Arquivo do Autor: Eduardo Cacella

Jogadores brasileiros nas Copas do Mundo!!!!

Retirado do Blog do SP as opiniões dadas são do autor do texto, Michael “Perseus” Serra e não minhas, repasso aos demais por achar interessante:

Qual time brasileiro mais cedeu jogadores à seleção brasileira de futebol nas Copas do Mundo?

Um ponto complicado que toma voz nessa discussão é a data de fundação do SPFC, afinal, os números do Tricolor de 30-35 podem alterar e muito essa coletânea.

Mas por hora vejamos a lista de um site conceituado, a RSSSF Brasil:

Botafogo FR, com 46: (30: Benedicto, Pamplona, Nilo, Carvalho Leite; 34: Pedrosa, Germano, Octacílio, Canalli, Ariel, Waldyr, Martim Silveira, Carvalho Leite, Áttila; 38: Nariz, Zezé Procópio, Martim Silveira, Perácio, Patesko; 50: Nílton Santos; 54: Nílton Santos; 58: Nílton Santos, Didi, Garrincha; 62: Nílton Santos, Didi, Garrincha, Amarildo, Zagallo; 66: Manga, Rildo, Gérson, Jairzinho; 70: Paulo Cézar, Jairzinho, Roberto; 74: Marinho Chagas, Dirceu, Jairzinho; 78: Rodrigues Neto, Gil; 82: Paulo Sérgio; 86: Josimar, Alemão; 90: Mauro Galvão; 98: Gonçalves, Bebeto)

São Paulo FC, com 42: (50: Bauer, Rui, Noronha, Friaça; 54: Mauro, Alfredo, Bauer, Maurinho; 58: De Sordi, Mauro, Dino Sani; 62: Bellini, Jurandir; 66: Bellini, Paraná; 70: Gérson; 74: Valdir Peres, Mirandinha; 78: Valdir Peres, Chicão, Zé Sérgio; 82: Valdir Peres, Oscar, Serginho, Renato; 86: Oscar, Falcão, Müller, Careca, Silas; 90: Ricardo Rocha; 94: Müller, Cafu, Zetti, Leonardo; 98: Zé Carlos, Denílson; 02: Rogério Ceni, Belletti, Kaká; 06: Rogério Ceni, Mineiro)

http://paginas.terra.com.br/esporte/rsssfbrasil/miscellaneous/clubjogselbr.htm

O autor comete dois erros graves, nem falo do fato de não considerar o SPFC de 30 na contagem do atual clube, mas sim, talvez por lapso, esquecer dos convocados tricolores da copa de 1934 (Sylvio Hoffman, Armandinho, Luizinho e Waldemar de Brito) e também obliviar o nome de Patesko, convocado junto ao Botafogo no mesmo ano.

*Até mesmo entrarei em contato com o produtor para que sane esse problema.

Toda forma, este blog considera o SPFC como sendo um só. Eis nossa lista:

34: Sylvio Hoffman, Armandinho, Luizinho, Waldemar de Brito; 50: Bauer, Rui, Noronha, Friaça; 54: Mauro, Alfredo, Bauer, Maurinho; 58: De Sordi, Mauro, Dino Sani; 62: Bellini, Jurandir; 66: Bellini, Paraná; 70: Gérson; 74: Valdir Peres, Mirandinha; 78: Valdir Peres, Chicão, Zé Sérgio; 82: Valdir Peres, Oscar, Serginho, Renato; 86: Oscar, Falcão, Müller, Careca, Silas; 90: Ricardo Rocha; 94: Müller, Cafu, Zetti, Leonardo; 98: Zé Carlos, Denílson; 02: Rogério Ceni, Belletti, Kaká; 06: Rogério Ceni, Mineiro.

E mais, algumas fontes, como Conrado Giacomini, defendem que Araken Patuska, na Copa de 1930, estava filiado na APEA pelo Tricolor, e que o registro na federação carioca, no Flamengo, que o permitiu ir à aquela disputa era, por assim dizer, pirata.

Assim a contagem se empata com Botafogo. 47 x 47.

Continuemos… Se contabilizarmos somente o número de jogadores (não importando se fora convocado mais de uma vez), a contagem seria:

São Paulo 39 x 37 Botafogo.

Caso contemos só os campeões mundiais, chegamos à:

São Paulo 13 x 8 Botafogo. Mas 3 jogadores do alvi-negro ganharam duas vezes, (Nilton Santos, Didi e Garrincha – os outros campeões são: Amarildo, Zagallo, Jairzinho, Roberto Miranda e Paulo Cézar), logo:

São Paulo 13 x 11 Botafogo, em termos absolutos.

(Os campeões pelo tricolor: De Sordi, Mauro e Dino Sani em 58; Bellini e Jurandir em 62; Gérson em 70; Zetti, Cafu, Müller e Leonardo em 94; Rogério Ceni, Belletti e Kaká em 02).

Todavia, um fato: O Botafogo teve mais jogadores presente às finais que nosso Tricolor:

São Paulo 1 x 7 Botafogo

Pelo tricolor: Cafu em 1994, e pelo Botafogo justo sete dos oito citados anteriormente (fora somente Roberto Miranda), sendo assim também em termos absolutos: 1 x 10.

No fim das contas, visivelmente se sobressaltam dois fatos:

– Desde 98 ninguém é convocado pelo Botafogo.
– Desde 50 sempre algum Tricolor está presente na Copa do Mundo (É o único time do mundo a realizar tal fato).

fontes:Blog do SP, RSSSF Brasil, Almanaque das Copas – Placar (Abr/98).

Amistoso Histórico!!!

O primeiro jogo da história do Frigorífico foi realizado a 7 de setembro de 1919 entre os dois quadros do clube, com a finalidade de inaugurar o campo de futebol da Vila Vestey e apresentar a banda de música recém-organizada.
Embora a prática do futebol fosse uma atividade sazonal, limitada na época à chamada estação esportiva, o clube desenvolveu uma intensa atuação, chegando mesmo a ser considerado o melhor time do Estado, em virtude de uma série de 27 partidas invictas, só interrompida pelo Fluminense FC, em 1921, com a sua equipe integrada pela maioria dos jogadores que haviam levantado o tricampeonato carioca em 1919.

A realização deste encontro histórico foi uma iniciativa de Henry Welfare, da “Brazilian Meat Co. ” (a razão social °S. A. Frigorífico Anglo(só seria adotada no ano de 1941), e grande jogador do tricolor carioca, do qual foi um dos grandes goleadores. Welfare, que depois se transferiu para o Vasco da Gama, também atuou várias vezes pelo Frigorífico. O Fluminense foi calorosamente recebido com a realização de um banquete na plataforma de embarques do matadouro-frigorífico e o oferecimento de um cartão de prata alusivo à visita, momentos antes do jogo.

O jogo terminou com a vitória do Fluminense por 2×1, e se constituiu num grande evento social e esportivo. Infelizmente, as fotografias que registravam este acontecimento encontravam-se afixadas no vestiário do estádio da Vila Vestey e foram destruídas pela grande enchente de 1945, que danificou enormemente as dependências do clube.

O time do Frigorífico formou com Gastão, João Soares e Gramofone; Alcindo, Décio Monteiro e Chiquito: Jair Taubaté, Rômulo Guariento, João Guariento, Manoel Braga e Gasolina.

O atacante Manoel Braga era filho do coronel Júlio Braga. Os irmãos Guariento procediam de um clube de Bangu, chamado Esperanca, e acabaram eternizando esse apelido, que se transformaria numa legenda dentro do clube, e do qual o inesquecível Humberto Guariento foi um extraordinário continuador..

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Fonte:Uma Trajetória Gloriosa-Frigorífico AC

BOTAFOGO,único clube de futebol campeão de esqui!!!

Amigos repasso uma reportagem bem curiosa que achei no orkut.

Esqui: Todos os anos, no mês de março, em Engadina, na Suiça, no Vale onde também fica St. Mortiz, realiza-se uma competição única no mundo. Uma verdadeira maratona de esqui com a participação de mulheres e homens, jovens e velhos (até 86 anos), num percurso de 42 quilômetros. Em 13 de março de 77 quase 10 mil pessoas de diversos países competiram nessa difícil prova. E a grande novidade deste ano, foi que um sócio do Botafogo, com a camisa do nosso clube, Hans Pestalozzi, venceu a maratona, como nosso representante tendo o nº 8.465 como inscrição, no tempo mais rápido, em determinado trecho, o mais difícil da prova. Esse título de campeão o alvinegro ainda não possuía, e é o primeiro a ganhar por um clube do Brasil, que teve a sua bandeira hasteada na Neve, como se verifica. Nossos parabéns a Hans Pestalozzi, a quem também agradecemos as fotos.

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VIVA Word Cup 2008, 2°edição!!!

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A 2°edição da VIVA Word Cup 2008 está sendo realizada agora em Julho na Lapônia, atual campeã,também conhecida como a terra de Papai Noel.O torneio tem pela primeira vez uma disputa no feminino.

PARTICIPANTES

LAPÔNIA [img:LAP.jpg,full,vazio]
A Lapónia (português europeu) ou Lapônia (português brasileiro) (Sápmi em lapão) é uma região no norte da Escandinávia, abrangendo território de quatro Estados: Noruega, Suécia, Finlândia e Federação Russa (península de Kola) e que corresponde à região onde habitam os lapões.

KURDISTÃO [img:KUR.jpg,full,vazio]
Kurdistão é uma região com cerca de 500.000 km² distribuídos em sua maior parte na Turquia e o restante no Iraque, Irão, Síria, Armênia e Azerbeijão.

PROVENZA [img:pro.jpg,full,vazio]
A Provença situa-se no sudeste da França e estende-se desde a margem esquerda do Ródano até a margem direita do Var, onde limita com o antigo condado de Nice, na margem esquerda do rio.

PADANIA [img:PAD.jpg,full,vazio]
Padânia é una denomição geográfica que identifica as regiões do norte da Itália (Vale de Aosta, Piemonte, Ligúria, Lombardia, Trentino-Alto Adige, Vêneto, Friuli-Venezia Giulia e Emília-Romanha), e algumas do centro (Marcas, Toscana e Úmbria).

ARAMEUS [img:arameus.jpg,full,vazio]
Região da Mesopotâmia que é uma porção do mar Vermelho que separa a península do Sinai da península Arábica e que banha o Egito, Israel, a Jordânia e a Arábia Saudita.


Partidas e resultados-Masculino

07 Julho

22:00 Cerimônia de abertura
23:00 Lapônia – Kurdistão 2 – 2 Gällivare Stadium

08 Julho

17:00 Provenza – Padania 1 – 6 Gällivare Stadium

09 Julho

13:00 Provenza – Kurdistão 0 – 3 Malmberget Stadium
17:00 Arameus – Lapônia 1 – 0 Gällivare Stadium

10 Julho

12:00 Arameus – Provenza 5 – 0 Malmberget Stadium
15:00 Padania – Kurdistão 2 – 1 Gällivare Stadium

11 Julho

13:00 Lapônia – Padania 0 – 2 Malmberget Stadium
17:00 Kurdistão – Arameus 0 – 0 Gällivare Stadium

Sábado 12 Julho

12:00 Padania – Arameus ? – ? Malmberget Stadium
16:00 Lapônia – Provenza ? – ? Gällivare Stadium

Domingo 13 Julho

11:00 Disputa 3°lugar ? – ? Malmberget Stadium
17:00 Final – ? – ? Gällivare Stadium

Partidas e resultados – Feminino

10 Julho

18:00 Lapônia – Kurdistão ? – ? Malmberget Stadium

Domingo 13 Julho

11:00 Lapônia – Kurdistão ? – ? Gällivare Stadium

Site Oficial:http://www.vivaworldcup.info e wikipedia

VIVA World Cup 2006, “JOGAR SEMPRE”

A algum tempo eu inseri sobre a ELF Cup, disputada em Chipre do Norte em 2006 e que reuniu países,territórios e regiões do globo ou reconhecidas por suas federações nacionais e agregadas a elas ou simplesmente não reconhecidas nem pelas próprias nações que fazem parte.
Este torneio surgiu de um rompimento entre a NF-BOARD(órgão oficial destas federações não reconhecidas pela FIFA) e a federação de Chipre do Norte.
Porém junto a ele tivemos a disputa oficial em 2006 da 1°Copa do Mundo de federações não reconhecidas, chamada de VIVA WORLD CUP.

Abaixo o texto retirado do site da BBC Brasil de 2006 para que possam entender mais o torneio realizado:

“Os participantes do torneio incluem o principado de Mônaco, que disputa uma longa batalha com a Fifa para ganhar reconhecimento oficial, a Lapônia, região do norte da Escandinávia ocupada pela população indígena Sami, o antigo protetorado britânico de Camarões do Sul, hoje parte do território de Camarões, e a Occitânia, nação de 13 milhões de pessoas distribuídas entre partes do sul da França, dos alpes italianos, da Catalunha espanhola e de Mônaco.

Viva World Cup
Local: Hyeres Les Palmieres, Occitânia, França
Quando: 19 a 25 de novembro de 2006
Participantes: Occitânia, Camarões do Sul, Mônaco e Lapônia

O torneio, que terá sua cerimônia de abertura no dia 19 de novembro, foi organizado pela NF-Board, uma organização futebolística fundada em 2003 para representar as nações não filiadas à Fifa.
Os quatro participantes da competição financiaram sua própria participação. Outros interessados, incluindo uma equipe de aborígenes australianos, tiveram que desistir por causa da falta de patrocínio.

Perfil dos participantes

Mônaco
Principado localizado no sul da França
População: 32 mil

Camarões do Sul

Antigo protetorado britânico, anexado aos Camarões após a independência, em 1960
População: 2,1 milhões

Lapônia
Localizada no norte da Europa, incluindo partes de Finlândia, Noruega, Rússia e Suécia
População: cerca de 85 mil

Occitânia
Inclui partes do sul da França, dos Alpes italianos, da região catalã da Espanha e de Mônaco
População: 13 milhões

‘Problema de sempre’

“O dinheiro é o problema de sempre”, disse à BBC o vice-presidente da Viva, Georges Wuethrich.

Wuethrich acredita que é um círculo vicioso: a inclusão no quadro da Fifa resolveria os problemas financeiros dessas nações, mas o órgão que controla o futebol mundial não tem condições de reconhecer mais nações pequenas.

“Esse é um problema para a Fifa”, disse. “Ela já reconhece 207 nações, o que levou a reclamações de alguns dos países maiores, então recentemente o critério para inclusão ficou muito mais estrito.”
“Essa é a razão pela qual as Ilhas Faroe são membro da Fifa, mas a Groenlândia, que está ao lado e tem uma população semelhante, não”, diz.

Wuethrich dá ainda outros exemplos. “O Kiribati é uma república independente no Oceano Pacífico, reconhecido pelas Nações Unidas, o Comitê Olímpico e diversos outros órgãos internacionais, mas não pela Fifa.”
“Minha opinião é que tudo está relacionado ao dinheiro. Acredito que a Fifa está interessada em países que trazem dinheiro ao invés de custar dinheiro a ela”, afirma.

‘Direito de jogar’

Apesar das queixas dos países maiores sobre os benefícios questionáveis de jogar contra nações menores como as Ilhas Faroe, a NF-Board acredita que simplesmente no “direito de jogar futebol competitivo”.
“Temos respeito pela Fifa e estamos em contato com eles”, disse à BBC o co-fundador da NF-Board, Jean-Luc Kit. “Nossos objetivos são os mesmos: levar as pessoas a jogar futebol.”

A NF-Board adota a mesma atitude apaziguadora em relação a um torneio rival, que será realizado paralelamente à Copa do Mundo Viva, na República Turca do Chipre do Norte.
Além da nação anfitriã, a Copa ELF também incluirá Afeganistão, Tibete e Zanzibar.
“A NF-Board apóia todas as possíveis oportunidades de jogar futebol”, disse Wuethrich.
“A Copa do Mundo Viva seria realizada no Chipre do Norte, mas houve uma mudança no governo local e o novo regime queria usar o torneio para promover o país politicamente”, diz.
“Porém, nós acreditamos que o que o esporte pode ir além da política – por exemplo para a proteção dos direitos humanos.”

A Copa do Mundo Viva começa com a disputa entre os favoritos Mônaco e Camarões do Sul no dia 20 de novembro no estádio Perruc, na Occitânia francesa, localizada na região dos Pirineus.
O troféu da VIVA World Cup foi designado pelo escultor francês Gérard Pigault e será nomeado Troféu Nelson Mandela em honra ao presidente sul-africano.

RESULTADOS DA COPA DO MUNDO VIVA 2006

Grupo Único

* Mônaco
* Lapônia
* Camarões do Sul
* Occitânia

Camarões do Sul desistiram de participar

Classificação Final

1°Lapônia 3J 3V
2° Mônaco 3J 2V
3°Occitânia 3J 1V
4°Camarões do Sul desistiu

JOGOS
Occitânia 0-7 Lapônia
Occitânia 2-3 Mônaco
Lapônia 14-0 Mônaco

FINAL
Lapônia 21-1 Mônaco

O Primeiro título do Náutico!!!

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Justamente no dia em que estava comemorando seu 34.° aniversário de fundação, o Náutico obtinha, após intervir em 18 campeonatos, seu primeiro título de campeão pernambucano de futebol, prêmio do qual fazia jus pela atuação brilhante da sua equipe, onde se destacavam figuras de alto valor técnico.

Seu time era constituído, em sua maior parte, por elementos oriundos da equipe juvenil, fruto de um trabalho sério e consciente do treinador Umberto Cabelli, homem respeitado e admirado pela família alvirrubra. Do quadro organizado por Cabelli, surgiram jogadores de grande talento técnico, como foi o caso dos irmãos Carvalheiras: Zezé, Fernando e Artur.

O jogo que deu o título de campeão de futebol de 1934, ao Clube Náutico Capibaribe, foi efetuado no campo da Avenida Malaquias, exatamente a 7 de abril de 1935, com a velha praça de esportes dos rubro-negros apanhando um público extraordinário. O Náutico possuía, de fato, um time muito poderoso, o mesmo se podendo dizer do seu adversário, o Santa Cruz, tricampeão do Estado e dono de uma defesa quase invulnerável.

O Náutico era apontado como franco favorito pela sua torcida e imprensa,mas seus jogadores sabiam que não iriam encontrar no Santa Cruz as mesmas facilidades que tiveram poucos dias antes contra o Sport, que foi goleado pelo extravagante escore de 8×1.

A partida foi emocionante, como todos já esperavam. Numa jogada que arrancou os mais frenéticos aplausos da sua pequena mas barulhenta torcida, Fernando Carvalheira abriu o escore em favor do Náutico, quando eram decorridos apenas 10 minutos de jogo. O Santa Cruz pressionou bastante para igualar o marcador imediatamente, mas só conseguiu no segundo tempo, através de Estevão, ao receber magnífico passe de Sidinho.
O gol dos tricolores fez estremecer a velha arquibancaba de madeira do campo rubro-negro pelo entusiasmo da torcida. Depois de três sucessivas defesas do goleiro Dadá, do Santa Cruz, eis que Estácio consegue desempatar, definindo o triunfo para os alvirrubros e também o primeiro título da sua longa existência.

Time campeão: Epaminondas; Salsa e Salsinha; Taurino (Clélio), Edson e Rafael; Zezé, Artur, Fernando, Estácio e João Manoel. A arbitragem foi de Manoel Pinto, conhecido por “Né”.

A noite, no restaurante Leite, o presidente do Náutico, Vitorino Maia, ofereceu um jantar a todos os jogadores que haviam participado da brilhante campanha e, dias depois, o clube elevou à categoria de sócios eméritos os atletas campeões.
O cognome Timbu, pelo qual ainda hoje o Náutico é conhecido, vem de muitos anos, quando os remadores alvirrubros, acabados os treinos matinais, dirigiam seus barcos até encostá-los na amurada da rum da Aurora bem defronte à fábrica de cerveja da Companhia Antártica. Para matar a sede, os atletas consumiam várias garrafas ante os olhares perplexos dos transeuntes que murmuravam baixinho: “… são uns timbus…”.

Mas, o apelido só veio a pegar mesmo no campeonato de 1934, quando o time alvirrubro enfrentou o América no campo deste, na Jaqueira. Uma derrota ou empate do Náutico, deixaria o Sport na liderança do certame e, por este motivo, a torcida rubro-negra compareceu em peso para assistir ao jogo.
Chuvia muito quando terminou o primeiro tempo com o placar, em 1×1. Como as vestiárias do campo da Jaqueira fossem precárias, o técnico Loureiro, do Náutico, preferiu dar instruções aos seus jogadores ali mesmo no centro do gramado. Todos sentaram e Loureiro começou a falar. De repente, entra em campo Natércio Holanda, dirigente alvirrubro. Segurando seu guarda-chuva e um litro de Cinzano, Natércio interrompeu a preleção e pediu a cada jogador para tomar um gole da bebida. Da multidão, partiu o primeiro grito: “timbu…”. Depois mais outro: “… timbu …”.

Iniciado o 2.° tempo, os gritos voltaram a se repetir e desta vez fazendo eco no campo, todas às vezes em que um jogador do Náutico era driblado ou errava um passe. No final, porém, a vitória foi alvirrubra. Ao deixarem o campo, os jogadores saíram gozando a torcida do Sport, mostrando com os dedos (3×1) o resultado da partida e gritando: “timbu… 3×1…”.
Com a conquista do campeonato, o Náutico aproveitou o próximo carnaval e organizou um maracatu ao qual deu o nome de “timbu coroado”, que fez bastante sucesso durante muitos carnavais.

Campeonato diferente

Neste ano em que o Náutico foi campeão pela primeira vez, o campeonato teve a participação de 15 clubes, mas na verdade somente 8 deles puderam concorrer ao título. A fórmula aprovada pela assembléia geral dos clubes foi a seguinte: as agremiações foram divididas em duas séries, Azul e Branca. Da primeira fizeram parte os 8 clubes mais antigos filiados à entidade, enquanto na segunda ficaram agrupados os demais times.

No final, os ganhadores das duas divisões não disputariam o titulo de campeão, que passaria logo a pertencer ao vencedor da série “Azul”.

A divisão foi feita da seguinte maneira:

Azul – Náutico, Sport, Santa Cruz, América, Torre, Flamengo, Encruzilhada e íris.

Branca – Ateniense, Fluminense, Great Westem, Israelita,Auto Esporte, Tramways e Varzeano.

Entre os novos filiados à FPD, o Tramways Esporte Clube foi o que mais prosperou, chegando inclusive a conquistar dois campeonatos, 1936-37.
O Tramways se originou do Tuiuti, primeiro clube composto de funcionários da companhia inglesa, que monopolizava o Serviço de Transportes Coletivos do Recife.

Fonte:Historia do Futebol Pernambucano

O Futebol e a Guerra!!!

ACHEI INTERESSANTE E REPASSO AOS AMIGOS

Nunca a famosa esfera teve um papel tão significativo como na batalha do Somme, durante a Primeira Guerra Mundial.
Esse combate que se desenrolou primeiro de julho de 1916 até o final de novembro do mesmo ano foi uma das mais sangrentas batalhas e um dos principais confrontos dessa guerra de trincheiras. As forças britânicas e francesas tentariam atravessar a linha alemã, que num eixo norte – sul totalizava 45 km de extensão.
O primeiro dia do confronto ficou marcado por um triste recorde para o exercito britânico. Cinquenta e sete mil, quatrocentos e setenta vítimas com 19 240 mortos.

No final de novembro, os britânicos decidiram interromper a batalha e o resultado foi tenebroso para os aliados, com seiscentos e vinte três mil e novecentos perderam a vida ou se feriram nos insignificantes treze quilômetros de avanço através as linhas inimigas.

E foi nessa ofensiva anglo-francesa que o futebol teve um extraordinário papel, numa aventura sem precedentes na história das guerras.
Alguns dias antes do início do ataque, os oficiais ingleses resolveram descontrair seus soldados. Várias divisões receberam bolas, luvas de boxe e cartas provenientes da Inglaterra.

Diante das circunstâncias, o Capitão inglês Nevill falou à Oitava Companhia do East Surrey Regiment para encarar a batalha como um jogo de futebol. O objetivo era ver quem chegaria primeiro dentro da trincheira alemã, chutando uma bola, como se lá fosse o gol adversário.
Na manhã do dia 01 de julho de 1916, o Capitão deu o pontapé inicial a esse “jogo” pouco banal. Sob o seu comando, seus homens com a moral elevada e motivados pela proposta de seu líder, saíram de suas trincheiras, cada um com sua bola, driblando as balas inimigas, como se todos fossem artilheiros correndo em direção ao gol.

A operação teve êxito. A Oitava dos Surreys foi uma das poucas companhias que conseguiram alcançar seu objetivo naquele dia, apesar do considerável número de baixas.
O Capitão Nevill também cairia nesse dia. Ele descansa no cemitério militar em Carnoy no Somme.
Duas bolas estão expostas na Inglaterra. Uma no National Army Museum e a outra no the Queen’s Regiment Museum, Howe Barracks, Canterbury, Kent.

Oficiais ingleses homenageiam a façanha com uma das bolas que “sobreviveram” ao ataque – Fonte: “L’Illustration”- 29.07.1916
Canção dos Surreys que recorda o acontecimento:

“On through the hail of slaughter,Where gallant comrades fall,Where blood is poured like water,They drive the trickling ball.The fear of death before them,Is but an empty name;True to the land that bore them,The SURREYS played the game.”
Tradução + ou -:
“Em pelo granizo de matança Onde os camaradas galantes caem, Onde é vertido sangue como água, Eles dirigem a bola gotejando. O medo de morte antes deles, É apenas um nome vazio; Retifique para a terra que os agüentou, O SURREYS jogou o jogo.”

Fontes:
Blog CerveBolíticos
-Não deixem de visitar o site do filme francês: Play the Game, sobre o episódio:
http://www.everybody-playthegame.com/site.html
– National Army Museum, endereço: Royal Hospital Road, Chelsea, SW3 4HT,http://www.national-army-museum.ac.uk/
Blog do Birner
http://theatrumbelli.hautetfort.com/
http://www.queensroyalsurreys.org.uk/time_line/eastsurrey/1916.html

ARTIGO DA SEMANA N°25/2008 NEWS: Clubes tradicionais do Rio lutam pela sobrevivência e contra o ostracismo!!

PARABÉNS AO GLOBO.COM, EXCELENTES MATÉRIAS

Sem apoio da prefeitura ou outra fonte de recursos, times como América, São Cristóvão e Bonsucesso encaram futuro cheio de incertezas

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Campo Grande, São Cristovão, Goytacaz, Bonsucesso… Velhos conhecidos dos torcedores em outros tempos, hoje eles mal são conhecidos pelos mais jovens. A tradição perdeu terreno para o apoio em massa das prefeituras em clubes do interior e fez com que o Campeonato Carioca sofresse uma renovação dos pequenos.
No subúrbio e na Zona Norte, Campo Grande, Bonsucesso e São Cristovão enfrentam o esquecimento após mais de uma década longe da elite. Este último, por sinal, é bicampeão estadual e tem como maior glória na última metade de século o fato de ter revelado Ronaldo, o Fenômeno, no início dos anos 90.
Recentemente, eles ganharam a companhia de Bangu, Olaria, Portuguesa e América, que, devastados por más administrações, buscam caminhos para fugirem de uma linha descendente que parece não ter fim. É o mesmo caso do Goytacaz, de Campos, um dos 30 clubes mais antigos do país e que não disputa a Primeira Divisão há 16 anos.
Os sobreviventes Madureira e Americano – único pequeno que nunca passeou pela Segundona – apontam caminhos, mas mandam o recado: a tendência é piorar.

Concorrência

Nos últimos anos, ganharam força os times do interior que são bancados pela prefeitura, como é o caso do Macaé. Os clubes da capital, sem a mesma oportunidade, reclamam.
– A luta contra os times montados por prefeituras é muito desigual. Nós (da capital) deveríamos ter algum tipo de apoio – diz o presidente do Olaria, Heitor Belini.
O time da Cabofriense, que disputaria a Série C do Campeonato Brasileiro, anunciou sua desistência alegando falta de dinheiro, pois já não recebe patrocínio da prefeitura.

Calendário

Série C do Campeonato Brasileiro: Começa no próximo fim de semana e terá a participação de Duque de Caxias, Boavista, Macaé e Madureira. O Duque de Caxias está no Grupo 11 e enfrentará Paulista, América-MG e Serra (ES); Boavista e Macaé jogam no Grupo 12 com Guaratinguetá (SP) e Linhares (ES); e o Madureira disputa o Grupo 14 ao lado dos paulistas Linense, Ituano e Guarani.

Segundona do Campeonato Carioca: Tem início no dia 26 de julho, com 25 times na disputa. Estarão na briga clubes tradicionais como Bangu, Bonsucesso, São Cristóvão, Olaria e Portuguesa. A competição começa dividida em quatro chaves, e os classificados a cada fase vão formando grupos de quatro, até o quadrangular final.

Os bons tempos dos pequenos

América: campeão carioca sete vezes e semifinalista do Campeonato Brasileiro de 1986.
Bangu: derrotado pelo Coritiba na final do Brasileirão de 1985 e campeão estadual duas vezes.
São Cristóvão: campeão estadual de 1926, orgulha-se de ter revelado Ronaldo Fenômeno na década de 90.
Olaria: campeão da Taça de Bronze de 1981, equivalente à Série C do Campeonato Brasileiro. Em 1996, foi quinto colocado do Carioca.
Campo Grande: viveu bom momento em 1991, quando teve Roberto Dinamite na equipe e ficou em quinto lugar do Carioca, atrás dos quatro grandes.
Bonsucesso: vice-campeão carioca de 1924.