FONTE: Revista Sport Ilustrado (25/01/1940)
Primeiros Registros Fotográficos do Futebol de Roraima, em 1924

Vila de Boa Vista - 1924
Em 1924,o norte-americano Hamilton Rice organizou uma expedição à Amazônia e, após sair de Manaus, dirigiu-se à região do alto Rio Branco (hoje Estado de Roraima). Seu objetivo era avaliar os aspectos geográficos desta localidade.
Quando se encontrava na vila de Boa Vista (que até então era um município do Amazonas) a expedição de Rice fotografou vários aspectos do cotidiano do lugar, que na época possuía 1.200 habitantes.
Entre esses registros, se encontravam três fotos envolvendo uma partida de futebol, entre as equipes do Rio Branco e do Boa Vista, que foram dois pioneiros clubes de futebol de Roraima.
Essas imagens tem um grande valor histórico para o esporte local pois, pela primeira vez, era registrado em fotos a prática de tal modalidade naquele pedaço (na época) tão isolado e longínquo do Brasil.

Sport Club Boa Vista

Jogo - Vila Boa Vista 1924
FONTE: Prof. e Pesquisador do Futebol Amazonense, Gaspar Vieira
Atlético Clube – Três Corações (MG): Década de 40
FONTE: Sport Ilustrado
Luna Sport Club – Parnaíba (PI): Década de 40
FONTE: Revista Sport Ilustrado
Três Rios Futebol Clube – Três Rios (RJ): Disputou a Terceirona do Rio entre 2003 a 2010
O Três Rios Futebol Clube é uma agremiação licenciada da Cidade de Três Rios, Situado na região Centro-Sul Fluminense do estado do Rio de Janeiro. O Tricolor Trirriense foi Fundado no dia 30 de Abril de 2003. A sua Sede fica localizada na Avenida Castro Alves, nº 10, no Bairro do Portão Vermelho, em Três Rios.
Suas cores são o verde e o branco. O estádio para o qual manda seus jogos é o Odair Gama (propriedade do Entrerriense F.C.), com Capacidade para 10 mil pessoas. O Três Rios, de mesma cidade do América Futebol Clube e Entrerriense Futebol Clube (que se encontram inativos), surgiu na tentativa de suprir o vazio causado pela ausência desses times no futebol profissional do Rio de Janeiro.

Time posado de 2010
A sua estréia no Campeonato Carioca da Série C, aconteceu em 2003. Se classifica em segundo em sua chave na fase inicial, perdendo a dianteira para o Resende Futebol Clube. Na segunda fase é novamente 2º colocado. O líder foi o Bonsucesso Futebol Clube, que se sagraria o campeão daquele ano. Na terceira fase acaba eliminado, ficando fora das semifinais.
Em 2004, desiste de participar da competição com a tabela já montada. Volta, em 2009, para a disputa do Campeonato Carioca da Série C. O clube monta um intercâmbio com o Fluminense Football Club de intercâmbio e empréstimo de jogadores. Em 2010, monta um ótimo elenco a partir dos profissionais do Paraíba do Sul Futebol Clube do ano anterior. A equipe chega às semifinais da Terceirona, mas perde a vaga para o Serra Macaense Futebol Clube, não alcançando o sonho inédito de subir à Segunda Divisão.
Em 2011 e 2012, o América de Três Rios retornou as competições profissionais. Com isso, o Três Rios optou em se licenciar e não participar da competição por entender que dois clubes da mesma cidade não fazia sentido. A partir de 2013, 2014 e 2015, nenhum representante da cidade de Três Rios participou do certame. Nesta temporada é ventilada a possibilidade do retorno de um time da região Centro-Sul Fluminense, mas sem a definição de quem será.
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FONTES: Wikipédia – Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) – Show de Camisas – Arquivo Pessoal
Esporte Clube Metalúrgico – São Gonçalo (RJ): Escudo diferente dos anos 60
Um ‘operário patrão’ na década de 40, foi o Esporte Clube Metalúrgico, de São Gonçalo. Respeitado na região, o clube ao lado Tamoio e do Mauá formavam o “Trio de Ferro” do futebol gonçalense. Fundado numa quinta-feira, no dia 4 de Agosto de 1938, o grande momento do Metalúrgico aconteceu em 1942, quando foi vice-campeão do Campeonato Fluminense.
O clube era muito querido pelos gonçalenses, inclusive o avô do Historiador e Pesquisador Auriel de Almeida foi jogador e sócio do clube, onde foi possível desenhar o escudo por meio da carteirinha do clube. Seu uniforme número 1 era: camisas azuis com golas vermelhas e calções brancos. Eventualmente jogava com um uniforme tricolor, semelhante ao segundo uniforme do Bahia (BA). O raro escudo está abaixo.
Campeonato Fluminense de 1942
A competição contou com a participação de 16 clubes. A Região Sul Fluminense contou com seis representantes: Resende Futebol Clube (Resende); Barra Mansa Futebol Clube (Barra Mansa); Entrerriense Futebol Clube (Três Rios); Royal Sport Club (Barra do Piraí); Central Ferroviário Clube (Valença) e Riachuelo Esporte Clube (Paraíba do Sul).
No Norte Fluminense vieram três times: Goytacaz Futebol Clube (Campos); Ypiranga Futebol Clube (Macaé) e Cordeiro Futebol Clube (Cordeiro). Já a Região Serrana também contou com três equipes: Teresópolis Futebol Clube (Teresópolis); Petropolitano Football Club (Petrópolis) e Fluminense Atlético Clube (Nova Friburgo). Da Região Metropolitana dois clubes: Icaraí Futebol Clube (Niterói) e Esporte Clube Metalúrgico (São Gonçalo). A Baixada Fluminense um time: Esporte Clube Belford Roxo (Belford Roxo); daRegião dos Lagos uma equipe de Cabo frio: Tamoyo Esporte Clube.
Na Primeira fase, o Resende e Barra Mansa empataram em 2 a 2, no sábado(13 de dezembro de 1942). No segundo jogo (20/12/42) no Estádio do Leão do Sul, novo 2 a 2. Melhor para o Barra Mansa, que avançou pelos critérios de desempate.
Na Segunda fase, nas mesmas datas acima, o Entrerriense eliminou o Riachuelo; o Petropolitano passou pelo Teresópolis; e o Barra Mansa passou para a próxima fase ao bater o Centro Ferroviário, todos em dois jogos (ida e volta). Já o Fluminense de Friburgo definiu a sua passagem para a próxima fase ao golear o Cordeiro por 11 a 1, em casa.
Outro que não encontrou dificuldades foi o Icaraí que goleou o Belford Roxo: 4 a 0 e 3 a 0. O Goytacazdepois de golear o Ypiranga de Macaé por 8 a 2, no jogo de volta arrancou um empate em 2 a 2, e também seguiu na competição.
O classificado que mais sofreu foi justamente o EC Metalúrgico. Em dois jogos com 11 gols, o Metalúrgico bateu, for a de casa, o rival Tamoyo por 3 a 2 (13 de dezembro). Uma semana depois num grande jogo, oMetalúrgico conseguiu um empate em 3 a 3, diante de seus torcedores e festejou a suava vaga.
Metalúrgico elimina o Goytacaz
Se na etapa anterior, o Metalúrgico sofreu, na Terceira fase a situação foi ainda mais complicada. Afinal, o adversário era o temido Goytacaz de Campos. Contudo, o Metalúrgico não se intimidou e largou na frente, ao vencer em casa, no domingo (27/12/42) por 3 a 1. No jogo de volta, numa partida dramática, oMetalúrgico segurou o empate em 2 a 2 (03/01/43), no Estádio Ary de Oliveira e Souza, e garantiu a sua presença na fase semifinal.
Após dois empates em 4 a 4 e 2 a 2, o Fluminense de Friburgo eliminou o Icaraí nos critérios de desempate. Já o Petropolitano não teve problemas para se classificar, ao vencer, em casa, o Entrerriense por 3 a 1 (10/01/43) e depois por 3 a 2 (17/01/43), em Três Rios.
Outro que suou foi o Royal SC, que venceu o Barra Mansa por 4 a 2 (24/01/43), no Estádio da Chacrinha, em Barra do Piraí. Uma semana depois o Royal foi derrotado no Estádio Leão do Sul por 3 a 2, mas avançou as semifinais pelo saldo de gols: 6 a 5.
Nas Semifinais, parecia que o Metalúrgico viveria outro enorme obstáculo ao ser derrotado pelo Fluminense por 2 a 1, no domingo (27/01/43), em Nova Friburgo. Contudo, o que parecia ser um drama se transformou num show de bola. Diante da sua torcida, no domingo do dia 7 de fevereiro der 1943, o EsporteClube Metalúrgico goleou o Fluminense por 7 a 3, chegando a inédita final do Campeonato Fluminense.
Na outra partida, o Royal SC não conseguiu tirar vantagem do fator campo e ficou no empate em 1 a 1 com o Petropolitano(07/02/43), no Estádio da Chacrinha, em Barra do Piraí. Porém, no jogo de volta (14/02/43), o Royal SC foi até Petrópolis e conquistou uma vitória heróica por 3 a 2, garantindo o seu lugar na decisão.
Na Decisão deu Royal SC
Após tantas superações, o EC Metalúrgico chegou confiante na decisão. No primeiro jogo de final, numa partida de sete gols, melhor para o Royal, que venceu o Metalúrgico por 4 a 3 (domingo: 21/02/43), no Estádio da Chacrinha, em Barra do Piraí.
A esperança agora estava no jogo de volta, onde o Metalúrgico contava com o apoio da torcida gonçalense para uma vitória simples para ficar com o caneco. Entretanto, no domingo do dia 28 de fevereiro de 1943, oRoyal Sport Club foi melhor e venceu por 3 a 1, levando a taça para Barra do Piraí.
Apesar da derrota, o Metalúrgico foi um time guerreiro, que superou várias adversidades ao longo da competição, e encheu de orgulho os gonçalenses. O clube disputou ainda o Campeonato Fluminense de 1944 e 1945.
FOTO: Retratos do Futebol Fluminense
Amistoso no ano de 1928 – S.C. Corinthians Paulista 1 x 2 C.R. Vasco da Gama
Amistoso no ano de 1928
S.C. Corinthians Paulista 1 x 2 C.R. Vasco da Gama
Partida realizada na data de 5 de fevereiro de 1928, no Parque da Antarctica Paulista.
Gols: Munhoz (C) e Badu e Bolão (VG)
Juiz: Pedro Thomaz, do Syrio
Corinthians: Colombo, Pinheiro e Debbio. Raphael, Sebastião e Munhoz. Apparicio, Neco, Napoli, Rato e De Maria.
Vasco da Gama: Waldemar, Hespanhol e Italia. Lino, Nesi e Badu. Paschoal, Rainha, Bolão, Telles e Camarinho.
Fontes: revista “A Cigarra”, jornal “A Gazeta” e meu acervo.
Festival promovido pelo Castellões Football Club, de São Paulo, no ano de 1928
Festival promovido pelo Castellões Football Club, de São Paulo, no ano de 1928 – Combinado da Liga Amadora de Football 0 x 5 Combinado da LMD (Liga Metropolitana de Desportos), do então Distrito Federal.
Partida realizada na data de 15 de janeiro de 1928, no campo da Associação Athletica das Palmeiras, na Floresta, em São Paulo.
Gols: Ennes, Pio, Nestor (c), Sá Pinto e Moysés (LMD)
Juiz: Norberto Paiva.
LAF: Nestor, Faria e Rô. Abbate, Rueda e Alves. Laerte, Alceu (Zecchin), Friedenreich, Seixas e Zanella.
LMD: Princeza, Leal e Lerruth. Sá Pinto, Moysés e Helio. Rhodas, Ennes, Pio, Renato e Doca.
Na partida preliminar, a equipe do Cruz Azul derrotou a do Castellões Football Club, pelo placar de 4 x 3.
Fontes: revista “A Cigarra”, jornal “A Gazeta” e meu acervo.