Arquivo da categoria: Futebol Amador / Varzeano

Grêmio Esportivo Parobé – Parobé (RS)

 

O Grêmio Esportivo Parobé é uma agremiação do município de Parobé (RS). Fundado no dia 30 de Novembro de 1947, a Sede do clube parobeense fica localizada na Rua José Theomar Lehnen, 935 – Centro de Paraobé. O Município, que tem cerca de 52 mil habitantes, fica a 75 km da capital gaúcha.  

 

Colaborou: Douglas Marcelo Rambor

Atlético Mineiro Futebol Clube – Minas do Leão (RS)

 

 O Atlético Mineiro Futebol Clube é uma agremiação do Município de Minas do Leão (RS). O clube foi Fundado em julho de 1950, numa fusão do Itaúna Futebol Clube e do DACM Futebol. 

Ao longo de três décadas, entre o início dos anos 50 e meados dos anos 70, a companhia estatal incentivou o Atlético Mineiro FC, mantendo a prática de contratar bons jogadores para compor o time e trabalhar na mineração. Esses operários mantinham alguns privilégios, como o de trabalhar unicamente na superfície, em atividades menos exaustivas e penosas, e o de serem liberados para os treinos, preparação física e jogos. Também recebiam diárias para as viagens em que disputavam campeonatos.

 No município Leão do Minas, de cerca de 8 mil habitantes, uma das principais conquistas do Atlético Mineiro FC, como clube amador, inscrito na Federação Gaúcha de Futebol, foi o título de “Campeão do Centenário” do município de São Jerônimo, vencendo outras nove equipes ligadas às minas, no início dos anos 60. Depois, o time ainda seria ainda vice-campeão estadual de amadores por dois anos consecutivos. As proezas do time continuariam ainda nos anos 70.

Colaborou: Douglas Marcelo Rambor

AGREMIAÇÕES DA REGIÃO DO TATUAPÉ – PARTE 37 – NACIONAL FUTEBOL CLUBE DO TATUAPÉ

NACIONAL FUTEBOL CLUBE
NACIONAL FUTEBOL CLUBE
 

Em 1960 um grupo de rapazes, bons de bola e de brincadeiras (Rafael, Braúlio, Chico, Luiz, João Espanhol e outros), da Vila Gomes Cardim, resolvem fundar um juvenil. Nacional, o nome escolhido por eles. Dois homens: José e Manoel (este com comércio de carnes na Serra de Japi esquina com a Serra de Botucatu), passaram a dirigi-los. As cores escolhidas: azul e branco. Não possuíam campo, só jogavam “fora”.

Até meados de 1966, o juvenil Nacional bateu-se valentemente com times de marmanjos da região, dando grande trabalho a eles.

 Fonte: Gazeta do Tatuapé

AGREMIAÇÕES DA REGIÃO DO TATUAPÉ – PARTE 36 – GRÊMIO MARANHENSE DO TATUAPÉ

GRÊMIO MARANHENSE
GRÊMIO MARANHENSE
 

Os primeiros diretores do Grêmio Maranhense foram Dadá e Gasolina. O slogan do clube era: “galo em qualquer terreiro”. O grená de suas camisas e o branco dos seus calções significavam dureza para seus adversários. Sua sede manteve-se funcionando durante muitos anos na Rua Antonio de Barros, ao lado da Churrascaria Tio Quim.

O Grêmio Maranhense mandava seus jogos em um campo próximo ao Largo São José do Maranhão, local que hoje abriga um condomínio de apartamentos.

Fonte: Gazeta do Tatuapé

AGREMIAÇÕES DA REGIÃO DO TATUAPÉ – PARTE 35 – RESSACA CLUBE DO TATUAPÉ

RESSACA CLUBE TATUAPÉ
RESSACA CLUBE TATUAPÉ
 

Fundado em 1 de junho de 1968.

Foram seus fundadores: Humberto Provasi, Romeu Mantovani, Antonio Carlos Provasi, Marcos Mantovani, Nestor Provasi, Dormando (Zagalo), Adilson Moreno Ferro e Bacalhau.

Embora sendo um dos últimos grandes clubes a ser fundado na região, o Ressaca ainda teria tempo de alcançar grandes conquistas. Em 1972 levantava o Torneio Manoel Martinho e sagrava-se Campeão amador da Capital. Dois anos depois, 1974, seria o Campeão do Torneio Laudo Natel e do Torneio da Gazeta Esportiva. Em 1975 e 1976 conseguia os vice-campeonatos dos Torneios Super Galo e De Paula. Em 1977 seria o Campeão da Zona Leste Seme e Vice-campeão do Torneio Super Galo de 1978. Finalmente em 1985 seria o Campeão Varzeano da Capital e Vice-campeão do Estado.

Muitos craques que mais tarde se profissionalizaram vestiram o azul celeste e preto das cores do Ressaca, entre eles podemos destacar: Dema e Jorginho (Santos FC), Enéias e Bacuri (Portuguesa), Célio (Corinthians e Nacional de Montevideu), Tadeu (Portuguesa e Bélgica), Feitosa (Portuguesa, Remo do Belém do Pará e treinador dos juvenis da Portuguesa), Passarinho (São José dos Campos), Geraldo José (Naútico e Palmeiras), Baitaca (Ferroviária), Batata (filho de Baltazar, defendeu a Caldense) e Paulo Rogério (Londrina). Jamais esquecido pelos torcedores do Ressaca o craque Nelson Bacalhau.

Embora tendo extinguido a equipe de futebol há algum tempo, os elementos do clube reúnem-se em sua pequena sede na Rua Vilela, 146, às quintas e sextas-feiras, para degustar um churrasquinho e bater um gostoso papo.

Fonte: Gazeta do Tatuapé

Foto: meu arquivo

AGREMIAÇÕES DA REGIÃO DO TATUAPÉ – PARTE 34 – 25 DE JANEIRO FUTEBOL CLUBE DO TATUAPÉ

25 DE JANEIRO FUTEBOL CLUBE
25 DE JANEIRO FUTEBOL CLUBE
 

Esta agremiação foi fundada em 25 de janeiro de 1965. Brindou os tatuapeenses com seu excelente futebol até 1972, quando foi extinta. Sua improvisada sede era na barbearia do senhor Armelindo Spada, estabelecimento existente até hoje na Rua Emília Marengo. Preto e branco as suas cores.

Jogava em campo ao lado da antiga Mata Paula Souza, onde atualmente se acha instalado o Ceret. Em certa época, após 25 partidas invictas, os diretores haviam prometido farta feijoada aos jogadores. Para surpresa geral, estes trocaram a feijoada por um fardamento novo.

Na passagem do Natal seus diretores costumavam distribuir brinquedos às crianças pobres da região. Este clube se apresentou em inúmeras cidades do Interior paulista: Santos, Cruzeiro, Pirapora, Arujá e muitas outras. Nessas ocasiões, eram fretados dois ou três ônibus para levar jogadores e familiares nas excursões. Bons tempos aqueles! Essa gente sabia unir futebol e diversão.

Mário Bruno e Pedrão foram seus principais fundadores. Domingos Pampolini e Armelindo Spada foram respectivamente diretor e tesoureiro do clube.

 Fonte: Gazeta do Tatuapé

AGREMIAÇÕES DA REGIÃO DO TATUAPÉ – PARTE 33 – GRÊMIO ESPORTIVO COMERCIAL DO TATUAPÉ

GRÊMIO ESPORTIVO COMERCIAL
GRÊMIO ESPORTIVO COMERCIAL

 

Fundado em 1964, o Comercial Esporte Clube surgiu na Rua Areião, entre as ruas Telefônica (atual Professor Pedreira de Freitas) e Bendiapá. Um grupo de jovens decidiu formar o próprio time de futebol. Sem dinheiro, faziam “vaquinhas” entre os vizinhos e amigos para comprar camisas e meias.

No primeiro jogo do Comercial, por causa da falta de patrocinador, os calções foram emprestados por outro time da região: o Vanguardeiros. O time era formado por Luis Carlos (Goiaba), Robeto (Maloca), Osmar Evangelista (Baiano), Elizeu, Zinho, Elias, Luiz (Neguinho), Alberto (Beto), José Augusto (Zé Guega), Rafael (Bacalhau), Nivaldo, Oswaldo (Zau), Osmar Basílio (Maré), Ariovaldo (Vadinho), Arnaldo (Nardão), Albino (Bino), Francisco (Quicão), que se juntaram a outros idealistas como Aldo, Carlos (Carlota), Lauro, Antônio José (Zé Birita), Toninho, Passareco, Carioca, Fernando (Fernandão), Josué (Dominó), Caculé e muitos outros.

Ao longo dos cinco anos de existência, o Comercial colecionou vitórias e derrotas, mas o orgulho de vestir a camisa preta, vermelha e branca do time era o que importava.

Uma das histórias mais interressantes do Comercial foi um jogo contra o Sampaio Moreira. A partida ocorreu durante um Festival (torneio), em campo adversário. O jogo foi disputado palmo a palmo e terminou empatado. Os dois times foram para a cobrança de pênaltis, que também terminou empatada. Com o tempo esgotado, o jeito era sortear o vencedor, mas com espírito esportivo, o Sampaio Moreira ofereceu o troféu ao Comercial. Fernandão, capitão do time, não aceitou e preferiu ir para o sorteio. Por sorte, a moeda apontou o Comercial como vencedor.

O Comercial encerrou suas atividades futebolísticas, mas as memórias e amizades que ele criou permaneceram sempre firmes entre seus componentes.

Fonte: Gazeta do Tatuapé