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Num incrível golpe de sorte, ao folhear um antigo livro guardado num canto da estante, eis que me cai de dentro dele nada mais nada menos do que o volante do Concurso Teste da Loteria Esportiva n. 9, de agosto de 1970 . O sistema de apostas de então estava engatinhando. Marcava-se na parte inferior do volante os palpites correspondentes aos treze jogos discriminados na parte superior (colunas 1, coluna do meio e coluna 2). Na “loteria esportiva” o funcionário introduzia o formulário (foto) juntamente com dois cartões rígidos num dispositivo com trinta e nove aberturas que se sobrepunham exatamente aos quadrinhos assinalados com um X pelo apostador. Com um estilete, perfurava simultaneamente o volante e os cartões que seriam posteriormente enviados à CEF, sendo que um deles era entregue ao apostador como comprovante. Na Caixa Econômica Federal, Rio de Janeiro, os cartões eram lidos e armazenados em carretéis de fitas magnéticas que seriam decodificados pelos “cérebros eletrônicos”, máquinas maiores do que uma geladeira. Realizados os jogos os resultados eram divulgados uns dois ou três dias depois. Não havia limite para o número de apostas.
Jamais ganhei um níquel nesta Loteria. Sempre tinha uma “zebra” atrapalhando… E você, já ganhou?
Adelino P. Silva, por http://maisoumenosnostalgia.blogspot.com
Eu fiz 13 pontos com apenas um duplo em 1975. Pensei que ia ganhar um dinheiro razoável, mas comigo foram outros 36.00 ganhadores. O dinheiro deu apenas para a lavagem completa e encher o tanque do meu carro. Mesmo assim é difícil os 13 pontos com apenas um duplo.
Gilberto Maluf
Eu já tive a sorte de ganhar na lotéria 3 vezes mais só em 1986 eu ganhei uma graninha maior nas vezes que ganhei houve apenas meias zebras, mais valeu hoje eu só aposto na lotofácil onde só falta eu ganhar com 15 pontos.
Era gostoso esperar o Fantástico e os Gols da Rodada. O Léo Batista e a Zebrinha da Loteria são inesquecíveis.
Comentário no mesmo Blog e para quem viveu a época :
Lembro com saudade dessa época. Ouvia os jogos do domingo com a cartela na mão, fazendo a contabilidade. Os sonhos eram lindos. Ficaria rico, viajaria, moraria em uma casa com piscina. A voz do maravilhoso Osmar Santos, o show de rádio do Sangirardi (que estava na parada e trazia o melhor lance da jogada) com tipos como: Didu Morumbi, Lança Chamas, Zoca, Nona, torcedores típicos de cada clube. Quando não conseguia acompanhar pelo rádio assistia a zebrinha no Fantástico. Recordar é viver!