O clube São Cristóvão de Futebol e Regatas foi fundado no bairro de São Cristóvão, a partir da fusão do Club de Regatas São Christóvão, um clube de regatas fundado em 12 de outubro de 1898, e o São Christóvão Athletic Club, que se restringia apenas ao futebol e disputava o campeonato metropolitano, fundado em 15 de julho de 1909.
A fusão ocorreu no dia 13 de fevereiro de 1943 e o novo clube herdou do futebol a fama conseguida nos campos, já campeão carioca e com bom desempenho nos gramados, assim como os resultados e conquistas.
A primeira partida do São Cristóvão foi disputada em 1 de agosto de 1909 contra o Piedade Football Club, tendo saído vencedor pelo placar de 5 a 1.
FONTES: Site do clube – Jornal Leitura Para Todos (RJ)
O Paysandu Sport Clube se sagrou Bicampeão do Campeonato Paraense Juvenil da 1ª Divisão nos anos de 1955 e 1956. Desse grupo diversos jogadores ingressaram e construíram uma bela carreira na esfera profissional, como Athos, Lolí, Ércio e Nivaldo, entre outros.
EM PÉ (esquerda para a direita): Mimi (técnico), Athos, Lolí, Ary, Mauricio, Zé Maria, Carnaval e Caim (auxiliar-técnico);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Leônidas, Vasco, Ércio, Nivaldo e Bernardo.
O Esporte Clube Parames foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O seu campo e a Sede ficavam localizados na Rua Berdardino, s/n, e na Rua Pedro Teles, 490, ambos no Bairro da Praça Seca, em Jacarepaguá – Zona Oeste do Rio, respectivamente.
O ‘Mais Querido de Jacarepaguá’ foi Fundado no dia 03 de Junho de 1925, por um grupo de jovens, liderados por Victor Parames Domingues, que emprestou o seu terreno para a construção do campo e da sede (que em seguida, passou a ser o Patrono do clube). As suas cores eram o azul celeste, pretoe branco.
TÍTULOS
O clube paramistas foi um grande celeiro de jogadores para os grandes do Rio de Janeiro. No Campeonato Carioca da Terceira Divisão, o Parames foi vice-campeão em 1944, e, campeão em 1945. No domingo, dia 07 de setembro de 1950, faturou a bela Taça Carlos Eiras, após vencer os dois jogos contra o Diário da Noite Futebol Clube, por 6 a 3 (nos seus domínios) e 4 a 1 (no campo do Bemfica, na Rua Jockey Club (atual Licínio Cardoso), nº 42, no Bairro de São Francisco Xavier, na Zona Norte do Rio).
Ainda em 1950, participou do Campeonato do Departamento Autônomo, organizado pela Federação de Metropolitana de Futebol (F.M.F.). Outro título expressivo pelo Parames (1956) veio sete anos depois, quando faturou a ‘ICopa da Cidade’ de 1952(evento de futebol amador promovido pelo jornal Diário da Noite), que contou com a participação de 68 clubes da capital carioca.
O Parames chegou na grande final de forma invicta. No 1º jogo da final, enfrentou o Continental, da Gávea, no Domingo, 28 de Dezembro de 1952, às16h30min, no Estádio do Flamengo. Arbitrado por Miguel A. Ruas (Departamento Autônomo da F.M.F.), a partida terminou empatada sem gols.
Na disputa de pênaltis, o Continental venceu por 4 a 3.A partida decisiva, aconteceu na tarde do domingo, do dia 11 de janeiro de 1953, no Estádio Aniceto Moscoso, na Rua Conselheiro Galvão, em Madureira. o Parames levantou a taça ao golear do Continental por 4 a 1. Grilo abriu o placar no 1º tempo. Na etapa final, Sérgio ampliou e Grilo, novamente, fez o terceiro gol. Oldemar, contra, elevou o placar para 4 a 0. Iante, de pênalti, fez o tento de honra para o clube da Gávea.
No jogo da entrega das faixas, o Parames goleou o EC Valim, do Méier por 7 a 4. O clube também faturou o tricampeonato da Região Administrativa de Jacarepaguá, em 1961, 1962 e 1963. Time-base de 1951: Antonio; Tutuca e Tião; Didico, Ivam e Quimba; Carlos, Octacilio, Harodinho, Guilherme e Haroldo.
O CLUBE FECHOU ÀS PORTAS EM 1974
O mais tradicional clube de futebol que existiu em Jacarepaguá. Durou por 49 anos, quando em 1974, quando a família Parames pediu de volta o terreno onde ficava o campo e a sede, na Rua Pedro Teles, a fim de alugá-lo para o Parque de Diversões IV Centenário. Atualmente o local fica o Residencial Porto Bello e o Residencial porto Fino.
AGRADECIMENTO ESPECIAL: O levantamento dos clubes, sobretudo, extintos nem sempre é fácil. Nem sempre as pesquisas equacionam certas questões! Nessas horas a parceria sempre é bem-vinda, pois ajuda no resgate da história do nosso futebol.
Nesse caso em especial, um agradecimento ao Carlos Alberto, ‘Carlão’ (jogou no time de Aspirantes na década de 60) pelo envio da carteirinha de sócio do seu pai o Sr. Casemiro Leal, que também foi diretor do clube. Muito obrigado pela colaboração!
FONTES: Site WSC – Jornal A Manhã – Diário da Noite
por Fernando Alécio Diretor de Memória e Cultura do C. N. Marcílio Dias
Filho de Honorato Silvério Santana e Martinha Silveira Santana, nasceu em 9 de outubro de 1935, em Itajaí, aquele que seria um dos grandes nomes da história do Clube Náutico Marcílio Dias. Joel Honorato Santana (também conhecido como Joel I para não confundir com o companheiro de time Joel Reis Alves, o Joel II) atuava tanto de médio como de zagueiro e fez sua estreia num jogo oficial de competição com apenas 15 anos de idade.
Naquele 15 de abril de 1951, o Marinheiro do técnico Leleco venceu o Grêmio Esportivo Olímpico pelo Torneio Extra da Liga Blumenauense de Futebol, no Estádio Doutor Hercílio Luz, com o seguinte time: Castro; Ari Cartola e Gaya; Vitor, Joel e Schoenau; Oscar (Sedú), Adãozinho, Dirceu, Wanildo e Rainha (Curitiba). O gol foi marcado por Oscar Maes.
Caxias (1954–1957)
No dia 15 de março de 1954, Joel assinou contrato com o Caxias Futebol Clube, de Joinville, onde viveu momentos de glória, sagrando-se bicampeão catarinense (1954 e 1955). Participou de todas as 14 partidas da campanha do bicampeonato estadual, tendo inclusive marcado um gol no empate em 2 a 2 contra o Palmeiras, em Blumenau, no dia 13 de maio de 1956, em jogo do Campeonato Catarinense de 1955.
Além dos títulos estaduais, também conquistou os títulos do campeonato da Liga Joinvillense de Desportos de 1954 e 1955. No time alvinegro, Joel atuou ao lado de Ivo Meyer, com quem anos depois formaria a melhor dupla de zaga da história do Marcílio Dias.
Internacional (1957–1959)
Em 24 de fevereiro de 1957, Joel disputou um amistoso pelo Internacional de Porto Alegre. O adversário foi nada menos que a seleção uruguaia, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Apesar da derrota colorada por 3 a 1, o desempenho do catarinense agradou aos dirigentes do time gaúcho, que acertaram a contratação em definitivo de Joel junto ao Caxias. E ele não demorou para conquistar seu primeiro título pelo novo clube: o Torneio Início, no dia 6 de maio.
O primeiro jogo oficial de Joel com a camisa colorada ocorreu em 14 de julho de 1957, no empate em 2 a 2 contra o Aimoré, no Estádio Taba Índia, em São Leopoldo, válido pelo Campeonato Citadino de Porto Alegre. Pela mesma competição, Joel participou de seu primeiro “Grenal”: foi no dia 23 de dezembro, com vitória do Inter por 2 a 1 no Estádio Olímpico.
O atleta itajaiense também participou da goleada de 5 a 1 que o time gaúcho aplicou no Santos de Pelé, no amistoso realizado em 25 de setembro de 1958, no Estádio dos Eucaliptos. Em sua passagem pelo Internacional, Joel disputou 55 partidas, sendo presença constante nas escalações coloradas principalmente na temporada de 1958.
Marcílio Dias (1959–1966)
Em julho de 1959, Joel retorna ao clube que o revelou para se tornar um dos pilares da fase mais gloriosa da história do Marcílio Dias. A reestreia pelo Marinheiro se deu em grande estilo, em 19 de julho de 1959, na vitória por 4 a 2 sobre o Paysandu de Brusque, no Estádio Doutor Hercílio Luz, em jogo do segundo turno do Campeonato Catarinense.
Nos primeiros dois anos após seu retorno, Joel atuava como médio, o volante dos tempos atuais. A partir de meados de 1961, sob o comando do técnico Ada Pfeilsticker, passou a jogar como zagueiro. Ao lado de Ivo Meyer, com quem já havia atuado no Caxias de Joinville, formou aquela que é considerada a melhor dupla de zaga que o Marcílio Dias já teve.
Joel conquistou quatro vezes o título da Liga Itajaiense (1960, 1961, 1962 e 1963). Marcou um gol importante no dia 1º de julho de 1962. Marcílio e Barroso duelavam na final do campeonato da Liga Itajaiense e o rival vencia por 1 a 0. Joel, de cabeça, marcou o gol de empate. Idésio Moreira fez 2 a 1 e garantiu o título para o Rubro Anil.
Também foi vice-campeão do Campeonato Sul-Brasileiro de 1962, torneio que reuniu os campões e vices dos três estados sulinos. E foi o capitão do time na conquista do Campeonato Catarinense de 1963. De acordo com o livro Torneio Luiza Mello — Marcílio Dias Campeão Catarinense de 1963, Joel atuou em todas as 18 partidas do Marinheiro na competição.
No total, Joel atuou em mais de 240 partidas e fez três gols pelo Rubro Anil, conforme dados levantados pelo pesquisador Gustavo Melim Gomes. O último jogo oficial de Joel com a camisa do Marcílio Dias foi no empate sem gols diante do Metropol, no Estádio Euvaldo Lodi, em Criciúma, pelo Campeonato Catarinense, no dia 17 de julho de 1966.
Joel faleceu em 11 de outubro de 1997, em Porto Alegre, onde fixou residência após pendurar as chuteiras.
Colaboraram: Adalberto Klüser e Gustavo Melim Gomes
A Associação Atlética Ponte Preta é uma agremiação da cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo. A “Macaca” foi Fundada no sábado, do dia 11 de Agosto de 1900, por um grupo de estudantes do Colégio Culto à Ciência passava suas tardes jogando bola em campos improvisados de um bairro de nome curioso: Ponte Preta. Na época, a ferrovia municipal havia construído uma ponte de madeira naquela região e a obra, para que pudesse ser melhor conservada, foi tratada com piche.
Em 11 de agosto, aqueles jovens apaixonados por futebol se reuniram para fundar o que se tornaria a primeira equipe de futebol do Brasil em funcionamento ininterrupto, nascida pelas mãos (e pelos pés) do capitão João Vieira da Silva, de Theodor Kutter, de Hermenegildo Wadt e de Nicolau Burghi, patronos da instituição. As suas cores são preto e branco.
É o time mais antigo do estado de São Paulo e o 2º clube mais antigo do Brasil, sendo também um dos times pioneiros do futebol nacional a contar com jogadores negros em seu elenco, o que então destoava do elitismo do esporte em seus primórdios no Brasil.
Conhecido popularmente como “Macaca“, o time atua em seu próprio estádio, o Moisés Lucarelli, com capacidade para 17.728 espectadores. Seu maior rival é o Guarani, com quem faz o Dérbi Campineiro, uma das maiores rivalidades do futebol paulista e do futebol brasileiro.
A Ponte é uma das equipes mais tradicionais do futebol brasileiro e é o clube do interior paulista que mais cedeu jogadores para a Seleção Brasileira em Copas do Mundo. Revelou grandes craques como, Dicá, Oscar, Carlos, Polozzi, Juninho, Manfrini, Sabará, Ciasca, Nenê Santana, Chicão, Nelsinho Baptista, Waldir Peres, Fábio Luciano, André Cruz, Brigatti, Alexandre Negri, Luís Fabiano, Adrianinho, Aranha, entre outros.
O clube campineiro possui conquistas e grandes campanhas a níveis municipais, estaduais, nacionais e internacionais, como seus 10 títulos campineiros(1912, 1931, 1935, 1936, 1937, 1940, 1944, 1947, 1948, 1951), 6 títulos do Campeonato do Interior(1927, 1951, 2009, 2013, 2015, 2018), 1 Taça dos Invictos (1970), 7 vices do Campeonato Paulista(1929, 1970, 1977, 1979, 1981, 2008, 2017), 3° lugar no Campeonato Brasileiro (1981), 3° lugar na Copa do Brasil (2001) e vice-campeã da Copa Sul-Americana (2013), além do título na Divisão Especial de Acesso (1969) e 2 vices no Campeonato Brasileiro Série B (1997 e 2014).
Na “Era dos pontos corridos“, fórmula de disputa que entrou em vigor a partir de 2003, a Ponte é o clube do interior com melhores resultados sendo: participante em 9 temporadas, com a maior pontuação nas 9 edições acumuladas (432 pontos), melhor classificação ao final da competição (8º lugar em 2016), mais vitórias (114 no total) e o time interiorano que mais liderou a competição (9 rodadas).
No Ranking da CBF a “Macaca” ocupa a 21ª posição com 6.694 pontos, sendo o 5º clube paulista melhor colocado no Ranking Nacional de Clubes. De acordo com a empresa BDO, que avalia anualmente a marca dos clubes brasileiros, a Ponte possui a 20ª marca mais valiosa do país, avaliada em 50,4 milhões de reais.
FONTES: Wikipédia – Site da A.A. Ponte Preta
FOTOS: Acervo de Fernando Pereira da Silva – A Cigarra
por Fernando Alécio Diretor de Memória e Cultura do C. N. Marcílio Dias
A casa do Clube Náutico Marcílio Dias foi inaugurada em 2 de outubro de 1921. O nome rende homenagem ao governador que sancionou a Lei 1.352/21, cedendo a área ao clube enquanto o Marcílio Dias existir. É o mais antigo estádio de futebol em uso no futebol profissional de Santa Catarina.
De acordo com o livro História do Clube Náutico Marcílio Dias — O Livro do Centenário, o terreno onde se localiza o estádio, situado no centro de Itajaí, era ocupado pelo Marcílio Dias desde 1919, sendo necessários pesados investimentos por parte do clube para transformar o local numa praça esportiva, uma vez que se tratava de terreno alagadiço.
“Estão bem adiantados os serviços de alinhamento do campo de Foot-Ball do C. N. Marcilio Dias sito à Avenida Sete de Setembro”, noticiou o jornal A União em julho de 1919. Em 1920, foram plantados 44 eucaliptos em torno do campo para drenar o solo pantanoso. Cada uma dessas árvores recebeu simbolicamente o nome de diretores e sócios marcilistas.
Partiu dos deputados Carlos Moreira de Abreu e Abelardo Luz a proposição de um projeto de lei para que a área fosse cedida ao Marcílio Dias, tendo em vista as melhorias que o clube estava promovendo no local. A proposta foi aprovada pelo Congresso Representativo (atual Assembleia Legislativa) de Santa Catarina e transformada na Lei nº 1.352/21, sancionada pelo governador Hercílio Pedro da Luz em 10 de setembro de 1921.
Inauguração
Menos de um mês após a lei ser sancionada, foi inaugurada a “Praça de Desportos Dr. Hercílio Luz”. Durante o dia 2 de outubro de 1921, uma série de atividades marcaram a inauguração não só do campo de futebol, mas também de uma quadra de basquete e pista de atletismo. A quadra de tênis já havia sido inaugurada em maio daquele ano.
A festa começou pela manhã com o plantio de 23 árvores de cedro. Após belo discurso, Victor Konder (que seria Ministro da Viação e Obras Públicas entre 1926 e 1930 no governo de Washington Luís) declarou inaugurada a praça esportiva. No início da tarde, o público acompanhou com curiosidade a primeira partida de xadrez com figuras vivas realizada no Brasil.
Outra novidade foram as provas de atletismo. Pela primeira vez os itajaienses viram competições de lançamento de peso, salto em altura, corrida de barreiras, salto em distância, lançamento de disco, salto em altura com vara, corrida rasa de 400 metros, lançamento de dardo e corrida rasa de 100 metros. O evento de inauguração da praça esportiva ficou conhecido como Festa da Primavera.
Reformas e ampliações
Os esforços dos marcilistas na década de 1940 se concentraram na reforma do estádio. O terreno foi murado, o campo remodelado e construído um portal na entrada da Avenida Sete de Setembro. O futebol ficou três anos inativo, retornando após a reinauguração do gramado em 1949. Até o conde Giuseppe Martinelli, que ergueu o famoso Edifício Martinelli na cidade de São Paulo, contribuiu financeiramente com as obras ao passar por Itajaí em 1943.
Entre as décadas de 1960 e 1970, o Estádio Doutor Hercílio Luz chegou a ser considerado como um dos melhores estádios de Santa Catarina. Os alambrados começaram a ser construídos no dia 12 de novembro de 1959. Na ocasião estiveram presentes no ato da colocação do primeiro poste cerca de 200 pessoas, que comemoraram com fogos de artifício.
Ainda em 1959 foi iniciada a construção da arquibancada coberta, obra concluída por volta de 1961. Para financiar parte das obras, o clube vendeu em 1956 o terreno onde estavam as quadras de tênis, aos fundos do estádio, onde atualmente se encontra um edifício na Avenida Marcos Konder. A arquibancada recebeu o nome “Mascarenhas Passos”, numa justa homenagem ao primeiro presidente do clube.
O primeiro jogo noturno no estádio ocorreu em 17 de junho de 1964, quando foi inaugurado o sistema de iluminação, com refletores dispostos em quatro torres. O jogo de inauguração dos refletores foi um amistoso vencido pelo Marcílio Dias contra o Coritiba, por 1 a 0, gol do atacante Aquiles.
Na década de 1970 percebeu-se a necessidade de ampliar a capacidade do estádio, motivando a construção da arquibancada descoberta, o popular “esquenta galho”, erguido entre 1979 e 1981. Finalmente, em 1990 foi construído o lance de arquibancada localizado atrás de um dos gols, dando ao Estádio Doutor Hercílio Luz o aspecto que conserva até os dias atuais.
Atualidade
Entre 2017 e 2020, o estádio passou por uma série de melhorias, como troca de gramado, reforço na iluminação, pintura, novos bancos de reserva, nova academia e novo departamento médico e de fisiologia, reforma dos vestiários e implantação de sistema de drenagem, instalação de placar eletrônico, entre outras obras de modernização.
Também foi reforçada a identidade do estádio como casa do Marcílio Dias, com a construção do escudo do clube em concreto e a realocação do busto do Imperial Marinheiro atrás do gol da Avenida Marcos Konder. De acordo com o Cadastro Nacional de Estádios de Futebol, publicado pela CBF em 2016, a capacidade atual do Estádio Doutor Hercílio Luz é de 6.010 pessoas.
O Caicó Esporte Clube é uma agremiação do município de Caicó, no Rio Grande do Norte. Localizado a 282 km da capital (Natal), a “Capital do Seridó” possui uma população de 68.343 habitantes, segundo o IBGE/2019.
Um de desportistas humildes, mas de grande visão e de muita influência entre os seus pares, encabeçados por José Linho, Pedro Sabino, Joaquim Fernandes, José Pereirae Zé Helinho, se reuniram para Fundar na terça-feira, do dia 10 de Outubro de 1933, a “Raposa do Seridó“.
A história das duas fundações, começou na década de 80, quando os dirigentes decidiram assinar uma fusão com o Iate clube de Caicó.
Além de se tornar um elenco vitorioso de futebol em toda região do Seridó, com as suas cores rubro-negras, ainda construiu a sua sede social própria, chamada de ‘Sede dos Morenos’, que ficava em frente ao hotel Regente, próximo ao centro da cidade.
Local onde os seus associados realizavam as suas festas, sem nada dever à camada social superior que dançava na Prefeitura Municipal, ironicamente, com canções executadas por excelentes profissionais músicos, sócios do Caicó Esporte Clube.
Patenteando a segregação racial, repentinamente, começaram a chamar a sede do Caicó Esporte Clube de “Sede dos Morenos”. Aliás, alcunha que, apesar de ser depreciativo, os próprios “morenos” gostavam de alardear com muito orgulho, tornando-se um nome usual, ou melhor, era honroso pertencer à Sede dos Morenos, ou, simplesmente, a Sede.
A sua antiga Sede ficava na Rua Joel Damasceno, nº 455, no Centro da cidade. A Sede atual está situada na Rua Júlio César, s/n, em Samanaú. O Caicó manda suas partidas no Estádio Senador Dinarte Mariz, o Marizão,(Capacidade: 7 mil pessoas), em Caicó.
A parceria que veio para sedimentar o rubro-negro caicoense, terminou quebrando o histórico time, que na época tinha a maior torcida da cidade e região. Os maiores bens do clube, no caso a sede e o estádio José Avelino da Silva se tornaram patrimônios do Iate clube. A perda dos imóveis ninguém sabe explicar ao certo como aconteceu, mas o que se sabe é que as portas se fecharam. Atendendo aos pedidos de torcedores e imprensa esportiva, um grupo de dirigentes decidiu se reunir para dar vida ao rubro-negro. Foi no ano de 1986, que Janduís Fernandes e José de Alencar Filho fundaram novamente o Caicó Esporte Clube. Tentando se reerguer, o clube já possui um Centro de Treinamento, único do Seridó e agora parte em busca de um antigo sonho, tornar-se campeão potiguar.
Por falta de estrutura e principalmente dinheiro, o clube precisou licenciar-se do futebol profissional potiguar em 1996, passando a disputar competições amadoras pela região do Seridó e torneios da cidade de Caicó.
Em Abril de 2010, havia chances de o Caicó disputar o Campeonato Potiguar da 2ª Divisão. No entanto, a inscrição da Raposa acabou não acontecendo, mas em 2011, disputou e foi campeão da Segundona com uma rodada de antecedência e com isso voltou a Primeira Divisão depois de sete anos de ausência.
FONTES: Futebol Nacional – Blog do Niltinho – Wikipédia – Blog Bar do Ferreirinha – Blog do Roberto Flávio – Acervo do Zé Ezelino
O Esporte Clube Marechal Rondon é uma agremiação do Município de Guajará-Mirim (RO). O “Alviverde Guajaramirense” foi Fundado na segunda-feira, do dia 10 de Março de 1958. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal João Saldanha (Capacidade para 3 mil pessoas), em Guajará-Mirim. O “Galo de Rondônia” é a mascote.
Curiosamente o estádio (que antes levava o nome de ’10 de Abril’) leva o nome de João Batista Saldanha Guerreiro – que não é o João Alves Jobin Saldanha, jornalista e treinador de futebol que classificou a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970 -, mais conhecido como João Saldanha, foi jogador de futebol e vôlei, locutor esportivo, piloto de avião e prefeito por dois mandatos no município de Guajará-Mirim.
Filiado a Liga Desportiva de Guajará-Mirim(LDGM), o Marechal Rondon conquistou diversos títulos como o vice-campeonato em 1965 e 1970; o título de 1966 e 1968 e Tricampeonato citadino em 1972, 1973 e 1974.
Mané Garrincha jogou noMarechal Rondon
No sábado, do dia 03 de Março de 1973, a partida entre Marechal Rondon e Pérola do Mamoré contou com a presença do ídolo do Botafogo e da Seleção Brasileira, Mané Garrincha.
O ex-goleiro do time Marechal Rondon, Abrahim Chamma, 71 anos, relembra orgulhoso da partida de futebol e se emociona ao ‘voltar no tempo’: “Nunca tinha visto tanta gente naquele estádio. Nesse dia, mais de 5 mil torcedores compareceram para ver o clássico. Garrincha jogou um tempo em cada time. No primeiro tempo ele jogou no nosso time, o resultado ficou em 0 a 0. No segundo tempo, o placar terminou em 1 a 0 contra o time que o Garrincha estava jogando. Joguei e ganhei dele (risos)“, lembra o jogador que ainda tira onda:
“O Garrincha deu um drible no lateral esquerda do Pérola, que ficou tão frustrado, que quando o jogo terminou, pendurou a chuteira e não jogou mais. Todo mundo tirou sarro dele“.
Marechal Rondon bate o Botafogo e garante vaga para o Copão da Amazônia
Em 1974, o Marechal Rondon se sagrou Tricampeão municipal. Com isso, decidiu quem seria o melhor de Rondônia enfrentando o Botafogo Futebol Clube, então campeão do Campeonato Porto-Velhense de Futebol. No final, o “Alviverde Guajaramirense” bateu o Botafogo e garantiu a vaga para disputa do Copão da Amazônia.
Marechal Rondon supera o Ypiranga e assegura vaga nacional
Após se tornar campeão Estadual, o Moto Clube assegurou a vaga para jogar o II Torneio da Integração. A segunda e última vaga de Rondônia foi disputado pelo vice-campeãoYpiranga e o campeão de Guajará-Mirim: Esporte Clube Marechal Rondon.
A história começou no Estádio João Saldanha, realizado na tarde de domingo, do dia 25 de Abril de 1976, o Marechal Rondon venceu, em casa, o Ypiranga, de Porto Velho por 1 a 0, no jogo de ida da disputa do representante do Território no Copão. O gol da vitória saiu aos 10 minutos da etapa inicial por intermédio de Cascauva.
O árbitro da partida foi Ronaldo Brito, de Porto Velho, auxiliado por Roberto Franco e José Messias, de Guajará-Mirim. A Renda foi de Cr$ 9.814,00.
Marechal: Abrahim; Pantoja, Nélio, Nilson e Bic; Miro e Matos; Wilson (Jansen), De Souza, Cascauva e Janjão (Washington).
Ypiranga: Pinga; Reginaldo, Boró, Raimundão e Nequinho; Zezé (Brandão), Alcimar e Esquerdiha; Ronaldo, Caetano e Bento (Risomar).
No Estádio Aluizio Ferreira, em Porto Velho, realizado na tarde de domingo, do dia 02 de Maio de 1976, o jogo da volta. O Marechal Rondon arrancou um empate com o Ypiranga em 1 a 1, assegurando a vaga para disputar o II Torneio da Integração. O árbitro foi Wagner Cardoso (Federação Acreana), auxiliado por Ronaldo Brito e Augustinho Leandro. A Renda foi de Cr$ 13.640,00. Ao final da partida o Alviverde recebeu o Troféu ‘Copa Ministro Arnaldo Pietro’. Reginaldo do Leão Azulino foi expulso aos 43 minutos da etapa final.
Ypiranga: Pinga; Reginaldo, Boró, Nequinho e Raimundão; Zezé, Alcimar e Esquerdiha; Ronaldo (Mário Sérgio), Caetano e Bento (Risomar).
Marechal: Abrahim; Pantoja (Martins), Nélio, Nilson e Bic; Miro e Matos e De Souza; Wilson, Cascauva (Luisão) e Janjão (Washington).
II Torneio da Integração de 1976
O II Torneio da Integração contou com a participação dos campeões e vices:
Acre – Juventus e Rio Branco (campeão desta edição);
Roraima – Sampaio Esporte Clube e Roraima Esporte Clube;
Amapá – Amapá Esporte Clube e Macapá Esporte Clube;
Rondônia – Moto Clube e Marechal Rondon.
Nova sede
Em junho de 2015, a nova diretoria iniciou a realização de uma grande feijoada visando arrecadar fundos para a construção da Sede do clube que fica na Avenida Abrahão Azulay, entre as Avenidas Osvaldo Cruz e José Bonifácio, no Estrelinha, no bairro Santa Luzia, em Guajará-Mirim.
Time de 1965: Vulcão; Benino, Pimentel, Dácio e Gama; José Luiz e João Gomes; Alcântara (Lippo), Carlos Alberto, Nery e Sena.