A Associação Athletica Suburbana (AAS), teve como 1ª Sede localizada na Estrada Real de Santa Cruz, nº 2.939, em Cascadura. Depois se mudou para a Rua Domingos Lopes, 213, na sobreloja, em Madureira. Foi Fundada na quinta-feira, do dia 27 de Maio de 1915, por iniciativa do simpático e valoroso Metropolitano Football Club.
Na sede do clube foi idealizado a organização da AAS para os clubes não federados. As quatro agremiações que participaram foram: Pátria Football Club; FidalgoFootball Club; OpposiçãoFootball Club; Del CastilhoFootball Club. Outras oito equipes não compareceram, mas confirmaram que fariam parte da nova liga: AmericanoFootball Club; Sport Club Tupy; Minas Football Club; SuburbanoFootball Club; IdealFootball Club; BahiaFootball Club; PalmyroFootball Club; ModestoFootball Club.
A 1ª Diretoria foi constituída da seguinte forma:
Presidente – Paschoal Nestro (do Pátria FC);
Vice-Presidente – Armandino de Moraes Costa (Del Castilho FC);
1º Secretário – Apollinario Garcez de Gralha (Metropolitano FC);
O craque Leônidas da Silva, o “Diamante Negro” construiu uma carreira brilhante pelos clubes onde passou. Aos 16 anos, já defendia as cores do São Cristóvão Athletico Club, onde marcou 31 gols em 29 jogos.
Entre 1930 a 1932, o jovem talento envergou a camisa do Bonsucesso Futebol Clube. Nesse período, marcou incríveis 55 gols em 51 jogos. Se no futebol, Leônidas era um gênio, em outra modalidade o “Diamante Negro” também era um dos melhores: Basquete.
A história que contaremos é o título do Campeonato de Basquete da2ª Divisão da AMEA, de 1932, onde Leônidas da Silva foi um dos destaques do Bonsuça.
Vamos contar um pouco desse feito do “Diamante Negro“!
O Basquete da 2ª Divisão da AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Athleticos), que conta com a participação de 10 clubes, está, esse ano, cumprindo um dos campeonatos mais renhidos e brilhantes.
Com o resultado dos jogos da terça-feira, do dia 1º de Novembro de 1932, a colocação dos clubes concorrentes é a seguinte:
Nos Primeiros Teams, o torneio deverá ser decidido entre Bonsucesso e o Olaria, ambos com quatro pontos perdidos. O Bonsucesso medirá forças, na sexta-feirado dia 04 de Novembro de 1932, contra o Andarahy, o seu último embate, e o Olaria já jogou todas as partidas.
Na terça-feira, do dia 1º de Novembro de 1932, no campo do Edison, perante um numeroso público, o Bonsucesso obteve mais duas nítidas e brilhantes vitórias.
Nos Segundos Teams, em que o Edilson também era candidato ao título, saiu vencedor o Bonsucesso pela contagem de 13 a 6. O time formou com: João e Jorge; Adhemar, Delson e Pedro (Durval). Adhemar anotou 11 pontos e Delson fez dois.
Nos Primeiros Teams, também os louros da vitória couberam ao Bonsucesso pelo significativo placar de 26 a 2. O Bonsuça formou com: Marcello e Eurico (Walter); Almir, Teixeira e Leônidas. Almir foi o cestinha da partida com 16 pontos, seguido por Leônidas com oito pontos e Teixeira com dois.
Os juizes das partidas foram Carmo Arcuri e Guilherme Gomes, do Sport Club Mackenzie, que agiram com imparcialidade e firmeza.
Decisão ficou entre os rivais suburbanos
A decisão do Campeonato de Basquete da2ª Divisão da AMEA, ficou entre Bonsucesso e Olaria, numa melhor de três jogos. O Jornal dos Sports destacou como Leônidas da Silva era visto como jogador de duas modalidades esportivas:
“Leônidas é um astro no Football e também magnífico jogador de Basketball fez um apelo aos sócios e torcedores do Bonsucesso:
Realiza-se nesta sexta-feira, às 21 horas e 30 minutos, do dia 18 de Novembro de 1932, o primeiro embate de melhor de três, com o Olaria, faço um veemente apelo a todos os sócios e torcedores do Bonsucesso para que não deixem de comparecer a campo do Fluminense e de animar a atuação dos jogadores que defendem as cores do rubro-anil.
Sendo uma partida de grande responsabilidade e que decidirá do campeonato de basketball da Segunda Divisão. Acredito que o presente apelo seja por todos atendido e que, no transcorrer do jogo, não se canse a entusiástica torcida bonsucessense de aplaudir as jogadas de nossa turma“.
Bonsuça saiu n frente
No 1º jogo, o Bonsucesso bateu o Olaria por 26 a 16, no ginásio do Fluminense, no bairro das Laranjeiras, na zona sul do Rio. A torcida do Bonsucesso lotou as dependências do ginásio.
Uma grande caravana de torcedores do Bonsuça vieram em três ônibus da light, que não se cansaram de animar e aplaudir as jogadas da turma de Leônidas.
O árbitro foi Haroldo Oést (Sport Club Brasil) e o fiscal Armando Paiva (Carioca Football Club). O Bonsucesso jogou: Teixeira (Eurico) e Marcello; Leônidas, Almir e Oliveira (Durval). O Olaria formou: Cotta e Pierre; João, Lobo e Chiamarelli.
Almir foi o cestinha com 13 pontos; seguido por Leônidas com cinco pontos, Durval com quatro pontos, Oliveira e Marcello com dois pontos cada um.
Bonsuça é Campeão da Segunda Divisão de Basquete de 1932
O 2º jogo, aconteceu na segunda-feira, às 21 horas e 30 minutos, do dia 21 de Novembro de 1932, no ginásio do Fluminense, no bairro das Laranjeiras, na zona sul do Rio. O árbitro foi Haroldo Oést (Sport Club Brasil) e o fiscal Loris Cordovil (Sport Club Brasil).
O Bonsucesso Futebol Clube voltou a vencer o Olaria Atlético Clube por 18 a 13, e ficou com o título da 2ª Divisão de Basquete da AMEA. A campanha foi 17 vitórias em 18 jogos.
Almir foi o cestinha com 10 pontos; seguido por Leônidas com quatro pontos, Josias e Oliveira com um ponto cada um. Segundo o Jornal dos SportsAlmir e Leônidas tiveram atuações destacadas.
O Bonsucesso jogou: Eurico e Marcello; Josias (Oliveira, depois Durval e por fim entrou Teixeira), Almir e Leônidas.
Os dez jogadores campeões dos Primeiros Teams:
Leônidas da Silva;
Álvaro Teixeira;
Marcellino Nascimento;
Almir Garcia;
Eurico Teixeira;
Adolpho de Oliveira Júnior;
Durval Caldeira Martins;
Josias Leal;
Henrique de Oliveira Filho;
Walter Nunes da Silva.
Rubro-anil também ficou com o caneco dos Segundos Quadros
Vale registrar que o Bonsucesso também ficou com o título nos Segundos Teams. Os jogadores campeões foram os seguintes:
O Clube Atlético Bragantino (atual Red Bull Bragantino) é uma agremiação da cidade de Bragança Paulista (população de 172.346 habitantes, segundo o censo do IBGE/2021), localizado no interior do estado de São Paulo a 88 km da capital.
O “Massa Bruta” foi Fundado no domingo, do dia 08 de Janeiro de 1928, nas cores preto e branco. A sua Sede e o Estádio Nabi Abi Chedid (Capacidade para 15.010 pessoas), estão localizados na Rua Emílio Colela, nº 225, no bairro Jardim Nova Bragança, em Bragança Paulista (SP).
O Bragantino teve um ápice no começo dos anos 1990, quando foi Campeão Paulista de 1990 e chegou à final do Campeonato Brasileiro de 1991, ficando com o vice.
Em março de2019, associou-se à multinacional de bebidas energéticas Red Bull (sediada na Áustria Red Bull), mudando sua identidade para Red Bull Bragantino em 2020, onde inseriu a cor vermelha em seu tradicional uniforme alvinegro.
Colaborou: Rodrigo S. Oliveira
FOTOS: Amauri Donizete Oliveira– Red Bull Bragantino
A Seleção Gonçalense de Futebol amador, campeã do Campeonato de Seleções municipais do Estado Rio de Janeiro, enfrentou o time misto do Olaria Atlético Clube, do Distrito Federal conseguiu a sensacional goleada pelo escore 6 tentos a 1.
Após a partida, o atacante da Seleção Gonçalense, Cizinho foi convidado a treinar no clube da Rua Bariri. Porém, após alguns treinos o jogador acabou dispensado, retornando para o selecionado Gonçalense.
SEL. SÃO GONÇALO (RJ) 6 X 1 OLARIA A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio da Estação, em São Gonçalo/RJ
CARÁTER
Amistoso Estadual de 1956
DATA
Domingo, do dia 1º de Abril de 1956
HORÁRIO
15 horas (de Brasília)
RENDA
CR$ 4.000,00
ÁRBITRO
Antonio Gomes Moreira (FMF) Boa atuação
SÃO GONÇALO
Dionísio; Vicente (Kleber) e Dilon; Edgar, Pururuca e Cid (Elisio); Nilo (Vavá), Airton, Lóza (Pequerrucho), Cizinho e Amaro (Jaime).
OLARIA
Castilho (Antoninho); Didico e Antonio II; Antonio, Hildes e Wilson (Olavo); Jair, Humberto (Tião), Guaraci (Maxwell), Carlos e Esquerdinha.
GOLS
Nilo, Cizinho e Lóza (São Gonçalo); Carlos (Olaria), no 1º Tempo. Cizinho (de pênalti), Lóza e Airton (São Gonçalo), no 2º Tempo.
A principal competição do futebol amador do estado do Paraná é a Taça Paraná, organizado pela Superintendência daFederação Paranaense de Futebol (FPF), cujo responsável era Hugo Webr.
A edição de 1972, que contou com a participação de 32 equipes, foi realizado entre o domingo, às 15 horas, do dia 1º de Outubro de 1972ao domingo, do dia 14 de Janeiro de 1973.
As 32 equipes foram distribuídas em oito grupos, com quatro times cada, onde se enfrentaram em turno e returno, dentro das suas chaves. Apenas o campeão de cada chave, avançou para as Quartas de Final, em jogos de ida e volta.
Se as equipes estiverem empatadas nos critérios de desempate, a decisão terá prorrogação de meia hora (15 minutos cada tempo). Se persistir o empate, será no saldo de gols, persistindo a igualdade o vencedor será definido na decisão por pênaltis.
Taças em disputa
O campeão recebeu o Troféu Presidente Jofre Cabral e Silva; enquanto o vice-campeão ficou com o Troféu Acelino Grande; por fim, a equipe mais disciplinada da competição ficaria com o Troféu Disciplina.
A primeira fase contou com a participação de 32 equipes, divididas em oito grupos com quatro times cada.
Grupo I
Aquidaban Futebol Clube (Nova Esperança) Associação Esportiva Floraí (Floraí) Clube Atlético Loandense (Loanda) São Carlos Futebol Clube (São Carlos do Ivaí)
1ª Rodada (1º/10/72)
CA Loandense
0
X
0
São Carlos FC
Loanda
Aquidaban FC
5
X
2
AE Floraí
Nova Esperança
2ª Rodada (08/10/72)
Aquidaban FC
–
X
–
CA Loandense
Nova Esperança
São Carlos FC
1
X
1
AE Floraí
Paranavaí
3ª Rodada (15/10/72)
CA Loandense
3
X
0
AE Floraí
Loanda
São Carlos FC
2
X
1
Aquidaban FC
São Carlos do Ivaí
4ª Rodada (22/10/72)
São Carlos FC
–
X
–
CA Loandense
São Carlos do Ivaí
AE Floraí
–
X
–
Aquidaban FC
Floraí
5ª Rodada (08/10/72)
CA Loandense
–
X
–
Aquidaban FC
Loanda
AE Floraí
–
X
–
São Carlos FC
Floraí
6ª Rodada (15/10/72)
AE Floraí
0
X
6
CA Loandense
Floraí
Aquidaban FC
WO
X
–
São Carlos FC
Nova Esperança
Grupo II
Esporte Clube São João (Jandaia do Sul) DER de Futebol e Regatas (Campo Mourão) Sociedade Esportiva Corinthians (Londrina) Sociedade Esportiva Recreativa Sabaudia (Astorga)
1ª Rodada (1º/10/72)
SE Corinthians
1
X
0
EC São João
Londrina
DER FC
–
X
–
SER Sabaudia
Campo Mourão
2ª Rodada (08/10/72)
EC São João
1
X
0
DER FC
Jandaia do Sul
SER Sabaudia
–
X
–
SE Corinthians
Astorga
3ª Rodada (15/10/72)
SE Corinthians
3
X
1
DER FC
Londrina
EC São João
2
X
2
SER Sabaudia
Jandaia do Sul
4ª Rodada (22/10/72)
EC São João
–
X
–
SE Corinthians
Jandaia do Sul
SER Sabaudia
–
X
–
DER FC
Astorga
5ª Rodada (29/10/72)
DER FC
1
X
0
EC São João
Campo Mourão
SE Corinthians
–
X
–
SER Sabaudia
Londrina
6ª Rodada (05/11/72)
DER FC
2
X
0
SE Corinthians
Campo Mourão
SER Sabaudia
3
X
0
EC São João
Astorga
Grupo III
Associação Esportiva Santa Mariana (Santa Mariana) Clube Esportivo Agroceres (Jacarezinho) Esporte Clube Santa Rita (Planaltina) Mitacunhá Esporte Clube (Rolândia)
1ª Rodada (1º/10/72)
Mitacunhá EC
2
X
2
AE Santa Mariana
Rolândia
CE Agroceres
3
X
2
EC Santa Rita
Jacarezinho
2ª Rodada (08/10/72)
EC Santa Rita
–
X
–
Mitacunhá EC
Planaltina
CE Agroceres
–
X
–
AE Santa Mariana
Jacarezinho
3ª Rodada (15/10/72)
Mitacunhá EC
2
X
2
CE Agroceres
Rolândia
AE Santa Mariana
7
X
0
EC Santa Rita
Santa Mariana
4ª Rodada (22/10/72)
AE Santa Mariana
–
X
–
Mitacunhá EC
Santa Mariana
EC Santa Rita
–
X
–
CE Agroceres
Planaltina
5ª Rodada (29/10/72)
Mitacunhá EC
–
X
–
EC Santa Rita
Rolândia
AE Santa Mariana
–
X
–
CE Agroceres
Santa Mariana
6ª Rodada (05/11/72)
CE Agroceres
1
X
3
Mitacunhá EC
Jacarezinho
EC Santa Rita
1
X
3
AE Santa Mariana
Planaltina
Grupo IV
DER Atlético Clube (Piraí do Sul) Guarani Esporte Clube (Arapoti/Castro) Guarani Esporte Clube (Irati) Monofill Esporte Clube (Ponta Grossa)
1ª Rodada (1º/10/72)
Guarani de Irati
1
X
1
DER AC
Irati
Guarani de Arapoti
2
X
1
Monofill EC
Arapoti
2ª Rodada (08/10/72)
Guarani de Arapoti
2
X
0
Guarani de Irati
Arapoti
DER AC
–
X
–
Monofill EC
Piraí do Sul
3ª Rodada (15/10/72)
Guarani de Arapoti
–
X
–
Monofill EC
Arapoti
DER AC
–
X
–
Guarani de Irati
Piraí do Sul
4ª Rodada (22/10/72)
Monofill EC
–
X
–
DER AC
Ponta Grossa
Guarani de Irati
–
X
–
Guarani de Arapoti
Irati
5ª Rodada (29/10/72)
Monofill EC
–
X
–
Guarani de Arapoti
Ponta Grossa
DER AC
–
X
–
Guarani de Irati
Piraí do Sul
6ª Rodada (05/11/72)
Guarani de Irati
6
X
1
DER AC
Irati
Monofill EC
6
X
1
Guarani de Arapoti
Ponta Grossa
Grupo V
Associação Atlética 31 de Outubro (Morretes) Clube Atlético Seleto (Paranaguá) Fanático Futebol Clube (Campo Largo) SOBE Iguaçu (Curitiba)
1ª Rodada (1º/10/72)
AA 31 de Outubro
1
X
2
Fanático FC
Morretes
SOBE Iguaçu
3
X
3
CA Seleto
Curitiba
2ª Rodada (08/10/72)
Fanático FC
0
X
1
SOBE Iguaçu
Campo Largo
CA Seleto
5
X
1
AA 31 de Outubro
Paranaguá
3ª Rodada (15/10/72)
AA 31 de Outubro
2
X
0
SOBE Iguaçu
Morretes
Fanático FC
6
X
2
CA Seleto
Campo Largo
4ª Rodada (22/10/72)
SOBE Iguaçu
–
X
–
Fanático FC
Curitiba
AA 31 de Outubro
3
X
1
CA Seleto
Morretes
5ª Rodada (29/10/72)
Fanático FC
–
X
–
AA 31 de Outubro
Campo Largo
CA Seleto
–
X
–
SOBE Iguaçu
Paranaguá
6ª Rodada (04-05/11/72)
SOBE Iguaçu
6
X
0
AA 31 de Outubro
Curitiba
CA Seleto
1
X
1
Fanático FC
Paranaguá
Grupo VI
Sociedade Esportiva Recreativa Almirante Tamandaré (Almirante Tamandaré) Trieste Futebol Clube (Curitiba) Clube Atlético Sãomateuense (São Mateus do Sul/ União da Vitória) São Bernardo Futebol Clube (União da Vitória)
1ª Rodada (1º/10/72)
Sãomateuense
0
X
0
São Bernardo FC
São Mateus do Sul
SER Almirante Tamandaré
2
X
1
Trieste FC
Alm. Tamandaré
2ª Rodada (07/10/72)
São Bernardo FC
1
X
0
SER Almirante Tamandaré
União da Vitória
Trieste FC
2
X
1
Sãomateuense
Curitiba
3ª Rodada (14/10/72)
Sãomateuense
1
X
0
SER Almirante Tamandaré
São Mateus do Sul
Trieste FC
2
X
0
São Bernardo FC
Curitiba
4ª Rodada (22/10/72)
SER Almirante Tamandaré
–
X
–
São Bernardo FC
Pilarzinho – Curitiba
Sãomateuense
–
X
–
Trieste FC
São Mateus do Sul
5ª Rodada (29/10/72)
São Bernardo FC
–
X
–
Sãomateuense
União da Vitória
Trieste FC
–
X
–
SER Almirante Tamandaré
Curitiba
6ª Rodada (04 e 05/11/72)
São Bernardo FC
4
X
0
Trieste FC
União da Vitória
SER Almirante Tamandaré
–
X
–
Sãomateuense
Pilarzinho – Curitiba
Grupo VII
Clube Esportivo Entre Rios (Guarapuava) Clube Esportivo União (Francisco Beltrão) Comercial Esportivo Recreativo Cultural (Laranjeira do Sul) Esporte Clube Itapejara (Pato Branco)
1ª Rodada (1º/10/72)
CE Entre Rios
1
X
1
CE União
Guarapuava
Itapejara
4
X
0
Comercial ERC
Pato Branco
2ª Rodada (08/10/72)
CE União
0
X
0
Itapejara
Francisco Beltrão
Comercial ERC
4
X
0
CE Entre Rios
Laranjeira do Sul
3ª Rodada (15/10/72)
CE Entre Rios
0
X
3
Itapejara
Guarapuava
CE União
1
X
0
Comercial ERC
Francisco Beltrão
4ª Rodada (1º/10/72)
CE União
–
X
–
CE Entre Rios
Francisco Beltrão
Comercial ERC
–
X
–
Itapejara
Laranjeira do Sul
5ª Rodada (1º/10/72)
Itapejara
–
X
–
CE União
Pato Branco
CE Entre Rios
–
X
–
Comercial ERC
Guarapuava
6ª Rodada (15/10/72)
Itapejara
0
X
1
CE Entre Rios
Pato Branco
Comercial ERC
1
X
2
CE União
Laranjeira do Sul
Grupo VIII
Clube Esportivo Social União Medianeirense (Medianeira) Juventude Esporte Clube (Cascavel) Mariluz Atlético Clube (Mariluz) Sociedade Esportiva Aliança (Palotina)
1ª Rodada (1º/10/72)
União Medianeirense
3
X
1
SE Aliança
Medianeira
Juventude EC
1
X
0
Mariluz AC
Cascavel
2ª Rodada (08/10/72)
SE Aliança
–
X
–
Juventude EC
Palotina
Mariluz AC
–
X
–
União Medianeirense
Medianeira
3ª Rodada (15/10/72)
Juventude EC
1
X
2
União Medianeirense
Cascavel
Mariluz AC
4
X
1
SE Aliança
Mariluz
4ª Rodada (22/10/72)
Juventude EC
–
X
–
SE Aliança
Cascavel
União Medianeirense
–
X
–
Mariluz AC
Medianeira
5ª Rodada (29/10/72)
Mariluz AC
–
X
–
Juventude EC
Mariluz
SE Aliança
–
X
–
União Medianeirense
Palotina
6ª Rodada (05/11/72)
União Medianeirense
–
X
–
Juventude EC
Medianeira
SE Aliança
–
X
–
Mariluz AC
Palotina
QUARTAS DE FINAIS – Jogos de ida (19/11/72)
União Medianeirense
–
X
–
Itapejara
Medianeira
DER FC
–
X
–
CA Loandense
Campo Mourão
Monofill EC
–
X
–
AE Santa Mariana
Ponta Grossa
Fanático FC
2
X
0
Trieste FC
Campo Largo
QUARTAS DE FINAIS – Jogos de volta (26/11/72)
Itapejara
3
X
1
União Medianeirense *
Pato Branco
CA Loandense
2
X
1
DER FC
Loanda
AE Santa Mariana
4
X
2
Monofill EC
Santa Mariana
Trieste FC
2
X
3
Fanático FC
Curitiba
*Prorrogação: União 1 a 0 Itapejara
SEMIFINAIS – Jogos de ida (10/12/72)
Fanático FC
1
X
1
União Medianeirense
Campo Largo
AE Santa Mariana
5
X
1
CA Loandense
Santa Mariana
SEMIFINAIS – Jogos da volta (17/12/72)
União Medianeirense
3
X
1
Fanático FC
Medianeira
CA Loandense *
2
X
1
AE Santa Mariana
Loanda
* Prorrogação: Loandense venceu o Santa Mariana
FINAL – Jogos de ida (07/01/73)
CA Loandense
2
X
1
União Medianeirense
Loanda
FINAL – Jogos da volta (14/01/73)
União Medianeirense*
2 (1)
X
1 (1)
CA Loandense
Medianeira
* Prorrogação: empate em 1 a 1. Nos pênaltis: União Medianeirense venceu o Loandense por 3 a 2.
União Medianeirense bate o Fanático e avança para a final
No domingo, às 15 horas, do dia 10 de dezembro de 1972, aconteceu o jogo de ida da fase semifinal da Taça Paraná de 1972. No Campo Largo, o Fanático recebeu o União Medianeirense, mas acabou ficando no empate em 1 a 1.
O árbitro foi Célio Laudelino da Silva, auxiliado por Eloir Dias e Flavis S. Mendes. A Renda foi de Cr$ 1.518,00. Os gols só saíram no segundo tempo: Ruy abriu o placar para o União, enquanto Laurinho, de pênalti, deixou tudo igual.
Fanático: Nenon; Ari, Áureo, Pedroca e Algacir; Miltinho e Gerson; João Maria, Laurinho, Djair e Djalma.
União Medianeirense: Nadir; Somis, Murilo, Ivo Brod e Dard; Toninho e Nenê; Darolt, Ruy, Pedrinho, e Renê. Técnico: Gilmar Vencatto.
Uma semana depois, o União Medianeirense decidiu a vaga na final da Taça Paraná de 1972, nos seus domínios, diante do Fanático Futebol Clube (Campo Largo), no domingo, do dia 17 de dezembro de 1972.
O primeiro tempo, terminou com vantagem de 1 a 0 para CESUM: gol assinalado por Ruy. Na etapa final, Nenê ampliou para o União. O lateral Algacir diminuiu para o Fanático, mas Murilo, numa cobrança de falta magistral, deu o golpe de misericórdia, dando números finais: União Medianeirense venceu por 3 a 1, o Fanático de Campo Largo. O árbitro foi Plínio Duas (atuação regular), e a Renda foi Cr$ 7.860,00.
União Medianeirense: Nadir; Somis, Murilo, Ivo Brod e Dard; Toninho e Nenê; Darolt, Ruy, Wanderlei, e Renê. Técnico: Gilmar Vencatto.
Fanático: Nenon; Ari, Áureo, Pedroca e Algacir; Miltinho e Gerson; João Maria, Laurinho, Djair e Djalma.
DECISÃO DA TAÇA PARANÁ
No domingo, às 15 horas, do dia 07 de Janeiro de 1973, ocorreu o 1º jogo da grande final. E Loanda, o Clube Atlético Loandense fez valer o mando de campo, e venceu o Medianeirense por 2 a 1, saindo em vantagem.
Uma semana depois, no domingo, às 15 horas, do dia 14 de Janeiro de 1973, o União Medianeirense recebeu o Clube Atlético Loandense (Loanda), precisando reverter a vantagem do adversário, que jogava pelo simples empate para ficar com o título.
O Estádio Edgar Darolt, em Medianeira, estava completamente lotado, com cerca de 8 a 10 mil pessoas, transformando o palco num verdadeiro caldeirão! A partida foi uma gangorra de emoções. O União saiu na frente, mas os visitantes, com muito brio, alcançaram o empate. Mas na base da raça, o União voltou a ficar em vantagem, vencendo por 2 a 1, no tempo regulamentar.
Com a decisão foi para a prorrogação e as fortes emoções seguiram. Muitos jogadores desgastados sofriam com câimbras e jogaram além do limite. Nesse ritmo, o Loadense marcou um gol e fez o estádio ficar num profundo silêncio. Será que era o fim para o União?
Porém, a reação começou nas arquibancadas que voltaram a gritar e incentivar o Medianeirense. A energia dos torcedores deram um “gás extra” aos jogadores que partiram com tudo.
E numa narrativa hollywoodiana, restando três minutos para o fim da prorrogação, pênalti para o União! Somis assumiu a responsabilidade. Bateu forte, sem chances para Tica! Tudo igual!
A partir daí, os jogadores visitantes ficaram visivelmente abalados! Muito choro e partiram para cima do árbitro Plínio Duenas e dos seus auxiliares Pedro Salco e Leandro Facco. A polícia entrou em campo e conteve a fúria do Loandense.
A decisão foi definida nos pênaltis! O Loandense desperdiçou os três primeiros pênatis: Nadir defendeu a primeira batida, a segunda foi para fora e a terceira voltou a defender. Já o Medianeirense perdeu a primeira batida, mas no restante todos foram parar no fundo das redes!
No final, o UniãoMedianeirense bateu por 3 a 2, se sagrando campeão de forma inédita, levando os torcedores ao delírio!
União Medianeirense: Nadir; Somis, Murilo, Ivo Brod e Toninho; Darci e Nenê; Ruy, Renê, Ivo Darolt e Pedrinho. Técnico: Gilmar Vencatto.
Loandense: Tica; Durinho, Tião, Anísio e Amadeu; João e Tito (Chico); Zé Home, Dontato (Artista), Jair e Tonniho.
FONTE: Diário da Tarde (PR) – Diário do Paraná (PR)
A Liga Acreana de Esportes Terrestres (LAET) foi uma agremiação da cidade de Rio Branco (AC). Foi Fundadaem meados de1921, pelos presidentes de quatro clubes: Luiz Mestrinho Filho, do Rio Branco Football Club; Cap. Manoel Germiniano de Amorim. do Militar Football Club; Domingos Mirão, do Ypiranga Sport Club; e pelo presidente do Acreano Sporting Club, Armindo Silva, sucessor do presidente fundador, Arnaldo Pinho.
A criação da LAET aconteceu no 1º ano de governo do Dr. Epaminondas Tito Jácome(Foi médico sanitarista, deputado provincial e, juntamente com José Plácido de Castro, participou da Revolução Acriana, em outubro de 1902, que culminou na nacionalização daquele território. Foi o 1º governador do território do Acre, de 1º de janeiro de 1921 a 22 de junho de 1922).
O intuito da liga era dirigir e difundir os desportos de caráter amadorista em todo o Território Federal do Acre, desporto este que envolviam o Football, o basketball e o volleyball. A sua fundação ocorreu na sede no Palácio do Governo Departamental, um prédio de madeira construído em meados de 1908 pelo então prefeito Gabino Besouro para sediar a Prefeitura do Departamento do Alto Acre, ou seja, no mesmo local onde hoje se ergue majestosamente o Palácio Rio Branco.
O antigo prédio de madeira foi demolido pelo governador Hugo Carneirona segunda-feira, do dia 28 de maio de 1928 para o início da construção do atual Palácio Rio Branco. Desse endereço, a Sede Provisória da Mentora do futebol acreano passou a ser nas dependências do Departamento de Obras e Viação, um grande prédio de madeira localizado na esquina da Avenida Getúlio Vargas com rua Benjamim Constant, (hoje Palácio das Secretarias).
Surge a FAD
Foi nesse novo endereço que ocorreu a alteração do nome para Federação Acreana de Desportos (FAD), já no governo territorial de José Guiomard dos Santos (1946-1950); era uma sexta-feira, dia 27 de janeiro de 1947, quando foi fundada pelos presidentes do Rio Branco Football Club, Isidoro da Cunha Pereira, pelo presidente do Fortaleza Football Club, Milton Braga Rôla, pelo presidente em exercício do Independência Futebol Clube, Dário D’Anzicourt, e pelo presidente do América Esporte Clube, Francisco José Paes.
A idealização da FAD ocorreu três anos antes de sua fundação, fruto de uma medida deliberativa do então presidente do Conselho Regional de Desportos (CRD), tenente-coronel Jefferson Ribeiro do Amaral, comandante da Polícia Militar do Território, expedida na sexta-feira, do dia 16 de junho de 1944, dando amplos poderes à comissão recém constituída para organizar a entidade fadense.
Essa comissão foi composta dos senhores Isidoro da Cunha Pereira, Antônio Fecury e os tenentes Sidney Bourguignon, Rui Medeiros de Oliveira Azevedo, e Gerardo Parente Soares.
O Conselho Regional de Desportos havia sido instalado no sábado, do dia 19 de dezembro de 1942, como um órgão consultivo do governo territorial. Sua composição inicial era formada pelo tenentecoronel Luiz Miranda Leal, presidente e comandante da Polícia Militar, pelo professor Urajá Dias Nogueira, secretário, pelo experiente advogado Mário de Oliveira, digno representante do Conselho, e ainda pelo Dr. José Valentim de Araújo, e Wilson de Almeida Aguiar.
Após esse ato, é então elaborado o estatuto para dirigir a prática esportiva em todo o Território Federal do Acre; esse estatuto só entraria em vigor após sua aprovação na primeira sessão ocorrida em 4 de maio de 1947na Sede Provisória da FAD, sessão presidida pelo presidente do Rio Branco Football Club, Isidoro da Cunha Pereira, isso se dá porque o clube fundador mais antigo haveria de presidir os destinos da Mentora até quando da eleição e posse da primeira diretoria.
Primeira competição aconteceu em 1942
Mesmo assim, o Conselho Regional de Desportos, ainda em 1942, inicia uma extensa temporada futebolística de caráter oficial com a realização do Torneio Início, versão 1943, disputados nas tardes de domingos, no estádio central de Rio Branco, localizado na rua Rui Barbosa e defronte o Quartel General da Polícia Militar, hoje, a Praça Rodrigues Alves.
06/12/42
Acre
–
X
–
Duque de Caxias
13/12/42
Rio Branco FC
–
X
–
Associação dos Comerciários Acreanos
20/12/42
Pennapolis
–
X
–
Duque de Caxias
27/12/42
Acre
–
X
–
Rio Branco FC
03/01/43
Comerciários
–
X
–
Pennapolis
10/01/43
Duque de Caxias
–
X
–
Rio Branco FC
17/01/43
Acre
–
X
–
Comerciários
24/01/43
Pennapolis
–
X
–
Rio Branco
30/01/43
Duque de Caxias
–
X
–
Comerciários
7/02/43
Acre
–
X
–
Pennapolis
1º Presidente FAD
Tão-logo a entrada em vigor do Estatuto da Federação Acreana de Desportos (FAD), os presidentes dos quatro clubes fundadores escolheram, por voto secreto, o seu 1º Presidente, Biênio 1947/1948; o nome escolhido foi o agrônomo Francisco Custódio Freire, Diretor do Departamento da Produção.
A posse do vice-presidente fadense só aconteceu no domingo do dia 07 de setembro de 1947; o escolhido foi o Dr. Valério Caldas Magalhães, que permaneceu no cargo até a posse da nova diretoria, em 6 de fevereiro do ano subseqüente.
FAD se filiou à CBD em 1947
Foi nessa gestão que a Estatuto da Federação Acreana de Desportos solicitou em fins de julho de 1947 e obteve filiação à Confederação Brasileira de Desportos (CBD), confirmada em 31 de julho. O pedido havia sido oficializado pelo presidente Francisco Custódio Freire que obteve total apoio dos clubes filiados e ter sido o Estatuto daFAD aprovado em sessão da Mentora em 4 de maio de 1947.
A confirmação de filiação à CBD foi feita através de ofício assinado pelo 1º SecretárioManoel Furtado Oliveira, datado de 6 de agosto. O presidente sucessor do agrônomo foi o Dr. Edson Stanislau Afonso que assumiu a Mentora do futebol acreano em 6 de fevereiro de 1949 juntamente com todo o corpo diretivo da FAD.
A eleição da segunda diretoria ocorreu dia 26 de janeiro passado e foi fruto de consenso dos quatro dirigentes desportivos da capital acreana filiados a FAD. A solenidade concorrida de posse do Dr. Edson Stanislau ocorreu, às 10 horas, no auditório do Instituto de Nossa Senhora de Nazaré, oportunidade em que se fizeram presente:
o governador em exercício Major Raimundo Pinheiro de Lima, Dr. Felippe Meninéa Pereira, presidente do Conselho Regional de Desportos e secretário do Governo, Milton Braga Rôla, do Independência Futebol Clube, Francisco Paes, do América Esporte Clube, do médico Manoel Marinho Monte, e Waldemar Maciel, representante do Rio Branco Football Club, e ainda, a presença de Moura Brasil Neto, e Ubirajara Ribeiro, membros do CRD.
Foi nessa solenidade que a nova diretoria assumiu, para a gestão 1949/1950. A diretoria que assumia era composta ainda pelo Dr. Hugo Ferreira Carvalho(1º Secretário), tenente Carlos Martinho de Albuquerque(2º Secretário), Eduardo de Oliveira Nazaré(1º Tesoureiro), Milton Matos da Rocha(2º Tesoureiro).
O Conselho Superior de Legislação e Justiça foi composto pelos senhores membros efetivos magistrado Pojucam Barroso Cordeiro Ribeiro, e prof. Francisco Mariano Ribeiro e pelos suplentes Dr. Ismael Carvalho, Dr. Manoel Vargues Matoso, e por Américo Macedo.
Já o Conselho Fiscal foi presidido por Alexandre dos Santos Leitão, Cristóvam Nunes, e Antonio d’Esberad Cavalcanti Rocha. A 1ª reunião ordinária de trabalho da gestão do Dr. Edson Stanislau ocorreu na quarta-feira, do dia 02 de março de 1949, oportunidade em que o mesmo, por eleição, fez a devida nomeação do Dr. Gerardo Parente Soares, e médico Manoel Marinho Monte, chefes dos departamentos Técnico, e Médico, respectivamente.
No dia seguinte, assume interinamente o vice-presidente da Mentora haja vista a urgente viagem feita pelo dirigente maior à capital Baré, Manaus, oportunidade em que iria manter contato com dirigentes para um jogo amistoso com o Nacional Fast Club a ser realizado em meados de abril daquele ano.
Com a chegada do Dr. Edson Stanislau, o presidente em exercício fadenseDr. Francisco Custódio Freire apresenta renúncia assumindo em seu lugar o Dr. José Maria Gonçalves Bastos. Em princípio de novembro daquele ano, toda a diretoria oficializa pedido de renúncia, fato já tido como certo para acontecer. Assim, em 24 de outubro é feita uma convocação urgente pelo presidente renunciante de uma Assembléia Geral Extraordinária, fato que acontece nas dependências da Sede Social do Rio Branco Football Club com as presenças da diretoria prestes a renunciar, dos dirigentes esportivos fundadores da FAD e do novo clube a ela filiada, o Fortaleza Football Club. Aceita a renúncia, nova diretoria é eleita, ficando assim, agendada sua posse no mesmo local para o dia 31 de novembro, às 11 horas da manhã. A nova diretoria, biênio 1951/1952:
Conselho Fiscal – Miguel de Freitas Leite, Antonio d’Esberard Cavalcanti Rocha, e Cristóvam Nunes;
Conselho Superior de Legislação e Justiça – presidido pelo Dr. Pojucam Barroso Cordeiro Ribeiro, e pelos juízes Francisco Mariano de Sá Ribeiro, e Dr. Manoel Vargues Matoso.
Diretor do Departamento Técnico – tenente Gesner Maciel de Lemos;
Diretor do Departamento Médico – Dr. Manoel Marinho Monte.
Mudança de endereço
Com a demolição do antigo barracão de madeira(onde era o Departamento de Obras e Viação) e a conseqüente inauguração do Palácio das Secretariasno domingo, do dia 14 de março de 1971, a FAD teve que mudar de endereço, indo então para uma sala cedida pela diretoria do Rio Branco Football Club no Estádio José de Melo.
Todo o acervo da Federação Acreana de Desportos nesse momento se resumia num amontoado de papéis que podia ser levado dentro de um saco com capacidade para 60kg. Vez por outra, a entidade fadense chegou a funcionar na residência do ex-presidente, Milton Braga Rôla, ou na casa do Barrinho (José da Paz Barros).
Os bens móveis, nem se falam. Em janeiro de 1974, já no governo de Francisco Wanderley Dantas, a Mentora mudou novamente de endereço, passou a funcionar numa sala – subsolo do Fórum Barão do Rio Branco, permanecendo por pouco mais de oito meses, quando então, já na administração do presidente Major Adel Derze, passou a funcionar num barracão de madeira de propriedade de jogador do Estrelão, o legendário Pedro Sepetiba; nesse barracão funcionou tempos depois a Sorveteria do Fabiano(rua Quintino Bocaiúva, N° 84, Centro).
Coube ao recém-eleito presidente Alércio Dias, sucessor de Alcides Dutra, a mudança desse endereço para uma confortável sala no primeiro andar da Sede Social da Associação Desportiva Vasco da Gama, localizada na Avenida Brasil, 563. Esse foi o penúltimo endereço da Mentora.
Sede própria inaugurada em 1987
É que foi no segundo mandato do presidente Antonio Aquino Lopes que projetou-se ter a FAD sua Sede Própria. O início das obras para a construção da nova sede foi durante o ano de 1986 e sua inauguração ocorreu numa data história para a entidade: no domingo, do dia 26 de Abril de 1987, ano do 40º aniversário de sua fundação.
A Sede Própria fica na Rua Manoel Cesário, 540, Bairro Aviário. Tem 520 metros de área quadrada, dois pisos e custou na época, Cz$ 2 milhões. Foi inaugurada com a presença do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Octávio Pinto Guimarães, e seu assessor, Ildo Najar, além da presença de todos os desportistas.
FAD é extinta para dar lugar a FFEAC
Somente na terça-feira, do dia1º de setembro de 1987, em Assembléia Geral, com a presença dos dirigentes do Rio Branco Football Club, Independência Futebol Clube, Atlético, Acreano, Atlético Clube Juventus, São Francisco Futebol Clube, Associação Desportiva Vasco da Gama, e Andirá Esporte Clube é que houve a alteração no Estatuto da Entidade, resultado do trabalho da equipe formada pelos desportistas José Humberto Gomes Souza, Adauto Brito da Frota, José Eugênio de Leão Braga, Roberto Chaar, Antonio Nizomar dos Santos, Alzerino Paiva de Melo, Vicente de Andrade Chagas, Paulo Maia Sobrinho, desembargador Lourival Marques de Oliveira, Rivaldo Bernardo Patriota, e Aldemir Sena de Souza.
Uma das mudanças históricas do futebol do estado, foi extinção da Federação Acreana de Desportes (FAD), e o devido surgimento da nova Mentora do futebol acreano: Federação de Futebol do Estado do Acre (FFEAC).
Última mudança: sai a FFEAC e entra a FFAC
Na segunda-feira, do dia 08 de Novembro de 1999, em uma nova Assembléia Geral, com a presença dos dirigentes dos clubes acima mais Associação Desportiva Senador Guiomard ADESG, a Mentora teve nova e definitiva denominação, Federação de Futebol do Acre (FFAC).
FOTOS: Acervo de Rui Heliandro Sá Valente– Acervo de Francisco Dandão – Acervo de Antônio Benevides