Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

Fichas técnicas em estádios pouco conhecidos do Rio São Paulo de 1933.

Conferindo o Rio São Paulo de 1933 no blog do Marcão, http://brfut.blogspot.com, (Marcos Nascimento e de seu irmão, Guilherme Nascimento), notei quatro estádios pouco ou quase nada divulgados, que serviram para vários jogos do campeonato. Abaixo seguem as fotos e fichas técnicas dos jogos realizados nos seguintes estádios:

[img:Ypiranga_estadio_da_rua_dos_sorocabanos_1.JPG,thumb,vazio]
Nome Oficial: Estádio Prof. Nami Jafet
Capacidade: 3.000
Endereço: Rua Sorocabanos – São Paulo (SP)
Inauguração:
Primeiro Jogo:
Primeiro Gol:
Recorde de Público:
Dimensões do Gramado:
Proprietário: Clube Atlético Ypiranga

Ypiranga 2-3 Corinthians
Local: Rua dos Ituanos – São Paulo (SP)
Juiz: Edgard da Silva Marques
Gols: Figueiredo 11′, Zuza, 24′, Figueiredo 43′, Zuza 50′, 84′
CAY: Vicente; Miro e Rovay; Nilo, Jorge e Tito; Figueiredo, Mário Silva, Pepico, Lalá e Pinheiro.
SCCP: Rede (Onça); Jaú e Segala; Brito, Laurindo e Munhoz; Boulanger, Baianinho, Hermes \(gambinha), Zuza e Rato
Técnico: Pedro Mazzulo.

Ypiranga 0-3 AA São Bento
Local:R. Sorocabanos – São Paulo (SP)
Juiz: Attilio Grimaldi
Gols: Bindo, Baiano e Aldo
CAY: Ratto; Tito e Miro; Nilo, Jorge e Américo; Figueiredo, Nello, Mário (Moacyr), Lalá e Paulinho.
AASB: Jurandir; Mesquita e Cachimbinho; Paco, Martelette e Dicto; Aldo, Baiano, Farath (Juba), Bindo e Waldemar

Ypiranga 4-4 Bangu
Local:São Paulo (SP)
Juiz: Loris Valdetaro Cordovil
Gols: No 1º tempo: Figueiredo, Tião (2), Figueiredo e Tião. No 2º tempo: Ladislau, Caetano e Chiquito.
CAY: Ratto; Rovai e Tito; Bilé, Jorge e Américo; Figueiredo, Nello, Chiquinho, Caetano e Paulino
BAC: Euclides, Mário, Sá Pinto, Paulista, Santana, Médio, Sobral, Ladislau, Tião, Plácido (Gentil), Nelinho.
Técnico:

Ypiranga 0-1 Portuguesa
Local:Rua dos Ituanos – São Paulo (SP)
Juiz: Alzemiro Ballio
Gol: Luna
CAY: Ratto; Rovay e Tito; Bilé, Jorge e Américo; Figueiredo, Nello, Chiquito, Caetano e Paulinho.
APE: Batatais; Neves e Machado; Albino, Brandão e Rogério; Sacy, Nico, Nabor, Alberto e Luna

Ypiranga 2-1 Vasco da Gama
Local: São Paulo (SP)
Juiz: Solon Ribeiro
Gols: Caetano e Jorge – Quarenta
CAY: Ratto; Miro e Tito; Bilé, Jorge e Américo; Figueiredo, Nello, Chiquinho, Renato e Caetano
CRVG: Rey; Tuíco e Itália; Tinoco, Fausto e Gringo; Baianinho, Almir, Quarenta, Carnieri e Orlando

Ypiranga 0-1 AA São Bento
Local: R. Ituanos – São Paulo (SP)
Juiz: Vírgilio Pinto de Oliveira (Bilú)
Gol: Aldo
CAY: Ratto; Rovay e Tito; Bilé, Jorge e Américo; Figueiredo, Renato, Chiquito, Caetano e Paulinho.
AASB: Jurandir; Mesquita e Votorantim; Ruiz, Martelete e Paco; Aldo, Barrilote, Fidé, Bindo e Waldemar.

[img:est__dio_Cesario_Ramalho_1.jpg,thumb,vazio]
Nome Oficial: Estádio da Rua Cesário Ramalho
Capacidade: 3.000
Endereço: Rua Cesário Ramalho – Lavapés – São Paulo (SP)
Inauguração: 25/01/1925
Primeiro Jogo: Corinthians 4 x 0 Brás Atlética
Primeiro Gol:
Desativação: 1949
Recorde de Público:
Dimensões do Gramado:
Proprietário: Associação Portuguesa de Desportos

Portuguesa 4-2 Santos
Local:Rua Cesário Ramalho – São Paulo (SP)
Juiz: Antônio Sotero de Mendonça
Gols:Luna (2), Alberto e Nabor – Negreiros (2)
APE: Teixeira; Neves e Machado; Joãozinho, Brandão e Gasparim; Sacy, Nico, Nabor, Alberto e Luna
SFC: Athiê; Arlindo e Solleto; Bisoca, Dino (Agostinho) e Alfredo; Vitor, Camarão, Negreiros, Pedrinho e Logu.

Portuguesa 2-2 São Paulo
Local: Cesario Ramalho – São Paulo (SP)
Juiz: Virgilio Fredrighi
Gols: Nabor 3′, 31′, Waldemar 65′ e Friedenreich 75′
APE: Batatais; Neves e Machado; Fiorotti, Brandão e Gasparim; Sacy, Nico, Nabor, Alberto e Luna
SPFC: Moreno; Silvio e Iracino; Orozimbo, Zarzur e Raffa; Luizinho, Waldemar de Brito, Araken, Friedenreich e Patrício.
Técnico: Rubens Salles.

Portuguesa 3-3 Bangu
Local: Cambuci (R. Cesário Ramalho) – São Paulo (SP)
Juiz: João Teixeira de Carvalho
Gols: No 1º tempo: Tião e Saci. No 2º tempo: Alberto, Nico, Plácido e Sobral.
APE: Batataes; Neves e Machado; Fiorotti, Brandão e Gasparim; Sacy, Nico, Nabor, Alberto e Luna
BAC: Euclides, Mário, Sá Pinto, Paulista, Santana, Médio, Sobral, Ladislau, Tião, Plácido, Gentil (Dininho).
Técnico:

Portuguesa 0-1 Corinthians
Local: Cesário Ramalho (Cambuci) – São Paulo (SP)
Juiz: Alzemiro Ballio
Gol: Zuza 33′
APE: Batatais; Neves e Machado; Albino (Gasperin), Brandão e Rogério; Sacy, Nico, Nabor, Alberto e Luna
SCCP: Onça; Jaú e Segalla; Brito, Nello e Carlos; Carlinhos, Baiano, Mamede (Gambarota), Zuza e Ratto.
Técnico: Pedro Mazzulo

Ypiranga 1-2 Palestra Itália
Local: Cesário Ramalho – São Paulo (SP)
Renda: 22:000$000
Pubnlico: 28.000
Juiz: Haroldo Dias da Mota
Gols: Chiquinho – Tunga (p) e Sandro
CAY: Ratto; Rovay (Miro) e Tito; Bilé, Jorge e Américo; Figueiredo, Nello, Chiquito, Caetano e Paulinho.
SEPI: Nascimento; Carnera e Junqueira; Tunga, Dula e Tuffy; Avelino, Sandro, Romeu Pellicciari (Gabardo), Lara e Armandinho.
Técnico: Humberto Cabelli

Portuguesa 3-5 AA São Bento
Local: R. Cesário Ramalho – São Paulo (SP)
Juiz: Virgílio Pinto de Oliveira
Gols: Machado (2) (P), Nico (2) e Frederico – Silvinho, Waldemar e Aldo
APE: Batatais; Neves e Machado; Firotti, Brandão e Gasperin; Sacy, Nico, Frederico, Alberto e Luna
AASB: Jurandir; Reginaldo e Votorantim; Ruiz, Martelete e Rubens; Silvinho, Aldo, Barrilote, Fidé e Waldemar.

Portuguesa 2-2 Fluminense
Local: R. Cesário Ramalho – São Paulo (SP)
Juiz: Jorge Marinho
Gols: Sacy e Luna – Walter Fortes e Tintas
APE: Batatais; Neves e Passerine; Firotti, Brandão e Gasperin; Sacy, Nico, Bastos (Frederico), Alberto e Luna
FFC: Armandinho; Ernesto e Félix Cabrera; Helio, Brant e Ivan Mariz; Walter Fortes, Russo, Tintas, Bermudez e Sálvyo (entrou Luciano)
Técnico: Artur Azevedo

Ypiranga 1-5 Portuguesa
Local: R. Cesário Ramalho – São Paulo (SP)
Juiz: Attilio Grimaldi
Gols: Figueiredo – Luna, Machado (p), Alberto, Brandão e Nico
CAY: Vicente; Miro e Tito; Gallet, Jorge e Américo; Figueiredo, Nello, Alfredinho, Vasco e Floriano (Caetano).
APE: Batatais; Neves e Machado; Firotti (Rogério), Brandão e Gasperin; Frederico, Nico, Bastos, Alberto e Luna

[img:floresta_1.jpg,thumb,vazio]
Reinaugurado em 9 de março de 1930, ficava no bairro Ponte Grande (Ponte das Bandeiras), na região central da cidade de São Paulo.

São Paulo 7-1 Ypiranga
Local: Floresta – São Paulo (SP)
Juiz: Edgard Marques
Gols: Armandinho (2), Waldemar (2), Araken, Patrício e Fried – Figueira
SPFC: moreno; Silvio e Iracino; Ferreira, Zarzur e Raffa; Luizinho, armandinho, Waldemar de Brito, Araken (Friedenreich) e Patrício.
Técnico: Rubens Salles
CAY: Ratto; Ley e Rovay; Nilo, Santos e Américo; Figueiredo I, Figueiredo II, Pepico, Moacyr e Daniel.

São Paulo 5-0 AA São Bento
Local: Floresta – São Paulo (SP)
Juiz: Virgílio Fredrighi
Gols: Luizinho 5′, Waldemar de Brito 11′, 13′, , Araken 31′ e Armandinho 68′
SPFC: Moreno;Agostinho e Bartô; Orozimbo, Zarzur e Raffa; Luizinho, Armandinho, Waldemar de Birto, Araken (Friedenreich) e Patrício.
Técnico: Rubens Salles.
AASB: Jurandir; Mesquita e Cachimbo; Paco, Martelette e Rubens; Mendes, Baiano, Barrilote (Aldo), Bindo e Waldemar

São Paulo 5-1 Vasco da Gama
Local: Floresta – São Paulo (SP)
Juiz: João de Deus Candiota
Gols: Waldemar de Brito (5), Russinho
Técnico SPFC: Rubens Salles
CRVG: Jaguaré; Jucá e Itália; Maurão, Fausto e Molla; Orlando, Almir, Quarenta, Russinho e Carreiro

Palestra Itália 3-3 Bonsucesso
Local: Floresta – São Paulo (SP)
Renda: 34:000$000
Publico: 25.000
Juiz: Luis Neves
Gols: Gabardo 4′, Imparato III 28′ e Carrazzo 38′ – Caldeira 15′, Cacy 39′ e Otho (p) 21′ (2º)
SEPI: Nascimento; Carnera e Junquera; Tunga, Dula e Tuffy; Avelino, Gabardo, Romeu Pellicciari, Carrazzo e Imparato III.
Técnico: Humberto Cabelli
BFC: Raymundo; Aragão e Heitor; Alfinete, Otto e Nico; Carlinhos, Caldeira, Gradim, Cecy e Miro (Eurico).

São Paulo 4-1 Santos
Local: Floresta – São Paulo (SP)
Juiz: Haroldo Motta
Gols: Armandinho 11′, Waldemar de Brito 39′, Negreiros 54′, Junqueira 60′ e Luizinho 82′
SPFC: José; Silvio e Bartô; Orozimbo, Zarzur e Raffa; Luizinho, Waldemar de Brito, Araken, (Friedenreich), Armandinho e Junqueira.
Técnico: Rubens Salles.
SFC: Athiê; Arlindo e Garcia; Bisoca, Moacyr e Abreu; Victor G., Armandinho, Raul, Pedrinho (Negreiros) e Maroim.

São Paulo 3-0 Fluminense
Local: Floresta – São Paulo (SP)
Publico: 20.000
Juiz: João Teixeira de Carvalho
Gols: Waldemar de Brito (2) e Hércules
Técnico SPFC: Rubens Salles
FFC: Dalberto; Ernesto e Nariz; Marcial, Brant e Ivan Mariz; Álvaro, Vicentino, Amaury, Féwlix Cabrera e Popó (entrou Russo)
Técnico: Luis Vinhaes

Ypiranga 1-4 São Paulo
Local: Floresta – São Paulo (SP)
Juiz: Edgar da Silva Marques
Gols: Nelio – Hércules (2), Luizinho e Junqueira
CAY: Ratto; Rovay e Tito; Bilé, Jorge e Américo; Figueiredo, Nello, Chiquito, Caetano e Paulinho.
SPFC:José; Silvio e Bartô; Raffa, Zarzur e Orozimbo; Luizinho, Armandinho, Waldemar de Brito, Junqueirinha e Hercules.
Técnico: Rubens Salles

São Paulo 4-1 Bangu
Local: Estádio da Floresta – São Paulo (SP)
Juiz: Alderico Solon Ribeiro
Gols: No 1º tempo: Luizinho (2) e Plácido. No 2º tempo: Hércules e Waldemar.
BAC: Euclides, Mário, Camarão, Ferro, Santana, Médio, Paulista, Ladislau, Tião, Plácido, Orlandinho.
Técnico: Luiz Vinhaes.

São Paulo 6-1 Corinthians
Floresta- São Paulo (SP)
Juiz: Alzemiro Ballio
Luizinho (3), Armandinho, Waldemar e Araken – Zuza
SPFC: José; Silvio e Bartô; Raffa, Zarzur e Orozimbo; Luizinho, Armandinho, Waldemar de Brito, Araken e Hércules.
Técnico: Rubens Salles
SCCP: Onça; Jaú e Segala; Brito, Guimarães e Carlos; Boulanger, Baianinho, Tigre (Mamede), Zuza e Rato.
Técnico: Pedro Mazzulo

O Estádio da Floresta era na região da Ponte Grande, basicamente onde é hoje o Clube de Regatas Tietê. Talvez este outro nome, Ponte Grande refira-se ao estádio da Floresta

Portuguesa 3-3 AA São Bento
Local: Ponte Grande – São Paulo (SP)
Juiz: Cândido de Barros
Gols: Nico (2) e Nabor – Bindo (2) e Mendes
APE: Teixeira; Neves e Machado; Joãozinho, Brandão e Gasparim; Sacy, Nico, Nabor, Alberto e Luna
AASB: Jurandir; Mesquita e Cachimbinho; Paco, Martelette e Rubens; Mendes, Juba, Aldo (Adda), Bindo e Waldemar

Ypiranga 2-3 Bonsucesso
Local: Ponte Grande – São Paulo (SP)
Juiz: Solon Ribeiro
Gols: Paulino (2)- Vareta, Miro e Almeida
CAY: Ratto; Rovai (Gallet) e Miro; Nilo, Jorge e Tito; Figueiredo, Lalá, Nello, Moacyr e Paulino
BFC: Raymundo; Aragão e Heitor; Lolô, Otto e Claudionor; Carlos, Vareta, Gradim, Cecy (Almeida) e Miro.

AA São Bento 0-2 Palestra Itália
Local: Ponte Grande – São Paulo (SP)
Juiz: Virgílio Fredrigh
Gols: – Romeu 8′ e Tunga (p) 26′ (2º)
AASB: Jurandir; Mesquita e Votorantim; Ruiz, Martelette e Paco; Mendes, Jubá (Moacir), Aldo, Farath e Theodorico.
SEPI: Nascimento; Carnera e Junquera; Tunga, Dula e Tuffy; Avelino, Gabardo, Romeu Pellicciari, Carrazzo e Imparato III.
Técnico: Humberto Cabelli

AA São Bento 2-1 Bangu
Local: Ponte Grande – São Paulo (SP)
Juiz: Oswaldo Kropf de Carvalho
Gols: No 2º tempo: Ladislau e Barrillotti (2).
AASB: Jurandyr; Mesquita e Votorantim; Ruiz, Marteletti e Pacco; Aldo, Barrilete, Fidé, Bindo e Waldemar.
BAC: Newton, Mário, Camarão, Paiva, Santana, Médio, Gentil (Paulista), Ladislau, Tião, Plácido, Orlandinho.
Técnico:

Ypiranga 3-4 América-RJ
Local: Ponte Grande – São Paulo (SP)
Gols: Figueiredo (2) e Jorge – Telê, Manoelzinho e Curto (2)
CAY: Ratto; Miro e Tito; Gallet, Jorge e Américo; Figueiredo, Athayde, Alfredinho, Vasco e Chiquinho.
AFC: Aymoré; Vital e Jarbas; Agricola, Zezé e Baby (Oscarino); Chagas, Carola, Manoelzinho, Curto e Dentinho.

AA São Bento 0-2 Corinthians
Local: Ponte Grande – São Paulo (SP)
Gols: Gambinha e Tigre

Classificação final
1. Palestra Itália 22 17 2 3 67-25 36 – Campeão
2. São Paulo 22 16 2 4 75-31 34
3. Portuguesa (São Paulo) 22 12 6 4 57-33 30
4. Bangu 22 13 3 6 65-46 29
5. Vasco da Gama 22 10 4 8 44-31 24
6. Corinthians 22 10 2 10 31-51 22
7. Fluminense 22 8 4 10 38-41 20
8. América-RJ 22 8 2 12 47-65 18
9. Santos 22 7 3 12 46-57 17
10. Bonsucesso 22 5 6 11 35-50 16
11. AA São Bento 22 5 3 14 31-52 13
12. Ypiranga-SP 22 2 1 19 23-77 5

Fatos históricos e comentários poucos conhecidos do Rio-São Paulo de 1940

Torneio Rio-São Paulo 1940

TURNO ÚNICO

16.junho.1940.domingo

Portuguesa 0x3 Palestra Itália

30.junho.1940.domingo

Portuguesa 2×0 São Paulo

10.julho.1940.quarta

Botafogo 8×1 São Paulo

11.julho.1940.quinta

Palestra Itália 5×1 América

17.julho.1940.quarta

Corinthians 2×2 Fluminense

Vasco 2×0 Portuguesa

21.julho.1940.domingo

Botafogo 4×3 Vasco

Flamengo 6×3 América-RJ

24.julho.1940.quarta

Fluminense 5×3 Palestra Itália

São Paulo 1×1 Vasco

31.julho.1940.quarta

Corinthians 5×2 Botafogo

América-RJ 3×1 São Paulo

03.agosto.1940.sábado

Fluminense 2×1 Flamengo

04.agosto.1940.domingo

Corinthians 1×3 Portuguesa

07.agosto.1940.quarta

Vasco 1×4 Corinthians

Portuguesa 1×5 Fluminense

11.agosto.1940.domingo

Palestra Itália 3×1 São Paulo

Vasco 5×0 América-RJ

14.agosto.1940.quarta

São Paulo 2×2 Flamengo

Botafogo 1×4 Portuguesa

18.agosto.1940.domingo

Corinthians 2×0 Palestra Itália

América-RJ 2×2 Fluminense

21.agosto.1940.quarta

Portuguesa 2×2 América-RJ

Flamengo 3×1 Palestra Itália

25.agosto.1940.domingo

São Paulo 3×2 Corinthians

Vasco 2×4 Fluminense

28.agosto.1940.quarta

Palestra Itália 3×3 Vasco

Flamengo 3×1 Corinthians

01.setembro.1940.domingo

Flamengo 3×2 Botafogo

04.setembro.1940.quarta

América-RJ 1×2 Corinthians

Portuguesa 1×9 Flamengo

08.setembro.1940.domingo

Botafogo 2×2 Fluminense

11.setembro.1940.quarta

Palestra Itália 4×4 Botafogo

Fluminense 3×2 São Paulo

15.setembro.1940.domingo

Flamengo 3×0 Vasco

22.setembro.1940.domingo

América-RJ 3×2 Botafogo

CLASSIFICAÇÃO FINAL
Flamengo 13 8 30 12 6
Fluminense 13 8 25 15 5
Corinthians 9 8 19 15 4
Palestra Itália 8 8 22 19 3
Portuguesa 7 8 13 23 3
Botafogo 6 8 25 25 2
Vasco 6 8 17 19 2
América-RJ 6 8 15 25 2
São Paulo 4 8 11 24 1

Ficou assim:

Em virtude de o torneio não ter sido concluído, não houve campeão. Disputados 32 jogos com 163 gols, com média de 4,78 gols por partida.

PRINCIPAIS ARTILHEIROS

Leônidas (Flamengo) 13
Viladoniga (Vasco) 9
Pascoal (Botafogo) 8
Teleco (Corinthians), Echevarrieta (Palestra Itália),
Carreiro (Fluminense) e Hemédio (São Paulo) 7

NOTICIÁRIO DE ÉPOCA SOBRE O TORNEIO RIO-SÃO PAULO 1940 :

CONCLUSÕES DAS LEITURAS :

1) Havia reclamações dos clubes cariocas com relação às despesas administrativas no
no Estádio do Pacaembu, que consumiam grande parte da renda bruta (itens A e C) .
2) Aparentemente só o Fluminense tinha elenco suficiente para participar de duas
competições (item D e F).
3) Exceto o Fluminense, os outros clubes cariocas tinham rendas fracas, embora em
nenhum momento algum deles tenha reclamado disto publicamente (itens B e E) .
4) A iniciativa de abandonar o torneio foi dos clubes paulistas (item F) .
5) Havia problemas de calendário com a proximidade do Campeonato Brasileiro de
Seleções (item G) .

PERGUNTA NÃO RESPONDIDA :

1) Houve algum momento, após 22/09/1940 , que os clubes disputantes consideraram o
resultado como definitivo e declararam Fluminense e Flamengo campeões, como constam nos livros
Almanaque do Flamengo (ED. ABRIL, 2001), Fluminense Football Club, História, Conquistas e
Glórias no Futebol (ED.MAUAD, 2003) e o jornal Diário da Noite, de 07/04/1959 (item H) ?

A) TÍTULO DE “O GLOBO”, 26-07-1940 :
“MAIS DA METADE DA RENDA ABSORVIDA PELOS IMPOSTOS E DESPESAS” .
SUB-TÍTULO : ‘FLUMINENSE E CORINTHIANS RECEBERAM QUOTAS DE APENAS TREZE CONTOS NUM
JOGO QUE RENDEU CINCOENTA E QUATRO” .

B) TÍTULO DO JORNAL A TARDE (RJ), 04-08-1940 :
“DADOS ELOQUENTES DA CAPACIDADE DO FLUMINENSE” .
“DA QUANTIA APURADA NAS RENDAS DO CAMPEONATO CARIOCA E TORNEIO RIO-SÃO PAULO, ATÉ HOJE, METADE FOI ARRECADADA PELO TRICOLOR” (SEGUE TABELA DE RENDAS DE JOGOS)” .

C) TÍTULO DO JORNAL DOS SPORTS, 10-08-1940 :
“OS CLUBES CARIOCAS NÃO ESTÃO SATISFEITOS COM OS RESULTADOS FINANCEIROS DO TORNEIO
RIO-SÃO PAULO NA CAPITAL BANDEIRANTE” .
RESUMO DA REPORTAGEM: A RECLAMAÇÃO DOS CLUBES CARIOCAS ERAM REFERENTES ÀS DESPESAS ADMINISTRATIVAS DOS ESTÁDIOS PAULISTAS, POIS MUITO ERA DESCONTADO DA RENDA BRUTA.
Tal explicação satisfaz a dúvida de que não eram as fracas rendas no Rio ou em
São Paulo, como apresentam alguns autores, o motivo da não continuidade deste torneio,
e sim as despesas administrativas nos estádios paulistas, diminuindo muito a renda líquida,
exceção aparente ao Estádio Palestra Itália, onde o Fluminense propôs jogar todas as suas
partidas na capital paulista.
TRECHO DA REPORTAGEM : “EXCESSIVAS AS DESPESAS REALIZADAS NO PACAEMBU – MAIS DE 17
CONTOS DESPENDIDOS NO MATCH COM A PORTUGUEZA (RENDA: 25:654$000) .

D) Revista SPORT ILUSTRADO Nº 124, 22-08-1940 :
“…..APENAS O FLUMINENSE ESTE ANNO PREPAROU-SE DE FORMA A EMPREEENDER UMA CAMPANHA
PROFISSIONALISTA DE MOLDE A NÃO SOFRER PREJUÍZOS DE ORDEM MORAL E MATERIAL. NA VERDADE O
GRÊMIO TRICOLOR EMPATOU UM CAPITAL ELEVADO, MAS, EM COMPENSAÇÃO, DISPÕE DE 23 JOGADORES CONTRATADOS E MARCHA À FRENTE DO TORNEIO RIO-SÃO PAULO E DO CAMPEONATO DA CIDADE. AS RENDAS AUFERIDAS PELO GRÊMIO DE ÁLVARO CHAVES ESTABELECEM UM NÍVEL DE EQUILÍBRIO, QUE FACILITAM UM CÁLCULO SEGURO.”

E) Revista SPORT ILUSTRADO Nº 126, 05/09/1940 :
“PELA RECEITA DE NOVE CONTOS APURADOS NO JOGO FLAMENGO X CORINTHIANS, DISPUTADO NO
PROSSEGUIMENTO AO TORNEIO RIO-SÃO PAULO, NÃO SERÁ DIFÍCIL AO LEITOR DEDUZIR O DESINTERESSE QUE VEM CERCANDO OS JOGOS DO CLUB MAIS QUERIDO DO BRASIL.”

F) JORNAL DOS SPORTS, 15-09-1940 .
TÍTULO DE CAPA : “ENCERRADO O TORNEIO RIO-SÃO PAULO” .
SUB-TÍTULO : “NENHUM CLUB BANDEIRANTE PROSSEGUIRÁ NA DISPUTA DO CERTAME INTERESTADUAL”. “-O QUE FOI A REUNIÃO DO PALESTRA , CORINTHIANS, S. PAULO E PORTUGUEZA- RESTA AINDA UMA POSSIBILIDADE …..CERRADO TAMBÉM, VIRTUALMENTE O CAMPEONATO INTERCLUBES.”
CONTINUAÇÃO, PÁGINA 6 : “ALEGAVAM OS DIRIGENTES LOCAES QUE A ESSES ENCONTROS VINHAM
ENTRANHANDO O DESENROLAR DO CAMPEONATO DA CIDADE, DECRETANDO ENORMES DESPESAS E INFLUINDO DECISIVAMENTE NA PRODUÇÃO DOS TEAMS. FICOU ASSENTADO QUE D’ÓRA AVANTE NENHUM GRÊMIO VIAJARÁ ATÉ O RIO COM ESTE OBJECTIVO.”

G) JORNAL DOS SPORTS, 22-09-1940 .
TÍTULO DE CAPA : “SUSPENSO O TORNEIO RIO-SÃO PAULO” .
SUB-TÍTULO : “UM SALDO IRRISÓRIO PARA OS CLUBS CONCORRENTES DAS DUAS CAPITAES” .
COMENTÁRIO NA PÁG. 1 : “…..ENTRE AS RAZÕES MAIS FORTES ALLEGADAS PELAS PARTES
INTERESSADAS, FIGURAM A APROXIMAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO, CUJA REALIZAÇÃO VIRIA A OBRIGAR O ENCERRAMENTO DO TORNEIO ANTES DE SEU FINAL” .
CONTINUAÇÃO, PÁGINA 6 :
SUB-TÍTULO 1 : “MAIS DE 700$00 PARA CADA CLUB”.
‘EXISTINDO UM SALDO DE POUCO MAIS DE RÉIS 7000$000 EM CIFRA, AQUELLES DELEGADOS
RESOLVERAM DISTRIBUIR CO-EQUITATIVAMENTE ENTRE OS CLUBS INSCRIPTOS NO TORNEIO, CABENDO DESTE MODO A CADA UM DELLES A QUANTIA DE POUCO MAIS DE SETECENTOS MIL RÉIS.”
SUB-TÍTULO 2 : “INTERROMPIDA A DISPUTA DAS TAÇAS “LUIZ ARANHA” E “CARLOS
GONÇALVES” .”TAMBÉM FICOU DECIDIDO NA REUNIÃO DE ONTEM QUE A DISPUTA DAS TAÇAS “LUIZ ARANHA” E “CARLOS GONÇALVES”, FICARIA INTERROMPIDA, ATÉ O REINÍCIO DO TORNEIO. ”
SUB-TÍTULO 3 : “PERMANECERÃO AS ATUAES COLLOCAÇÕES”.
“FINALMENTE OS REPRESENTANTES DAS DUAS ENTIDADES RESOLVERAM QUE SERÁ RESPEITADA A ACTUAL COLOCAÇÃO DO CERTAMEN, QUANDO ESTE VOLTAR A SER DISPUTADO.”

H) JORNAL DIÁRIO DA NOITE (ÓRGÃO DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS), 07-04-1959 .
TÍTULO DA REPORTAGEM : EM 1940 HOUVE “CHARIVARI”.
“Somente anos mais tarde voltou a ser disputado o certame interestadual. Em 1940, com
novos organizadores, porém com dois turnos, o Rio-São Paulo não chegou ao seu término por causa
dos conflitos havidos entre cariocas e paulistas, quando do início do returno. Os resultados
até ali foram considerados como definitivos e o Fluminense e o Flamengo, que ocupavam o
primeiro e o segundo pôsto foram apontados como campeões, sem se importarem com a realização de
um “match” de caráter desempate.”
http://www.chancedegol.com.br/rsssfbrasil/tables/rjsp1940.htm
alexfluzao@yahoo.com.br

Loteria Esportiva – Teste n° 9 – agosto/1970

[img:LOTERIA_ESPORTIVA__TESTE_9.jpg,resized,vazio]
Num incrível golpe de sorte, ao folhear um antigo livro guardado num canto da estante, eis que me cai de dentro dele nada mais nada menos do que o volante do Concurso Teste da Loteria Esportiva n. 9, de agosto de 1970 . O sistema de apostas de então estava engatinhando. Marcava-se na parte inferior do volante os palpites correspondentes aos treze jogos discriminados na parte superior (colunas 1, coluna do meio e coluna 2). Na “loteria esportiva” o funcionário introduzia o formulário (foto) juntamente com dois cartões rígidos num dispositivo com trinta e nove aberturas que se sobrepunham exatamente aos quadrinhos assinalados com um X pelo apostador. Com um estilete, perfurava simultaneamente o volante e os cartões que seriam posteriormente enviados à CEF, sendo que um deles era entregue ao apostador como comprovante. Na Caixa Econômica Federal, Rio de Janeiro, os cartões eram lidos e armazenados em carretéis de fitas magnéticas que seriam decodificados pelos “cérebros eletrônicos”, máquinas maiores do que uma geladeira. Realizados os jogos os resultados eram divulgados uns dois ou três dias depois. Não havia limite para o número de apostas.
Jamais ganhei um níquel nesta Loteria. Sempre tinha uma “zebra” atrapalhando… E você, já ganhou?
Adelino P. Silva, por http://maisoumenosnostalgia.blogspot.com

Eu fiz 13 pontos com apenas um duplo em 1975. Pensei que ia ganhar um dinheiro razoável, mas comigo foram outros 36.00 ganhadores. O dinheiro deu apenas para a lavagem completa e encher o tanque do meu carro. Mesmo assim é difícil os 13 pontos com apenas um duplo.
Gilberto Maluf

Chutar a bola com efeito

Chutar a bola com efeito (quando a bola faz uma curva) é um grande truque para passar pela barreira que está lá para impedir que a bola possa atingir o gol percorrendo uma linha reta. Acredita-se que o inventor do chute com efeito foi o jogador Valdir Pereira, o Didi, um dos maiores jogadores brasileiros das décadas de 40 e 50 do século passado. Conta a lenda que num certo jogo, Didi estava com o pé machucado e não podendo chutar normalmente, resolveu chutar com o lado do pé. Bom, o que aconteceu, todos sabem… A bola fez uma trajetória curva, nunca vista antes , pois a curva que a bola fazia lembrava o formato de uma folha seca.
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O curso da bola deixou de ser previsível e a bola passou a traçar uma curva invertida em relação a que era tradicional. Além da curva invertida, a bola caía como se a lei da gravidade se aplicasse a apenas um certo ponto. Na época, o grande comentarista Luis Mendes, com sua percepção aguçada, batizou a novidade introduzida por Didi de “Folha Seca”.
Ouvi num destes domingos o Luiz Mendes falando no programa “Enquanto a Bola não Rola” da rádio Globo: ele estava deitado debaixo de uma árvore e observou a folha caindo. Percebeu qua a caída era em local ignorado. E deu assim o nome de Folha Seca para os chutes do Didi.

“Folha Seca” exatamente por isso: um movimento imprevisível de uma folha caindo no outono, que de repente deixava de obedecer ao balanço do vento, e caía. Talvez o exemplar mais espetacular de um chute de longa distância de “Folha Seca” tenha sido o gol que Didi marcou na Copa da França em 1958.
Desde então muito jogadores usam com maestria o chute de efeito.

No futebol todos sabem o que tem que acontecer com a bola para que ela tenha efeito: ao ser chutada ao mesmo tempo que ela percorre uma trajetória, a bola deve girar em torno de si mesma. Por isso você tem que bater no lado da bola, não no centro dela.
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1957, BRASIL 1 X 0 PERU: A FOLHA SECA
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Sem esse gol o Brasil não jogaria na Copa da Suécia.
Didi não precisaria ter feito mais nada.
Só esse gol…

Um pequeno exemplo pode ser medido pelo que disse após ver a Copa do Mundo de 1958 o francês Gabriel Hanor, do jornal “L’Equipe” e da revista “France Football”: “Esse homem é, na verdade, uma pérola negra muito rara e valiosa, que todo amante do bom futebol deve procurar ver e relembrar para todo o sempre. Afinal, não é muito comum aparecer um jogador com tais virtudes, em qualquer parte que seja. E Didi é a um só tempo artista, malabarista e jogador de futebol. Um passe seu de 50 metros equivale a meio gol. E quando chuta suas bolas fazem como o próprio mundo: giram, giram, giram… E traçam irremediavelmente, uma parábola fatídica para o melhor dos arqueiros”.
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Hanor viu o artista, o malabarista. O brasileiro Armando Nogueira viu a genialidade: “Com uma perfeita noção espacial, o exuberante Didi também é capaz de, com o seu profundo conhecimento do jogo, criar uma excepcional situação de gol. Onde, antes, ela aparentemente não existia. E esta é, sem dúvida, a grande virtude que distingue o gênio do simples talento do futebol: a capacidade de antever a jogada.”

O dramaturgo Nelson Rodrigues criou um apelido inesquecível: “O Príncipe Etíope”, tal a elegância com que Didi criava uma jogada. Elegância esta, que levava para fora de campo. Que criou ciúmes com a primeira mulher, e o levou à irresistível cantora baiana Guiomar, paixão de sua vida. Sim, por obra e graça do destino, Didi tinha o dom de ser elegante sem abrir mão da firmeza em suas convicções. Chegou a ser escândalo e ganhar página de revistas o fim do primeiro casamento e a união com Guiomar. Ele encarou a briga com a diretoria do Fluminense ao pedir que não descontassem de seu salário a parte que tinha que ser descontada para a sua primeira mulher. Queria ele, Didi, dar o dinheiro. No Fluminense não conseguiu e acabou de armas e bagagens no Botafogo, na maior transação do futebol brasileiro na época. Lá, ele recebia o salário e pagava religiosamente o que devia à primeira mulher. Mas não era descontado no salário. Personalidade forte, o novo e eterno amor com o Botafogo e a vida amorosa, animada e agitada com Guiomar, que lhe renderam dois belos frutos, as filhas Rebeca e Lia, marcaram uma grande fase de sua vida.

futebol.incubadora.fapesp.br/…/ conceitos/didi
http://oglobo.globo.com/blogs/prosa

ARTIGO DA SEMANA N°28/2009 Um tipo de TerceiroTempo

Ao postar no site São Paulo Minha Cidade qual o maior sacrifício que eu fiz para ir a um estádio de futebol, as respostas e comentários foram diversos e de pessoas que viveram o futebol nos anos 50, lembrando de fatos e jogadas como se fosse hoje.
Segue o resumo da rodada de um domingo, encaminhado pelo historiador Mario Lopomo, um tipo de terceiro tempo.

PORTUGUESA 7 X 3 CORINTHIANS

No dia 25 de novembro de 1951, na certa foi inesquecível tanto para Corinthians como para Portuguesa de Desportos. O placar de 7 x 3, ficou marcado como uma mancha negra na historia do clube do Parque São Jorge.

O Corinthians estava a poucas rodadas para se tornar o campeão daquele ano. Tinha um retrospecto formidável naquele campeonato paulista. Faltando três rodadas tinha o melhor ataque com 74 gols, o Artilheiro, Carbone com 26 gols, tinha feito a maior goleada contra o Comercial da capital, por 9 x 2. Era também o campeão de público e renda.

O jogo estava marcado para as 16 horas. O portão do estádio do Pacaembu foi aberto as 13h30min. Chovia muito e os diretores da Portuguesa queriam adiar o jogo para quarta feira. Também tinha um motivo. Julio Botelho (Julinho) estava lesionado e seria bom para que ele não jogasse com o tornozelo dolorido. Julinho tinha passado o sábado e domingo pela manhã fazendo compressas com gelo. O presidente da federação paulista era contra a transferência da partida, mas estava à espera de um comum acordo das duas diretorias. O presidente do S.C. Corinthians Paulista , Alfredo Ignacio Trindade, foi contra o adiamento da partida, e ainda ironizou: O Corinthians é um time lameiro e tinha mais chance de ganhar o jogo.

Sendo assim o técnico da Portuguesa Osvaldo Brandão, mandou comprar uma garrafa de conhaque Macieira, um dos melhores da época, segundo ele para os jogadores não pegar uma gripe.

O jogo começou e já se via o que ia acontecer. A defesa do Corinthians estava num dia que ninguém se entendia. Nenhum jogador de defesa sabia marcar o jogador que estava sobre sua responsabilidade de marcação. O enorme buraco na defesa corinthiana chamou a atenção do técnico Osvaldo Brandão, que adiantou Julinho, e recuou um pouco Renato, que trazia para fora da área, Alfredo e Julião, sendo autor de vários lançamentos em que o veloz ponteiro luso que estava com o “diabo” no corpo e se aproveitou marcando inclusive quatro gols dos sete conquistados alem de colaborar com outros.

Já no primeiro tempo a Portuguesa vencia por 3 x 1. O primeiro gol saiu aos 35 minutos com Simão centrando e Gilmar quando passou de um lado para outro caiu, e Julinho sozinho marcou de cabeça. Dois minutos depois Simão encobriu Touguinha, dando a Nininho este entrou na área e chutou e o zagueiro Murilo ainda tirou a bola com a mão. Mas Pinga que vinha na corrida chutou para as redes. O juiz acertou em não marcar o pênalti, validando o gol. Aos 43 Cláudio cobrou um escanteio atrasando a Idario este atirou forte rasteiro contra o gol, Carbone e Luisinho deixaram a bola passar. Muca tendo a visão encoberta nada pode fazer. Aos 44 minutos e meio Simão recebeu um passe, toda a defesa corinthiana correu para o lado esquerdo. O ponteiro esquerdo luso viu Pinga completamente a vontade que de cabeça marcou, 3 x 1. No segundo tempo logo aos 11 minutos, Julinho deu a Nininho, que avançou vencendo a defesa corinthiana chutando sem defesa para Gilmar. Aos 18 minutos Baltazar deixou passar um centro de Touguinha e Carbone de cabeça na pequena área marcou. Aos 30 minutos Pinga atirou Gilmar defendeu e largou, Murilo aliviou e a bola foi para Pinga que cruzou baixo e Julinho só teve o trabalho de mandar para as redes. Aos 37 minutos Simão cobrou um escanteio, Gilmar rebateu e Julinho de cabeça marcou outra vez. Um minuto depois Cláudio atirou, Nena rechaçou e Carbone entrou no meio e marcou o terceiro gol corinthiano. No ultimo minuto a Portuguesa marcou mais um tento. Djalma Santos cruzou e Julinho de cabeça marcou no canto esquerdo.

O Corinthians jogou com. Gilmar, Murilo e Alfredo, Idario Touguinha e Julião. Cláudio, Luisinho, Baltazar, Carbone e Mario.

Potuguesa: Muca, Nena e Noronha, Djalma Santos, Brandaõzinho e Ceci. Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão. Tecnico Oswaldo Brandão –

O arbitro da partida foi José de Moura Leite que teve um trabalho cheio de falhas a dano dos dois clubes. Felizmente a contagem não deixa duvidas quanto à superioridade da Portuguesa. A renda foi de 693. 700,00.

A derrota de 7 x 3, frente à Portuguesa foi agravada pelo diretor do Corinthians Manuel dos Santos que agrediu o cronista esportivo Raul Tabajara, quando este dava suas impressões do primeiro tempo da partida elogiando naturalmente os lusos que tiveram melhor desempenho nessa fase.

Destituído dos princípios comezinhos de educação esportiva investiu contra o cronista esportivo desferindo vários golpes de guarda chuva. A diretoria da ACEESP, cobrou do presidente Alfredo Ignácio Trindade, atitude enérgica contra o dirigente.

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A situação do campeonato paulista de 1951 por pontos perdidos estava assim, 1º)Corinthians 5 . 2º) Portuguesa 7, 3º) Palmeiras 9, 4º) São Paulo 11, 5º)Santos 12, 6º)Juventus e XV de Piracicaba 22, 7º) Ponte preta 23, 8º)Portuguesa Santista e Radium 24, 9º)Guarani 25, 10º)Comercial 26, 11º)Ipiranga e Nacional 28, e 12º)Jabaquara 30.

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Em Campinas o São Paulo perdia do Guarani por 2 x 0, com dois gols de penalidade máxima. Guarani: Dirceu, Nenê e Edmundo. Godê, Santo Antonio e Gambá. Dido, Augusto, Romeu, Piolim e Maurinho.

São Paulo Mario, Turcão e Mauro. Bauer, Alfredo e Dino.Alcino, Luis Rosa, Durval, Remo e Lafaiete.

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No Rio de Janeiro o FLA – FLU, teve a vitória do Fluminense por 1 x 0.

Fluminense: Castilho, Pindaro e Pinheiro. Victor. Edsom e Lafaiete. Telê, Orlando, Calyle, Didi e Quincas.

Flamengo: Garcia, Biguá e Pavão. Bria, Dequinha e Bigode. Joel, Hermes Aloísio, Rubens e Esquerdinha.

Gol de Orlando.

Juiz: Alberto da Gama Malcher.

Renda de 1. 139.801,00

Rio de Janeiro, 23 de julho de 1952 – Fluminense 1, Áustria Viena 0

Recordar é viver

Amigos, o Fluminense foi o primeiro lugar da chave carioca da Copa Rio, e assim o adversário da semifinal é o Áustria Viena, segundo colocado da chave paulista.

Hoje ocorreu o primeiro jogo da semifinal, no Estádio do Maracanã. E o Fluminense conquistou mais uma grande vitória. Há que se valorizar o time adversário, que conta com grandes nomes do futebol europeu. No meio-campo, estava Ernst Ocwirk, apelidado pela imprensa britânica de Clockwork, por causa de seu jogo consistente e seus passes precisos. No ataque, o infernal centroavante canhoto Ernst Stojaspal é um goleador nato (me cochicham aqui que ele já foi quatro vezes artilheiro do Campeonato Austríaco).

E a forte equipe de Viena não facilitou a vida tricolor: tanto que o gol da vitória do Fluminense só veio aos trinta minutos da segunda etapa, com o sempre elegante Didi, em fantástico chute de folha seca, sua especialidade. Fluminense 1, Áustria Viena 0!

Mas não foi Didi o único destaque do Fluminense. Castilho fez intervenções espetaculares, evitando que os austríacos vazassem a meta pó-de-arroz. Também Telê realizou excelente partida, com seu inigualável poder de criação.

Na semifinal do Pacaembu, o Corinthians bateu o Peñarol por 2 a 1, em partida violentíssima. Dois jogadores do campeão paulista – Baltazar e Murilo – sofreram graves lesões e estão fora do restante do campeonato. Dois jogadores uruguaios (Romero e Míguez) foram expulsos pelo árbitro inglês Eugen Dinger. A direção do campeão uruguaio deixou clara sua insatisfação com o juiz, e ameaça nem disputar a partida de volta.

Voltando a Fluminense x Áustria Viena: domingo, dia 27, teremos o segundo e decisivo jogo no Maracanã. O triunfo de hoje foi de grande importância para o Fluminense, que agora possui a vantagem do empate.

Ficha técnica: Fluminense 1 x 0 Áustria Viena (FK Austria Wien)
Data: 23/07/1952.
Local: Maracanã, Rio de Janeiro.
Fluminense: Castilho; Píndaro e Pinheiro; Jair, Édson e Bigode; Telê (Quincas), Didi, Orlando Pingo de Ouro (Simões), Marinho e Róbson. Técnico: Zezé Moreira.
Áustria Viena: Paul Schweda; Karl Stotz e Karl Kowanz; Walter Schleger, Ernst Ocwirk e Franz Swoboda; Ernst Melchior (Rudolf Pichler), Fritz Kominek, Adolf Huber, Ernst Stojaspal e Lukas Aurednik. Técnico: Heinrich Müller.
Árbitro: Gabriel Tordjaman (França).
Público pagante: 23.105.
Público presente: 34.180.
Renda: CR$ 665.210,50.
Gol: Didi, aos 30 minutos do segundo tempo.

Fotos:

(time do Fluminense na Copa Rio, o Campeonato Mundial de Clubes de 1952)
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(Zezé Moreira, técnico do Fluminense na Copa Rio de 1952)
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(time titular do FK Austria Wien em 1952)
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(Heinrich Müller, treinador do FK Austria Wien)
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Fontes de pesquisa:
[1] Anuário do Esporte Ilustrado 1953.
[2] Livro “Fluminense Football Club, Histórias, Conquistas e Glórias no Futebol” (Antônio Carlos Napoleão).
[3] Pesquisa de Alexandre Magno Barreto Berwanger.
[4] Wikipedia (também alguns artigos da versão em alemão).
[5] Flumania.
[6] Estatísticas Fluminense.
[7] Austria Wien Archiv.

Jogos anteriores do Fluminense na Copa Rio de 1952:
– Fluminense 0 x 0 Sporting Lisboa.
– Fluminense 1 x 0 Grasshopper-Club.
– Fluminense 3 x 0 Peñarol.

Algumas curiosidades sobre o Corinthians

Jogos com público maior do que 100 mil.
Data Público Mandante Placar Visitante Competição Estádio
9/10/1977 146.082 Corinthians 1-2 Ponte Preta C.Paulista Morumbi
5/12/1976 146.043 Fluminense 1-1 Corinthians C.Brasileiro Maracanã
22/12/1974 120.522 Palmeiras 1-0 Corinthians C.Paulista Morumbi
26/11/1978 120.000 Corinthians 1-0 Santos C.Paulista Morumbi
20/5/1984 118.370 Fluminense 0-0 Corinthians C.Brasileiro Maracanã
29/5/1977 117.676 Corinthians 4-0 Santos C.Paulista Morumbi
5/12/1982 117.061 Corinthians 2-3 São Paulo C.Paulista Morumbi
20/3/1977 116.881 Corinthians 1-1 Santos C.Paulista Morumbi
6/5/1984 115.002 Corinthians 4-1 Flamengo C.Brasileiro Morumbi
21/11/1976 113.286 Corinthians 2-1 Inter-RS C.Brasileiro Morumbi
20/8/1978 111.103 Corinthians 1-1 Santos C.Paulista Morumbi
30/8/1987 109.464 Corinthians 0-0 São Paulo C.Brasileiro Morumbi
11/2/1979 108.990 Corinthians 2-1 Santos C.Paulista Morumbi
4/5/1980 107.474 Vasco 5-2 Corinthians C.Brasileiro Maracanã
15/12/1991 106.142 Corinthians 0-0 São Paulo C.Paulista Morumbi
2/10/1977 105.435 Corinthians 2-1 São Paulo C.Paulista Morumbi
12/6/1993 104.401 Palmeiras 4-0 Corinthians C.Paulista Morumbi
31/8/1977 102.939 Corinthians 1-0 Palmeiras C.Paulista Morumbi
8/12/1991 102.821 Corinthians 0-3 São Paulo C.Paulista Morumbi
16/4/1989 102.187 Palmeiras 2-0 Corinthians C.Paulista Morumbi
2/12/1984 101.587 Corinthians 0-1 Santos C.Paulista Morumbi
16/12/1990 100.858 Corinthians 1-0 São Paulo C.Brasileiro Morumbi
10/6/1979 100.269 Corinthians 1-0 Santos C.Paulista Morumbi

ALGUMAS FRASES DE RESPEITO
“Saio do Corinthians para dirigir o meu país. Não trocaria esse time por nenhum outro do mundo, e olha que tive propostas”
(Parreira, em entrevista coletiva quando comunicou seu desligamento do Timão pra dirigir a Seleção Brasileira)

“No único time paulista qeu jogaria era o CORINTHIANS por causa desta imensa torcida”
(Romário)

“O grande problema de São Paulo é não se chamar Corinthians.”
(Juca Kfouri, no livro Corinthians Paixão e Glória)

“Não vou negar, deu vontade de estar do outro lado.”
(Casagrande, entre lágrimas, jogando pelo Flamengo contra o Corinthians no Pacaembu pelo BR de 1993, após ouvir o coro “Casão, eu não me engano, seu coração é corinthiano”.)

“O grande problema de São Paulo é não se chamar Corinthians.”
(Sócrates ao se sagrar Campeão Paulista em 1982)

“Jamais esquecerei essa torcida, pode me esperar eu juro que vou voltar!!!”
(Carlitos Tevez – Por telefone no programa Terceiro Tempo)

“Já vi o Corinthians vencer, já vi o Corinthians perder, mas eu nunca vi o Corinthians se entregar”
(Mário Sérgio)

“Nunca tive nada contra o Corinthians. Apenas precisava calar logo aquela massa incrível. Se não calasse, a torcida ganharia o jogo.”
(Pelé, em entrevista a Juca Kfouri)

“Isso aqui ja se tornou minha segunda pele. Mesmo que eu queira, nunca vai sair de mim.”
(Marcelinho, após o título da Copa do Brasil de 1995)

“O Timão é mais importante que a seleção.”
(Wladimir)

“Comigo ou sem migo o Corinthians será campeão. ”

” O Sócrates é invendável e imprestável. ”
(Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians).

Torcedores célebres

Antônio Fagundes – ator
Antônio Ermírio de Moraes – empresário
Ayrton Senna – piloto de Fórmula 1; tricampeão mundial
Badaui – vocalista da banda CPM 22
Bob Burnquist – skatista
Bruno Senna – piloto da formula GP2
Cacá Rosset – ator e diretor
Carlos Alberto da Silva – Mendigo, apresentador do Panico na TV
Celso Unzelte – jornalista
César Tralli – jornalista
Charles Gavin – baterista do Titãs
Chico Lang – jornalista esportivo
Chico Mendes – seringueiro, sindicalista e ativista ambiental
Cida Marques – modelo
Cristiane – terceira melhor jogadora de futebol feminino – Fifa
Daiane dos Santos – Ginasta
Dan Stulbach – ator
Deco – Meio Campo do FC Barcelona e da Seleção de Portugal.
Derico – instrumentista
Dinho – cantor do Mamonas Assassinas
Dom Paulo Evaristo Arns – cardeal-arcebispo emérito de São Paulo
Edu Ribeiro – cantor
Eduardo Guedes – chef de cozinha e apresentador
Elis Regina – Cantora
Emerson Fittipaldi – piloto de Fórmula 1 bicampeão mundial
Eva Wilma – atriz
Fábio Assunção – ator
Fernanda Takai – cantora do Pato Fu
Fernando Henrique Cardoso – ex-presidente do Brasil
Francisco Milani – ator
Gabriela Duarte – atriz
Gianfrancesco Guarnieri – ator
Hortência Marcari – ex-jogadora de basquete
Jaime Oncins – tenista
Janeth – jogadora de basquete
Japinha – baterista do CPM 22
José Genoíno – deputado federal (PT)
José Luiz Datena – apresentador
Juca Kfouri – jornalista
Juliana Barlandi – atriz
Leandro Barbosa – mais conhecido como Leandrinho, jogador brasileiro de basquete, atualmente na NBA
Louro José – personagem do programa de televisão Mais Você de Ana Maria Braga
Luciano – cantor
Luciano Huck – apresentador de televisão
Luiz Inácio Lula da Silva – presidente do Brasil
Luiza Possi, cantora
Maguila – boxeador
Mara Carvalho – atriz
Marcelinho Carioca – jogador de futebol
Marcelo Rubens Paiva – escritor
Márcia Imperator – atriz
Maria Rita – Cantora
Marília Gabriela – apresentadora e atriz
Marta – Jogadora de futebol e Chuteira de Ouro – Fifa
Maurício – ex-jogador de voleibol
Mazzaropi – ator, diretor e produtor cinematográfico
Nana Gouvêa – modelo
Negra Li – cantora
Nelson Rubens – apresentador
Netinho de Paula – cantor e apresentador de televisão
Neto – ex-jogador e ídolo do Corinthians
Osmar de Oliveira – médico e comentarista esportivo
Padre Marcelo Rossi – sacerdote católico
Paulo Betti – ator
Rappin’ Hood – cantor
Raul Gil – apresentador
Rita Guedes – atriz
Rita Lee – cantora
Ronald Golias – comediante
Ronaldo – ex-goleiro do Corinthians
Rubens Barrichelo – piloto de Fórmula 1
Sabrina Sato – modelo e a apresentadora do Pânico na TV
Silvio Santos – apresentador de televisão e empresário
Serginho Groisman – apresentador de televisão
Sônia Abrão – apresentadora
Sônia Lima – atriz
Steve Nash – melhor armador da NBA
Sula Miranda – cantora
Suzana Alves – atriz, mais conhecida como tiazinha
Toni Garrido – cantor
Toquinho – cantor
Vampeta – ídolo e atual jogador
Xis – rapper
Wagner Montes – jornalista
Washington Olivetto – publicitário
Wanessa Camargo – cantora
Wladimir Rodrigues dos Santos – ex-lateral do Corinthians
Wagner Ricardo Soares de Sá – médico
Lívia Andrade Modelo

Todos os patrocinadores ao longo dos anos

1982 – Bombril – Surgiu na camisa corintiana apenas para a decisão do título paulista daquele ano, contra o São Paulo. E só nas costas, como exigia a legislação da época.

1983 – Cofap – Foi a primeira marca a ocupar também a frente da camisa, a partir do Campeonato Paulista. Com ela, o Timão chegou ao bi.

1984 – Citizen – Apareceu só no início do Brasileiro.

1984 – Bic – Esteve estampada na camisa por apenas um dia.

1984 – Corona – A empresa ajudou na renovação do contrato de Sócrates.

1985 a 1994 – Kalunga – O mais longo de todos os casamentos: apareceu pela primeira vez na camisa alvinegra num empate contra o Vasco da Gama (2-2), pelo Brasileiro, no dia 27 de janeiro de 1985. E só se despediu quase dez anos depois, no jogo Corinthians 1 x 1 Palmeiras.

1995 a 1996 – Suvinil – Entrou em campo para ganhar um Campeonato Paulista e uma Copa do Brasil.

1997 a 1998 – Excel – Além da publicidade, firmou um acordo mais amplo com o clube, que incluía compra de jogadores e outros investimentos. Vestia o time campeão paulista em 1997.

1998 – DDD/Embratel – Publicidade que entrou para jogar as finais durante o Brasileiro de 1998, contra o Cruzeiro. A estratégia deu sorte: o Timão foi campeão.

1999 a 2000 – Batavo – A resposta corintiana à concorrente Parmalat, do Palmeiras. Estava estampada nas camisas do time bicampeão brasileiro, em 1999, e campeão mundial, em 2000.

2000 a 2005 – Pepsi – Chegou no dia 21 de janeiro de 2000, apenas uma semana depois da conquista do Mundial da FIFA.

2003 – Kolumbus – Chegou no início de 2003, após um acordo da diretoria com a empresa, para que pagasse metade do salário do volante Vampeta, estampou apenas as mangas da camisa e saiu no final do mesmo ano, com seu patrocínio, o Corinthians ganhou o Campeonato Paulista de 2003.

2004 – Siemens – Assim como a Kolumbus, estampou apenas as mangas da camisa e após desacordos com a nova parceria do clube, saiu no mesmo ano.

2005 a 2007 – Samsung – Em 2005, após seis meses sem patrocinio, a parceria Corinthians/MSI acertou com a Samsung. Com ela veio o Tetra Campeonato Brasileiro. Deixou de ser patrocinadora do clube ao abaixar o valor do patrocínio devido à queda da equipe para a Série B.

2008 – Medial Saúde – Penultima patrocinadora do clube, pagou o referente a 16,5 milhões de reais e tem contrato de um ano.
www.loucosporti.com.br

Grandes jogos internacionais dos anos 1960 e 1961

18.mai.1960 – Final da Copa dos Campeões da Europa 1959/1960:

Real Madrid (Espanha) 7 x 3 Eintracht Frankfurt (Alemanha)
Local: Estádio Hampden Park (Glasgow)
Público: 135.000 espectadores.
Árbitro: Mowat (Escócia).
Gols: 18’ Kress, 27′ Di Stéfano, 30′ Di Stéfano, 45′ Puskás, 56′ Puskás (pen), 60′ Puskás, 71′ Puskás, 72′ Stein, 75′ Di Stéfano, 76′ Stein.
Real Madrid : Domínguez; Marquitos, Santamaría, Pachin; Vidal, Zarraga; Canario, Del Sol, Di Stéfano, Puskás, Gento.
Técnico: Múñoz.
Eintracht Frankfurt Loy; Lutz, Eigenbrodt, Höfer; Wellbächer, Stinka; Kress, Lindner, Stein, Pfaff, Méier.
Técnico: Oswald.

12.jun.1960 – Primeira partida das finais da Taça Libertadores da América:

Peñarol(Uruguai) 1 x 0 Olimpia (Paraguai)
Peñarol : Maidana, William Martinez (Majewski), Salvador, Pino, Goncalvez, Aguerre, Luis Cubilla, Linazza, Alberto Spencer, Crescio, Borges.
Olimpia : Arias, J. Lezcano, Arevalo, Rojas, C. Lezcano, Osorio, V. Rodriguez, Recalde, Doldan, P. Cabral, Melgarejo.
Gol : Spencer (Peñarol).
Local: Estádio Centenário (Montevidéu).
Árbitro: Carlos Robles (Chile).
Público: 50.000 espectadores.
Expulsão: J. Lezcano (Olímpia).

19.jun.1960 – Segunda partida das finais da Taça Libertadores da América:

Olimpia (Paraguai) 1 x 1 Peñarol (Uruguai)
Olimpia : Arias, Arevalo, Peralta, P. Rojas, C. Lezcano, Echague, V. Rodriguez, Recalde, Doldan, P. Cabral, Osorio.
Peñarol : Maidana, William Martinez, Salvador, Pino, Nestor Goncalvez, Aguerre, Luis Cubilla, Linazza, Alberto Spencer (Juan Hohberg), Griecco, Borges.
Gols : Recalde (O), Luis Cubilla (P).
Estádio : Manuel Ferreira (Assunção).
Árbitro : Jose Luis Praddaude (Argentina).
Público: 20.000 espectadores.
O time do Peñarol sagra-se campeão.

03.jul.1960 – Peñarol e Real Madrid jogam a primeira partida das Finais do Primeiro Campeonato Mundial de Clubes. O Campeonato Mundial de Clubes era conhecido como Taça Intercontinental e foi disputado em partidas entre o campeão europeu e o sul-americano para decidir qual seria o melhor clube de futebol do mundo.

Peñarol (Uruguai) 0 x 0 Real Madrid (Espanha)
Local: Estádio Centenário, Montevidéu.
Árbitro: José Luis Praddaude (Argentina).
Peñarol: Luis M. Maidana, William Martinez, Milton Alves Da Silva, Santiago Pino, Néstor Gonçálvez, Walter Aguerre, Luis A. Cubilla, Carlos A. Linaza, Juan E. Hohberg, Alberto P. Spencer, Carlos Borges.
Real Madrid: Rogelio Dominguez, “Marquitos” Alonso, José E. Santamaría, “Pachín” Pérez, Vidal, Zárraga, Canario, Del Sol, Alfredo Di Stéfano, Ferenc Puskas, Bueno.

04.set.1960 – Peñarol e Real Madrid jogam a segunda partida do Campeonato Mundial de Clubes.
Real Madrid (Espanha) 5 x 1 Peñarol (Uruguai)
Local: Chamartín, Madrid.
Público: 100.000 espectadores.
Árbitro: Aston (Inglaterra).
Gols: Puskas 2’ , 8’ ; Di Stefano 3’ ; Herrera 40’ ; Gento 54’ ; Spencer 80’.
Real Madrid: Rogelio Domínguez, José E. Santamaría, Zárraga, “Marquitos” Alonso, Vidal, “Pachín” Pérez, Herrera, Del Sol, Alfredo Di Stéfano,Puskas, Gento.
Técnico: Miguel Muñoz.
Peñarol: Luis M. Maidana, F. Majewski, William Martínez, Santiago Pino, Milton Alves Da Silva, Walter Aguerre, Luis A. Cubilla, Carlos A. Linazza, Juan E. Hohberg, Alberto P. Spencer, Carlos Borges.
Técnico: Roberto Scarone.
O Real Madrid é campeão mundial de clubes de futebol.

31.mai.1961 – Final da Copa dos Campeões da Europa 1960/1961:

Benfica (Portugal) 3 x 2 Barcelona (Espanha)
Local: Estádio Wankdorf, Berna.
Público: 33.000 espectadores.
Árbitro: Dienst (Suiça).
Gols: 20′ Kocsis, 30′ Águas, 32′ Ramallets (contra), 55′ Coluna, 75′ Czibor.
Benfica: Costa Pereira; Joao, Germano, Angelo; Neto, Cruz; Augusto, Santana, Aguas, Coluna, Cavem.
Técnico: Guttmann.
Barcelona: Ramallets; Foncho, Gensana, Gracia; Verges, Garay;Kubala, Kocsis, Evaristo, Suarez, Czibor.
Técnico: Orizaola.

04.jun.1961 – Primeira das duas partidas finais da Copa Libertadores da América:

Peñarol (Uruguai) 1 x 0 Palmeiras (Brasil)
Local: Estádio Centenário (Montevideo).
Árbitro : Jose Luis Praddaude.
Público : 70.000 espectadores.
Gol : Spencer (Peñarol).
Peñarol : Maidana, W. Martinez, Cano, E. Gonzalez, Matosas, Aguerre, Luis Cubilla, Ledesma, Spencer, Sasia, Joya.
Palmeiras : Waldir, Djalma Santos, Waldemar, Aldemar Santos, Zequinha, Geraldo da Silva I, Julio Botelho “Julinho”, Humberto Barbosa, Geraldo Scotto II, Chinezinho, Jose Romeiro.

11.jun.1961 – Segunda partida final da Copa Libertadores da América:

Palmeiras (Brasil) 1 x 1 Peñarol (Uruguai)
Local : Pacaembu (São Paulo).
Árbitro: Jose Luis Praddaude (Argentina).
Público: 50.000 espectadores.
Gols : Nardo (Palmeiras), Sasia (Peñarol).
Palmeiras : Waldir, Djalma Santos, Waldemar, Aldemar Santos, Zequinha, Geraldo da Silva I, Julio Botelho “Julinho”, Humberto Barbosa, Geraldo Scotto II, Chinezinho, Jose Romeiro (Nardo).
Peñarol : Maidana, W. Martinez, Cano, E. Gonzalez, Matosas, Aguerre, Luis Cubilla, Ledesma, Spencer, Sasia, Joya.
Peñarol Bicampeão da Taça Libertadores da América.

04.set.1961 – Primeira partida da final da Taça Intercontinental de Clubes.

Benfica (Portugal) 1 x 0 Peñarol (Uruguai)
Local: Estádio da Luz, Lisboa.
Público: 40.000 espectadores.
Árbitro: Othmar Huber (Sui).
Gol: Coluna 60’.
Benfica: Costa Pereira, Angelo, Saraiva, Mario João, Neto, F.Cruz, José Augusto, Santana, Aguas, Coluna, Cavem.
Técnico: Bela Guttman.
Peñarol:Luis María Maidana, William Martínez, Núber Cano, Edgardo González, Néstor Gonçalves, Walter Aguerre, Luis Alberto Cubilla, José Francisco Sasía, Angel Ruben Cabrera, Alberto Pedro Spencer, Juan Víctor Joya.
Técnico: Roberto Scarone.

Peñarol (Uruguai) 5 x 0 Benfica (Portugal)

Local: Estádio Centenário, Montevidéu.
Público: 56.358 espectadores.
Árbitro: Carlos Nai Foino (Arg).
Gols: Sasía (10’ pen.), Joya (18’, 28’), Spencer (42’, 58’).
Peñarol : Luis María Maidana, William Martínez, Núber Cano, Edgardo González, Néstor Gonçalves, Walter Aguerre, Luis Alberto Cubilla, Ernesto Ledesma, Alberto Pedro Spencer, José Francisco Sasía, Juan Víctor Joya.
Técnico: Roberto Scarone.
Benfica:Costa Pereira, Angelo, Saraiva, Mario João, Neto, F.Cruz, José Augusto, Santana, Mendes, Coluna, Cavem.
Técnico: Bela Guttman.

19.set.1961 – Jogo desempate valendo o título da Taça Intercontinental de Clubes.

Peñarol (Uruguai) 2 x 1 Benfica (Portugal)
Local: Estádio Centenário, Montevidéu.
Público: 60.241 espectadores.
Árbitro: José Luis Praddaude (Argentina).
Gols: Sasia (5’, 40’ pen.), Eusébio(35’).
Peñarol: Luis María Maidana, William Martínez, Núber Cano, Edgardo González, Néstor Gonçalves, Walter Aguerre, Luis Alberto Cubilla, Alberto Pedro Spencer, Ernesto Ledesma, José Francisco Sasía, Juan Víctor Joya.
Técnico: Roberto Scarone .
Benfica: Costa Pereira, Angelo, Humberto, F.Cruz, Neto, Cavem, José Augusto, Eusébio Ferreira, Aguas, Coluna, Simões.
Técnico: Bela Guttman.
O Peñarol sagra-se campeão mundial de clubes.

adaptado da cronologia de Daniel Caetano de Figueiredo.