Associação Esportiva Cruzeiro do Sul – Brasília (DF): Campeão Candango de 1963

No mesmo dia em que Brasília completava seu primeiro ano de vida (21 de abril de 1961), às dez horas, na Casa 1 da Quadra 16 do Setor Residencial Econômico Sul – SRES, reuniram-se 93 moradores do então bairro do Cruzeiro para organizar uma associação recreativa e esportiva.

Foi pelos presentes escolhido João Scarano para presidir a seção e para secretariá-la Norberto Fernandes Teixeira. João Scarano explicou o motivo da criação de uma associação esportiva e recreativa, dizendo que, com a criação daquela entidade o setor teria mais vida e seus moradores não precisariam recorrer a outros lugares para se distraírem, porque a agremiação que estava sendo fundada iria lhes proporcionar o que de melhor existia no setor recreativo e esportivo.

Continuou dizendo que já estava sendo providenciada a sua sede provisória, com sua praça de esportes para competições oficiais e que, em breve, seria passada a “patrola” (espécie de trator para nivelar terrenos) para os primeiros passos do futebol no bairro.

A seguir foi escolhida uma comissão para elaborar os estatutos da agremiação, sendo Felinto Epitácio Maia, o Presidente, e tendo como auxiliares Zorobabel Josué dos Passos, Francisco Jacob dos Santos, Geraldo da Silva Santos e Norberto Fernandes Teixeira.

O novo clube recebeu o nome de Associação Esportiva Cruzeiro do Sul e tinha como cores oficiais a azul e a branca. O uniforme tinha duas variações: o primeiro com camisa azul, calção branco e meias azuis (semelhante do Cruzeiro, de Belo Horizonte) e o segundo com camisas com listras verticais em azul e branco, calção branco e meias com listras horizontais também em azul e branco.
Tinha um gavião como símbolo. Norberto Fernandes Teixeira foi eleito o primeiro Presidente da A. E. Cruzeiro do Sul. Aproveitando a paralisação do certame oficial de 1961, o Cruzeiro do Sul fez um amistoso visando a assegurar boa estrutura para sua equipe. No dia 14 de janeiro de 1962, venceu o Carioca, por 4 x 3.

No dia 20 de janeiro de 1962 foi até a cidade goiana de Luziânia, vencendo o clube local por 2 x 0, quebrando uma invencibilidade de 54 jogos do Luziânia.
Nos dias 30 de maio e 3 de junho de 1962 participou do Torneio “Antônio Carlos Barbosa”, quadrangular promovido pelo Alvorada, reunindo também Presidência e Guanabara.

No dia 30 de maio, estragou a festa do clube promotor, vencendo o Alvorada por 6 x 1. No dia 3 de junho, perdeu a final para a A. E. Presidência, por 3 x 1.
Veio o Torneio Início, em 10 de junho de 1962, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”. Logo no primeiro jogo, foi derrotado pelo Rabello, por 3 x 0.

Cedeu o zagueiro Edilson Braga para a Seleção que representou o Distrito Federal no Campeonato Brasileiro de 1962. O Campeonato Brasiliense da 1ª Divisão de 1962 dividiu-se em duas zonas: Norte e Sul. O Cruzeiro do Sul ficou na Zona Sul, onde fez sua estréia na competição no dia 8 de julho de 1962, no Estádio Vasco Viana de Andrade, perdendo para o Grêmio por 1 x 0.

Só foi conseguir a primeira vitória já no segundo turno da competição, no dia 19 de agosto de 1962, ao derrotar o Colombo, por 4 x 2. Morales (2) e Walmir (2) marcaram os gols do Cruzeiro do Sul. E foi só essa. Foram oito jogos no total e mais dois empates e cinco derrotas. Marcou 7 gols e sofreu 15. Ficou na penúltima e nona colocação, à frente somente do Alvorada, que desistiu da competição.
Utilizou os seguintes jogadores: goleiros – David e Assis; defensores – Vicente, Meridian, Mello, Adalberto, Morales e Miro; atacantes – Laerte, Foguinho, Barros, Chumbinho, Chaves, Walmir, Isnard e Aguinaldo.

O ano de 1962 não foi de todo ruim para o Cruzeiro do Sul, pois este venceu o primeiro campeonato brasiliense da categoria de juvenis, com apenas um ponto perdido. Participaram da competição os mesmos clubes que disputaram a Primeira Divisão.

 

Cruzeiro do Sul fatura o título Estadual de 1963

Para o ano de 1963, o Cruzeiro do Sul passou a contar com a administração da dupla Norberto Teixeira e Jackson Roedel, o que lhe renderia bons frutos.
Além de manter os bons jogadores de 1962, tais como Edilson Braga e Morales, o Cruzeiro do Sul reforçou o time, contratando bons jogadores dos clubes locais e também de outros Estados, tais como Ceninho, que jogou no futebol carioca (no Fluminense e no América), e Beto Pretti, que era jogador do Atlético Mineiro.

Com isso, conquistou de forma brilhante o título de campeão do Campeonato Brasiliense da 1ª Divisão de 1963, com uma campanha impecável: nos 16 jogos que disputou, venceu 10, empatou 5 e perdeu apenas 1. Marcou 39 gols e sofreu 14. Além disso, teve os dois principais artilheiros do campeonato, Ceninho, em 1º (com 10 gols) e Beto Pretti, em 2º (juntamente com Nilson, do Nacional), com 9.

Os jogadores utilizados pelo Cruzeiro do Sul foram: Goleiros – Zezinho e João Luís; Defensores – Edilson Braga, Aderbal, Mello, Davis, Morales, Humberto, Remis, Valdemar, Pedrinho e Pedersoli; Atacantes – Foguinho, Zezito, Ceará, Beto Pretti, Moisés, Ceninho, Omar, Quarteroli, Belini, Raimundinho, Paulinho, Isnard e Zezé.

Na “Seleção do Ano” escolhida pelo DC-Brasília, o Cruzeiro do Sul cedeu Beto Pretti, Ceninho e Quarteroli. Além disso, Beto Pretti foi escolhido o “craque do campeonato” e Gil Campos, o melhor treinador do ano de 1963.
No final deste ano, com a saída de Jackson Roedel para o Rabello (que iria aderir ao profissionalismo no ano seguinte), vários jogadores do Cruzeiro do Sul foram com ele, tais como Aderbal, Ceninho, Beto Pretti e outros.

Taça Brasil de 1964

Assim sendo, não estava mais com sua força máxima quando enfrentou o Vila Nova, de Goiânia (GO) pela Taça Brasil de 1964. No primeiro jogo, em 26 de julho de 1964, em Goiânia, perdeu por 3 x 1. No jogo de volta, em Brasília, foi desclassificado com o empate de 2 x 2.

Defenderam o Cruzeiro do Sul na Taça Brasil os seguintes jogadores: João Luís, Zé Paulo, Melo, Davis e Pedersoli; Mário César e Fino (Beline) (Waldemar); Zezito, Baiano, Paulinho (Abel) e Zezé.

Não adotou o profissionalismo no ano de 1964 e ficou em 4º lugar no campeonato brasiliense de amadores, atrás de Guanabara, Dínamo e Nacional. Foram sete vitórias, dois empates e três derrotas nos doze jogos que disputou.
Como consolo, conquistou a Taça Eficiência de 1964, três pontos à frente do campeão Guanabara, e novamente venceu o campeonato brasiliense de juvenis, com apenas três pontos perdidos. Continuou perdendo peças importantes para os clubes que aderiram ao profissionalismo e em 1965 realizou péssima campanha no campeonato brasiliense de amadores, chegando em último lugar, sem conquistar ao menos uma vitória.
Em 1966, mais um ano ruim para o Cruzeiro do Sul, novamente último colocado no campeonato brasiliense de amadores.

 

Clube adere ao profissionalismo em 1967

Em 20 de fevereiro de 1967, a A. E. Cruzeiro do Sul enviou ofício nº 3/67 a Federação Desportiva de Brasília solicitando sua inscrição no campeonato de profissionais. Uma semana depois, aconteceu a Assembléia Geral que elegeu sua nova diretoria, tendo à frente o ex-presidente da Federação, Wilson Antônio de Andrade.

Para concorrer com os fortes adversários, trouxe muitos jogadores do interior de Minas Gerais e também aproveitou alguns jogadores da sua base, sendo o de maior destaque o meio-de-campo Alencar (que mais tarde jogaria no Ceub).
E os resultados não demoraram para aparecer.

Cruzeiro do Sul vence o Remo (PA) e fatura o título Interestadual   

Foi vice-campeão do Torneio Início (disputado em 11 de junho de 1967). Logo depois, nos dias 16 e 18 de junho, conquistou o torneio interestadual em comemoração ao 9º aniversário de Taguatinga.

Os jogos foram realizados no recém-inaugurado estádio do Flamengo (Ruy Rossas do Nascimento). O Cruzeiro do Sul venceu o Flamengo (3 x 2) e, na decisão, contra o Clube do Remo, do Pará, vitória de 1 x 0,  gol de Ribamar.
Também conquistou um torneio quadrangular realizado na cidade do Gama, em novembro de 1967, vencendo a A. A. Cultural Mariana (2 x 1) e, na decisão, marcou 4 x 3 sobre o Coenge. O outro time que participou do torneio foi o Rabello.

Para coroar o seu bom primeiro ano no profissionalismo, ficou com o vice-campeonato brasiliense, somente atrás do Rabello, à frente de Colombo, Defelê, Flamengo e Guará.

Utilizou os seguintes jogadores: Goleiros – Waldemar e Vicente; Defensores: Juca, Grover, Elias, Maninho, Brigadeiro, Adilson, Ercy, Elinho e Aderbal; Meias e Atacantes – Ramalho, Geraldo, Alencar, Mário César, Paulada, Nando, Luciano e Edgard.
Não conseguiu manter a ótima performance de 1967 no ano seguinte (1968). No campeonato brasiliense, disputado por apenas cinco equipes, o Cruzeiro do Sul ficou em 4 lugarº. Foram apenas duas vitórias nos oito jogos que disputou.
Sua última participação no campeonato de 1968 aconteceu no dia 22 de maio, com derrota de 3 x 0 diante do Defelê. Foi a última vez de forma oficial que o Cruzeiro do Sul entrou em campo.

Preferiu ficar de fora do campeonato brasiliense de 1969, quando a Federação resolveu juntar em sua competição oficial clubes profissionais com amadores, e também do ano seguinte, 1970. Em 22 de junho de 1971 aconteceu a Assembléia Geral de Clubes que aprovou a desfiliação do Cruzeiro do Sul.

 

FONTES: Correio Brasiliense –  História do Futebol Brasiliense – José Ricardo de Almeida

1º escudo do Club Sportivo Payssandu – Brusque (SC): Fundado em 1918

O Clube Esportivo Paysandu é uma agremiação do município de Brusque (população de 141.385 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2022), que fica a 99 km da capital (Florianópolis) de Santa Catarina.  

Fundado na segunda-feira, do dia 30 de dezembro de 1918, liderados por Victor Gevaerd, juntamente com um grupo de 10 jovens que se reuniram, às 11 horas, para criar o Club Sportivo Paysandu. Os fundadores foram os seguintes membros:

Victor Gevaerd, Rodolpho Moritz, Augusto Moritz, Arnoldo Moritz, Rudolpho Deichmann, Luiz Alves Gevaerd, Otto Demarchi, Pedro Gevaerd Sobrinho, Adolpho Walendowsky e Fritz Ammann.

A escolha das cores foi escolhida o branco (em homenagem a bandeira da paz) e o verde (cor da esperança). Várias sugestões para o nome, mas no final o escolhido foi Paysandú, nome de uma cidade uruguaia, como forma de homenagear o histórico episódio “A Tomada de Paysandú(ou Cerco de Paysandú), ocorrido em 1865.

Sede social e o Estádio    

Apesar de jovens, o grupo era empreendedor e com a criatividade em promoverem festas, eventos, bailes, carnavais e festas juninas conseguiram juntar dinheiro e, com ele, construíram a Sede própria.

Com o grupo ganhou o respeito dos comerciantes de Brusque, e com tal prestigio conseguiram emprestado um terreno, que pertencia as empresas Buettner, onde ergueram a sua Praça de Esportes, que atualmente está situado a sua Sede social localizado na Rua Pedro Werner, nº 129, no Centro 1, de Brusque/SC.   

Aliás, a Sede é uma das mais suntuosa e ampla dentre os clubes de Santa Catarina. A “Sede Social Arthur Appel“, dentro do “Estádio Cônsul Carlos Renaux“, foi reformada, climatizada e modernizada, com investimento superior a 400 mil reais, o salão de eventos possui isolamento acústico. Possui restaurante próprio, salão de eventos, e bar/pub, o salão de eventos comporta até 500 pessoas.

Foto tirada na década de 20

Primeiro jogo foi contra S.C. Brusquense

A primeira partida oficial do Paysandu aconteceu no domingo, do dia 08 de junho de 1919, diante do Sport Club Brusquense (em 1944, passou a se chamar: Clube Atlético Carlos Renaux). Infelizmente não foi encontrado o resultado dessa partida.

O grande rival

O Paysandú é conhecido por sua grande rivalidade com o outro clube brusquense, o Clube Atlético Carlos Renaux. Os clássicos entre as duas equipes eram de extrema combatividade. A rivalidade é tão grande que, nos clássicos, os jogadores do Paysandú, quando vão jogar no estádio do Renaux, o Estádio Augusto Bauer, não usam os vestiários deste.

Os jogadores trajam-se no vestiário do Estádio Consul Carlos Renaux, do Paysandú, e seguem andando pela calçada ao campo do rival com os jogadores tendo a companhia dos torcedores na caminhada.

O Mais Querido

Na cidade de Brusque muitos o chamam de “Mais Querido“. Isto se deve por uma ampla eleição ocorrida na cidade perguntando aos munícipes para quem torciam (Renaux ou Paysandú) e o Paysandú obteve maior número de votos, sendo assim proclamado como o “Mais Querido” de Brusque, cidade atualmente com 141 mil habitantes.

Celeiro de Craques

O Paysandú revelou vários jogadores ao futebol brasileiro. O mais destacado foi o goleiro Valdir Appel, vendido pelo Paysandú ao Vasco da Gama (RJ), tendo sido o goleiro reserva do Vasco no histórico jogo do Gol 1000 de Pelé, em 1969, Vasco 1 x 2 Santos FC. Passou ainda por América (RJ), Volta Redonda, Bonsucesso, Carlos Renaux, Palmeiras, Alecrim, Goiânia e Sport Recife.

Atualmente o clube se encontra licenciado

Atualmente licenciado do futebol profissional, o Paysandú disputou o Campeonato Catarinense de Futebol até 1987. Seus principais títulos foram o Campeonato Catarinense de Futebol da Primeira Divisão em 1956 vencendo por 2 a 1 na decisão o América de Joinville. Outro título aconteceu em 1986, na conquista do Catarinense de Futebol da Segunda Divisão ao vencer na decisão o Blumenau EC.

Atualmente, o Paysandu possui atividades e equipes de Dominó e Futebol, disputando anualmente vários campeonatos com categoria de base com 170 atletas nas categorias de futebol mirim, infantil, juvenil, além do time amador.

FOTO: Acervo Museu Casa de Brusque

FONTES: Clube Esportivo Paysandú – O Município – Diversos jornais catarinenses

Associação São Paulo Alpargatas – São Paulo (SP): Fundado em 1921

A Associação São Paulo Alpargatas foi agremiação da cidade de São Paulo (SP). Foi Fundado na terça-feira, do dia 24 de Maio de 1921. A sua Sede ficava localizada na Rua Brigadeiro Machado, nº 5, no Bairro do Brás, em São Paulo.

 

FONTES: Livro “Os esquecidos – Arquivo de Futebol Paulista”, da editora Datatoro, de autoria do amigo e membro Rodolfo Kussarev – O Combate – Waldomiro Junho

Campanha do Esporte Clube Novo Hamburgo: Campeão Gaúcho de 2017

O Esporte Clube Novo Hamburgo conquistou o título mais importante em toda a sua história nos 106 anos e seis dias de existência! No último domingo, no dia 07 de maio de 2017, após um empate em 1 a 1, no tempo normal, o Noia venceu o Internacional por 3 a 1, no pênaltis, faturando o inédito título do Campeonato Gaúcho da 1ª Divisão de 2017, organizado pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF).

Na 1ª Fase, o Esporte Clube Novo Hamburgo terminou na liderança isolada com 23 pontos em 11 jogos (sete vitórias, dois empates e duas derrotas; marcando 19 gols, sofrendo nove, com saldo positivo de 10).

Primeira Fase

DATA

JOGO

LOCAL

2ª-feira – 30/01/2017

Novo Hamburgo

1

X

0

Caxias

Estádio do Vale

Sábado – 04/02/2017

Internacional

1

X

2

Novo Hamburgo

Estádio Beira Rio

2ª-feira – 13/02/2017

Novo Hamburgo

1

X

0

São José

Estádio do Vale

2ª-feira – 20/02/2017

Novo Hamburgo

4

X

1

Juventude

Estádio do Vale

6ª-feira – 24/02/2017

São Paulo/RS

1

X

3

Novo Hamburgo

Estádio Aldo Dapuzzo

2ª-feira – 06/03/2017

Novo Hamburgo

4

X

1

Passo Fundo

Estádio do Vale

Sábado – 11/03/2017

Cruzeiro/RS

1

X

0

Novo Hamburgo

Estádio Antônio Vieira

Sábado – 18/03/2017

Ypiranga/RS

2

X

1

Novo Hamburgo

Estádio Colosso da Lagoa

4ª-feira – 22/03/2017

Novo Hamburgo

1

X

1

Grêmio

Estádio do Vale

Domingo – 26/03/2017

Brasil de Pelotas

1

X

1

Novo Hamburgo

Estádio Bento Freitas

4ª-feira – 29/03/2017

Novo Hamburgo

1

X

0

Veranópolis

Estádio do Vale

 

Quartas de Final

DATA

JOGO

LOCAL

Sábado – 1º/04/2017

São José

0

X

1

Novo Hamburgo

Estádio Antônio Vieira

3ª-feira – 04/02/2017

Novo Hamburgo

1

X

0

São José

Estádio do Vale

 

Semifinal

 

DATA

JOGO

LOCAL

Domingo – 16/04/2017

Grêmio

1

X

1

Novo Hamburgo

Arena Grêmio

Domingo – 23/04/2017

Novo Hamburgo

1

X

1

Grêmio

Estádio do Vale

Nos pênaltis, o Novo Hamburgo venceu por 7 a 6.

 

Finais

DATA

JOGO

LOCAL

Domingo – 30/04/2017

Internacional

2

X

2

Novo Hamburgo

Estádio Beira Rio

Domingo – 07/05/2017

Novo Hamburgo

1

X

1

Internacional

Estádio Centenário

Nos pênaltis, o Novo Hamburgo venceu por 3 a 1,  se sagrando campeão pela 1ª vez no Gauchão!

Na seqüência, o Esporte Clube Novo Hamburgo fez valer a melhor campanha eliminando o São José ,nas Quartas de Final; o Grêmio, nas Semifinais; e o Internacional, nas finais.

Desta forma, o Novo Hamburgo encerrou a sua participação com ‘chave de ouro’, no Campeonato Gaúcho da 1ª Divisão de 2017, com a melhor campanha. Dos 51 pontos possíveis, o Noia somou 33 pontos em 17 jogos (nove vitórias, seis empates e duas derrotas; assinalando 26 gols, sofrendo 14, com saldo positivo de 12).

Parabéns Esporte Clube Novo Hamburgo e a toda a população hamburguense!

 

FONTES & FOTOS: Jornal NH – GloboEsporte.com – Site do E.C. Novo Hamburgo – Federação Gaúcha de Futebol (FGF)

 

Campeonato Carioca da Série C (Quarta Divisão) de 2017: começa no dia 9 de julho

Em arbitral realizado na tarde desta terça-feira (09 de maio de 2017) a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) definiu finalmente os componentes do Campeonato Estadual da Série C (na prática a Quarta Divisão). A 1ª rodada será em 9 de julho.

Os 17 participantes ficaram divididos em dois grupos. Os estreantes no profissionalismo são Brasileirinho, 7 de Abril e Viva Rio (Pérolas Negras). Já o Campos, que mantinha parceria com o Carapebus, e chegou até a Série A, requereu e conseguiu a sua refiliação aos quadros profissionais da entidade. Por isso, deverá refazer o caminho em direção à elite do futebol fluminense. O EC Resende, ausente desde 2006, volta à competição, assim como o Casimiro de Abreu, licenciado desde 2007.
As chaves ficaram assim compostas:

GRUPO A:

Viva Rio (Pérolas Negras);

Teresópolis;

Paduano;

 Itaperuna;

Tomazinho;

 Paraíba do Sul;

7 de Abril;

Campo Grande.

GRUPO B:

Riostrense;

União de Marechal;

Campos;

Brasileirinho;

Heliópolis;

Casimiro de Abreu;

Itaboraí Profute;

Miguel Couto;

EC Resende.

REGULAMENTO
O regulamento será mantido em relação à última edição da Série C. Haverá, portanto, quatro vagas de acesso. Na primeira fase ocorrerá dois turnos. No primeiro os clubes se enfrentam na mesma chave. No segundo, ocorrerá o cruzamento. Os primeiros de cada grupo avançarão diretamente à decisão e já garantirão vaga na Série B2 de 2018.
Já as outras duas equipes promovidas serão conhecidas nos playoffs através de um cruzamento entre o segundo e o terceiro colocado das duas chaves. Os confrontos serão de ida e volta. Apenas cinco atletas acima dos 23 anos poderão ser utilizados. As inscrições poderão ser feitas até a segunda rodada do returno.

No que tange à parte financeira, os clubes deverão receber alguma ajuda, ainda não especificada pela Federação. Sob risco de ficar fora da competição, o Campo Grande conseguiu resolver sua situação através de uma liminar no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). Coincidentemente a advogada do clube é a filha do presidente da entidade, Rubens Lopes.

Já o Rubro Social, de Araruama, não teve a mesma sorte e nem o mesmo advogado e ficará novamente fora da disputa. Itaperuna, Paduano, Heliópolis, Tomazinho e Miguel Couto são outras agremiações que retornam à competição.
Jogos da primeira rodada:

Pérolas Negras x Campo Grande

Teresópolis x 7 de Abril

Paduano x Paraíba do Sul

Itaperuna x Tomazinho

Riostrense x EC Resende

União de Marechal x Miguel Couto

Campos x Itaboraí Profute

Brasileirinho x Casimiro de Abreu

Folga: Heliópolis

Profute vem sob nova direção com parceria com Volantes
Após vencer o Torneio Amistoso no ano passado, o Itaboraí Profute virá com outra administração. O novo presidente é Murilo Lima, dirigente da Associação Atlética Volantes, de Mesquita, que por anos foi filiada aos quadros da Federação, chegando até a vencer o Campeonato Estadual da Série C de Juniores de 1986.

O novo mandatário adquiriu o clube das mãos do pastor Márcio Jorge, que se encontra em delicado estado de saúde. Por conseguinte, o mando de campo da equipe será o estádio Augusto Simões, no bairro de Presidente Juscelino, em Mesquita. O antigo gerente de futebol Gilberto Figueiredo, o qual fez ótimo trabalho no Duquecaxiense e no próprio Profute, continuará dando assistência, porém mais à distância por conta de outras atribuições.

Estreantes, Brasileirinho e 7 de Abril prometem surpreender

O atual campeão amador da capital da categoria sub 20, Brasileirinho é um dos estreantes no profissionalismo. O time das cores verde e amarela deverá fazer seu mando de campo no estádio Mourão Filho, do Olaria Atlético Clube. Já o 7 de Abril, presidido pelo engenheiro Nelri Ferreira Leite, cuja maior conquista foi o vice-campeonato da Liga Rio Copa em 2014, poderá atuar em Teixeira de Castro, de propriedade do Bonsucesso Futebol Clube. Ambos são organizações não governamentais que visam apoiar crianças e jovens, tirando-as da rua e levando-as à pratica do desporto.

 

FONTES: Super Gol – André Luiz Pereira Nunes 

FOTO: Úrsula Nery (Agência FERJ) 

Foto Histórica de 1934 – Clube de Regatas Vasco da Gama

 

Esta foi uma das boas formações cruzmaltinas de 1934, com Domingos da Guia (quarto em pé, da esquerda para a direita) e Gradim (quarto agachado, na mesma ordem), que foi o treinador do time campeão carioca e do Torneio Rio-São Paulo-1958. Dele, também, fez parte, o lateral-esquerdo Roque Calocero, o segundo piloto do “Expresso da Vitória”, em 1946, quando o montador uruguaio Ondino Vieira pegou o boné e se mandou. Depois, Calocero passou o volante para Flávio Costa.

Em 1957, quando Martim Francisco treinava a rapaziada, o convidou a cuidar dos times de baixo. Por aquele tempo, ele já era empregado do clube em outro setor, administrando o estádio de São Januário, desde 1946.

Roque Calocero, filho de Carlos e de Inês Maria, nasceu no bairro de Caballitos, em Buenos Aires (14.09.1908), tendo iniciado a carreira pelo Ferro Carril Oeste. Em seguida, foi para um time de segunda divisão, onde o Vasco foi buscá-lo.

Campeão carioca, em 1934, parou, em 1940, para dirigir juvenis e aspirantes, entre 1941 e 1946. Uma de suas maiores satisfações era contar que levara o Vasco ao seu primeiro título na categoria juvenil.

Nesta foto reproduzida da Revista do Esporte, Calocero segura a bola, em pé.

 Fonte: Revista do Esporte e blog kike da bola

 

 

E.C. São José de Porto Alegre – Campeão Taça Governador do Estado de 1971

 

Foi no dia 5 de dezembro de 1971 que o Zeca, até então em uma parceria com o clube Barroso, subiu a Serra para garantir o título da Copa Governador do Estado, até hoje a mais importante conquista estadual do clube.

Entre os destaques do time estavam o lateral Carlos Miguel – pai do jogador que se consagrou os anos 1990 com a camisa do Grêmio – e o meia Vasques. Na final, contra o Flamengo, depois transformado em SER Caxias, o São José aplicou 2 a 0 no Passo d’Areia, com gols de Carlos Miguel e Adilson.

Em Caxias do Sul, um 0 a 0 garantiu a taça.

O Zeca entrou em campo naquele dia com: Valdeci; Carlos Miguel, Paulinho, Adilson e Renato; Frazão e Gilnei; Carlos Castro, Vasques, João Alberto (Paulo Nascimento) e Reginaldo (Cará).

FONTE: Site do clube