiro adversário foi uma equipe da cidade mineira de Visconde do Rio Branco, denominada Batista de Oliveira, nome do presidente da câmara municipal daquela cidade. O Aymorés venceu por 2×0.

Em pé: Tota – Zizito – Paulo – Zizinho Brando – Zé Fita – Itim – Abilhinho e Simões. Agachados: Dante – Mundinho -Pinha – Sonino – Urias e Elito.

O Alviceleste conquistou dez vezes o campeonato da Zona da Mata, sete vezes o campeonato regional e foi durante muitas vezes campeão municipal. A última grande conquista do Sport Club Aymorés foi em 1996, campeonato regional de futebol da categoria principal. Jogando em casa no estádio Afonso de Carvalho, em partida memorável, depois de empatar no tempo normal por 2×2 diante de seu maior rival, o Esporte Clube Itararé, de Tocantins, o Aymorés venceu nos pênaltis por 5×4.

O Aymorés participou do Campeonato da Segunda Divisão de profissionais da Federação Mineira de Futebol, nas décadas de 80 e 90.

Guará e Nicola são os principais nomes de jogadores que já vestiram a camisa azul e branca do Aymorés.

Entretanto, a torcida de Ubá se orgulha muito por haver tido o imortal Ary (compositor Ari Barroso), como atleta ubaense. Ele era o camisa número 1 do Botafogo, extinto clube da cidade. Devido a sua miopia, ele usava óculos e atuava com os mesmos).

Fontes: Wikipédia – relíquias do futebol – blog do narrador esportivo Fernando de Lélis

OBS: muito embora conste do livro “Corpo Azul”, de Rosalvo Braga Soares, que a data de fundação do S.C. Aymorés seja 17 de maio de 1923, o blog scaymoresblogspot.com, aponta como sua fundação a data de 16 de maio de 1926.

Andirá Esporte Clube – Rio Branco (AC): Distintivo “novo” de 2015

Seguindo no Campeonato Acreano da 2ª Divisão, outro modelo. Só que desta vez retrô. O Andirá Esporte Clube, da cidade do Rio Branco, resolveu resgatar o distintivo dos anos 70.  Fundado no dia 1º de Novembro de 1964, por uma das famílias mais tradicionais do Estado do Acre, os Dantas.

A origem do nome do clube vem da palavra indígena “andyrá“, que em Tupi significa “morcego“. Suas cores inicialmente eram o preto e o branco. Em 2006 o clube adotou o verde em seu uniforme que, segundo o então presidente Gilberto Braga, é uma homenagem à Amazônia e à borracha, produzida com destaque no Estado.

Em 2001 e 2002, o Andirá conseguiu chegar à final do Torneio Início acreano, sendo vice-campeão. A melhor colocação do Andirá no Campeonato Acreano foi o vice-campeonato em 2007.

Em 2005, o Andirá optou por se retirar de competições, retomando as atividades em 2006. Em 2010, o clube amargou a lanterna do campeonato estadual, com apenas um ponto conquistado, e acabou sendo rebaixado para a Segunda Divisão.

Em 2011, conseguiu o seu primeiro título na história, conquistando a Segunda Divisão do Campeonato Acreano e retornando para a elite em 2012, onde fez uma campanha modesta, terminando em 6º lugar. O destaque da equipe foi o atacante Eduardo, que foi o artilheiro da competição com 13 gols.

 

FONTES: Página do clube no Facebook – Wikipédia

Sport Clube Humaitá – Porto Acre (AC): Debutante na Segundona Acreana

Segue mais uma novidade. Desta vez a nove vem lá da Região Norte do Brasil. Trata-se do Sport Clube Humaitá, uma agremiação da Vila do Incra, no Município de Porto Acre (AC). Fundado em 2005, é o 1º clube Federado do município de Porto Acre. O Humaitá possui categoria de base, do Mirim até os juniores. Neste ano, o clube está debutando no futebol profissional, e participa do Campeonato Acreano da 2°Divisão.

Um sonho antigo dos esportistas de Porto Acre, se tornou realidade, pela primeira vez o Município terá um time de futebol profissional disputando o Campeonato Acriano. O Humaitá possui dez títulos municipais, além de troféus de outros jogos. O Processo de inserção do clube no futebol profissional foi conjecturado em parceria com prefeitura, Câmara Municipal de Vereadores e a Diretoria do time.

Quando sonhamos juntos, o sonho fica mais fácil de ser realizado, foi com a dedicação e empenho de todos que hoje fomos reconhecidos pela Federação Brasileira de Futebol. Quero fazer o compromisso aqui de não abandonar o Humaitá no meio do caminho. Estamos muito felizes com essa conquista”. Afirmou o Prefeito Carlinhos Portela.

 

FONTES & FOTOS: Página do Clube no Facebook – Federação Acreana de Futebol

Associação Desportiva Ateneu – Montes Claros – MG

Na data de 1º de maio de 1947, estudantes do colégio Diocesano da cidade mineira de Montes Claros, fundaram a Associação Desportiva Ateneu, a qual recebeu o nome de  Padre Osmar Futebol Clube, uma homenagem ao diretor do colégio naquela oportunidade.

Pouco depois o clube mudou o nome para Esporte Clube João Rabello, uma homenagem a um de seus fundadores, mesmo nome do seu estádio, com capacidade para 3000 pessoas.

Finalmente no ano de 1970 a diretoria do clube resolveu trocar novamente sua denominação, desta feita para Associação Desportiva Ateneu. O clube disputou o campeonato mineiro da 1ª divisão nos anos de 1979 e 1980 e o campeonato mineiro da 2ª divisão no ano de 1969.

Possui os apelidos de “Broca” e “Alvinegro do Bairro São José”.

 

 

Ateneu – 68 anos de história sem ter o que comemorar

Desde a sua fundação em 1o de Maio de 1947, a Associação Desportiva Ateneu se tornou o clube mais tradicional de Montes Claros. Quase todos os atletas passaram de alguma maneira pelas escolas do clube, sejam as de base ou até mesmo as escolas máster no fim de suas carreiras.
O jornalista Felipe Gabrich é um desses que já passou em todas as fortes equipes do futebol amador da cidade, tendo em seu currículo passagens pelo Cassimiro de Abreu e também pelo famoso time do Ipê, fundado pelo então deputado Edgar Pereira entre os anos de 1965 e 1970.Gabrich foi goleiro e sua passagem pelo Ateneu remonta entre as décadas de 1960 e 1970. Antes de falar sobre sua passagem como goleiro do Glorioso “Broca”, Felipe explica a paixão do torcedor montes-clarense pelo seu futebol como singular. “Enquanto a maioria das cidades em Minas Gerais tinha seu foco nas grandes equipes da capital, aqui em Montes Claros o torcedor se dividia entre duas paixões: Cassimiro e Ateneu. Fora disso, as preferências eram por clubes do Rio de Janeiro, como Flamengo e Botafogo, que detinham os grandes craques da época. Foi só depois da construção do Mineirão, em 1965, que tanto Atlético quanto Cruzeiro passaram a arrebanhar torcedores em Montes Claros” explica o jornalista.

Entre uma foto e outra, Felipe Gabrich prova didaticamente sua analogia sobre o Ateneu. Ele explica que o “Broca” já enfrentou, mesmo que amistosamente, grandes equipes do futebol brasileiro. “O Ateneu saiu de Montes Claros e foi fazer uma preliminar de um jogo da seleção brasileira em 1956, no Maracanã. Pelo que me consta, até agora foi o único time de Montes Claros a pisar no gramado do Mário Filho (nome real do Maracanã, dado em homenagem ao radialista carioca)” revela Gabrich. E não foi só essa proeza cometida pelo Ateneu de Montes Claros. Fluminense do RJ e o Santos de São Paulo também vieram até o Estádio João Rebelo para enfrentar o glorioso “Broca”.

Como atleta, Felipe Gabrich foi goleiro do Ateneu. Defendeu as cores do time do bairro São José, como também era carinhosamente chamado pelos torcedores, entre os anos de 1960 e 1980. “A rivalidade entre os dois era uma coisa monstruosa. O Ateneu era o time do bairro São José enquanto o Cassimiro, o clube do bairro Todos os Santos também chamado pelos seus torcedores de ‘Mais querido’.

Felipe conta que o Estádio João Rebelo vivia apinhado de gente para assistir o grande confronto entre as duas equipes. “Era gente por todo o lado e isso era uma coisa tão verdadeira que hoje, fica difícil descrever ou explicar o que realmente acontecia. A predileção do torcedor apaixonado do Ateneu precisa ser estudada. Já vamos para 13 anos que seu departamento de futebol foi desativado e até hoje a efervescência e a paixão de seus torcedores ainda sobrevive” revela Felipe.

Para ele, o tempo em que defendeu o Ateneu foi uma época de ouro.”Foi um tempo mágico. De nomes como Garrincha, Denarte, Bolão, Lola e tantos outros que defenderam prazerosamente o glorioso Broca. Talvez um dia ele possa ressurgir das cinzas. Enquanto isso, o saudosismo nos invade e vamos nos alimentando do que um dia foi essa grande agremiação esportiva em nossa cidade” conclui.

Na nossa terceira reportagem, conversaremos com o ex-presidente Zezé da Fuscampos, que dirigiu o Ateneu nos anos 1990 e declara como todos os benefícios feitos no Estádio João Rebelo foram deteriorados com o tempo.

Curiosidades: O Ateneu foi fundado em 1947 com a alcunha de Padre Osmar Futebol Clube, já que seus fundadores eram um grupo de estudantes do colégio diocesano, que ficava na Avenida Coronel Prates, onde hoje foi construído um supermercado Bretas. Antes, porém, o colégio diocesano abrigou também a Prefeitura Municipal de Montes Claros até 1982, na gestão do Prefeito Antonio Lafetá Rebelo, um dos fundadores do Padre Osmar, que mais tarde recebeu o nome de seu irmão, João Rebelo, e que mais tarde passou a se chamar Ateneu.

 

 

 

 

Fonte: www.onorte.net edição de 15 de maio de 2015

Fotos do estádio: planotatico.com e xumedeiros.blogs

Foto da equipe: bolaprafrentemoc.blogspot.com.br

 

 

Sparta Futebol Clube – Campo Belo (MG): Oito participações na Segundona Mineira

1º Escudo e Uniforme

O Sparta Futebol Clube é uma agremiação do Município de Campo Belo (MG). A sua Sede fica localizada na Rua Coronel Juca Barbosa, s/n, no Bairro Vila Etna, em Campo Belo. O Mais Querido foi Fundado no dia 18 de Março de 1946, e possui um aconchegante Estádio: Crisólito Alvarenga, com capacidade para 10 mil pessoas.

No campo profissional, o Sparta participou de oito edições do Campeonato Mineiro Segunda Divisão: 1967, 1968, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989 e 1992. Em 2002, também disputou o Campeonato Mineiro Segunda Divisão, que na verdade equivalia a Terceirona. Também esteve presente na Supercopa Minas Gerais, em 1991.

CURIOSIDADE

O primeiro escudo e uniforme do Sparta era bem similar ao Tricolor Paulista. Em relação ao escudo nas cores preto e branco, não encontrei nenhuma foto, no bom acervo do clube, que desse alguma menção. Publiquei dois escudos diferentes dos conhecidos, entre eles o 1º distintivo.

FONTES & FOTOS: Página do Clube no Facebook – Rsssf Brasil – Roberto Murilo