Arquivo da categoria: 08. Gilberto Maluf

Associação Atlética Santo Amaro, de Pernambuco, um dos piores times do mundo.

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Fundado em 1 de janeiro de 1950 com o nome de Associação Atlética das Vovozinhas só disputou jogos e torneios amadores até 1965. Em 1966 o clube se profissionalizou para disputar campeonato pernambucano, onde se destacava pelas péssimas campanhas, alternando com o Íbis Sport Club.

Folclore à parte, disputou com o famoso Íbis o rótulo de pior time do mundo por muitos anos. Em 1994, sem dinheiro para manter o elenco profissional, os diretores do Santo Amaro o venderam para uma rede de drogarias denominada Casa Caiada.

O Santo Amaro é lembrado até hoje por uma partida em especial. No dia 07 de abril de 1976, perdeu para o Sport por 14 a 0, com 10 gols de Dadá Maravilha. Com essa marca, o atacante, junto com Tará, do Náutico e Caio, do CSA de Alagoas, tornou-se o maior artilheiro do futebol brasileiro em apenas uma partida.

No entanto, cabe dizer que essa não foi a maior goleada sofrida pelo Santo Amaro. Em 09 de março de 1969, o time havia sido humilhado pelo Santa Cruz por incontestáveis 15 a 2.

O único momento em que o time realmente deu alegrias para a sua torcida ocorreu em 1981, quando chegou ao vice-campeonato da Taça de Bronze, então a terceira divisão do Campeonato Brasileiro. A decisão foi contra o Olaria, do Rio de Janeiro, treinado pelo saudoso Duque.
SÚMULAS:
No dia 25 de abril, no Estádio Marechal Hermes (Rio de Janeiro), o Santo Amaro perdeu por 4 a 0 para o Olaria, com gols de Chiquinho (13′), Zé Ica (59′) e Leandro duas vezes (68′ e 70′). O árbitro da partida foi o baiano Nei Andrade Maia, e os times entraram com a seguinte escalação – OLARIA: Hilton, Paulo Ramos, Pino, Marcos e Gilmar (Edvaldo), Ricardo, Lulinha e Leandro; Chiquinho, Sérgio Luís (Aurê) e Zé Ica. Técnico: Duque. SANTO AMARO: Pimenta, Lula, Figueiroa, Moacir e Zuza; Rubem Salim, Luís Carlos e Valtinho; Savinho, Fabinho e Eliel. Técnico: Rubem Salem. O jogador Zé Ica, do Olaria, foi expulso.

Na partida de volta, dia 1 de maio, o Santo Amaro venceu por 1 a 0 no Estádio Arruda, com gol de Derivaldo aos 80 minutos de jogo. O árbitro da partida foi o cearense José Leandro Serpa e os times entraram com a seguinte escalação – SANTO AMARO: Pimenta, Lula, Moacir, Figueiroa e Zuza; Eliel, Betuca (Rubem Salim) e Luis Carlos, Savinho, Fabinho e Birino (Derivaldo). Técnico: Rubem Salem. OLARIA: Hilton, Paulo Ramos, Salvador, Mauro e Gilcimar, Ricardo, Lulinha e Orlando; Chiquinho, Aurê (Nunes) e Leandro (Serginho). Técnico: Duque.

Em 1994 seus dirigentes venderam a equipe para uma rede de drogarias chamada Casa Caiada, pois o clube não tinha mais condições de se manter no profissionalismo e passou a ser denominado Recife Futebol Clube e transferiu sua sede para a cidade de Goiana. Hoje é conhecido como Manchete Futebol Clube do Recife, desde 2004.

Por Marcelo Rozenberg
por Wikipedia

As dez maiores tragédias em estádios de futebol

1 PERU X ARGENTINA
LIMA (PERU)
TORNEIO PRÉ-OLÍMPICO
318 MORTOS E MAIS DE 500 FERIDOS
1964
A Argentina ganhava por 1 a 0 quando o juiz resolveu anular um gol do Peru, o que despertou a ira dos 54 mil torcedores que superlotavam o Estádio Nacional de Lima. Pedras e garrafas voavam no campo enquanto torcedores invadiam o gramado. A polícia interveio e milhares de torcedores correram para as saídas do estádio. Com os portões trancados, centenas de pessoas foram esmagadas

2 HEARTS OF OAK X KUMASI ASHANTI KOTOKO
ACCRA (GANA)
CAMPEONATO GANÊS
126 MORTOS E 90 FERIDOS
2001
O pau comeu entre os torcedores dos times de maior rivalidade no futebol ganês. A polícia tentou conter a briga com bombas de gás lacrimogêneo e os torcedores que tentaram escapar da confusão encontraram todas as saídas de emergência trancadas. Briga + saídas bloqueadas = tragédia.

3 NOTTINGHAM FOREST X LIVERPOOL
SHEFFIELD (INGLATERRA)
COPA DA INGLATERRA
96 MORTOS E MAIS DE 200 FERIDOS
1989
O jogo valia pela semifinal e o estádio de Hillsborough estava superlotado. Cerca de 5 mil torcedores sem ingresso forçaram a entrada no estádio até que a polícia abriu os portões. A turba avançou, esmagando quem já ocupava as arquibancadas. A tragédia só não foi maior porque alguns torcedores conseguiram pular para dentro do campo
[img:Trag__dia_de_SHEFFIELD.jpg,resized,vazio]

4 MUKTIJODHA X JANAKPUR
KATMANDU (NEPAL)
AMISTOSO
93 MORTOS E MAIS DE 100 FERIDOS
1988
Jogo de futebol no Nepal entre um time local e outro de Bangladesh terminou em show de horrores. Tudo ia bem até começar uma chuva de granizo. A multidão correu para se proteger e dezenas de pessoas foram pisoteadas e esmagadas contra os portões

5 GUATEMALA X COSTA RICA
CIDADE DA GUATEMALA (GUATEMALA)
ELIMINATÓRIAS DA COPA DO MUNDO
84 MORTOS E MAIS DE 150 FERIDOS
1996
Cerca de 60 mil ingressos foram vendidos, embora o Estádio Mateo Flores não suporte mais de 45 mil espectadores. Antes de a bola rolar, uma avalanche de gente acabou espremida no alambrado.
O presidente do país, presente no estádio, suspendeu a partida na hora e a Fifa interditou o estádio por dois anos

6 RIVER PLATE X COSTA RICA
BUENOS AIRES (ARGENTINA)
CAMPEONATO ARGENTINO
74 MORTOS E MAIS DE 150 FERIDOS
1968
O clássico mais tradicional da Argentina nunca é muito tranqüilo. Mas, dessa vez, a torcida exagerou, armando um incêndio a partir de uma pilha de papéis picados. O fogo assustou os torcedores, que correram em direção às saídas do estádio. No corre-corre muita gente caiu, foi pisoteada ou esmagada contra os portões.

7 SPARTAL MOSCOU x HAARLEM
MOSCOU (RÚSSIA)
COPA DA UEFA
66 MORTOS (MAS 340 EXTRA-OFICIALMENTE) E 100 FERIDOS
1982
O Spartak precisava de três gols de vantagem, mas vencia por 1 a 0. A torcida já ia embora quando saiu o segundo gol. Muita gente voltou para ver o fim do jogo, gerando tumulto e dezenas de torcedores espremidos .

8 CELTIC x ANGERS
GLASGOW (ESCÓCIA)
CAMPEONATO ESCOCÊS
66 MORTOS E 100 FERIDOS
1971
O Celtic abriu o placar faltando um minuto para o final. Mas, já nos acréscimos,
o Rangers surpreendentemente empatou. A festa foi tão intensa que uma escadaria cedeu, fazendo uma pilha de torcedores cair

9 LINCOLN X BRADFORD
RADFORD (INGLATERRA)
CAMPEONATO INGLÊS (3ª DIVISÃO)
56 MORTOS E 200 FERIDOS
1985
A torcida do Bradford festejava o título – conquistado na rodada anterior – quando um incêndio tomou conta das arquibancadas de madeira. Os torcedores tentaram escapar pelos portões do estádio, mas muitos nem chegaram lá

10 ZAMALEK X DUKLA PRAGA
CAIRO (EGITO)
AMISTOSO
49 MORTOS E 50 FERIDOS
1974
O jogo não valia nada, mas a torcida compareceu em massa: o estádio, que tinha capacidade para 40 mil pessoas, teve que suportar 80 mil! A estrutura não resistiu e parte das arquibancadas desabou

A seguir vem Heysel
1985 – Bélgica
39 mortes e 35 feridos, no Estádio de Heysel Park, em Bruxelas

Conforme revista mundo estranho da abril.

Crônica sobre as 289 partidas invictas do Recreativo Maria Zelia

Aconteceu no ano de 1967. O Recreativo Maria Zélia não perdia desde 1962, estava com uma invencibilidade de duzentas e oitenta e nove partidas, faltavam onze para completar trezentas. Uma festa começava a ser preparada, visando a comemoração das trezentas partidas invictas, fato, acho, inédito, no futebol.
Era um domingo, Maria Zélia recebeu a visita do Clube Atlético Carrão, um simpático clube, clube amigo, Maria Zélia lhe era muito grato, Carrão colaborou bastante num festival beneficente, Maria Zélia nunca esqueceu disso.
Pertencia ao Clube Atlético Carrão o centro-avante Cláudio, ex-São Paulo, ex-Prudentina, que jogava, e era peça importante, no ataque do Fluminense F.C. do Rio de Janeiro, centro-avante titular.
Poupado que fora pelo Fluminense naquele final de semana, submetera-se a um tratamento, como o Tricolor das Laranjeiras não tinha jogo importante naquele final de semana deu-lhe folga, poupou-o do jogo daquele domingo, no próximo o jogo seria de maior importância e melhor seria ele estar em perfeitas condições.
Cláudio veio passar o fim de semana em São Paulo. No domingo ele veio com o pessoal do Clube Atlético Carrão no campo do Maria Zélia. Ao encontrar João Marchioni, com quem jogara nos tempos de São Paulo, este fora um grande zagueiro central, jogou também no Palmeiras, mas um problema no joelho fez com que parasse com o futebol profissional, os dois conversaram animadamente um bom tempo, boa parte do jogo do segundo quadro, partida preliminar, até quase a mesma terminar. Ao saber que a defesa do Maria Zélia era composta por craques, que sabia jogar, jogava e deixava jogar, não abusava do jogo violento, Cláudio, fominha de bola como todo boleiro, resolveu jogar, fome de bola de boleiros não é fácil, às vezes é pior do que vício de um fumante inverterado. Veio o jogo principal e Cláudio entrou em campo com a camisa nove do Clube Atlético Carrão.
Foi um grande jogo, dois grandes times em campo. Maria Zélia nunca ficou inferiorizado no marcador. Fez 1×0, o Carrão empatou, o primeiro tempo terminou 1×1. Iniciado o segundo tempo, jogo bem disputado, Nilton de Almeida assinalou o segundo tento do Maria Zélia, era outro cracaço de bola, não se compreende, até hoje, como não vingou num grande clube, conhecia mesmo, do jogo da bola, sabia lidar com a redonda, notável craque. Continuava o jogo disputado, num ataque do Carrão, Marcílio, extraordinário goleiro do Maria Zélia, praticou sensacional intervenção que mereceu aplausos das duas torcidas. Infelizmente, porém, para o Maria Zélia, ao arremessar a bola para frente com as mãos esta foi na direção do meia esquerda do Carrão que, ao amortecer no peito, dominou e jogou-a por cobertura, com muita categoria, Marcílio ainda fora do gol, esta foi para a rede, empate 2×2. Coisas que acontecem no futebol, principalmente, quando se conta com grandes goleiros, Marcílio era um goleiraço também, pegava barbaridade, conhecia maravilhosamente a posição.
Jogo continuava bem disputado. Faltando, aproximadamente, entre dez e quinze minutos para terminar, Claudionor Martins, outro cracaço de bola, nesse jogo estava de lateral esquerdo, ao tentar fintar o ponteiro do Carrão, perdeu a bola e cometeu falta, lance difícil de acontecer, bola nos pés de Cláudio, como assim era chamado Claudionor, podia-se dizer que era garantida, raramente ele perdia, tinha muita categoria, era, inclusive um coringa, se adaptava, jogava em várias posições, quarto zagueiro, lateral, médio volante, meia armador, jogador notável, craque mesmo.
Cobrada a falta, bola lançada para a área do Maria Zélia, Cláudio, centro-avante do Carrão, saltando com Marcílio, resvala de cabeça e a bola vai mansamente para o fundo do gol, Carrão 3×2.
Começava a grande preocupação na gente do Maria Zélia. Jogo difícil, bem disputado, placar desfavorável, tempo passando. Time do Maria Zélia foi valente, lutou bravamente até o final. Faltando, aproximadamente, cinco minutos para o término da partida, houve uma falta favorável ao Maria Zélia, em cima da risca da área, quase dentro, lance que poderia, perfeitamente, principalmente na várzea, time com grande série invicta, final de jogo, ser marcada penalidade máxima. Mas não foi o que aconteceu, a falta foi marcada e não o pênalti. Aumentava a tensão na notável Praça de Esportes do Maria Zélia, a primeira, na nossa gloriosa várzea, a ter campo de futebol iluminado em São Paulo. O tempo ia passando, se esgotando. Esgotado o tempo regulamentar, houve os descontos normais, não foi esticado o tempo, esgotados estes, José Cornelli, que fazia parte da Diretoria do Maria Zélia, trilou o seu apito, encerrando a partida, Clube Atlético Carrão 3 x Clube Atlético e Recreativo Maria Zélia 2! Triste domingo para a Vila Maria Zélia, para o bairro do Belenzinho, Maria Zélia perdia sua longa invencibilidade, duzentas e oitenta e nove partidas invictas, faltavam onze para completar trezentas. Clube Atlético Carrão, o autor da grande proeza. A própria turma do Carrão não acreditava no que via. Até seus jogadores e torcedores ficaram tristes na hora. Foram embora, despedindo-se do pessoal do Maria Zélia como numa despedida de pêsames num enterro à família enlutada. Não foi fácil, série invicta de duzentas e oitenta e nove partidas, faltando onze para trezentas, recorde no futebol, quebrada. Muito choro na Vila Maria Zélia, domingo marcante, muita tristeza, realmente, faltavam onze para a festa das trezentas, muita gente sonhava com ela. Armando de Almeida, técnico do Maria Zélia, o conhecido Tostão, chorava e bastante, afinal, ele que sonhava que sob seu comando seria a conquista das trezentas, viu a série parar nas duzentas e oitenta e nove.
Mas, fazer o que? Aconteceu, coisas do futebol, obra do destino, Fluminense poupou o seu centro avante titular, Cláudio, este veio do Rio, encontrou seu amigo João Marchioni, este disse-lhe que poderia jogar sem problema, não correria qualquer risco, entrou em campo, fez o gol que pôs fim a grande série invicta do Maria Zélia, duzentas e oitenta e nove partidas.
Pequenas coisas de um grande futebol, mais um nobre capítulo na história da gloriosa várzea paulistana, grande celeiro de craques.
Artigo do historiador Pedro Luiz Boscato . A foto do time do Maria Zelia é também autoria do Pedro .[img:Time_do_Maria_Zelia_final_dos_anos_50.jpg,resized,vazio]

Masopust – um dos 120 melhores jogadores ainda vivos da história divulgada pela Fifa e por Pelé em 2004.

Estava ouvindo o programa da rádio Globo, Enquanto a Bola não Rola, que vai das 12h as 14h todos os domingos. Ouvi Gerson falando sobre o craque Masopust e me chamou atenção seu comentário que repasso:
” Ele ( Masopust ) era tão craque que driblou eu e o Didi na mesma jogada. Foi em um jogo amistoso em que ele estava jogando pela seleção do país dele”.
JOSEF MASOPUST
Josef Masopust nasceu em Most na Checoslováquia no dia 9 de Fevereiro de 1931.
Um dos melhores médios mundiais teve como clubes o Banik Mostar, Teplice, Dukla Praga e Royal Molenbek (Bélgica).
De 1954 a 66, titular indiscutível da Checoslováquia.
Vencedor de oito campeonatos nacionais, três Taças e ganhador da Bola de Ouro de 1962 como melhor jogador da Europa.
Grande técnica, fino estilo da escola da Europa Central.
Jogava em todo o campo.
Defendia e atacava.
Bom driblador, ótimos passes e grandes faculdades físicas, disciplinado e genial. Vestiu 87 vezes a camisa da Seleção e marcou dez gols.
[img:Masopust_levanta_ta__a_pelo_Dukla.jpg,resized,vazio]
Ao marcar os festejos do Jubileu da UEFA, foi pedido a cada associação nacional que nomeasse o seu mais notável jogador dos últimos 50 anos. A República Checa optou por Josef Masopust.
Por Ladislav Josef
MEMÓRIAS DE MASOPUST
A eleição de Pavel Nedved para melhor jogador da Europa em 2003 lembrou a muitos checos a figura de Josef Masopust, o único jogador checo que até então conseguira vencer tal troféu, decorria o ano de 1962.

Qualidades partilhadas
A comparação entre jogadores que brilharam em épocas diferentes pode ser injusta mas muitos dos que viram Masopust e Nedved em ação concordam que ambos partilham de uma admirável robustez física, capacidade quase infalível de passe e força mental de pegarem no jogo e levarem as suas equipas à vitória.

Dukla como destino
Noutra época, o feito de Masopust teria sido imensamente festejado (até mais do que o feito de Nedved) e a Bola de Ouro teria sido a rampa de lançamento para o médio rumar a outras paragens mas o regime comunista que imperava na Checoslováquia obrigou Masopust a jogar durante 16 épocas no FC Dukla Praha, antes de se mudar aos 37 anos para os belgas do R. Crossing Club Molenbeek. Apesar de nunca ter atuado num dos grandes campeonatos europeus, Masopust não deixou de representar as seleções da FIFA e da UEFA , jogando ao lado de Alfredo di Stéfano, Raymond Kopa ou Francisco Gento.

Títulos e mais títulos
Contudo, ainda antes de pisar os grandes palcos, como Wembley, Masopust foi obrigado a batalhar. Nascido a 9 de Fevereiro de 1931 como o quarto de seis irmãos, Josef desde cedo se interessou pelo futebol, começando a jogar pelo Baník Most, onde deu nas vistas. Ninguém ficou, por isso, admirado que aos 19 anos, Masopust assinasse pelo FK Teplice para jogar como médio-esquerdo, o que lhe proporcionou a sua primeira experiência ao mais alto nível. Em 1952 transferir-se-ia para o Dukla Praga, fruto das boas exibições realizadas. O Dukla era o melhor clube da Checoslováquia e o palco ideal para Masopust espalhar a sua magia, agora como médio-centro. O resultado saldou-se em oito campeonatos ganhos ao serviço da sua equpe.

Espinha-dorsal da seleção
O Dukla brilhou igualmente na Europa, chegando às meias finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1966/67. Tal feito não espantou ninguém até porque era na equipa de Praga que residia a espinha-dorsal da seleção checa que atingira a final do Mundial de 1962.
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Um sonho chamado Mundial
Ao serviço da seleção nacional, Masopust não deixou de brilhar nas 63 ocasiões em que foi internacional. Estreou frente à Hungria, em 1954, participou no Mundial de 1958 e no Europeu de 1960, ajudando a sua equipa a chegar ao terceiro lugar. Contudo, foi no Mundial realizado no Chile que Masopust quase levou a Checoslováquia ao título. “Tal como todos os jogadores , sempre tive o sonho de jogar e marcar num Mundial”, contou um dia. Tal sonho concretizou-se no dia 17 de Junho de 1962, quando Masopust colocou a sua equipe a vencer aos 16 minutos, diante do Brasil, na grande final realizada em Santiago.

Bola de Ouro
Apesar do Brasil ter dado a volta ao resultado, vencendo na final por 3-1, Masopust viu muito mais do que um sonho concretizado quando, no regresso a Praga, foi recebido como herói nacional. Meses depois conquistou a Bola de Ouro, minutos antes do Dukla receber o Benfica, em jogo das quartas de final da Taça dos Clubes Campeões Europeus. “Nem houve cerimônia. Eusébio apertou-me as mãos, felicitando-me, eu guardei o troféu no meu saco e no final do jogo voltei para casa de ônibus elétrico, lembrou.

“Slalom à Masopust”
Considerado um verdadeiro nº10 pela sua capacidade de passe, Masopust era igualmente um marcador de grandes gols. Apesar de não ser um velocista, conseguia sempre driblar os adversários e rematar com perigo à baliza. “Podia fintar para a direita e depois para a esquerda porque conseguia controlar a bola com os dois pés”, conta o ex-internacional. “Slalom à Masopust” foi um termo que ficou célebre na altura e que servia para definir a típica jogada com que o checo deliciava as assistências.
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Glória como treinador
Quando foi finalmente jogar para o estrangeiro, em 1968, ajudou o Molenbeek a subir à primeira divisão belga, como jogador-treinador. A sua carreira como técnico continuou, ao serviço do inevitável Dukla, mas a grande conquista a partir do banco deu-se ao serviço do Zbrojovka Brno, em 1978, quando venceu o campeonato nacional. Mais tarde, nos anos 80, conduziu a seleção nacional da Checoslováquia, antes de ir trabalhar para a Indonésia.

“Nada resta”
Masopust nasceu em Strimice, uma aldeia do Norte da Bohemia que foi posteriormente demolida para dar lugar a uma mina de carvão. O Dukla Praga teve semelhante destino, passando a chamar-se FC Príbram no início dos anos 90 e deixando de jogar no famoso Estádio Juliska, até porque a Checoslováquia deixou de existir enquanto país desde 1993. “Nada resta dos meus dias”, concluiu Masopust. Nada, com a exceção da Bola de Ouro que está exposta numa das prateleiras do seu modesto apartamento em Praga.

O Palestra Itália inaugurou o estádio do Pacaembu

Manchete do sisudo jornal o Estado de São Paulo= Inaugurado o Estádio Municipal do Pacaembu, O Estado de São Paulo, 28/04/1940, p.7. Assim era descrito o evento:

Um acontecimento sem precedentes na historia dos esportes do Paiz marcou, hontem, a inauguração official do majestoso Estadio Municipal do Pacaembú, o mais moderno e completo de todo o continente sul-americano. Dizemos que um acontecimento sem precedentes na historia dos nossos esportes marcou aquella inauguração, pois de facto nunca houve uma festa esportiva que tivesse tido um cunho official de tamanha projecção, interessando tão de perto o que de mais representativo possue o Estado de S. Paulo.
O mundo official estava representado pelas mais altas autoridades civis e militares. Na tribuna de honra, via-se o sr. Getulio Vargas, presidente da Republica, dr. Adhemar de Barros, Benedicto Valladares, Amaral Peixoto, interventores federaes em S. Paulo, Minas Geraes e Estado do Rio, respectivamente; general Mauricio Cardoso, commandante da 2a Região Militar; D. José Gaspar de Affonseca e Silva, arcebispo metropolitano; Prestes Maia e Hernrique Dodsworth, prefeitos municipaes de S. Paulo e do Districto Federal: exmas. Sras. D. Leonor Mendes de Barros e Alzira Vargas do Amaral Peixoto além de outros vultos de destaque da administração do paiz.
As acomodações destinadas ao publico encheram-se completamente, podendo-se calcular a assistencia em mais de 50.000 pessoas.
DESFILE DE INAUGURAÇÃO
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Terminava a cerimônia e começaria, no dia seguinte, as disputas esportivas, ainda como parte da longa programação dos festejos de inauguração do Estádio do Pacaembu. No campo de futebol do estádio, até a pouco utilizada para os atletas que haviam desfilado, foi palco de duas partidas de futebol: Palestra Itália — vice-campeão do campeonato de São Paulo de 1940 — contra o Coritiba F. C., este, campeão do Paraná.
INGRESSO DA CERIMÔNIA DE ABERTURA
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Essa partida apenas tinha a função de complemento para a festa realizada. Porém, o Estádio do Pacaembu, efetivamente, vai ser referência por causa do futebol. Ao mesmo tempo, para esse esporte, o novo estádio representou um importante marco. O futebol, já um esporte muito popular, crescerá em prestígio e em atenção dos torcedores. O futebol em São Paulo passou a viver um momento muito especial da sua trajetória. E isso graças não apenas ao novo estádio, mas também pelos reflexos da Copa de 38 e, um pouco mais tarde, pela chegada a São Paulo do jogador carioca Leônidas da Silva, considerado o grande jogador do selecionado brasileiro de futebol na Copa disputada na França e o melhor atleta desse esporte naquele momento. Para o futebol, sem dúvida, o surgimento do Estádio do Pacaembu significou um importante divisor de águas. É possível falar do futebol em São Paulo antes do Pacaembu e com ele.
Foi no dia 20 de setembro de 1942, em um jogo contra o São Paulo valendo o titulo paulista, que surgiu a Sociedade Esportiva Palmeiras. A estréia com o novo nome – o Palestra Itália foi obrigado a desaparecer porque a Itália estava em guerra contra os aliados – aconteceu no Pacaembu. O Palmeiras venceu por 3×1.

http://www.efdeportes.com/efd10/estad2.htm

Cyro, goleiro do Santos apelidado de “Gato Preto”

Nome Completo

Cyro Maciel Portieri
Data e local de nascimento 10/03/1913 em Bica da Pedra (Interior de São Paulo)
Período em que atuou pelo Santos
1934 a 1940 e 1943
Títulos conquistados
Campeão Paulista (1935) e Campeão do Torneio Início (1937).
Biografia

Cyro foi sem dúvida alguma um dos maiores goleiros da história do Santos FC.
Dono de incrível elasticidade, foi-lhe atribuído o apelido de “Gato Preto”.
Com suas defesas, passava segurança para a equipe, principalmente para o
time que ganhou o primeiro título paulista do clube, em 1935. Disputou 182
jogos pelo Santos FC. Em 1941 atuou pelo Corinthians e em 1942 pela A.A. Portuguesa, voltando em 1943 para o Santos F.C.
Faleceu em 28 de outubro de 1982.
Na foto abaixo note que a arquibancada lateral da Vila Belmiro atual ainda não existia (foi construída em 1963). Atente também para as casas. A maioria, por sinal, ainda está de pé. A mais antiga e notada em fotos também continua firme, conforme demonstra a foto abaixo. Inclusive, foi utilizada como cenário para uma novela da TV Tupi em 1977.
[img:Cyro_salta_tentando_evitar_o_gol_em_1935_na_Vila_Belmiro.jpg,resized,vazio]
Cyro foi agraciado com o Troféu Belfort Duarte
Ele recebeu também uma homenagem póstuma do Santos F.C. com um camarote térreo da
Vila Belmiro recebendo seu nome. Sinal de reconhecimento de seu valor, mesmo passados 60 anos.
por edualco.sites.uol.com.br
milton neves

A linha dos 100 gols e o título de Campeão da Técnica e Disciplina

Linha dos Cem Gols
Em 1927 o Santos contratou Feitiço que jogava no São Bento e havia sido artilheiro do Paulista.
Formou então um time fantástico:

Tuffy, Bilú e Davi(Meira)

Hugo, Júlio e Alfredo

Omar (Siriri), Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista.

Arrasou à todos e só não foi campeão por dois detalhes: A arbitragem do juiz Molinaro e a ausência de Tuffy e Feitiço que foram punidos pela diretoria pelo incidente no jogo entre Paulistas e Cariocas nas Laranjeiras e que valeu o título de Campeão da Técnica e Disciplina.
O PORQUE DE CAMPEÃO DA TÉCNICA E DISCIPLINA

Era o ano de 1927. A partida estava 1×1, e os jogadores paulistas não se conformaram com a marcação de um pênalti. No meio do empurra-empurra apareceu um representante do presidente Washington Luís, que assistia a partida, e disse que sua excelência havia mandado dizer que se devia cobrar a penalidade. Feitiço respondeu: Pois diga ao excelentíssimo senhor presidente da República que ele manda no Brasil, mas quem manda em campo somos nós.

Por medida disciplinar o Santos suspendeu Feitiço e Tuffy, isto em plena final do Campeonato Paulista; o jogo foi contra o Palestra, se houvesse o empate o Santos seria campeão; sem Feitiço e Tuffy e com uma arbitragem calamitosa do Sr Antonio Molinaro, o Palestra venceu por 3×2 e o Santos foi vice-campeão.

A atitude do Santos, que preferiu enfraquecer sua esquadra a subverter a ordem interna, fez com que o jornalista carioca Carlos Gonçalves lhe forjasse a alcunha de “Campeão da Técnica e da Disciplina”.
ANÁLISE DO ATAQUE DOS 100 GOLS
Foram 100 gols em 16 partidas, uma média de 6,95 por jogo
[img:Camarao__Feiti__o__Araken_e_Evangelista.jpg,resized,vazio]
Omar, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista:
Esse ataque demolidor marcou em apenas 16 jogos, exatos 100 gols, com a média de 6,25 gols por jogo. Até hoje essa marca não foi superada por nenhuma outra equipe no futebol mundial. Esse era também o ataque da Seleção Paulista.

Jogos do campeonato de 1927:
Ypiranga – 12 a 1
República – 10 a 2
1º De Maio – 4 a 2
Barra Funda – 11 a 2
Portuguesa de Desportos – 5 a 2
Auto – Audax – 11 a 3
S. P. Alpargatas – 9 a 3
Comercial – 4 a 3
Guarani – 10 a 1
s.c.c. paulista – 8 a 3
s.c.c p. (S. André) – 4 a 1
Silex – 4 a 1
Guarani – 4 a 2
s.c.c.p. – 1 a 0.

Dois resultados negativos: Palestra Itália 4 a 1 e 3 a 2.

Artilheiros santistas:
Araken Patusca – 35 gols
Feitiço – 29 gols
Camarão – 15 gols
Evangelista – 07 gols
Siriri – 06 gols
Omar – 06 gols
Hugo – 02 gols

O FATÍDICO JOGO
04/03/1928 – PALESTRA ITÁLIA 3 X 2 SANTOS – Ataque dos cem gols fica sem título.
No Paulistão de 1927, o grande ataque santista formado por Osmar, Camarão, Siriri (sem o Feitiço), Araken e Evangelista, o primeiro a chegar à marca dos 100 gols marcados na história do campeonato, parou diante do Palestra de Bianco e Heitor, que venceu por 3 x 2 em plena Vila Belmiro. O Palestra conquistava o bicampeonato Paulista.
por Guilherme Gomez Guarche, conselheiro do SFC
por edualco.sites.uol.com.br

Libertadores da América – ( em especial a de 1962 e 1963 ).

Nenhuma competição internacional de clubes é capaz de criar tanta motivação no torcedor brasileiro quanto a Taça Libertadores da América , principalmente em função da grande rivalidade com argentinos e uruguaios.
Ela foi idealizada em 1929, teve um embrião em 1948, com a realização da Copa dos Campeões Sul-americanos (Taça América del Sur), mas só foi criada de fato no ano de 1960.
A Copa Libertadores da América ou Taça Libertadores da América, cujo nome oficial atual é Copa Santander Libertadores por motivos de patrocínio, é a principal competição de futebol entre clubes da América do Sul, organizado pela CONMEBOL – Confederação Sul-Americana de Futebol. Desde 1998, quando começou a ser patrocinada pela montadora japonesa Toyota, aceita também a participação de clubes do México. A partir de 2008, o patrocinador oficial da competição passou a ser o espanhol Grupo Santander. O nome do torneio é uma homenagem aos principais líderes da independência das nações da América Latina: Simón Bolívar, Dom Pedro I, José de San Martín, Antonio José de Sucre e Bernardo O’Higgins. É uma das competições entre clubes mais prestigiosas no esporte juntamente com a Liga dos Campeões da Europa.

Da primeira edição em 1960 até 2004, o campeão da Libertadores enfrentava o campeão da Liga dos Campeões da Europa em uma ou duas partidas, no que se chamava de Mundial Interclubes ou Copa Intercontinental ou Copa Européia/Sul-Americana. Desde 2005, o campeão da Libertadores disputa a Copa do Mundo de Clubes da FIFA (FIFA Club World Cup), que reune os campeões de todos os continentes, valorizando ainda mais a conquista do torneio.

Durante essas décadas, todos nós tivemos a oportunidade de ver grandes equipes do futebol brasileiro atingirem o estágio de melhor time do continente: o fantástico Santos do Rei Pelé & Cia., bicampeão em 1961/62; o Cruzeiro, também bicampeão em 76; o Flamengo de Zico, campeão em 81; oGrêmio, bicampeão em 83/95; o São Paulo do mestre Telê Santana, 92/93; o Vasco da Gama, em 98 e o Palmeiras do Felipão em 1999. Depois tivemos o São Paulo e o Internacional campeões em 2005 e 2006.

Vale ressaltar ainda que outras grandes equipes estiveram bem perto mas não foram felizes, como a academia do Palmeiras em 62/68 e o Internacional de Falcão em 1980.

UM POUCO DA LIBERTADORES DE 1962

1962
(6 V– 2 E – 1 D – Artilheiro: Coutinho – 6 gols)

18/02 – Deportivo Municipal (BOL) 3 X 4 Santos FC- La Paz
21/02 – Santos FC 6 X 1 Deportivo Municipal (BOL)- Santos
25/02 – Cerro Porteño (PAR) 1 X 1 Santos FC- Assunção
28/02 – Santos FC 9 X 1 Cerro Porteño (PAR)- Santos

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Zito na semifinal com a Universidad Católica do Chile

08/07 – Universidad Católia (CHI) 1 X 1 Santos FC- Santiago
12/07 – Santos FC 1 X 0 Universidad Católica (CHI)- Santos
28/07 – Peñarol (URU) 1 X 2 Santos FC- Montevidéo
02/08 – Santos FC 1 X 3 Peñarol (URU)- Santos
30/08 – Santos FC 3 X 0 Peñarol (URU)- Buenos Aires

A decisão, diante do Peñarol, foi marcada por uma grande polêmica. Na segunda partida, disputada na Vila Belmiro, o Peixe encerrou os 90 minutos vencendo por 4 a 3. A arbitragem, no entanto, não levou em consideração os últimos três gols santistas, alegando que a partida já estava encerrada e que só continuou porque temia as condições de segurança.
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Mengálvio encara o time do Peñarol na Vila

Com isso, o título foi decidido em uma terceira partida. Jogando em Buenos Aires, o Peixe venceu por 3 a 0 e conquistou seu primeiro título da Libertadores.
Ficha-Técnica Final de 1962
Santos FC 3 X 0 Peñarol
Santos FC: Gilmar; Lima, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
Peñarol: Maidana; Gonzales, Lescano e Cano; Caetano e Gonçalves; Rocha, Sasia, Matosa, Spencer e Joia.
Árbitro: Leo Horn (Holanda)
Gols: Pelé (2) e Caetano (contra)
Local: Buenos Aires
Data: 30/08/1962
Artilheiros do Santos na Libertadores 1962
Coutinho- 6 gols
Dorval, Pelé e Pepe- 4 gols
Pagão- 3 gols
Lima- 2 gols
Mengálvio e Tite- 1 gol

LIBERTADORES DA AMÉRICA DE 1963
(3 V – 1 E – Artilheiro: Pelé – 5 gols)
22/08 – Santos FC 1 X 1 Botafogo- São Paulo
28/08 – Botafogo 0 X 4 Santos FC- Rio de Janeiro
04/09 – Santos FC 3 X 2 Boca Juniors (ARG)- Rio de Janeiro
11/09 – Boca Juniors (ARG) 1 X 2 Santos FC- Buenos Aires

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Pelé chuta para marcar um gol na final com o Boca Jrs

Por ser o atual campeão da competição, o Santos FC iniciou na fase semifinal. O primeiro adversário foi o Botafogo. Depois de empatar em 1 a 1 no Pacaembu, o Peixe foi até o Maracanã e goleou a equipe de Garrincha e Zagallo por 4 a 0.
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Pelé e Garrincha no confronto da Libertadores de 63

A decisão foi diante do Boca Juniors. Vitória na primeira partida por 3 a 2. Para levar seu segundo título, a equipe santista necessitava de apenas um empate no célebre Estádio de La Bombonera. Comandado por Pelé, o time fez mais. Venceu os argentinos em sua própria casa por 2 a 1, com gols de Pelé e Coutinho.
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Gilmar defende chute de Rattin na final de 1963

Ficha-Técnica Final de 1963
Boca Juniors 1 X 2 Santos FC
Boca: Errea; Magdalena, Orlando e Simeone; Rattin e Silveira; Grillo, Menéndez, Rojas, Sanfilippo e González. Técnico: Aristóbulo Deambrosi.
Santos FC: Gilmar; Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Geraldino; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
Árbitro: Marcel Albert Bois (França).
Gols: Sanfilippo, a um minuto; Coutinho, aos cinco; e Pelé, aos 37 minutos do segundo tempo.
Local: Estádio La Bombonera, em Buenos Aires
Data: 11/09/1963
Público: 60.000 pessoas
Artilheiros do Santos na Libertadores 1963
Pelé- 5 gols
Coutinho- 3 gols
Lima- 2 gols

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