Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

O maior clássico que o Mineirão já viu.

Seria exagero afirmar que o Cruzeiro 5 x 4 Internacional, da Libertadores 76, foi o maior jogo da história do Mineirão? Definitivamente, não.

Já imaginaram Raul, Nelinho, Zé Carlos, Joãozinho, Jairzinho, Palhinha Manga, Falcão e Figueroa dirigidos por Rubens Minelli e Zezé Moreira, dois dos maiores treinadores da história do futebol?! O resultado foi uma aula de futebol ofensivo a ser lembrada pro resto da vida.

Na verdade, aquela partida começou 3 meses antes, na final do Brasileiro 75, num jogo igualmente memorável vencido pelo Inter.

Mesmo reconhecendo a luta do time, a derrota naquela final ficou atravessada na garganta do torcedor celeste. Mais uma vez o fantasma das decisões assombrava o clube. Amarga seqüência: derrota para o Vasco na decisão do Brasileiro 74, desclassificação diante dos argentinos na Libertadores 75, perda do Brasileiro 75 para o Inter. Estava na hora de mudar a história. E a estréia na Libertadores 76, no Mineirão, parecia feita sob medida pra uma guinada.

Não fui ao jogo. Com 13 anos recém-completados, não tinha autonomia pra decidir o que fazer. E, naquele final de semana, fui, com pais e irmãos, visitar parentes em Sete Lagoas. Restava ouvir a transmissão pelo rádio.

Ainda estávamos na estrada quando começou a epopéia. De cara, Palhinha fez Cruzeiro 1x 0. Festa no carro, onde eu e meus 2 irmãos, o mais novo também cruzeirense, nos apertávamos.

Dez minutos, Cruzeiro 2 x 0! Palhinha, de novo. O Chevette azul trepidou com a vibração. Lula diminuiu para o Inter. Joãozinho fez Cruzeiro 3 x 1. Vinte minutos, 4 gols. Chegamos em casa: alívio pro irmão do meio, atleticano, que ficou livre da algazarra.

Grudamos no radinho pra acompanhar o resto da partida. Foi dramática. Valdomiro fez o 2º gol do Inter, no fim do 1º tempo. No inicio do 2º, Zé Carlos, coisa rara, marcou contra: Inter 3 x 3.

O fantasma voltou. Pra piorar, Palhinha foi expulso, após aplicar cotovelada que mal acertou Figueroa, vingança de outra, essa sim, pra valer, que recebera na final do Beira-Rio, 84 dias antes.

Mas Joãozinho, em tarde cinematográfica, nos tranqüilizou: Cruzeiro 4 x 3. Mas o Inter não se entregou. Aos 25, Ramon fez 4 x 4. Inacreditável. Que jogo!

Já me sentia veterano em emoções, mas aquilo era demais. O coração quase me saiu pela boca quando Joãozinho fez outra grande jogada pela esquerda e sofreu pênalti de Valdir, que substituíra Cláudio Duarte, ameaçado de expulsão pelas entradas violentas no Bailarino da Toca.

O intervalo entre a marcação e a cobrança foi o mais angustiante da minha vida de torcedor. Felizmente, Nelinho deslocou Manga e estufou as redes: Cruzeiro 5 x 4!

O nome do jogo foi Joãozinho. Na maior atuação de sua carreira, ele fez 2 gols, infernizou a vida de Don Elias Figueroa, tido e havido como o maior beque das Américas e, na hora do aperto, sofreu o pênalti que decidiu a partida.

Quatro meses depois, meu ídolo decidiria outra partida épica, a final da Libertadores, em Santiago. Mas esta é outra história…

CRUZEIRO 5 x 4 INTERNACIONAL, domingo, 07mar76, 1ª rodada da 1ª fase da Libertadores 1976 – Público: 65.463 pagantes – Renda: Cr$793.407 – Juiz: Luiz Pestarino (Argentina) – Cartão vermelho: Palhinha, 12 do 2º tempo – Gols: Palhinha, 3 e 10, Lula, 14, Joãozinho, 21, Valdomiro, 39 do 1º tempo; Zé Carlos, contra, 6, Joãozinho, 18, Ramon, 25, e Nelinho, 40 do 2º – Cruzeiro: Raul Plassmann, Nelinho, Morais, Darci Menezes e Vanderlei Lázaro; Zé Carlos e Eduardo Amorim; Roberto Batata (Isidoro), Palhinha, Jairzinho e Joãozinho. Tec: Zezé Moreira / Internacional: Manga, Cláudio Duarte (Valdir), Figueroa, Hermínio e Vacaria; Caçapava e Falcão; Valdomiro, Escurinho, Flávio Minuano (Ramon) e Lula.

Mauro França, 44, bacharel em História, nasceu e mora em Belo Horizonte.

O medo da seleção húngara em 1954

Depois de um intervalo de oito dias de angustia e expectativa, o Brasil se preparava para enfrentar a temível e assustadora Hungria. O ambiente na concentração de Macolin, não poderia ser pior. Além de alarmados com o retrospecto, os jogadores brasileiros tinham se impressionado ao assistirem um treino dos húngaros contra um time de fábrica de relógios. As fotografias enviadas para os jornais do Brasil, mostravam o pânico nos seus olhos.

Na véspera da partida, circulava um boato de que, João Lira Filho, chefe da delegação brasileira, havia marcado as passagens de volta. Ele desmentiu e falou para os jogadores antes do jogo mostrando a bandeira do Brasil – “Olhem as cores que vocês terão que defender com galhardia dentro da cancha, honrando a nossa Pátria”. Um jornalista mineiro, Adelchi Ziller, se dirigia aos atletas com estas palavras – “Temos que ganhar o jogo. Temos que vingar os mortos de Pistóia”. Em Pistóia estavam enterrados cerca de 450 soldados da Força Expedicionária Brasileira, tombados na II Grande Guerra Mundial. A Hungria nada tinha ver com isso, muito menos seus jogadores.

Diante desse quadro, não seria de estranhar que a seleção abandonasse a camisa branca e azul, passando a usar a atual camisa amarela, por sugestão do jornalista Walter Mesquita. Para complicar, Bauer perdeu 5 quilos no jogo anterior e estava muito abatido. Recebeu autorização para ir a Zurique, acompanhado do radialista Geraldo José de Almeida, afim de telefonar para seus familiares. Veludo e Pinheiro saíram do Hotel e voltaram muito tarde. Quase foram desligados da delegação. Na noite anterior ao jogo, Humberto Tozzi praticamente não dormiu e fumou dois maços de cigarros. Pinga e Baltazar, ao acordarem, anunciaram que estavam contundidos.

O que se poderia esperar do jogo ? Com oito minutos do primeiro tempo, a Hungria já vencia por 2×0. Mas, o Brasil viu que o diabo não era tão feio como pintaram. Índio sofreu pênalti e Djalma Santos diminuiu ainda no primeiro tempo. No etapa final, o Brasil partiu em busca do empate. Entretanto, aos 16 minutos, Mr. Ellis marcou um pênalti contra o Brasil e o placar ficou em 3×1. O Brasil não desanimou, e Julinho fez o segundo gol. No finzinho do jogo, os húngaros fecharam o marcador em 4×2. O juiz ainda expulsou Nilton Santos e Humberto do Brasil e Boszik da Hungria.

Os brasileiros reclamaram da arbitragem. Nosso juiz na Copa, Mário Vianna, chamou Mr. Ellis de ladrão, safado e comunista. Esses xingamentos custou ao brasileiro sua expulsão do quadro de árbitros da FIFA. Depois do jogo, na concentração, no meio de choros e protestos, Mário Vianna retirou do paletó o pomposo escudo da FIFA e queimou diante de todos. Foi o fim de um capitulo triste da história do futebol brasileiro.

Revista Placar

Domício Pinheiro, fatídico fotógrafo esportivo

Domício foi um gênio do mal, do azar e da sorte. Reza a lenda que, por onde passavam suas lentes, algo acontecia; uma boa foto se formava ou um fato ruim emergia. Isso lhe rendeu o apelido de “toque-toque”. Quando pronunciavam seu nome, batiam três vezes na madeira.
No dia 11 de fevereiro de 1998, morre Domício Pinheiro, aos 76 anos de idade. Acabava alí o trabalho de um dos mais importantes fotógrafos esportivos brasileiros.

Começou a atividade de fotógrafo na Folha Carioca do Rio de Janeiro e no jornal Última Hora. A partir de 1954 trabalhou no grupo Estado, onde permaneceu até 1989. Afirmou-se como fotógrafo esportivo e, apaixonado pelo futebol, era conhecido como o fotógrafo de Pelé por ter registrado magistralmente a carreira do jogador. Suas fotos buscam com precisão o instante memorável, onde se concentra ao máximo de significado, e constituiram uma referência importante para toda uma geração de fotojornalistas. Além do esporte, documentou também muitos momentos da história do Brasil, especialmente as manifestações populares, militares e religiosas no período do golpe de 1964 até 1994, seu último ano de atividade. Participou de inúmeras exposições; em junho de 1998 foi apresentada a retrospectiva Analogias e Contrastes no Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Seu arquivo é conservado na Agência Estado de São Paulo.

Nenhuma fotografia exibiu com tanta dramaticidade a tragédia da perna quebrada como o flagrante do centroavante Mirandinha, do São Paulo, que fraturou a tíbia e o perônio diante das lentes de Domício Pinheiro. Mas nunca o país chorou tanto uma contusão como a distensão na virilha de Pelé na Copa de 1962, também documentado pelas lentes de Domício. O camisa 10 abandonou o Mundial, que seria vencido pelo Brasil com a ajuda do substituto Amarildo, O Possesso, e Garrincha. Para Tostão, a infelicidade foi uma bola dividida que lhe descolou a retina e o tirou dos campos.

TRÊS INSTANTES GENIAIS

FOTO DE PELÉ COM UMA AURÉOLA . ELE VIROU SANTO? – Claro que não! Na foto de Domício Pinheiro, Pelé acompanha o Hino Nacional Brasileiro Brasileiro, executado pela Corporação Musical do estado do Rio de Janeiro, antes de um jogo amistoso com a Seleção do Paraguai, momentos antes de um jogo pela Seleleção Brasileira no estádio do Maracanã. Atrás da cabeça de Pelé aparece um contorno da tuba, um tubo cilíndrico recurvado sobre si mesmo e que termina numa campânula em forma de sino, simbolizando assim a ” santidade” de Pelé.

TRINCHEIRA – É o nome de uma foto, de Domício Pinheiro. “Djalma Santos, Djalma Dias e Procópio, com a camisa do Palmeiras, no Parque Antarctica, em 1965, realizam um sincronizado passo de Balê. Os três param, esquecem a bola e olham para o mesmo ponto, certamente para a arbitragem que deve ter apontado alguma iregularidade no lance.

DRAMA: Nenhuma fotografia exibiu com tanta dramaticidade a tragédia da perna quebradade Mirandinha, em flagrante do centroavante do São Paulo, no exato momento em que fraturou a tíbia e o perônio diante das lentes de Domício Pinheiro em jogo contra o América em São José do Rio Preto.
Blog Mastrobuono e anotações pessoais

Zequinha – supercampeão paulista de 1959

Recifense de Santo Amaro, Zequinha defendia na adolescência o Combinado da Vila. Na equipe, também jogavam alguns boleiros veteranos, entre eles Valdomiro Silva, treinador das divisões inferiores do Santa. Em 1956, ao ver o garoto se destacando entre os veteranos, Valdô, como era conhecido entre os tricolores, levou-o para o Arruda. A torcida já lotava o acanhado alçapão da Rua das Moças para ver o novo ídolo do Santa, o goleiro Barbosa.
Oto Vieira, treinador do clube à época, pediu a Valdomiro que indicasse um jogador da equipe de aspirantes para treinar entre os profissionais. E Zequinha foi o escolhido. Entrou no segundo tempo na equipe reserva e tomou conta do treino, chamando a atenção da torcida. Os suplentes perdiam por 2×1, mas o jovem talento acabou empatando o placar, num chute de fora da área, uma de suas principais características.

“Quando me chamaram para treinar entre os profissionais, fiquei meio receoso, mas depois entrei e fiz o gol em Miro. Acabei me soltando. No final, só ouvia os comentários dos torcedores, que foram ao Arruda para ver Barbosa e acabaram tendo uma grata surpresa com a minha atuação. E Barbosa acabou não treinando naquele dia”, recorda, saudoso, Zequinha, que reside em Olinda, nas proximidades do Centro de Convenções.

O eterno ídolo tricolor afirma que não esperava ser profissional, mas o fato acabou se concretizando em 56 quando assinou seu primeiro contrato. Àquela altura, já havia defendido a seleção pernambucana de aspirantes em algumas oportunidades.
“Ele era um jogador de muita técnica, hábil com a bola dominada e que levava o time para o ataque”, descreve o ex-presidente do Santa Cruz Rodolfo Aguiar. Para ele, o supercampeonato de 57 foi o mais importante título da história do Santa Cruz.

O PRIMEIRO SUPER – Em 1957, Zequinha ganharia seu primeiro e único título pelo Santa Cruz, pois, com tanto talento, logo despertaria a cobiça dos clubes do Sul. A conquista do supercampeonato estadual marcou bastante sua carreira e até hoje ele sabe de cor a escalação: Aníbal, Diogo e Sidnei, Zequinha, Aldemar e Edinho, Lanzoninho, Rudimar, Faustino, Mituca e Jorginho.

Após o título, as propostas para comprar o passe do promissor volante tricolor começaram a surgir. O Fluminense, do Rio, chegou a tentar levá-lo, mas não houve acordo financeiro. Zequinha acabou ficando no Arruda até que num fim de tarde do ano de 58, um senhor aproximou-se dele após um treino e foi incisivo: “Você já está pronto para viajar?” Era Oswaldo Brandão, treinador do Palmeiras, que preparava a formação da “Academia”, time que brilhou no final dos anos 50 e na década de 60, cuja escalação Zequinha também sabe na ponta da língua: Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina (ex-técnico de Santa Cruz, Náutico e Central), Zequinha, Aldemar e Geraldo Scotto, Julinho, Américo, Nardo, Chinezinho, Geo (Romeiro).

O primeiro título histórico daquele timão do Palmeiras foi conquistado em cima do Santos, de Pelé, Pepe e Zito, entre outros. Na decisão paulista de 59, um supercampeonato, a decisão ocorreu numa série de três jogos. “Na primeira partida, houve empate por 1×1. Pelé marcou para o Santos e eu fiz o gol do Palmeiras. No segundo jogo, outro empate, dessa vez 2×2. No terceiro jogo, vencemos por 2×1 e eu sofri a falta que deu origem ao segundo gol”, relembra.

Logo Zequinha virou ídolo em São Paulo e era bastante solicitado para as entrevistas. Jornalistas em início de carreira na crônica esportiva, como Joelmir Beting (hoje especialista em jornalismo econômico) e Benedito Rui Barbosa (autor de novelas da Rede Globo) assinavam matérias especiais com o craque pernambucano para os jornais paulistas.

Zequinha, já em fim de carreira, formou uma excelente dupla de meio-de-campo com o jovem Ademir da Guia, que mais tarde seria conhecido como o Divino. Filho de outro craque, Domingos da Guia, Ademir foi um dos mais clássicos jogadores de sua geração.
Além de Santa e Palmeiras, Zequinha, defendeu Atlético Paranaense e Náutico. Pela seleção brasileira, fez 17 partidas.
Fonte: Arquibancada, esporte compaixão e história

O Futebol, por definição

O futebol é o desporto coletivo mais praticado no mundo. É disputado num campo retangular por duas equipas, de onze jogadores cada, que têm como objetivo colocar a bola dentro da baliza adversária, o maior número de vezes sem usar as mãos e braços. Esse objetivo é chamado de gol (Brasil) ou golo (Portugal). A meta, baliza, goleira ou gol é um retângulo formado por duas traves ou postes verticais, perpendiculares ao solo, uma trave ou travessão paralela ao solo e uma faixa branca posicionada no gramado exatamente abaixo do travessão. Ali fica posicionado o goleiro, ou guarda-redes, que é o único jogador com permissão para colocar as mãos na bola (apenas dentro da sua área), defendendo o gol (exceto na cobrança do arremesso lateral, onde o jogador deve lançar a bola para dentro do campo com as duas mãos). Uma partida de futebol é vencida pela equipa que marcar um maior número de gols. O torneio mais prestigiado do futebol é a Copa do Mundo Fifa, os maiores vencedores são Brasil (1958, 1962, 1970, 1994, 2002), Itália (1934, 1938, 1982, 2006) e Alemanha (1954, 1974, 1990).

Partida profissional de futebol.
O desporto é praticado de acordo com algumas regras, resumidas aqui:
As duas equipas de onze jogadores cada, disputam pela posse de bola para fazer um gol no adversário. A equipeque fizer mais gols vence a partida; no caso do jogo ser finalizado com o mesmo número de gols ele termina empatado ( a não ser que o jogo seja de “mata-mata”). Para conduzir a bola os jogadores não podem tocar na mesma com as mãos, braços ou antebraços. Qualquer outra parte do corpo é permitida para se dominar a bola e conduzi-la. A única exceção são os goleiros (ou guarda-redes em Portugal) e no caso de arremessos laterais. Os goleiros são jogadores únicos que ficam embaixo da trave e cujo objetivo é defender a baliza dos chutes adversários, podendo para tal usar qualquer parte do corpo, desde que esteja dentro de um espaço delimitado por linhas chamado de área (ou grande área).
Quando a bola sai pela linha de lado do campo, o jogo é interrompido e o time adversário àquele que pertence o jogador que tocou na bola por último deve devolver a bola ao campo; neste caso, para recolocá-la em jogo é necessário usar as duas mãos. E os escanteios ocorrem quando a bola sai pela linha de fundo do campo, tendo sido tocada por último por um jogador do time que está na defesa. O escanteio é cobrado sempre pelo time atacante. E neste caso deve ser recolocada em jogo com os pés. Quando a bola sai pela linha de fundo tendo sido tocada por último por um jogador do time atacante, deve ser cobrado o tiro de meta, que é executado pelo time da defesa. O tiro de meta é na maioria das vezes cobrado pelo goleiro, mas pode ser cobrado por qualquer jogador do time.
Num nível profissional poucos gols são marcados por partidas. Na temporada 2004-2005 da Premier League (Liga de Futebol inglesa) uma média de 2,57 gols por jogo foram marcados, e 88% terminaram com não mais que quatro gols. Porém, só 8% terminaram sem gols.

Etimologia
Diz-se que o futebol traz para o mundo moderno as rudes competições dos cavaleiros medievais. Este esporte, nascido na Inglaterra do século XIX e rapidamente difundido em todo o mundo, tomou seu nome das palavras “foot”(pé) e “ball” (bola), dois vocábulos cujas origens podem ser rastreadas muito longe.
“Foot” provém das raízes ´pod-´ e ´ped-´ das línguas pré-históricas indo-européias, que também deram lugar ao vocábulo grego ´pous´ (pé), do qual se derivaram palavras como trípode, pódio e antípoda. Do ponto de vista da língua portuguesa, sua derivação mais importante resultou no latim ´pedes´ (pé), que deu lugar a incontáveis palavras, tais como pedicuro, peão, pedal, velocípede.
No início do século XX foi cunhado um neologismo, a palavra ludopédio, com o objetivo de substituir football – palavra da língua inglesa – como a denominação do desporto. Todavia, a palavra nem remotamente conseguiu firmar-se como uma alternativa.
Esquemas táticos
As regras do futebol não determinam especificamente outras posições além do goleiro. Porém, com o desenvolvimento do jogo, um certo número de posições especializadas foi criada. As posições principais no futebol são:
· O goleiro ou guarda-redes é quem protege a baliza. É o único jogador que pode usar as mãos, e mesmo assim só pode usá-las dentro da área. Sua função é impedir que a bola passe pelas traves.
· Os zagueiros ou centrais tem a função de ajudar o goleiro a proteger o gol, tentando desarmar os atacantes adversários.
· Os laterais ocupam as laterais do campo. Também ajudam o goleiro a proteger o gol e normalmente são os responsáveis de repor a bola em jogo quando esta sai pelas linhas laterais do campo.
· Os meias, médios, meio campista têm basicamente a função de fazer a conexão entre a defesa e o ataque do time, atuando tanto na marcação como nas jogadas ofensivas.
· O atacante ou avançado tem a função fundamental de fazer o gol.
As posições definem a área do campo de atuação de um jogador, mas não o prendem a ela. Jogadores podem trocar de posições, sendo isso bem frequente. Os goleiros têm uma mobilidade menos versátil por sua função, mas também podem participar de cobranças de faltas e escanteios.
O número de jogadores em cada posição define o esquema tático do time, sendo os mais comuns na atualidade o 4-4-2, o 3-5-2 e o 4-5-1. A seleção italiana, no entanto, foi campeã da Copa do Mundo Fifa 2006 utilizando o esquema tático 4-4-1-1. Os números indicam a ordem sequencial de jogadores nas posições: o 4-4-1-1, por exemplo, significa que a Itália jogava com 4 jogadores mais defensivos( incluindo zagueiros e laterais, que podem ser mais ofensivos, sendo chamados no Brasil de alas), 4 meias , 1 meia mais avançado e 1 atacante.

Jogadores e Equipamento
Uma típica bola de futebol
Cada equipe é composta de 11 jogadores (excluindo os reservas que são 12), no qual um deve ser o goleiro. O mínimo de jogadores permitido numa partida em andamento é de sete jogadores. Se uma equipe ultrapassar esse número (por expulsão ou impossibilidade de troca) o jogo é terminado com o placar com que foi finalizado.
O equipamento básico necessário são calções, uma camisa, meias, um calçado (chuteira) e uma caneleira. Os jogadores são proibidos de usarem qualquer objeto que possa machucar outros jogadores, como jóias e relógios.
Um certo número de substituições pode ser feita durante o jogo. Em competições oficiais são permitidas no máximo três substituições. O número, entretanto, pode variar, sendo isso normalmente em amistosos. O jogador substituido pode voltar a campo, dentro do limite de substituição

Árbitro
A partida é controlada por um árbitro, que terá “autoridade total para fazer cumprir as regras de jogo”, sendo que “suas decisões sobre os fatos do jogo são definitivas”. (Regra 5)
O árbitro é auxiliado por dois assistentes (os bandeirinhas), que ficam nas linhas laterais do campo ajudando na marcação de faltas e impedimentos. Na maioria dos jogos oficiais há também um quarto árbitro, no caso de precisar substituir o árbitro que controla a partida.

Campo de jogo com as medidas oficiais
O comprimento do campo de jogo numa partida oficial deve ser de 90-120 metros e a largura de 45-90 metros.
As duas linhas de marcação denominam-se linhas laterais. As duas mais curtas são as linhas de meta. A bola ao sair das linhas laterais deve ser recolocada em jogo pelas mãos. Já nas linhas de metas há duas possibilidades: se o último toque da bola antes de sair foi feito pelo time defensor, será dado o escanteio (que é batido com os pés) para o time atacante. Do contrário a bola é do goleiro do time defensor.
O gol deve ter um comprimento de 7,32m, e a distância do travessão (a trave superior) ao chão deve ser de 2,44m. As redes não são obrigatórias (apesar serem fixadas em qualquer torneio); elas só podem ser colocadas se estiverem presas de forma que não atrapalhe o goleiro.
Na frente de cada gol há a área penal (chamada coloquialmente de grande área). Essa área consiste de duas linhas perpendiculares à linha de meta, a 16,5m de cada poste. Essas linhas se unem com uma linha de 40,3m paralela à linha de meta. Toda essa área delimitada é a área penal.
Em cada área penal a 11m do ponto médio entre as traves há o ponto penal, onde a bola é colocada no caso de um pênalti.
O campo tem outras medidas além das descritas; vide a Regra 1.

Duração
90 minutos
Padrão
As partidas oficiais são compostas de dois tempos iguais de 45 (quarenta e cinco) minutos cada um. Entre esses tempos há um intervalo, que não poderá exceder 15 (quinze) minutos.

Acréscimos
Como o tempo de jogo é contínuo, ou seja, não para devido a saída da bola, gols ou faltas e outros acontecimentos que possam parar o mesmo, o juiz pode acrescentar alguns minutos a mais a cada final de um tempo. Este acréscimo serve para compensar situações específicas. É definido pelo árbitro, e dificilmente ultrapassa três minutos.

Tempo extra
Em algumas competições, se a partida terminar empatada, é concedido dois tempos extras de 15 minutos cada um. Se o jogo continuar empatado, mesmo após o tempo extra, é levada para uma decisão de pênaltis.
Faltas e conduta anti-desportiva

Os jogadores são punidos com um cartão amarelo, e expulsos do jogo com o vermelho.
Uma falta se dá quando um jogador comete uma das ações listadas na Regra 12, entre as quais incluem pontapés sobre o adversário, rasteiras, puxões, empurrões etc., podendo ser direta ou indireta. Quando direta, o jogador a cobrá-la pode a fazer com só um toque. Já na indireta é preciso de dois toques, ou seja, um jogador precisa tocar a bola para seu companheiro.
Ainda há uma falta especial, o pênalti (penalidade máxima). Ele ocorre quando uma falta é cometida dentro da área penal. Nesse caso a bola é colocada no ponto penal, e os dois times (com exceção do cobrador e do goleiro que irá defender a cobrança) devem ficar fora da linha área penal, só podendo entrar nela quando a cobrança for feita. O goleiro deverá ficar na sua linha de meta, só podendo se deslocar para os lados, nunca para a frente. Qualquer contravenção a essas regras será punida com a repetição da cobrança.
Faltas mais violentas, que de acordo com a regra sejam típicas de uma conduta anti-desportiva, são punidas com um cartão amarelo. Se o jogador receber dois do mesmo numa única partida é expulso dela, sendo-lhe apresentado o cartão vermelho após o segundo amarelo. O cartão vermelho é também usado em casos de faltas extremas, quando expulsa automaticamente o jogador do jogo.

Vantagem
No caso de uma falta ter sido cometida mas na continuação da jogada a bola continuar com a posse do time que sofreu a falta o árbitro pode dar vantagem, ou seja, não parar o jogo para marcar a falta.

O impedimento é uma regra para impedir a chamada banheira (gíria do futebol para os jogadores que ficam só dentro da área penal adversária esperando pela bola). Ela caracteriza-se quando um jogador que poderia receber um passe, no momento em que este é executado, não tem entre si e a linha de fundo adversária pelo menos dois jogadores do outro time. Quando um jogador não está em posição de impedimento, diz-se que há jogadores adversários “dando condições a ele”. Os jogadores a “dar condições” ao atacante podem ser um goleiro e um jogador de linha ou dois jogadores de linha. As exceções a regra do impedimento são unicamente os casos de lançamentos diretos de tiros de meta, arremessos laterais, escanteio; e situações específicas: quando o jogador a receber o passe encontra-se no campo de defesa ou quando está atrás da linha da bola.

Estádio de futebol. Na Copa do Mundo de 2006 na Alemanha foram dispostos telões que trasmitem a cobertura televisiva.
Difusão
O futebol tem cada vez mais se tornado um esporte popular em vários países sem muita tradição neste jogo. Esta é uma tendência mundial. Especialmente porque para se jogar futebol precisa-se de poucos recursos e equipamentos, uma bola e uma área plana. Países pobres assim como países mais desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul, vem descobrindo esta modalidade.

Tecnologia
As inovações tecnológicas vem cada vez mais interferindo nas partidas. Muitas vezes, é possivel perceber imprecisões nas decisões do árbitro. A televisão, e os recursos de alta resolução de vídeo demostram para o telespectador todas as nuances de uma partida em tempo real. Assim é possível visualizar diversos ângulos de uma jogada, que muitas vezes a equipe de arbitragem, os jogadores, e os torcedores em campo não poderiam ver.
Recentemente na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha foram dispostos telões de grandes dimensões nos estádios. As imagens televisivas permitem à torcida rever detalhes ampliados das jogadas. Porém, os lances polêmicos não são mostrados em replays nos telões dos estádios. Também, os árbitros estão usando um discreto sistema rádio-comunicador durante a jogo que permite a troca de informações entre a equipe de arbitragem.

Outras Variedades do Futebol
O futebol possui diversos esportes derivados de suas regras, em sua maioria versões modificadas das regras para determinado piso (areia, quadra) ou ao tamanho ou característica destas (paredes ao invés de laterais, campos gramados menores).
Variações FIFA
· Futsal: Jogado em Quadras similares a de Basquete e Handebol, com 5 jogadores de cada lado.
· Futebol de Areia: Também conhecido pelo seu nome em inglês, Beach Soccer, é jogado em Campos de areia fofa e também é praticado com 5 jogadores de cada lado.
Futebol Paraolímpico
· Futebol-de-Sete: Projetado para atletas que sofram de Paralisia Cerebral.
· Futebol-de-Cinco: Projetado para desportistas com Deficiência Visual (total ou parcial). Para igualar o grau de deficiência são usadas vendas nos olhos.

Variações Independentes
· Futebol Society: Variação jogada em campos gramados (ou artificiais) menores, com pelo menos sete metros de cada lado. Já existem campeonatos amadores na América do Sul.
· Indoor Soccer: Popular nos Estados Unidos e Ganhando Atenção na América do Sul (Onde é conhecido como Showbol) é parecido com o Futsal, mas nas laterais e linhas de fundo se tem paredes como no Hóquei no Gelo.
· Futebol de Salão: Muitíssimo parecido com o Futsal, é decorrente de uma rixa entre a FIFA e a FIFUSA que era a única federação internacional de futebol de salão, As regras são consideradas mais clássicas, tendo a bola um pouco menor e mais pesada, entre outras diferenças.
· Rush goalie: Praticado na Europa, Basicamente é um futebol Society onde a posição de Goleiro não é definida podendo ser desempenhada por qualquer um dos jogadores mas não ao mesmo tempo. Em algumas variedades o Goleiro temporário tem de avisar com um grito que está assumindo a posição.

Órgãos
O orgão que cuida do futebol no mundo (assim como o futsal e o futebol de areia) é a Fedération Internationale de Football Association (FIFA), cuja sede está localizada em Zurique, Suíça.
Há seis confederações regionais associadas a FIFA, sendo elas:
· Ásia: Confederação Asiática de Futebol (AFC)
· África: Confederação Africana de Futebol (CAF)
· América Central/América do Norte & Caribe: Confederation of North, Central American and Caribbean Association Football (CONCACAF)
· Europa: Union of European Football Associations (UEFA)
· Oceania: Confederação de Futebol da Oceania (OFC)
· América do Sul: Confederación Sudamericana de Fútbol (CONMEBOL)
Principais competições internacionais
· Mundo (FIFA): Copa do Mundo (seleções) e Mundial de Clubes (clubes)
· Europa (UEFA): Eurocopa (seleções) e Liga dos Campeões da UEFA (clubes)
· América do Sul (CONMEBOL): Copa América (seleções) e Copa Libertadores da América (clubes)
· América do Norte e Central (CONCACAF): Copa Ouro (seleções) e Copa dos Campeões da CONCACAF (clubes)
· Ásia (AFC): Copa da Ásia (seleções) e Liga dos Campeões da AFC (clubes)
· África (CAF): Copa das Nações Africanas (seleções) e Liga dos Campeões da CAF (clubes)
· Oceania (OFC): Copa da Oceania (seleções) e Campeonato de Clubes da OFC (clubes)

· FIFA (Federação Internacional)
· UEFA (Federação Europeia)
· CONMEBOL (Confederação Sul-Americana)
· FPF (Federação Portuguesa de Futebol)
· CBF (Confederação Brasileira de Futebol)
-Fonte: Museu dos Esportes

Ardiles – o Revolucionário

Quando o argentino Osvaldo Ardiles se transferiu para o futebol inglês se tornou ídolo do Tottenham Hotspurs. De seus pés saíram os lances mais inteligentes, alguns deles resultando em vitórias memoráveis. Graças a isso, seu clube chegou a novos títulos e passou a atrair, em média 40 mil torcedores por partida. Ídolo e craque respeitado, era tido como o jogador intelectualmente mais bem dotado do futebol inglês. Ardiles acabou vivendo um drama tão inesperado quanto intenso pouco antes de viajar para Buenos Ayres, onde se apresentou para a seleção argentina. Tudo isso porque a Argentina decidiu resolver à força sua centenária discussão com a Inglaterra pela posse das Ilhas Malvinas. A invasão do arquipélago deflagrou uma séria crise internacional e tornou insuportável a vida dos argentinos e ingleses. Nesse clima de guerra, Ardiles jogou sua partida de despedida do Tottenham, contra o Leicester, na cidade de Birmingham. Embora apoiado e prestigiado por seus companheiros de equipe e o presidente do clube, Ardiles estava tenso. Não era exatamente desta forma que ele havia planejado sua despedida do futebol inglês.

Quando Cesar Menotti convocou Ardiles para a seleção argentina que disputaria a Copa do Mundo de 1978 o colocou como titular, ele se impôs graças ao seu futebol clássico, fino e de um vasto repertório que inclui, entre outras coisas, o jeito lépido de evitar as entradas violentas dos adversários.

O homem é um animal capaz de adaptar-se a qualquer ambiente. Na Inglaterra o meio é estranho, mas qualquer jogador pode ser bem sucedido, desde que seja um bom profissional. Jogadores ingleses são mais responsáveis e disciplinados do que os sul-americanos. Quase não há concentração, a temporada é dura, mas existe mais tempo para a família do que no futebol argentino, onde o regime de concentração é muito mais intenso. Ardiles aprendeu muito no futebol inglês. Quando deixou o futebol, era economicamente, um homem independente.
Revista Placar

Ibope de torcidas no Rio em 1954

Em 31 de Dezembro de 1954 o Jornal dos Sports divulgou pesquisa de torcidas do IBOPE em que o Flamengo era a maior torcida do Rio de Janeiro com 29% da preferência, em seguida vinham Fluminense com 19%, Vasco 18%, América 6%, Botafogo 5%, Bangu 2% e São Cristóvão 1%.

O fato da torcida do América aparecer como maior do que a do Botafogo era natural, pois até então o América havia sido campeão carioca em 6 ocasiões (1913, 1916, 1922, 1928, 1931 e 1935) e considerando as ligas principais, o Botafogo só havia conquistado 5 títulos (o polêmico de 1907, 1910, 1930, 1932 e 1948), já que 4 títulos do Botafogo foram conquistados em ligas mais fracas (1912, 1933, 1934 e 1935), sem a mesma repercussão, enquanto o América disputava grandes clássicos cariocas. No confronto entre estes clubes, o América chegou a golear o Botafogo por 11 a 2 em 3 e Novembro de 1929.

Provavelmente só a partir da década de 1960, quando o Botafogo teve grandes momentos, é que sua torcida superou a do América, talvez inclusive, ocupando grande parte do espaço que antes pertencia ao clube rubro da rua Campos Sales. Na década de 50 era comum América e Bangu disputarem partidas com bons públicos que superaram em algumas ocasiões a 30 mil pessoas, como no jogo de 18 de Novembro de 1951 (2 a 2) quando 38.646 espectadores (29.380 pagantes) compareceram ao Maracanã ou no 1º jogo entre eles neste estádio (América 3 a 1 em 7 de Outubro de 1950), quando 33.515 pagaram ingressos .

Em um simples amistoso do América contra o Portsmouth , da Inglaterra, 24.005 espectadores compareceram ao jogo (17.864 pagantes) em 8 de Junho de 1951 (América 3 a 2).

JS

Djalminha foi um terror na Copa São Paulo Juniores de 1990

Djalminha conduziu o Flamengo à conquista da Copa São Paulo de Juniores de 1990. Em decorrência de seu excelente desempenho, ele conseguiu a promoção para os profissionais ao lado de figuras como Nélio e Paulo Nunes. O talentoso meia ainda participou, no mesmo ano, do título da Copa do Brasil. Contudo, com dificuldades de adaptação, ele foi negociado com o Guarani em 1993, depois de uma briga com Renato Gaúcho. As suas consecutivas passagens por Palmeiras e Deportivo La Coruña lhe alçaram à condição de craque. Até mesmo uma convocação para a Copa do Mundo de 2002 esteve perto, mas o “pavio curto” atrapalhou seus planos mais uma vez.

Voltando para 1990, à Copinha , o time rubro-negro derrotou o Corinthians por 7 a 1, em pleno Pacaembu, e depois derrotou na final o Juventus, gol de Júnior Baiano. Djalminha foi o principal destaque da equipe do Flamengo.

Estou escrevendo este artigo porque houve uma passagem entre eu e o Domingos , torcedor do São Paulo, na época desta copinha. Quando o Corinthians perdeu para o Flamengo, o Domingos passou por mim e deu apenas um leve sorriso. Para bom entendedor de futebol isto basta. Mas o time dele, o São Paulo, iria jogar neste dia . E se ganhasse o jogo iria jogar contra o Flamengo de Djalminha.
Mas o São Paulo perdeu e foi também eliminado.
Passei pelo Domingos e perguntei um tanto dissimulado: E aí, Domingos? Que pena, hein?
O Domingos deu uma resposta pra ninguém botar defeito. Qualquer torcedor enfiaria o rabo entre as pernas e iria embora e foi o que eu fiz dando risada internamente.
Ele falou: Ainda bem. Já pensou enfrentar o Djalminha?