Arquivo da categoria: 08. Gilberto Maluf

É fogo! É gol!

Em 25 de outubro de 1992 jogaram Corinthians x Santos no Morumbi. Paulo Sérgio fez 1 x 0 para o Corinthians aos 30 do primeiro tempo. Guga empatou aos 32 do primeiro tempo e virou no primeiro minuto do segundo tempo. O jogo terminaria 3 x 1 para o Santos, com mais um gol de Guga.
Segue a narração do terceiro gol, com a fórmula inesquecível do saudoso Fiori Gigliotti da Rádio Bandeirantes:

” Corre então Almir, recupera para o time da Vila, dá para Índio, Índio
arrumou, vai levantar, balão subindo, descendo, bola ficou para Guga,
fechou, deixou para Cilinho, cruzou pra boca do gol, bola bateu, correu,
ficou pra Guga ( ouve-se no fundo o início da comemoração da torcida ), de
semibicicleta, é fogo! É gol!
Goooooooooooooool Guga! Outra vez Guga! De novo o Santos! Faz uma festa
incrível, delirante, a torcida da Vila, numa confusão criada pela troca de
bolas, num ataque alucinante do Alvinegro da Vila, com Cilinho e Guga
infernizando o miolo da defesa corintiana. A bola foi defendida
parcialmente, mas de repente o Guga, quase que caído no terreno, numa meia
bicicleta, castiga Ronaldo que vinha, acerta um pouco a bola, acerta o
poste direito também, fica caído mas estremece o lado de lá do Morumbi com
a festa da torcida da Vila! O teeeempo paaaassa: 19 minutos do segundo
tempo de jogo, torcida brasileira! Entre os dois alvinegros, ganha o da
Vila: Santos, 3 , Corinthians, 1 , Pinheiro!
Pinheiro Neto, repórter de campo, descreve de novo a jogada, acrescentando
que a bola bateu no jogador Henrique do Corinthians, antes de sobrar para
Guga.

BIOGRAFIA
Fiori Gigliotti (Barra Bonita, 27 de setembro de 1928 — São Paulo, 8 de junho de 2006) foi um radialista e locutor esportivo brasileiro.

Em sua longa carreira, Fiori Gigliotti narrou partidas de dez Copas do Mundo de futebol, mas sempre dizia que o maior jogo a qual assistiu foi o disputado entre Santos e Benfica, na final da Copa Intercontinetal de 1962. Em declaração recente, contou um entrevero que teve com o técnico Telê Santana na Copa do Mundo de 1982. Fiori teria cobrado o treinador pelo fato dele estar fazendo muitas concessões aos jogadores, com muitas saídas com a família e pouco treino. Telê teria respondido que o locutor já estava velho.

Celebrizou frases como “Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo”, “E o tempo passa…” (quando uma equipe precisava fazer um gol), “Agüenta coração!”, “Crepúsculo de jogo” e “Torcida brasileira”.

Recebeu mais de duzentos títulos de cidadão honorário, principalmente pelo interior de São Paulo. Trabalhou como locutor desde 1947 nas rádios: Rádio Clube de Lins (SP), Rádio Bandeirantes, Rádio Panamericana, Rádio Tupi e Rádio Record. Atualmente estava trabalhando como comentarista na Rádio Capital, de São Paulo.

No fim de 2005 recebeu a “Medalha da Ordem Nacional do Mérito Futebolístico” da Federação Paulista de Futebol, ocasião em que disse: “Eu confesso que hoje vivo um momento de muita emoção. É daqueles momentos de rara felicidade que nos fazem ter alegria de viver”.

Fiori escolheu a véspera de uma Copa do Mundo para dizer adeus ao futebol, ao rádio e aos milhares de torcedores que se acostumaram a ouvir suas transmissões sempre carregadas de emoção.

Na partida de estréia da Copa do Mundo de 2006, em homenagem ao “mestre Fiori”, um dia após sua morte, Galvão Bueno iniciou a transmissão, pela TV Globo, com a inesquecível frase do grande Fiori, “abrem-se as cortinas e começa o espetáculo”.

A narração foi extraída do livro A Bola no Ar com início do texto de
Gilberto Maluf
Biografia de Wikipedia

Seleção da Rodada da década de 70

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Reprodução de página de jornal mostra a seleção de uma rodada de um Campeonato Paulista da década de 1970. Na foto vemos Geninho, Nelsinho, Klein, Araújo e Isidoro; agachados estão Marinho, Pedro Rocha, Antonio Carlos, Toninho, Serginho e Edu.
Destes, Geninho, Nelsinho Batista, Pedro Rocha e Serginho Chulapa viraram técnicos de futebol.

Toninho II (ex-ponta-esquerda do São Paulo)

TONINHO II

Toninho II, o Antonio Pedro de Jesus, ponta-esquerda do São Paulo entre 1968 e 72, mora hoje em Neves Paulista (SP), onde nasceu no dia 26 de julho de 1947.

Desde os juvenis no Tricolor do Morumbi, Toninho virou “Toninho II” quando o São Paulo contratou Toninho Guerreiro junto ao Santos FC, em 1969. À época, Toninho II foi emprestado ao Paulista de Jundiaí ao lado do saudoso Benê, já falecido.

Bicampeãopaulista pelo São Paulo FC em 1970 e 71, ele jogou 57 vezes no time titular do Tricolor, fazendo um gol em 26 vitórias, 17 empates e 14 derrotas. Em Neves Paulista hoje Toninho II é professor de Educação Física.
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Tricolor antes de partida no Morumbi. Em pé estão Jurandir, Sérgio, Arlindo, Gilberto, Édson Cegonha e Forlan; agachados vemos Terto, Teodoro, Toninho Guerreiro, Gérson e Toninho II.

Entre 1970/1972 época que Toninho II jogou no São Paulo, eu morava em frente a casa dele na avenida Jabaquara, em São Paulo, altura do número 1300. O pai do Toninho II era farmaceutico, seu comércio ficava na frente da casa dele.
Um dos momentos de maior glória do Toninho foi em jogo pela Libertadores de 1972, em jogo no Morumbi contra o Barcelona do Equador, com empate por 1 x 1, gol de Toninho II.
Lembro-me que seu pai, orgulhoso, mostrou a manchete da capa de A Gazeta Esportiva.

Neste ano, a título de curiosidade, quem ganhou a Libertadores foi o Independiente de Buenos Aires, cognominado rei de Copas.

Foto e quantidade de jogos,de Milton Neves
Texto de Gilberto Maluf

Chuteira rosa é moda na Europa, mas brasileiros resistem à novidade

Cor ainda é vista como tabu pelos jogadores que atuam no Brasil, mas chuteira rosa faz sucesso entre os jogadores da Europa, que já aderiram à novidade

Antes considerado tabu entre os homens e totalmente ligado ao universo feminino, o rosa está cada vez mais presente nos campos de futebol da Europa. Camisas de clubes e chuteiras têm sido usadas por equipes e jogadores do continente, que já deixaram o antigo significado atribuído à cor para trás. No Brasil, no entanto, ainda predominam os tradicionalistas, que encaram a novidade como extravagante demais.

ROSA GANHA GRAMADOS EUROPEUS

Detalhe da chuteira de Franck Ribery; cor chama a atenção e é sucesso entre atletas
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O zagueiro Materazzi e o atacante Amauri aderiram à moda e são adeptos da chuteira
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A chuteira de Arshavin constrasta bastante com a preta e branca do ‘mascote’ italiano
A moda da chuteira rosa, lançada por uma gigante do ramo de material esportivo, já é comum nos gramados europeus. Os garotos-propaganda desfilam com a cor ‘excêntrica’ pelos estádios e chamam atenção, exatamente a intenção da empresa. Porém, a opção ainda parece estar longe da preferência dos jogadores que atuam no Brasil.

A escolha moderna não seduz o capitão do Flamengo, Fábio Luciano. O zagueiro ressalta não ter preconceito, mas revela que não usaria uma chuteira rosa. “É uma opção de cada um. O jogador utiliza a chuteira de sua preferência, porém eu não usaria. Também acredito que não há preconceito. Além disso, pode ser que esses jogadores utilizem a chuteira por conta de um contrato”, lembra.

Com cara de mau dentro de campo e adorado pela torcida do Internacional pelo seu estilo ‘brigador’, Guiñazu também descarta usar chuteira rosa. “Cada um tem que jogar com o que se sente melhor. É uma escolha muito pessoal e tem que ser respeitada. O ideal é que tenha as cores do clube e, graças a Deus, nunca usei uma chuteira cor de rosa”, comenta o argentino.

Entre os atletas do Palmeiras, a cor também não é das mais populares. Denílson cogitou usar, mas depois da derrota para o Flamengo por 5 a 2 pelo Campeonato Brasileiro, preferiu desistir da idéia. “Achei a chuteira muito bonita e pretendo usá-la dia 26 [jogo beneficiente contra o time do Narciso]. Agora não é o momento de usá-la”, justificou.

Questionado sobre o tema, o atacante Kléber confirmou que gosta de usar chuteiras que combinem com o uniforme. Entretanto, ele nega a possibilidade de mudar para uma cor de rosa.

Algumas iniciativas na Europa reforçam ainda mais o uso da cor. O Palermo usa o rosa em seu uniforme principal, o que já é tradição antiga no clube. O Bordeaux, da França, é outra equipe que leva a cor em sua camisa. Os brasileiros que atuam no Velho Continente também já aderiram à moda. O lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, testou o modelo, assim como o atacante Amauri, da Juventus.

Exceção à regra no país, Guilherme, atacante do Cruzeiro, diz que não veria problemas em calçar uma chuteira rosa, caso recebesse os modelos. Patrocinado pela empresa que lançou a novidade, o jogador, que já usou calçados nas cores preta, branca, verde, azul, vermelha e amarela durante a temporada, confirma que encararia a chance sem preconceitos.

“Basta a Nike me mandar a chuteira que eu jogo. Não tenho certeza se todos sabem, mas sou patrocinado pela empresa. Não tenho diferencial com cor de chuteira, a que chegar eu estou jogando. Usaria sem problemas”, completa o atacante, de 20 anos.

Pelé.Net

O GRE-NAL DA PAULEIRA

Internacional 0 x 0 Grêmio
Data: 20/04/1969
Local: Estádio Beira-Rio
Arbitragem: Orion Satter de Mello
Internacional: Gainete, Laurício, Pontes, Valmir, Sadi, Tovar, Dorinho, Valdomiro, Bráulio, Sérgio, Gilson Porto (Urruz Mandi).
Grêmio: Alberto, Espinosa, Ari Hercílio, Áureo, Everaldo, Jadir, Sérgio Lopes (Cléo), Hélio Pires, Joãozinho, Alcindo e Volmir (Tupãzinho).

A maior pancadaria já ocorrida em um Gre-Nal foi no dia 20 de abril de 1969, no clássico 189, que fez parte dos festejos de inauguração do Estádio Beira-Rio. Os gremistas queriam vingança por uma humilhação de 15 anos, quando foram goleados por 6 a 2 pelo Internacional na inauguração do Olímpico, em 1954.

A revanche tornava-se ainda mais quente devido a um detalhe: o goleiro do Grêmio, nos 6×2, que chorava e que ameaçava abandonar o campo, era Sérgio Moacir Torres Nunes. O mesmo treinador em 1969 do Grêmio. O jogo, portanto, tornou-se uma questão pessoal do técnico gremista. Caso perdesse mais uma vez, Sérgio passaria para a posteridade como o pé-frio das inaugurações.

Após uma semana de discussões entre dirigentes, o que quase cancelou o clássico, finalmente, as 15h30, o árbitro Orion Satter de Mello assoprou o apito e decretou o início do jogo.

O primeiro tempo começou com o Inter melhor, mas o primeiro tempo acabou sem gols. No entanto, não faltaram lances violência nas divididas. Na volta para o segundo tempo, o ponteiro Hélio Pires, do Grêmio, foi expulso aos sete minutos. O jogo continuou sem que os times dessem muita atenção para a bola.

Aos 37 minutos, o goleiro Alberto estava com a bola nas mãos. O lateral gremista Espinosa à frente. Urruzmendi, ponteiro do Inter, correu do risco da grande área em direção aos dois, numa evidente e perigosa rota de colisão. Espinosa deu-lhe as costas para proteger o goleiro. Urruzmendi não quis nem saber. Atropelou Espinosa como se fosse ônibus desgovernado. Espinosa caiu e a guerra começou.

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Imagem do primeiro Gre-Nal realizado no Beira Rio após a inauguração do estádio colorado. O clássico foi disputado em maio de 1969. Como se nota, o clima de paz reinou apenas até a bola começar a rolar. No meio do confronto generalizado que envolveu os jogadores é possível notar Everaldo, Urruzmendi, Sérgio Lopes, o goleiro Gainete e Tupãzinho.

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Tupãzinho foi o primeiro a atingir Urruzmendi. Que revidou. Lá do meio também vinha Alcindo, bufando e urrando, louco para entrar na briga. Sadi correu atrás dele, agredindo-o no caminho. Alcindo não ligou para o ataque do lateral colorado. Continuou sua corrida e só parou ao encontrar Urruzmendi e aplicar-lhe um soco diretamente no rosto. Urruzmendi retribuiu a agressão em Alcindo. Apesar de brigar bem, Urruzmendi estava em desvantagem numérica e apanhava dos gremistas.

A ajuda não demorou para chegar. Gainete atravessou o campo em linha reta, veloz, e saltou para uma voadora histórica entre os jogadores. Porém, errou o bote e caiu no meio dos gremistas. Levou porrada de todos. A esta altura, os integrantes dos bancos já estavam em campo, distribuindo e recebendo porradas por todos os lados.

Encerrada a confusão, o Grêmio desceu aos vestiários. O Internacional ainda tentou retornar a campo para continuar o jogo. Só então os colorados descobriram que apenas o meio-campista Dorinho não havia sido expulso. No Grêmio, o único a não levar o cartão vermelho fora o goleiro Alberto.

Na saída de campo, os repórteres correram para um dos jogadores que mais brigou, o goleiro Gainete. Rosto ensangüentado, ainda bufando de ódio, ele proferiu apenas uma frase: “Aqui nós é que vamos cantar de galo!”

Fontes:
Milton Neves – fotos
Blog do Internacional
Jose Carlos, gandula do Internacional no início da decada de 60

Os piores torcedores da história

Uma lista inusitada feita pelo jornal inglês “The Times” apontou o ditador nazista alemão Adolf Hitler como o pior torcedor de todos os tempos. A relação conta ainda com nomes como os dos irmãos Noel e Liam Gallagher, músicos do Oasis, do jogador inglês Beckham e até do terrorista Osama Bin Laden.

Apaixonado pelo Schalke 04, Hitler viu a feliz “coincidência” de seu clube ser seis vezes campeão nacional durante o período em que governou a Alemanha, nos anos 30 e 40. Curiosamente, apesar de ser fã de futebol, o ditador ameaçou destruir Old Trafford (estádio do Manchester United) quando suas tropas invadiram a Inglaterra.

Liam e Noel Gallagher também não são dos melhores torcedores. Os músicos ingleses, 38º e 39º colocados na lista, são fãs do Manchester City, mas moram a 300km do estádio do clube e sequer assistem aos jogos pela televisão. “Torcedores de verdade?”, questiona o “The Times”.

Já Beckham, 24º na relação, foi incluído como torcedor do Los Angeles Lakers, time de basquete da mesma cidade do clube que defende, o Galaxy. O jornal questiona o fato do jogador nunca ter ido a um jogo do Manchester Giants quando atuou na Inglaterra. Mas, desde que chegou aos Estados Unidos, não perde uma partida dos Lakers.

Nem o terrotista Osama Bin Laden escapou da lista. Na quinta posição, o líder da Al-Qaeda é torcedor do Arsenal e até cogitou comprar o clube. “Em uma caverna, em algum lugar no Paquistão, o homem mais procurado do mundo chuta o rádio ao ouvir que o Arsenal perdeu mais uma: ‘Aquele infiel Wenger! Morra Israel! Morra América! Morra Tottenham!'”.

Confira a lista completa dos piores torcedores do mundo:
1. Adolf Hitler, ditador alemão (Schalke 04/ALE)
2. Rusell Brand, comediante inglês (West Ham/ING)
3. Jon Gaunt, jornalista inglês (Coventry City/ING)
4. Nick Hornby, escritor inglês (Arsenal/ING)
5. Osama Bin Laden, terrorista saudita (Arsenal/ING)
6. Robbie Williams, cantor inglês (Port Vale/ING)
7. Zeljko ‘Arkan’ Raznatovic, líder paramilitar sérvio (Estrela Vermelha/SER)
8. Meat Loaf, cantor inglês (Hartlepool United/ING).
9. Piers Morgan, jornalista inglês (Arsenal/ING)
10. Sean Bean, ator inglês (Sheffield United/ING)
11. David Cameron, político inglês (Aston Villa/ING)
12. Michael Jackson, cantor norte-americano (Exeter City/ING)
13. Tom Hanks, ator norte-americano (Aston Villa/ING)
14. Ant and Dec, comediantes ingleses (Newcastle/ING)
15. Delia Smith, chef inglesa (Norwich City/ING)
16. Elton John, cantor inglês (Watford/ING)
17. Amy Winehouse, cantora inglesa (Aston Villa/ING)
18. Alan Green, jornalista inglês (Macclesfield Town/ING)
19. Mick Hucknall, cantor inglês (Manchester United/ING)
20. Sylvester Stallone, ator norte-americano (Everton/ING)
21. Chris de Burgh, cantor britânico (Liverpool/ING)
22. Jim Bowen, comediante inglês (Blackburn Rovers/ING)
23. Gordon Brown, primeiro-ministro do Reino Unido (Raith Rovers/ESC)
24. David Beckham, jorgador inglês (LA Lakers/EUA)
25. Heather Mills, ex-modelo inglesa (Sunderland/ING)
26. Tim Lovejoy, personalidade da televisão (Chelsea/ING)
27. Benito Mussolini, ditador italiano (Bolonia/ITA)
28. Basil Brush, boneco de pelúcia britânico (Hull City/ING)
29. David Mellor, político inglês (Chelsea/ING)
30. Ross Kemp, ator inglês (West Ham/ING)
31. Cerys Matthews, cantora galesa (Swansea City/GAL)
32. Pete Doherty, músico inglês (Queen’s Park Rangers/ING)
33. DJ Spoony, apresentador inglês (Liverpool/ING)
34. Status Quo, grupo musical inglês (Tottenham/ING)
35. Hugh Grant, ator inglês (Fulham/ING)
36. Gary Rodhes, chef inglês (Manchester United/ING)
37. Derek Smalls, músico inglês (Shrewsbury Town/ING)
38. Mel B, cantora inglesa (Leeds United/ING)
39. Noel Gallagher, músico inglês (Manchester City/ING)
40. Liam Gallagher, músico inglês (Manchester City/ING)
41. Ricky Hatton, boxeador inglês (Manchester City/ING)
42. Wayne Rooney, jogador inglês (Everton/ING)
43. John McCririck, comentarista de TV inglês (Newcastle/ING)
44. Zoe Ball, apresentadora inglesa (Manchester United/ING)
45. Kelly Jones, cantor galês (Leeds United/ING)
46. Jon Anderson, cantor inglês (Accrington Stanley/ING)
47. Timmy Mallett, apresentador inglês (Oxford United/ING)
48. Morrissey, cantor inglês (Milwall/ING)
49. Brian McFadden, jogador escocês (Coventry City/ING)
50. Bernie Ecclestone, magnata inglês (Chelsea/ING

YAHOO/Esportes

Programas Esportivos da TV Band extintos

No estado de São Paulo, no final dos anos 60, assistíamos aos tapes dos jogos de quarta-feira à noite logo após o apito final do juiz. Era tempo de chegar da escola e sentar na sala, sem saber o resultado.
Alexandre Santos era o apresentador e narrador. Quando saia o gol, ouvíamos a vinheta: O melhor futebol do mundo no 13 ( n° do canal ) .
As vezes a gente ficava vendo o tape na esperança que o nosso time “fosse” ganhar o jogo. Uma noite meu irmão chegou mais tarde e deu uma dica indesejada: ” Se eu fosse você não assistia este tape ” . Pronto, com certeza o time tinha perdido e desliguei a TV.
Desde sua criação a TV Bandeirantes sempre se preocupou em mostrar ao público em geral o futebol, tão amado por este povo.
A Rede Bandeirantes de Televisão (também conhecida como TV Bandeirantes ou simplesmente Band) entrou no ar no dia 13 de maio de 1967. Seu fundador foi João Saad, que contou com a ajuda do sogro, o político Adhemar de Barros, antigo proprietário da Rádio Bandeirantes. Atualmente, a emissora é presidida por Johnny Saad, filho de João Saad.

.Band Esporte: Modalidades Esportivas, exibidas aos sábados a tarde.

.Esporte Agora: (Telejornal Esportivo) Teve apresentações de Elis Marina, entre outros.

.Esporte Total na Geral: (Telejornal Esportivo com pitadas de humor) = Apresentação: José Paulo da Glória, Lélio Teixeira e Beto Hora (Sucesso no rádio, mas sem repercussão na televisão)

.Faixa Especial do Esporte; (Modalidades Esportivas) Apresentação: Cléo Brandão, Luis Andreolli e etc…

.Faixa Nobre do Esporte: (modalidades Esportivas) Apresentações Elia Júnior, Simone Mello , Luis Andreolli…

.Gol, o Grande Momento: (Arquivos de gols) Apresentação Alexandre Santos

.Show de Bola: (Debate Esportivo) Apresentação Jorge Kajuru

.Show do Esporte:(Primeiramente um programa que atendia todas as modalidades Esportivas) teve entre os apresentadores, Elia Júnior, Simone Mello, Cléo Brandão, Silvia Vinhas e Fernando Vanucci, mais tarde passou a ser um programa de debate esportivo com Roberto Avallone)

.Super Técnico: (Debate Esportivo) Primeiramente com Milton Neves, mais tarde sendo substituido por Alberto Helena Júnior

.Super Domingo Esportivo: = Um programa que atendia as modalidades esportivas, dirigido por Darcy Reis.

.Esporte Total: Jornal esportivo, teves vários apresentadores dentre eles, Elia Júnior, Simone Mello, Elis Marina, Ana Luiza Castro, Jorge Kajuru, Roberto Avallone.

.Joga Bonito: Reality Show

.Camisa 10: Reality Show

.Apito Final: (Debate Esportivo) = Luciano do Valle e equipe esportiva

.Vale Tudo: (Revista Esportiva) com Luciano do valle

.Futebol Dente de Leite: Narração de Roberto Pétrin

.Campeonato Espanhol e UEFA Champions League: Luciano do Valle, Nivaldo Prieto, Téo José e equipe

.Programa Bola na Mesa: Apresentado por: Galvão Bueno, José Roberto Tedesco, Márcio Guedes e Alberto Léo. Todo Domingo às 22h

Fonte: Wikipédia

60.000 torcedores foram a São Januário ver Vasco 1 x 0 Arsenal em 1949

Vasco 1×0 Arsenal (Amistoso 1949)

Quebrada a invencibilidade inglesa

Foto da equipe do Vasco no jogo Vasco 1×0 Arsenal, amistoso em 1949. Em pé: Eli, Augusto, Jorge, Danilo, Barbosa e Sampaio. Agachados: Nestor, Maneca, Ademir, Ipojucan e Tuta.
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Foto da equipe do Arsenal no jogo Vasco 1×0 Arsenal, amistoso em 1949. Em pé: Forbes, Daniel, Swindin, Barnes, Macauley e Smith. Agachados: McPherson, Logie, Rooke, Lishman e Vallance.
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Na noite de 25 de maio de 1949, uma quarta-feira, São Januário recebeu o maior público de sua história, no amistoso entre o Vasco e o Arsenal. Havia vários motivos para tanto interesse.
O famoso clube londrino, um dos mais tradicionais e populares da Inglaterra, fundado em 1886 e várias vezes campeão inglês, havia se sagrado mais uma vez campeão na temporada de 1947/48 e era exaltado como um dos melhores times do mundo. Nunca antes um clube tão poderoso e respeitado do velho continente tinha feito uma excursão ao Brasil, quanto mais da Inglaterra, que tinha a aura de inventora do futebol. É verdade que várias equipes inglesas já tinham visitado o Brasil, mas quase todas eram ou compostas de tripulações de navios ingleses (que no princípio do século XX costumavam aplicar goleadas homéricas nos times brasileiros), combinados amadores, ou, no máximo, clubes de segunda divisão para baixo. O próprio Vasco, em 1948, já havia derrotado o Southampton, que na época disputava a segunda divisão inglesa, por 2×1, em São Januário. Mas nenhuma daquelas equipes chegava perto do calibre do Arsenal e não causaram a menor sensação.

Hoje em dia chega a ser difícil imaginar a mística que o futebol inglês ainda conservava naquela época – em grande parte fomentada pela arrogância dos próprios ingleses, que se consideravam os donos do futebol e tão superiores aos adversários, que esnobavam as Copas do Mundo. Havia no Brasil um encantamento pelo futebol inglês que Nelson Rodrigues atribuía sarcasticamente ao “complexo de vira-lata do brasileiro”. Essa admiração excessiva foi inicialmente reforçada pelas atuações convincentes do Arsenal, que após três partidas em gramados brasileiros permanecia invicto. Em São Paulo, o Corinthians saiu derrotado e o Palmeiras alcançou um empate a duras penas. No Rio, o Fluminense, reforçado por alguns jogadores do Botafogo, foi goleado até com uma certa facilidade, numa partida em que o Arsenal mostrou que, além de uma defesa sólida, também tinha poder de fogo.

Ainda restava ao Arsenal enfrentar o Vasco e o Flamengo. Em São Paulo e no Rio, multidões tinham lotado os estádios nas apresentações anteriores dos “Gunners”, e não poderia ser diferente em São Januário, agora que passava a ser questionado se alguma equipe seria capaz de se desforrar, quebrando a invencibilidade inglesa. E se algum time no mundo tinha condições de realizar tal façanha, esse time era o fabuloso Expresso da Vitória, que vivia a encher a torcida vascaína de orgulho. Ainda mais que o Vasco aproveitaria o amistoso para promover a estréia da sua mais recente contratação, o extraordinário porém temperamental Heleno de Freitas, de volta ao Brasil depois de uma temporada no Boca Juniors.

Além disso, os comentaristas e analistas de futebol previam um duelo de esquemas táticos: O Arsenal ainda utilizava o mesmo sistema WM que havia sido criado lá mesmo, em 1925, pelo seu afamado técnico Herbert Chapman, falecido prematuramente em 1934. Já o futebol brasileiro, até os anos 40, era considerado taticamente atrasado, pois o WM nunca chegara a emplacar no Brasil. Foi Flavio Costa, técnico da Seleção, e naquele momento também do Vasco, que começou a implantar uma variante do WM que recebeu o nome de “diagonal”.

Por tudo isso, a partida entre Vasco e Arsenal foi cercada de uma expectativa enorme, adquirindo até um sabor de decisão de mundial de clubes, pois, no ano anterior, o Vasco havia conquistado o título de campeão sul-americano invicto.

A imprensa da época estimou o público que compareceu a São Januário em torno de 60 mil. Nem em partidas da Seleção tinha-se visto o então maior estádio do Brasil tão apinhado de gente.
Curiosamente, naquela partida contra o Arsenal, segundo o registro oficial, houve apenas pouco mais de 24 mil pagantes e sócios, mas que proporcionaram a renda de Cr$ 1.146.150,00, recorde sul-americano na época.

O Vasco entrou em campo com uma das formações mais fortes da sua história: Barbosa, Augusto e Sampaio; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ademir, Ipojucan e Tuta. No decorrer da partida, o estreante Heleno e Mario substituíram respectivamente a Ipojucan e Tuta. Com a entrada de Heleno, o técnico Flavio Costa promovia uma alteração tática no ataque: Ademir foi exercer a função de ponta-de-lança pelo lado direito, Maneca foi armar o jogo pela meia-esquerda no lugar de Ipojucan, e a posição de centroavante foi ocupada por Heleno.

O Arsenal formou com Swindin, Barnes e Smith; Macauley, Daniel e Forbes; McPherson, Logie, Rooke, Lishman e Vallance. Ainda no primeiro tempo, o manager Tom Whittaker colocou Fields em substituição a Daniel.

O juiz foi o ingles Mr. Barrick, que teve atuação regular segundo a revista Esporte Ilustrado, auxiliado pelos brasileiros Mario Vianna e Alberto da Gama Malcher.

Este trecho da reportagem publicada na revista Globo Sportivo descreve como foi o jogo e o lance do gol da vitória cruzmaltina, marcado por Nestor:

O Vasco, depois da estréia, era o indicado como o mais capaz para uma vitória sobre os ingleses. Por isso, o jogo levou uma multidão ao Estádio de São Januário. Nervosos, visivelmente emocionados pela sorte que esperava o seu clube favorito. O Vasco esteve bem, atacou mais e não se intimidou com o cartaz dos ingleses. Seus jogadores entraram em campo certos de que poderiam vencer o poderoso Arsenal, a melhor equipe da Inglaterra e uma das melhores do mundo.

O Vasco começou melhor, mas o Arsenal equilibrou. Com as mudanças de Tuta e Ipojucan por Mario e Heleno de Freitas, o Vasco ficou com a ofensiva com mais objetividade. Com o Vasco mandando em campo, terminou o primeiro em 0x0. O segundo tempo não mudou muito. O Vasco continuou melhor com o Arsenal procurando equilibrar o jogo no meio campo. Somente aos 33 minutos é que o estádio explodiu com o gol de Nestor. Um centro de Mario da esquerda que cruzou toda área inglesa sem que o goleiro Swindin conseguisse cortar. Nestor chutou de primeira não dando chance para a defesa inglesa. A vitória foi justa e foi comemorada com entusiasmo, principalmente porque quebrou a invencibilidade do Arsenal.

Foto da comemoração do gol do Vasco no jogo Vasco 1×0 Arsenal, amistoso em 1949. Nestor (camisa 7) sendo abraçado por Heleno, enquanto Ademir, Maneca e Danilo se aproximam para comemorar a marcação do gol da vitória histórica sobre o decantado futebol inglês.
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Já a revista Esporte Ilustrado anotou o gol de Nestor aos 38 minutos. Na foto ao lado, publicada pela mesma revista, Nestor (camisa 7) está sendo abraçado por Heleno, enquanto Ademir, Maneca e Danilo se aproximam para comemorar a marcação do tento, que acabou dando ao Vasco a vitória histórica sobre o decantado futebol inglês.

Expresso da Vitória é como é conhecido o que é considerado pela maioria o maior esquadrão de futebol da história do Club de Regatas Vasco da Gama e um dos maiores do Brasil, que jogou entre 1942 e 1952. A denominação teria surgido num programa musical da Rádio Nacional, onde um cantor, ao se apresentar, disse que dedicaria a música ao Vasco, chamado por ele de “Expresso da Vitória”, por atropelar seus adversários em campo. O Expresso foi o primeiro time brasileiro a ganhar um título internacional fora do Brasil, o Torneio dos Campeões Sul-Americanos. Foram 11 títulos em dez anos, sendo desses 5 Cariocas, dois vencidos de forma invicta. Foi também a base da seleção carioca, tricampeã do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais em 1943, 1944 e 1946 e a base da seleção brasileira vice-campeão do mundo em 50, tendo no elenco da mesma oito jogadores vascaínos mais o técnico, Flávio Costa.

Jogadores Ilustres

Ademir – Ademir Marques de Menezes
Augusto – Augusto da Costa
Barbosa – Moacir Barbosa
Bellini – Hilderaldo Luiz Bellini
Danilo – Danilo Alvim
Eli – Ely do Amparo
Ipojucan – Ipojucan Lins de Araújo
Jorge – Jorge Dias Sacramento
Lelé – Manuel Pessanha
Maneca – Manoel Marinho Alves
Sabará – Onofre Anacleto de Souza

. Vasco x Arsenal foi baseado nos artigos publicados nas revistas Esporte Ilustrado de 02/06/1949 e Globo Sportivo de 27/05/1949.
.Expresso da Vitória teve como fonte Netvasco.com.br e wikipédia