Arquivo da categoria: 01. Sérgio Mello

Esporte Clube Social Cristão – Eldorado do Sul (RS): uma participação no Estadual da 3ª Divisão de 2003

O Esporte Clube Social Cristão foi uma agremiação efêmera do Município de Eldorado do Sul (RS). A pequena cidade localizada na Região Metropolitana de Porto Alegre, fundada em 08 de junho de 1988, que fica apenas a 10 km da capital gaúcha. Conta com uma população de cerca de 38.200 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2016.

O Social Cristão foi Fundado no sábado, do dia 19 de Julho de 2003. As cores escolhidas foram: o azul, amarelo e vermelho. A vida do clube durou, basicamente, sete jogos, no Campeonato Gaúcho da Terceira Divisão de Profissionais, de 2003, organizado pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF).

Como curiosidade, o clube mandou os seus jogos no Estádio João da Silva Moreira, com capacidade para 1.500 pessoas em Porto Alegre; e também no Estádio das Rosas, em Sapiranga; e no Estádio do Peixe, em Tramandaí.

A competição contou com a participação de sete equipes:

Associação Carazinhense de Futebol (Carazinho);

Canoas Futebol Clube (Canoas);

Esporte Clube Cruzeiro (Porto Alegre);

Esporte Clube Social Cristão (Eldorado do Sul);

Esporte Clube Uruguaiana (Uruguaiana);

Lami Futebol Clube, atual: Porto Alegre Futebol Clube (Porto Alegre);

Riograndense Futebol Clube (Santa Maria).

Nos sete jogos, o Social Cristão venceu um, empatou outro e foi derrotado em cinco oportunidades; marcando três,sofrendo 11 e um saldo negativo de oito. Segundo algumas informações, o Social Cristão acabou banido da competição pela FGF, em razão do não pagamento das taxas de arbitragem. Após esse episódio, o clube desapareceu e até hoje não se tem notícias dessa agremiação.

 

FONTES: Wikipédia – Acervo de Rosélio Basei – Federação Gaúcha de Futebol (FGF) – Blog Times do RS

Futebol Clube Marau – Marau (RS): Campeão Gaúcho da 3ª Divisão de 2015

O Futebol Clube Marau é uma agremiação licenciada do município de Marau (RS). O “Tricolor Maurauense” foi Fundado na quarta-feira, do dia 03 de Julho de 2013. As suas cores: verde, vermelho e branco. Estiveram no ato de fundação do clube: Miguel Luiz Paz (presidente), Roseli Zaquiel (vice-presidente), Felipe Zachi do Carmo, Jurandir da Silva Preto Junior, Luciano Armiliato, Ricardo Poletto, Antonio Claudio Azambuja, Vagner Ebone (diretor de futebol), Harvei Zaquiel Paz e Lauricio de Moraes.

O Marau disputava os seus jogos no Estádio Municipal Carlos Renato Bebber, “Arena Bebber“, com capacidade para 2 mil pessoas, que possui iluminação, fica situado no Parque Lauro Ricieri, em Marau.

Estreia na esfera profissional e conquista do acesso

Na disputa do Campeonato Gaúcha da Segunda Divisão (na prática equivalia a Terceirona), de 2013, o Marau foi inscrito para preencher a vaga deixada pelo Atlético Carazinho, que devido a problemas financeiros, abriu mão de disputar a competição.

Apesar de ser debutante, o Marau não se intimidou e fez bela campanha, terminando na 3ª colocação no geral, conquistando o acesso para a Divisão de Acesso (equivalente a Segundona). No Primeiro turno pelo Grupo A, o “Tricolor Maurauense” ficou na liderança com 14 pontos ganhos (sete jogos, com quatro vitórias, dois empates e uma derrota; marcando 15 gols, sofrendo sete, com um saldo de oito). Na fase final do turno, caiu na semifinal, perdendo os dois jogos para o Tupy, de Crissiumal por 2 a 0 e 3 a 0, que avançou para a final batendo o Sapucaiense (2 a 3 e 2 a 0) e ficando com uma das duas vagas de acesso.

No Segundo turno, o Marau voltou a fazer boa campanha, ficando na 2ª colocação da chave A, com nove pontos (mesmo número de pontos do líder Associação Nova Prata), perdendo no saldo de gols: um negativo contra três positivos (seis jogos, com duas vitórias, três empates e uma derrota, marcando cinco tentos e sofrendo seis).

Nas Quartas de final, o Marau avançou em cima do 15 de Novembro, de Campo Bom, vencendo o 1º jogo por 1 a 0, e na volta uma sonora goleada de 7 a 1. Nas semifinais, novo triunfo diante do Guarani de Venâncio Aires, empatando sem gols na casa do adversário. Diante da sua torcida, vitória por 3 a 1. Na grande final, empatou, em casa, em 1 a 1, contra Associação Nova Prata. Na volta, acabou derrotado pelo placar de 3 a 2.

Debuta na Divisão de Acesso

Em 2014, o caçulinha estreava no Campeonato Gaúcho da Divisão de Acesso. O Marau terminou a fase classificatória do Primeiro Turno, do Grupo B, na 5ª posição com 14 pontos, ficando de fora dos playoffs, pois apenas os quatro primeiros avançaram. Na fase classificatória do Returno, do Grupo B, acabou na 8ª e última posição com apenas cinco pontos, ficando de fora dos playoffs, pois apenas os quatro primeiros avançaram. Para piorar, acabou rebaixado.

Campeão da Terceirona

Em 2015, de volta ao Campeonato Gaúcha da Segunda Divisão (na prática equivalia a Terceirona), o Marau se reabilitou, faturando o seu primeiro título. Na final, no jogo de ida, dia 15 de julho, foi até Bagé e bateu o Guarany por 1 a 0, no Estádio Estrela D’Alva. Na volta, dia 19 de julho, voltou a vencer o Guarany de Bagé, por 2 a 0, na Arena Bebber, com gols de Rafael.

O time comandado por Vanderson Pereira, mandou a campo a seguinte equipe: Matheus; Alisson, Caio, Vagno e Ruan; Guto, Luiz Felipe, Joãozinho e Kelvin; Rafael e Cássio. Entraram: Vinicius Padilha, Valdívia e Jean Marcos.

O Guarany, comandado por Luciano Correia de Souza, jogou com: Ederson; Taynã, Mauri, Alex e Gustavo; Guilherme, Yuri, Madalena e Fabiano; Cleber e Léo. Entraram: Jacaré, Rodrigo e Manuel.

No computo geral, o Marau foi o campeão e também teve a melhor campanha (sete pontos a mais, em relação ao vice-campeão Guarany de Bagé): foram 35 pontos em 18 jogos, com 10 vitórias, cinco empates e três derrotas; marcando 27 gols, sofrendo nove e um saldo de 18.

Péssima campanha e o clube sai de cena do futebol

O retorno ao Campeonato Gaúcho da Divisão de Acesso de 2016, foi marcado por duros golpes. O Marau ficou no Grupo B, onde ficou na lanterna com apenas sete pontos em 14 jogos, resultando em novo rebaixamento. A relação em 2016 com a prefeitura de Marau estava ruim e se agravou. Com o resultado, a diretoria comunicou que estava deixando a esfera profissional, deixando em aberto um possível retorno no futuro.

FONTES: Wikipédia – YouTube – Federação Gaúcha de Futebol (FGF) – Vangfm – Prefeitura de Marau (RS) – Acervo de Roselio Basei

Brasil Sport Club – Manaus (AM): Duas edições no Estadual de 1921 e 1922!

O Brasil Sport Club foi uma agremiação da cidade de Manaus (AM). Fundado em 1919, com o nome de Botafogo Football Club. Inicialmente sua Sede social ficava localizada na Rua Municipal, nº 141, no centro de Manaus.

Em Janeiro de 1920, o clube manauara alterou a sua nomenclatura, passando a se chamar Brasil Sport Club e adotando as cores em verde e amarelo em seu uniforme.

O Brasil S.C. participou de apenas duas edições do Campeonato Amazonense da Primeira Divisão, em 1921 e 1922. Ficou conhecido devido à goleada histórica que sofreu no campeonato de 1922, quando perdeu de 24 a 0 do Nacional.

É considerada a maior goleada da história do futebol brasileiro, juntamente com a partida entre Botafogo Football Club x Sport Club Mangueira, que teve o mesmo placar em 1909.

O Brasil era um time modesto e a diretoria do clube costumava realizar várias festas em sua sede social como torneios de futebol festivos no estádio Parque Amazonense. Já em 1924 as notícias sobre o clube desaparecem.

PS: Não se sabe suas cores quando foi fundado como Botafogo, assim como não sabe-se os seus escudos. Já em relação aos uniformes postados, são meramente ilustrativas.

FONTE: Gaspar Vieira Neto – Historiador/Pesquisador do futebol amazonense.

Ipê Futebol Clube – Curitiba (PR): Existiu entre 1940 a 1971

O IPÊ Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Curitiba (PR). O “Canarinho de Santa Quitéria” foi Fundado no sábado, do dia 05 de Outubro de 1940, com o nome de: Ipê Sport Club. A sua Sede e o campo (atual: Estádio Maurício Fruet), localizado na Rua Prof. Brasílio Ovídio da Costa, s/n, no Bairro Santa Quitéria, em Curitiba, foi doada em 1948, pelo prefeito. A reportagem do Jornal O Dia (PR), assim descreveu o fato:

Na terça-feira, do dia 16 de Novembro de 1948, o prefeito de Curitiba, Nei Leprevost, pela Lei nº 127, doou uma área (de 11 mil m²) destinada a construção do campo do Ipê Futebol Clube, situado no Bairro de Santa Quitéria. O prefeito lavrou ainda, os seguintes decretos: dando a denominação de “Alcides Munhoz” à primeira rua ao norte da Avenida Manoel Ribas, ao lado da Sociedade Operária Beneficente das Mercês, e terminando na Alameda Prudente de Morais; dando a denominação de “Augusto Stresser” à segunda paralela ao norte da Rua Simão Bolivar, partindo da primeira paralela ao sul da Avenida João Gualdaberto, situada entre a Rua Augusto Severo e a Rua Mauá até a Avenida Perimetral, nº 3; dando a denominação de “Cel. Nicolau Mader” à primeira paralela ao sul da Avenida João Gualberto, trecho compreendido entre as ruas Manoel Eufrásio e Rio Negro”.

 

Ipê Sport Club - 1942

Mudança de Sede e campo

Em 1959, a sede social do Ipê Futebol Clube ficava na Rua Petit Carneiro, nº 794, esquina com Saint Hilaire, no Bairro de Água Verde. E, no sábado, do dia 14 de Maio de 1966, o clube inaugurou a sua Praça de Esportes, no Bairro de Santa Quitéria.

 

1º escudo

Alguns presidentes e dirigentes do Canarinho de Santa Quitéria:

Alfeu Santos Garcia; José Fortes Coucero; Osmar Adalberto Kiel; José Boldossinieri. Diretores: Adolfo Kaminski, Airton Hauss, Alceu Tedesco, Augusto Klank, Eloi C. Veiga, Flávio L. Veras, Flávio O. Schuwertz, Henrique Granatto, Jardel de Oliveira, João A. Donadello, José F. Nogueira, Laertes de Abreu, Luiz Bonatto, Manoel ferreira, Mário Poltronieri, Pedro Castilho e outros.

Competições disputadas e títulos

Participou dos campeonatos citadinos de futebol amador de Curitiba de 1948 a 1971. Na 3ª divisão foi: Campeão do Torneio Início em 1948 que contou com 24 equipes disputantes. Vice-campeão de Aspirantes em 1951 com 20 equipes na disputa.

No Super-Campeonato da Terceira Divisão de 1952, o Ipê Futebol Clube se sagrou Campeão, terminando em 1º lugar com 10 pontos; o Celeste foi o vice, com oito pontos; o Uracan São Vicente terminou na 3ª posição com cinco pontos; e o Universal, na quarta e última colocação com quatro pontos.

A competição contou com um total de 35 equipes. O Ipê Futebol Clube contou com o seguinte elenco: Haroldo, Reinaldo, Rato, Paco, Kunga, Bizinelli, Tico, Passarinho, Tijolinho, Oscar, Breda e Djalma. No quadrangular final, o Ipê fez a seguinte campanha:

Ipê F.C. 2 x 2 Uracan São Vicente E.C.;

Ipê F.C. 2 x 1 Celeste F.C.;

Ipê F.C. 1 x 1 Universal E.C.;

Ipê F.C. 8 x 2 Uracan São Vicente E.C.;

Ipê F.C. 3 x 1 Celeste F.C.;

No domingo,do dia 26 de dezembro de 1954, o “Canarinho de Santa Quitérialevantou a taça da Série Azul, do Campeonato da Terceira Divisão de 1954, que contou com a participação de 46 equipes, ao vencer o Bloco Esportivo Capão da Amora pelo placar de 2 a 0. O herói da peleja foi o atacante Passarinho, autor dos dois gols.

O time formou com: Haroldo; Reinaldo e Bruda; Paco, Miltinho e Nilseu Brock; Tito, Djalma, Passarinho, Tijolo e Parnanguara. Outros atletas: Edilson, Aldir, Breda, Ratão, Kunga e Bizenelli.

Sete anos depois, o IPÊ Futebol Clube voltou a faturar o título Campeonato da Terceira Divisão de 1961, que teve a presença de 37 agremiações. O elenco: Izael, Nilceu, Flori, Duarte, Nelson, Heitor, J.Cirino, Zuzu, Orlando, Zé Carlos, Nereu, Atl, Ari, Rico, Vivi e Ferreira. Nesse ano, ainda tivemos o Novo Mundo como o campeão do Segundos Quadros da Segunda Divisão; o Vasco da Gama foi o melhor no Segundos Quadros, da Primeira Divisão.

Fusão, em 1971, decreta o fim da linha do Ipê Futebol Clube

Quase 34 anos depois do seu surgimento, o Ipê Futebol Clube, deixou de existir após se fundir com o Vila Inah Esporte Clube, na sexta-feira, do dia 20 de agosto de 1971, dando origem ao Sociedade Esportiva Santa Quitéria.

Há uma certa confusão com a data de fusão, mas o certo é que não aconteceu em 1974, mas sim na data citada acima (20/08/1971). A confusão é porque na quarta-feira, do dia 24 de Abril de 1974, ocorreu uma outra fusão. Dessa vez da Sociedade Esportiva Santa Quitéria com a Sociedade Beneficente e Recreativa Santa Quitéria, que nesse caso resultou na criação da União Recreativa e Esportiva Santa Quitéria, que está em atividade até os dias atuais.

FONTES: Livro “Futebol do Paraná 100 anos de história”, de Heriberto Ivan Machado e Levi Mulford Chrestenzen – Diário da Tarde (PR) – O Dia (PR) – Diário do Paraná – Acervo de Mario Richter e Douglas Julio Toppel Reinaldim

Vila Inah Esporte Clube – Curitiba (PR): Fundado em 1943

O Vila Inah Esporte Clube foi uma agremiação esportiva fundada em 26 de março de 1943. Sua sede estava situada no bairro de Santa Quitéria. os homens que participaram de sua fundação foram: Feliciano Batista Scussiato, David Scuissiato, Abel Scuissiato, Luiz Scuissiato, Ambrósio Scuissiato, Natálio Scussiato (Nadir), João Scuissiato, Augusto Scuissiato, Benevenuto Tosin, Guilherme Kintop, Reinaldo Richter, José Stopinski, Miguel Parra, Darci de Lazzari, João Grden, João de Mil, Humberto Cantarelli, Valdemar Schultz, Argemiro de Souza, João Soares e outros.

Sua  diretoria ficou assim constituída:

Presidentes: Feliciano Batista Scussiato, Antenor Ferreira de Souza, Darci de Lazzari, José Atalla, José Leite.
Diretores: Eduardo Antonio de Oliveira (Nêne), Manoel José Correa (Maneco), Lauro Hey, Antonio de Almeida Torres (Nenê Torres), Walmir Martins Brandão, Celso Leitoles, Paulino Leitoles, Altair Antonio Demio (Taico), Laertes Wille, Lino Scussiato, Baldonier Juarez Agostinho (Nhê), Luiz Stopinski (Zeninho), Cesar Duda, João Belo (Joanito), Evaristo Marquetti, Lourival Stopinski (Loro), Manoel Leocadio Serra (Maninho), Vicente Carraro, Afonso Schultz (Zé Raimundo), Vitalino Massinhã (Vitalo), Arnoldo Tozin (Nordo), e outros.

O nome da equipe foi em homenagem a senhora Inah Mader, esposa do Dr. Otto Mader, que loteou em 1935 a área denominada Loteamento Vila Inah. Suas cores eram verde e branco, com o campo de futebol situado onde hoje é a Praça Francisco R. A. de Macedo em Santa Quitéria

O terreno de sua sede social na rua Capiberibe foi adquirido de João Pedro Micheleto por 60 mil cruzeiros, valor este dividido entre 60 sócios beneméritos que contribuíram com hum mil cruzeiros cada, tendo na presidência do clube, Feliciano Batista Scussiato.

Sua 1ª partida foi em 1945, e teve como local e adversário o Vila Izabel F.C., do presidente Rochinha, com o resultado de 2 a 2, com os dois belíssimos gols assinalados pelo centro-avante Feliciano Batista Scussiato.

O time entrou em campo com: Vatalino Massinhã (Vitalo); Augusto e Toni; Darci, Claudio Tosin e Lauro; Luiz, Luiz Stopinski (Zeninho), Clemir Vieira, Manoel José Correa (Maneco), Feliciano Batista Scussiato e Arnoldo Tosin. Técnico: Eduardo Antonio de Oliveira (Nêne).

Nos dias de jogos no campo em Santa Quitéria, o locutor oficial Feliciano Batista Scussiato, no começo da manhã acordava os moradores através do “serviço de alto-falante verde e branco do alto da colina de Santa Quitéria” com músicas: Cisne Branco, Porta Aberta, O Ébrio, Serra da Boa Esperança, Boa Noite Amor, Rosas ao Pé da Cruz, Lábios que Beijei e tangos de Gardel, com cornetas direcionadas para que todos os moradores da região fossem informados e convidados a participar do delicioso churrasco à venda e das partidas de futebol contra o BECA (Bloco Esportivo Capão D’Amora), Seminário, São Jorge, Novo Mundo, Tamoio, Batelzinho, Capão Raso, Ipê, Vila Leão, Vila Izabel, Nova Orleans, São Braz, Lisboa, Campo da Cruz, Peñarol, Juventude, etc.

A 1ª excursão do time de futebol do Vila Inah E.C. foi realizada em 1945,  para jogar em Jaguariaíva-PR, contra o Esporte Clube Recreativo Ferroviário, tendo a lotação do Antonio de Almeida Torres (Nenê Torres) como transporte, na estrada macadamizada Curitiba-Jaguariaíva.
Foram 10 horas de viagem naquele sábado. Hospedagem no Hotel Jaguariaíva. No hotel havia um papagaio que gritava o tempo todo: o Ferroviário já ganhou.

Na tarde de domingo a Rádio local transmitiu a vitória do Vila Inah E.C. por 3 a 2, que jogou com Vitalino Massinhã (Vitalo); Claudio Tosin e Clemir Vieira; Waldemiro de Souza (Vado), Ariovaldo de Souza (Formiga) e Luiz Stopinski (Zeninho); Carlos Tosin (Carlito), Afonso Schultz (Zé Raimundo), Nego Darci, Arnoldo Tosin e Raul Schultz (Banhe). Tendo Ariovaldo de Souza (Formiga) marcado os 3 tentos.
Arnoldo Tosin (Nordo) jogava no E.C. Agua Verde e participou desta partida gentilmente cedido pelo clube profissional. Também neste jogo houve o 1º gol contra da história do Vila Inah E.C., o zagueiro Clemir Vieira no aperto e pressão do Ferroviário, dá uma “bicicleta”, que vai no ângulo esquerdo do goleiro Vitalino Massinhã (Vitalo).

Após a brilhante vitória, comemorada pelo freguês da Ferroviário, a Associação Atlética Matarazzo, fogos de artifício, jantar, cantoria e o retorno cansativo da volta a Santa Quitéria.

Participou dos campeonatos citadinos de futebol amador de Curitiba de 1952 a 1970, quando da fusão com o Ipê F.C. passando a ser União Santa Quitéria em 1971.

Na 3ª divisão foi:

  • Campeão do Aspirante em 1962, tendo 44 concorrentes.
  • Campeão do Torneio Início e do campeonato em 1963 que contou com 46 equipes disputantes, com Altair Antonio Demio (Taico) – Laertes Wille – Haroldo Luiz Ribas -Davi Belo-Levir-Baldonier Juarez Agostinho (Nhê) – Luiz Carlos Ribas – Chiquinho -Altevir Stopinski – Antonio Carlos de Almeida (Ico) – José Anacleto Senter – Dario.
  • Bicampeão do 1º quadro e Campeão de Aspirante em 1964 com 45 clubes na disputa, com Altair Antonio Demio (Taico) – Rui Gil Langowski (Rogil) – Túllio Cettina -Davi Belo-Darci Tesseroli (Pinguim) – Luiz Carlos Ribas – Altevir Stopinski – Pedro José da Silva (Taraíra) – Valdir Antônio Ribas – José Anacleto Senter – Percival Brandão (Percinho).
  • Bicampeão do Aspirante em 1965, tendo 32 concorrentes, com Antoninho – Edson -Túllio Cettina – Darci Tesseroli (Pinguim) – Bolivar de Paula Nascimento – Osmar -Sidney Alves (Laco) – Augusto Sczepinski (Agostinho) – Pedro José da Silva (Taraíra) -Valdir Antônio Ribas – Guerrino Cettina-Arion – Jeferson Gonçalves do Nascimento (Tito).
  • Em todos estes títulos o técnico foi Eduardo Antonio de Oliveira (Nêne).
  • Campeão do campeonato juvenil da Rádio Marumbi em 1964, com Isidro Ballesca Redondo (Espanhol) – Madjo Knaut – Disco – Dinho – Milton – Zuza – Gilmar Hugo Rios – Bolacha – Joacir Duda (Krim) – Sapo – Índio – Edson Tozin (Edo) – Lauro – Caqui – Bimba – Dionisio Carrao – Adalberto de Barros Loyola Junior (Dalbertinho), tendo Celino Stopinski (Tutuca) como técnico e presidente José Atalla.

Escudo e uniforme: redesenhado por Sergio Mello, jornalista e pesquisador.

Acervo/Pesquisa: Mario Richter/Douglas Julio Toppel Reinaldim/Futebol do Paraná 100 anos de história (Heriberto Ivan Machado-Levi Mulford Chrestenzen)

 

Palmeira F.C. – Curitiba-PR – Bi-Campeão Suburbano 1940/42

O Palmeira Futebol Clube foi uma agremiação esportiva fundada em 07 de setembro de 1917, com o nome de Brasil Sport Club. Em 1933 trocou de nome para Palmeira FC. Sua sede ficava na rua Barão de Campos Gerais, no bairro do Juvevê. Como Brasil S.C. foi campeão suburbano em 1919 e jogou a 1ª divisão do campeonato paranaense em 1930. Como Palmeira F.C. a equipe foi Bi-Campeão suburbana em 1940/1942. Após trocar de nome só retornou a jogar os campeonatos a partir de 1937. Segue resumo de suas participações:

1937 – Liga Suburbana de Futebol (LSF)
1938 – Liga Curitibana de Futebol (LCF)
1939 – Liga Curitibana de Futebol (LCF)
1940 – Liga Curitibana de Futebol (LCF) – Campeão
1941 – Liga Curitibana de Futebol (LCF) – Vice
1942 – Liga Suburbana de Curitiba (LSC) – Campeão

Campanhas dos títulos:

1940 – Liga Curitibana de Futebol (LCF)Campeão Invicto – 8J – 5V – 3E – 0D – 19GP – 6GC – 13PG

05 Participantes: Palmeira FC; Clube dos Espartanos; C.A. Comercial; Madureira EC; Guarani AC.

Espartanos – 3-1 e 3-0
Comercial – 1-1 e 3-1
Madureira 2-2 e 0-0
Guarani – 2-0 e 5-1
 
Time Campeão: Jorge, Grané,Sandoval, Ricardo, Rui, Hercídio, Chepa, Dado, Maupa, valdi e Moque.
Reservas: Gandula, Molecão, Hermanito, Vile e Bigode.

1942 – Liga Suburbana de Curitiba (LSC)Campeão – 13J – 10V – 1D – 2E – 46GP – 16GC – 22PG

23 participantes: Palmeira FC; Botafogo FC; CA Comercial; Flamengo FC; BE Morgenau; Paraná SC; CA Primavera; Fluminense FC; Madureira EC; União Ahu FC; BE União Portão; Tupan FC; Ipiranga FC; Rio Branco SC; Vasco da Gama FC; CE Belmonte; GE 5 de Maio; Clube dos Espartanos; América FC; Operário SC do Ahu; Palestra Assungui SC; Vera Cruz FC; SOBE Iguaçu.

1ª Fase
Tupan 3-0
Flamengo 1-1
Comercial 2-1
Botafogo 2-3
B. Morgenau 2-1
Primavera 3-3
Paraná 7-0
Fluminense 4-1
Madureira 8-2
União Portão 5-1
União Ahú 4-1
 
Finais
Ipiranga 2-1 e 3-1
Artilheiro do campeonato – Butsi (Palmeira FC) – 14 gols.

Time Base: Jorge (Quadrado), Grané, Nenê, Sebastião, Davi (Hermanito), Alfredo (Hercídio), Cláudio, Chepa, Jorginho, Butsi e Canhoto.

Em 1943 a equipe foi extinta, após não comparecer ao Torneio Início da Liga Suburbana. Na mesma data enfrentou o Coritiba em um amisto. Alegou que não recebeu ofício da liga sobre o torneio.

Agradecimento especial ao Sr Levi Mulford Chrestenzen com seu depoimento para redesenho do escudo e cores do uniforme. Agradecimento especial ao jornalista e pesquisador Sergio Melho pelo redesenho dos mesmos.

Fontes:

Arquivos de Levi Mulford Chrestenzen
Recortes do jornal Tribuna do Paraná
Livro “Futebol do Paraná – 100 anos de história” (2005) – Heriberto ivan machado e Levi Mulford Chrestenzen

Brasil Sport Club – Curitiba (PR): Uma participação na Elite Paranaense

O Brasil Sport Club foi uma agremiação esportiva da cidade Curitiba (PR). Fundada em 07 de setembro de 1917. Sua sede ficava no bairro do Juvevê. Disputou os campeonatos suburbanos da capital paranaense por muitos anos. Já no seu primeiro campeonato em 1919 a equipe sagrou-se campeã suburbana da recém reorganizada Liga Sportiva Municipal (LSM). O campeonato contou com 10 participantes: Brasil SC; Elite FC; Aimoré SC; Ipiranga FC; Pinheiro SC; Torino FC; Belo Horizonte; Paraná SC; Tiradentes FC e Americano.

Após o título a equipe só retornaria a jogar a suburbana em 1922 – Liga Sportiva Curitibana (LSC); 1923 – Liga Sportiva Municipal (LSM). Após um hiato de 4 anos a equipe retorna em 1928 – Liga Curitibana de Desportos (LCD).

Em 1929 a equipe se inscreve para jogar o campeonato Estadual organizado pela Federação Paranaense de Desportos (FPD). O Brasil S.C. iria pela primeira vez enfrentar os grandes da cidade. Em um campeonato que reuniu 8 equipes a equipe Auriverde terminou em um honroso 5º lugar, atrás apenas dos 4 grandes (Atlético, Palestra Itália, Britânia e Coritiba).

Campanha do Brasil SC em 1929:

Turno

28/04 – Brasil 1-4 Palestra Itália
13/05 – Bangu 2-1 Brasil
16/06 – Coritiba 4-1 Brasil
07/07 – Atlético 4-1 Brasil
28/07 – Brasil 4-1 Paranaense
11/08 – Britânia 2-2 Brasil
25/08 – Brasil 6-0 Aquidaban

Returno

24/11 – Palestra Itália 3-0 Brasil
15/12 – Brasil 1-5 Coritiba
29/12 – Brasil 3-4 Britânia
19/01/1930 – Brasil 2-2 Atlético
26/01/1930 – Brasil 3-1 Bangu

3V – 2E – 7D – 25 GP – 32GC – 8PG – 16PP

A equipe consegui empates importantes frete ao Atlético e ao Britânia.

Após se aventurar entre os grandes a equipe retornou aos campeonatos suburbanos em 1932 – Liga Suburbana Independente (LSI) e 1933 – Liga Independente Suburbana de Curitiba (LISC). No fim de 1933 a equipe muda seu nome e passa a denominar-se Palmeira FC e voltaria a vencer os campeonatos suburbanos em 1940 e 1942. Mas essa História merece um capítulo à parte…

Fontes:

– Arquivos de Levi Mulford Chrestenzen
– Recortes do jorna Tribuna do Paraná 07/09/1959
– Livro Futebol do Paraná – 100 anos de História (2005) – Heriberto Ivan Machado e Levi Mulford Chrestenzen
Agradecimento especial ao depoimento do Sr Levi com informações do escudo e do uniforme e ao Jornalista e Pesquisador Sergio Mello pelo redesenho dos mesmos.

Torneio Início do Campeonato Gaúcho de Aspirantes de 1944

O Torneio Início do Campeonato Gaúcho de Aspirantes, foi realizado na tarde de sábado, do dia 08 de Julho de 1944. As partidas foram realizadas no Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS). No final, o Grêmio de Football Porto Alegrense venceu os seus três jogos e ficou com o título. Abaixo os resultados:

1ª FaseCruzeiro1X0Internacional
1ª FaseGrêmio4X2São José
SemifinalForça e Luz3X2Nacional
SemifinalGrêmio2X1Cruzeiro
FinalGrêmio1X0Força e Luz

FONTE: Pesquisa de José Luís Tavares Maciel