Associação Pontagrossense de Desportos – Ponta Grossa – PR

No inicio da década de 70 surgiu nas cidades do interior, principalmente nos estados do sul, uma corrente de pensamento em que a união dos principais clubes da própria cidade fortaleceria e unificaria as torcidas em um único clube e que a rivalidade local era o grande empecilho para os clubes crescerem e enfrentarem os da capital em igualdade de condições. O mesmo aconteceu em Ponta Grossa, o departamento de futebol do Operário Ferroviário E.C. e do Guarany E.C. uniram e formaram um novo clube, a Associação Pontagrossense de Desportos. O Operário tinha feito em 1970 uma das piores campanhas na 1a divisão, quase foi rebaixado e o Guarany não conseguiu subir para a 1ª divisão, perdendo nas finais.
Com apoio da Federação Paranaense, nascia o novo clube com grandes sonhos e contratou ao longo dos 3 anos jogadores “famosos” do eixo Rio-São Paulo e do Rio Grande do Sul como Paulo Borges, Renato, Benê, Valtinho, Alex, Carlos, Geraldo, Cafuringa, e entre eles, o jovem Muricy do São Paulo.

APontagrossenseD_Ponta_Grossa25__1As campanhas no estadual da Pontagrossense foram:

1971 – 7ª colocação, no total de 20 clubes
1972 – 6ª colocação, no total de 15 clubes
1973 – 3ª colocação, no total de 12 clubes

Observe que não foram ruins as participações, foram boas, portanto este não foi o motivo de sua extinção. Após alcançar o 3ª colocação em 1973, a Pontagrossense desfez seu plantel, os jogadores rescendiram contrato e o jogador Benê assinou contrato com o Barcelona da Espanha. Era o fim de um sonho.

Fontes:
. Livro “Futebol Ponta-Grossense – Recortes da História”, José Cação Ribeiro Junior, Editora UFPG, 2004
. Lista de participantes do Blog Historia do Futebol
. Arquivos, anotações e redesenhos do Autor

FICHAS TÉCNICAS DA TAÇA CHARLES MILLER – 1955

PARTICIPANTES
AMÉRICA FOOTBALL CLUBE – RIO DE JANEIRO – DF.
CLUB ATLÉTICO PEÑAROL – MONTEVIDÉU – URUGUAI.
CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO – RIO DE JANEIRO – DF.
SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS – SÃO PAULO – SP.
SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA – SÃO PAULO – SP.
SPORT LISBOA E BENFICA – LISBOA – PORTUGAL.

FLAMENGO 1-0 BENFICA
DATA: 19 de junho de 1955.
LOCAL: Estádio do Maracanã – Rio de Janeiro – DF.
RENDA: Cr$ 2.583.509,80.
ÁRBITRO: Washington Rodrigues (Uruguai).
FLAMENGO: Ari (Aníbal), Tomires e Pavão; Servílio, Dequinha e Jordan; Joel (Paulinho), Rubens; Índio (Henrique), Evaristo e Esquerdinha.
BENFICA: Costa Pereira; Jacinto e Artur; Caiado, Alfredo e Ângelo; Zézinho, Arsênio, Águas, Coluna e Palmeiro.
GOL: Evaristo.

PALMEIRAS 2-2 PEÑAROL
DATA: 19 de junho de 1955.
LOCAL: Estádio do Pacaembu – São Paulo – SP.
RENDA: Cr$ 644.565,00.
ÁRBITRO: José Santos Marques (Portugal).
PALMEIRAS: Laércio; Manoelito e Valdir; Belmiro, Tocafundo e Gérsio; Renato (Moacir); Lima, Ivan, Nei e Rodrigues.
PEÑAROL: Borghini; Davoine e William Martinez; Rodrigues Andrade, Salvador e Vagnoli (Barrios); Borges, Honberg, Miguez, Toja (Abadie) e Galván.
GOLS: Rodrigues e Nei / Honberg e Borges.

CORINTHIANS 2-1 PALMEIRAS
DATA: 22 de junho de 1955.
LOCAL: Estádio do Pacaembu – São Paulo – SP.
RENDA: Cr$ 683.055,00.
ÁRBITRO: Antonio Musitano.
CORINTHIANS: Gilmar; Homero e Olavo; Idário, Julião e Roberto; Luizinho, Cláudio, Baltazar, Moreno (Rafael) e Simão (Nelsinho).
PALMEIRAS: Laércio; Manoelito e Valdir; Belmiro, Tocafundo (Waldemar Fiúme) e Dema; Elzo; Liminha, Ivan (Jair), Nei e Rodrigues.
GOLS: Cláudio e Luizinho / Ivan.

AMÉRICA 1-0 FLAMENGO
DATA: 22 de junho de 1955.
LOCAL: Estádio do Maracanã – Rio de Janeiro – DF.
RENDA: Cr$ 881.068,40.
ÁRBITRO: Horst Herden.
AMÉRICA: Pompéia, Cacá e Édson; Ivan, Osvaldinho e Hélio, Canário (Romeiro), Vassil (Washington), Leônidas, Alarcón e Ferreira.
FLAMENGO: Aníbal, Tomires e Pavão; Servílio, Dequinha e Jordan; Joel, Rubens; Índio (Paulinho), Evaristo (Henrique) e Esquerdinha.
GOL: Alarcón.

BENFICA 2-0 PEÑAROL
DATA: 26 de junho de 1955.
LOCAL: Estádio do Maracanã – Rio de Janeiro – DF.
RENDA: Cr$ 1.479.465,70.
ÁRBITRO: Carlos de Oliveira Monteiro.
BENFICA: Costa Pereira; Jacinto e Artur; Caiado, Alfredo e Ângelo; Calado (Salvador), Arsênio, Águas, Coluna e Palmeiro.
PEÑAROL: Borghini; Davoine e William Martinez; Rodrigues Andrade, Salvador (Mouriño) e Barrios; Borges, Honberg (Abadie), Miguez, Toja e Galván.
GOLS: Coluna e Águas.

CORINTHIANS 3-0 FLAMENGO
DATA: 26 de junho de 1955.
LOCAL: Estádio do Pacaembu – São Paulo – SP.
RENDA: Cr$ 509.700,00.
ÁRBITRO: Washington Rodrigues (Uruguai).
CORINTHIANS: Gilmar; Homero e Olavo; Idário, Julião e Roberto; Luizinho, Cláudio (Simão), Baltazar, Rafael e Simão.
FLAMENGO: Aníbal (Osni), Tomires e Pavão (Jadir); Servílio, Dequinha e Jordan; Joel, Rubens; Paulinho, Henrique e Babá.
GOLS: Rafael, Nelsinho e Simão.

AMÉRICA 4-1 PEÑAROL
DATA: 29 de junho de 1955.
LOCAL: Estádio de São Januário – Rio de Janeiro – DF.
RENDA: Cr$ 236.933,50.
ÁRBITRO: Alberto da Gama Malcher.
AMÉRICA: Pompéia; Cacá e Osmar; Ivan, Osvaldinho e Hélio; Canário, Washington, Leônidas, Alarcón e Ferreira.
PEÑAROL: Borghini; Davoine e William Martinez; Rodrigues Andrade, Mouriño (Obdúlio Varela) e Barrios; Borges, Romay; Miguez, Abadie e Galván.
GOLS: Washington (3) e Canário / Abadie.

PALMEIRAS 1-2 BENFICA
DATA: 29 de junho de 1955.
LOCAL: Estádio do Pacaembu – São Paulo – SP.
RENDA: Cr$ 1.267.750,00.
ÁRBITRO: Carlos de Oliveira Monteiro.
PALMEIRAS: Laércio; Manoelito e Valdir; Belmiro (Waldemar Fiúme), Valdemar e Dema; Renato; Liminha, Ivan (Jair), Nei e Rodrigues.
BENFICA: Costa Pereira; Jacinto e Artur; Caiado, Alfredo e Ângelo; Calado (Salvador), Arsênio, Águas, Coluna e Palmeiro.
GOLS: Nei / Águas e Palmeiro.

FLAMENGO 5-3 PALMEIRAS
DATA: 02 de julho de 1955.
LOCAL: Estádio do Maracanã – Rio de Janeiro – DF.
RENDA: Cr$ 226.308,10.
ÁRBITRO: José Santos Marques (Portugal).
FLAMENGO: Aníbal, Tomires e Pavão; Servílio (Jadir), Dequinha e Jordan; Joel, Rubens; Paulinho, Babá e Esquerdinha.
PALMEIRAS: Laércio; Manoelito e Valdir (Mário); Waldemar Fiúme, Tocafundo (Belmiro) e Gérsio; Elzo; Moacir, Liminha, Jair e Rodrigues.
GOLS: Esquerdinha, Rubens, Joel, Gérsio (contra) e Babá / Rodrigues (2) e Liminha.

AMÉRICA 4-2 BENFICA
DATA: 03 de julho de 1955.
LOCAL: Estádio do Maracanã – Rio de Janeiro – DF.
RENDA: Cr$ 2.613.222,90.
ÁRBITRO: Washington Rodrigues (Uruguai).
AMÉRICA: Pompéia; Cacá e Osmar; Ivan, Osvaldinho e Hélio; Canário, Washington, Leônidas, Alarcón e Ferreira.
BENFICA: Costa Pereira; Jacinto e Artur; Caiado, Alfredo e Ângelo; Zézinho (Salvador), Arsênio (Calado), Águas, Coluna e Palmeiro.
GOLS: Alarcón, Ferreira, Washington e Leônidas / Caiado e Águas.

CORINTHIANS 2-2 PEÑAROL
DATA: 03 de julho de 1955.
LOCAL: Estádio do Pacaembu – São Paulo – SP.
RENDA: Cr$ 559.440,00.
ÁRBITRO: Horst Herden.
CORINTHIANS: Gilmar; Homero e Olavo; Idário, Julião e Roberto; Simão, Luizinho, Paulo, Rafael (Goiano) e Nelsinho.
PEÑAROL: Borghini; Davoine e William Martinez; Rodrigues Andrade (Juan Carlos Gonzalez), Mouriño e Barrios; Borges, Honberg; Romay, Abadie (Milán) e Galván.
GOLS: Paulo e Nelsinho / Borges (2).

CORINTHIAS 3-1 AMÉRICA
DATA: 06 de julho de 1955.
LOCAL: Estádio do Pacaembu – São Paulo – SP.
RENDA: Cr$ 879.805,00.
ÁRBITRO: Alberto da Gama Malcher.
CORINTHIANS: Gilmar; Homero e Alan; Idário, Julião e Roberto (Goiano); Cláudio, Luizinho, Baltazar, Rafael (Paulo) e Nelsinho.
AMÉRICA: Pompéia; Cacá (Rubens) e Osmar; Ivan, Osvaldinho e Hélio; Canário, Washington, Leônidas, Alarcón (Vassil) e Ferreira.
GOLS: Baltazar, Luizinho e Paulo / Ferreira.

PALMEIRAS 2-2 AMÉRICA
DATA: 09 de julho de 1955.
LOCAL: Estádio do Pacaembu – São Paulo – SP.
RENDA: Cr$ 199.315,00.
ÁRBITRO: Alberto da Gama Malcher.
PALMEIRAS: Laércio; Manoelito e Valdir (Mário); Valdemar , Waldemar Fiúme e Dema; Nei; Humberto,Liminha, Ivan (Jair) e Rodrigues.
AMÉRICA: Pompéia; Rubens (Agnelo) e Osmar; Ivan, Osvaldinho e Hélio; Canário, Washington, Leônidas, Vassil e Ferreira (Romeiro).
GOLS: Liminha e Ivan / Ferreira e Ivan

FLAMENGO 2-1 PEÑAROL
DATA: 10 de julho de 1955.
LOCAL: Estádio do Maracanã – Rio de Janeiro – DF.
RENDA: Cr$ 485.189,20.
ÁRBITRO: José Santos Marques (Portugal).
FLAMENGO: Aníbal, Tomires (Jadir) e Pavão; Servílio, Dequinha e Jordan; Joel, Rubens; Paulinho (Babá), Evaristo e Esquerdinha.
PEÑAROL: Borghini; Davoine e William Martinez; Rodrigues Andrade, Mouriño e Barrios; Borges, Toja; Romay (Miguez), Milán e Galván.
GOLS: Joel (2) / Galván.

CORINTHIANS 2-1 BENFICA
DATA: 10 de julho de 1955.
LOCAL: Estádio do Pacaembu – São Paulo – SP.
RENDA: Cr$ 1.447.335,00.
ÁRBITRO: Horst Herden.
CORINTHIANS: Gilmar; Homero e Alan; Idário, Julião e Roberto (Goiano); Cláudio, Luizinho, Baltazar, Rafael (Paulo) e Nelsinho.
BENFICA: Costa Pereira; Jacinto e Artur; Caiado, Alfredo e Ângelo; Palmeiro, Arsênio, Águas, Coluna e Calado (Zézinho).
GOLS: Cláudio (2) / Águas.

CLASSIFICAÇÃO

J V E D GP GC PG

1º CORINTINHIANS
5 4 1 0 12 05 09
2º AMÉRICA
5 3 1 1 12 08 07
3º FLAMENGO
5 3 0 2 08 08 06
4º BENFICA
5 2 0 3 07 08 04
5º PALMEIRAS
5 0 2 3 09 13 02
6º PEÑAROL
5 0 2 3 06 12 02

CAMPEÃO: SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA

ARTILHARIA
4 GOLS.
Washington (América) e Águas (Benfica).

3 GOLS.
Ferreira (América), Cláudio (Corinthians), Joel (Flamengo), Rodrigues (Palmeiras) e Borges (Peñarol).

2 GOLS.
Alarcón (América), Luizinho, Nelsinho e Paulo (Corinthians), Ivan, Liminha e Nei (Palmeiras).

1 GOL.
Canário, Ivan e Leônidas (América), Caiado, Coluna e Palmeiro (Benfica), Baltazar, Rafael e Simão (Corinthians), Babá, Esquerdinha, Evaristo e Rubens (Flamengo), Abadie, Galván e Honberg (Penãrol).

GOL CONTRA
Gérsio (Palmeiras), no jogo contra o Flamengo.

RENDAS

TOTAL DO TORNEIO
Cr$ 14.696.662,60
15 jogos.
Média: 979.777,50

SÃO PAULO
Cr$ 6.190.965,00.
8 jogos.
Média: Cr$ 773.870,62.

RIO DE JANEIRO
Cr$ 8.505.697,60.
7 jogos.
Média: Cr$ 1.215.099,60.

Fonte: Esporte Ilustrado.

GRANDES ARGENTINOS, PARAGUAIOS E URUGUAIOS QUE BRILHARAM EM NOSSOS CLUBES

Todos sabemos que na América do Sul temos um rivalidade maior com a Argentina, depois o Uruguai e em terceiro com o Paraguai, apesar de toda esta rivalidade as vezes ferrenha como com os argentinos muitos bons jogadores desses três paíse marcaram seus nomes nos clubes brasileiros segue abaixo uma relação de uma seleção de cada um deles que atuaram e deixaram saudades e alguns que ainda atuam em nossos clubes.

ARGENTINA

Andrada (Vasco e Vitória/BA)
Luis Villa (Palmeiras) atuava também como médio na epóca
Perfumo (Cruzeiro)
Ramos Delgado (Santos)
Sorin (Cruzeiro)
Guiñazu (Inter)
Mancuso (Palmeiras e Flamengo)
Dario Conca (Vasco e Fluminense)
D’Alessandro (Inter)
Tevez (Corinthians)
Doval (Flamengo e Fluminense)

PARAGUAI

Garcia (Flamengo)
Arce (Grêmio e Palmeiras)
Gamarra (Inter, Corinthians e Flamengo)
Reyes (Flamengo)
Carlos Kiese (Grêmio)
Enciso (Grêmio, Inter, Portuguesa e Coritiba)
Gavilán (Inter e Grêmio)
Romerito (Fluminense)
Sanabria (Caxias)
Benitez (Flamengo)

URUGUAI

Rodolfo Rodriguez (Santos, Portuguesa e Bahia)
Forlan (São Paulo)
Lugano (São Paulo)
Hugo De Léon (Grêmio, Corinthians e Santos)
Cincunegui (Atlético/MG)
Dario Pereyra (São Paulo, Flamengo e Palmeiras)
Hector Silva (Palmeiras)
Pedro Rocha (São Paulo, Coritiba, Palmeiras e Bangu)
Ruben Paz (Inter)
Acosta (Náutico e Corinthians)
Revetria (Cruzeiro)

O Brasil também teve jogadores que atuaram e marcaram seus nomes na histórias de clubes de nossos países rivais sulamericanos segue também uma seleção brasileira desses ídolos também por lá:

BRASIL

Baiano (Boca Juniors)
Domingos da Guia (Boca Juniors e Nacional/Uru)
Orlando Peçanha (Boca Juniors)
Cafu (Peñarol) este Cafu é um jogador revelado pela Portuguesa Santista
Fausto (Nacional/Uru)
Dino Sani (Boca Juniors)
Delém (River Plate)
Silas (San Lorenzo)
Almir Pernambuquinho (Boca Juniors)
Paulo Valemtim (Boca Juniors)
Heleno de Freitas (Boca Juniors)

Iarley e Charles também defenderam o Boca Juniors, só não tivemos nenhum goleiro brasileiro, pelo menos de meu conhecimento que atuasse no futebol de Argentina, Paraguai ou Uruguai.

Texto: Galdino Silva
Pesquisa: RSSSF e Revista Placar

Olinda Sport Club – Ponta Grossa – PR

Em 20 de novembro de 1920 foi fundado o Olinda Sport Club, no Bairro Chinês, e seu primeiro campo oficial se localizou onde hoje é o pátio de toras das Indústrias Wagner. O time da Serraria Olinda, pertencente à familia Klüppel, que deu origem ao clube ponta-grossense. Todos os dias os empregados da serraria treinavam num gramado situado entre as linhas Sul e Curitiba da antiga Rede Viação Paraná-Santa Catarina.

Com seu primeiro título pontagrossense em 1935, deu direito a disputar o campeonato estadual. Em Paranaguá no dia 2 de fevereiro o Oceania venceu o Matarazzo de Antonina por 4 a 3 e em Ponta Grossa em 9 de fevereiro de 1936 o Olinda venceu o União da União da Vitória por 5 a 3. Os vencedores foram classificados para o Jogo de Curitiba em 16 de fevereiro de 1936, vencido pelo Olinda por 6 a 3, com esta vitória o Olinda conquista o título de campeão do Interior de 1935. Finalmente na fase decisiva de Interior versus Capital, o Olinda perdeu na capital para o Coritiba por 3 a 0 em 1º de março, e no jogo de volta, em 8 de março, em Ponta Grossa, voltou a perder, por 2 a 0. Resultado que garantiu o título ao Coritiba, ficando o Olinda Sport Club com o título de vice campeão estadual de 1935 (foto 1).

fotoOlindaSC35PontaGrossa_1_2_3

1º Coritiba Foot Ball Club de Curitiba
2º Olinda Sport Club de PontaGrossa
3º Oceânia Esporte Clube de Paranaguá
4º Matarazzo de Antonina
5º União de União da Vitória

Lembrando que nos cadastros do Blog consta o Iraty S.C. e não o União como participante. Isto sendo verdade, deve-se incluir o União Esporte Clube de União da Vitória na lista dos participantes do campeonato da 1ª divisão.

OlindaSC_PontaGRossa_PR_25__1Em 1935 foi a única participação do Olinda Sport Club no estadual.

Desde sua fundação o Olinda, que tem como mascote o periquito, disputa os campeonatos de Ponta Grossa até os dias de hoje, com apenas quatro títulos em toda a sua história, 1935, 1978, 1983 e 1994.

Hoje possui campo no Bairro Olarias com campo murado e com ótimo gramado (foto 2).

fotoOlindaSC_hoje_PontaGrossa_1Fontes:
. Livro “Futebol Ponta-Grossense – Recortes da História”, José Cação Ribeiro Junior, Editora UFPG, 2004
. Lista de participantes do Blog Historia do Futebol
. Arquivos, anotações, fotos e redesenhos do Autor

Operário Ferroviário Esporte Clube – Ponta Grossa – PR

Em 1933, o Operário Sport Club que tem sua origem nos trabalhadores da ferrovia e sendo a grande maioria de seus associados, resolveu fuzionar com o Clube Atlético Ferroviário da mesma cidade, para unir a classe em torno de um único clube e fortalecer sua torcida, ao mesmo tempo integrar ao nome do clube a palavra “Ferroviário”. Surgiu desta fusão o Operário Ferroviário Esporte Clube, mantendo a data de fundação 1º de maio de 1912.

O Operário Sport Club é fundador da entidade máxima do Estado e participa do campeonato estadual da 1a divisão desde 1922, através das decisões estaduais entre interior e capital, deixando de disputar apenas 3 anos, obtendo assim vários títulos de vice campeão estadual por ter sido proclamado campeão do Interior e participar das decisões estaduais:

1922, 1923, 1924, 1925, 1926, 1929 e 1932 – vice campeão
1927 – 6ª colocação
1930 e 1933 – Não participou

Quando da fusão e mudança de nome para Operário Ferroviário Esporte Clube temos as seguintes participações:

1934, 1936, 1937, 1938 e 1940 – vice campeão
1935 e 1939 – Não participou

A partir de 1941, não houve mais a decisão estadual entre os campeões das Ligas, assim as equipes do interior não participaram mais até o ano de 1950 quando da participação da Associação Esportiva Jacarezinho. Neste mesmo ano, com a recusa dos pedidos de participação dos clubes do norte do estado, estes iniciaram torneio próprio, realizando o Primeiro Campeonato de Futebol Profissional do Norte.

O Operário Ferroviário volta a participar de 1955 a 1965, sendo vice campeão em 1958 (foto 1).

fotoOperario58PontaGrossa

A partir de 1958 a Federação organizou o 1º campeonato do Norte e a partir de 1960 voltou a disputa do estadual com os campeões, só que agora é com o campeão do Norte, alternando também com campeões de outras regiões como Norte Velho e Setentrião.

O Operário Ferroviário foi campeão em 1961 do principal campeonato do estado, derrotando os clubes da capital, litoral e região de Ponta Grossa, mas na decisão com o campeão do Norte ( Norte Novo, Norte Velho e Setentrião) perdeu a decisão estadual para o Comercial de Cornélio Procópio, deixando a honra de ser o primeiro clube do Interior a ser campeão estadual, novamente vice campeão em 1961 (foto 2).
[img:fotoOperario61PontaGrossa.gif,resized,centralizado]
Em 1970 retornou ao campeonato estadual, mas obteve uma péssima campanha, 12º colocado.
Assim Operário e Guarany, uniram os departamentos de futebol, fundando a Associação Pontagrossense de Desportos que disputou em 1971, 1972 e 1973, desfazendo a união neste ano.

Com a extinção da Pontagrossense, o Operário recupera sua vaga na 1ª divisão, disputando de 1974 a 1977 e 1979 a 1984, obtendo campanhas ruins, sempre nas ultimas colocações, com exceção a 1982 quando ficou com a 5ª colocação.

Após amargar a 2ª divisão de 1985 a 1988, volta em 1989 tendo um bom desempenho, principalmente em 1990 e 1991, com a 4ª e 3ª colocação respectivamente.

OperarioFerroviarioEC_1916_PontaGrossa_PR_25__1_2Em 1994, o Operário realiza um péssima campanha no Estadual (18ª colocação), e através de uma nova proposta profissional, cede sua vaga ao novo clube da cidade fundado por empresários, o Ponta Grossa Esporte Clube.

Em 1999 como o projeto profissional do Ponta Grossa E.C. não estava trazendo resultados, foi proposto a união dos clubes com apoio da prefeitura, surgindo o clube com o nome fantasia de Operário Ponta Grossa Esporte Clube que disputou somente neste ano.

Em 2003, com a desistência do Ponta Grossa E.C., o Operário não recupera sua vaga na 1ª divisão, tendo que disputar a 2ª divisão. E agora com o vice campeonato da 2ª divisão em 2009 garantiu sua volta a 1ª divisão em 2010 .

Ooooo Operário Voltouuuu…

Curiosidade:
O Operário Ferroviário utilizou vários escudos ao longo de sua história, inclusive utilizando o escudo do Botafogo e do Santos, mas o que mais identificou o time e inspirou o atual foi o utilizado na década 60 e 70.

hist2.escudos_operario_PontaGrossa25_

O site Operário.com da Torcida Trem Fantasma divulga em seu site este belíssimo escudo do Operário Ferroviário Esporte Clube, que observando com “lupa” a foto da equipe vice campeã de 1961, proporciona sinais de ser este escudo, mas não encontrei informação sobre sua autenticidade…
Em contato com o site, ainda não obtive resposta sobre a fonte do escudo publicado.

1359(2)Fontes:
. Livro “Futebol Ponta-Grossense – Recortes da História”, José Cação Ribeiro Junior, Editora UFPG, 2004
. Lista de participantes do Blog Historia do Futebol
. site operario.com da Torcida Trem Fantasma
. Arquivos, anotações e redesenhos do Autor

Nova Rússia Esporte Clube – Ponta Grossa – PR

Em 1930 um grupo de empresários de Ponta Grossa fundaram o Nova Rússia Esporte Clube, no bairro de mesmo nome. O novo clube foi se estruturando gradativamente até alcançar o seu objetivo, o título máximo ponta-grossense em 1933 e o vice campeonato estadual.

fotoNovaRussia

Foto de 1932 do Nova Rússia Esporte Clube.

Em 1933 o Nova Rússia ficou campeão Pontagrossense e ganhou o direito de disputar o campeonato estadual com as equipes campeãs da capital, da região de Iraty e da região de União da Vitória. A colocação foi:

Campeão – Coritiba Foot Ball Club de Curitiba
Vice campeão – Nova Rússia Esporte Clube de Ponta Grossa
3º colocado – Iraty Sport Club de Irati
4º colocado – Palestra Itália Futebol Clube de União da Vitória

NovaRussiaEC_PontaGRossa_PR_25__1

O consagrado goleiro do clube Thadeu Baguszevski jogou na Portuguesa de Desportos e no América do Rio, atuando pela Seleção Carioca e Brasileira.

Infelizmente o clube teve vida curta e realizou sua última partida em 11 de setembro de 1935, contra o Guarany.

Com a extinção do Nova Rússia E.C., moradores do Bairro Nova Rússia entusiasmados com o futebol, fundaram em 1938 o América Futebol Clube, que na seguencia fuzionou com o Ponta-Grossense Futebol Clube, surgindo o América Ponta-Grossense Futebol Clube, equipe que disputa o campeonato da cidade desde a sua criação, sendo o maior vencedor de campeonatos Amadores de Ponta Grossa, com o primeiro título na década de 60.

[img:AmericaPontaGrossa.gif,resized,centralizado]

O América Ponta-Grossense tem um bom campo (foto 1) e Ginásio Coberto no Bairro de Nova Rússia. Um dos seus esportes mais frequentados e o “Bolão” (foto 2), esporte parecido com o Boliche, muito praticado nos Estados do Sul, inclusive com modalidade nos Jogos Abertos do Brasil.

Considerações sobre o redesenho do escudo do Nova Rússia Esporte Clube:

Foi redesenhado a partir da foto de 1932 em que é possível visualizar perfeitamente o contorno do escudo, mas as letras internas foram resultado de muita observação com “lupa” e interpretada pelo autor, o mesmo em relação as cores. Em pesquisa com moradores antigos do Bairro, o Nova Rússia tinha o uniforme vermelho. Interpetrei a segunda cor clara do uniforme como sendo amarelo-ouro por suposição no confronto de tonalidade.

Fontes:
. Livro “Futebol Ponta-Grossense – Recortes da História”, José Cação Ribeiro Junior, Editora UFPG, 2004
. Lista de participantes do Blog Historia do Futebol
. Arquivos, anotações, fotos e redesenhos do Autor

O futebol na época romântica do Rádio em São Paulo

Pequenas lembranças da época do rádio no futebol paulista

RADIO PANAMERICANA

Otavio Munis apresentava um programa esportivo todo seu. Era o CORINTHIANS EM MARCHA
[img:corinthians_em_marcha.jpg,thumb,vazio]

“Torcida corintiana, cordialmente boa noite! São 18 horas e 30 minutos em São Paulo. Estamos iniciando pela Rádio Panamericana de São Paulo, a emissora dos esportes, o programa “Corinthians em Marcha”. Foi exatamente assim, durante longos anos, que o velho Otávio Munis se apresentou a Fiel, em um espaço todo seu. Ele falava com carinho sobre as atividades do clube do Parque São Jorge, que tanto amou. Dava vida aos fatos dessa agremiação, com o mesmo empenho exercido como funciorário e
assessor de imprensa, do S.C. Corinthians Paulista.
A partir da metade dos anos 1960, a Radio Pan-Americana, passou as mãos de Antonio Augusto Amaral de Carvalho e sua denominação passou a ser Radio Jovem Pan aproveitando o sucesso que fazia a turma da jovem guarda.

RÁDIO BANDEIRANTES

Darci Reis, tambem trabalhou por muitos anos na Bandeirantes, culminou como chefe do departamento de esportes nos anos 1980.
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Pedro Luiz, foi contratado em 1957, numa jogada de mestre de Edson Leite, que trouxe Pedro para a Bandeirantes e a tira colo veio Mario Moraes. Ai ninguém mais segurou o Scratch do radio, que formava a cadeia verde e amarela, norte sul do Brasil, com centenas de emissoras do interior e outros estados.
[img:Pedro_Luiz_Paulielo.jpg,thumb,vazio]

Mauro Pinheiro e Fiori Giglioti, formaram uma dupla de comentarista e locutor durante mais de trinta anos. Mauro morreu em 25 Janeiro de 1982 e Fiori Giglioti a 8 de junho de 2006. O rádio esportivo sente muita saudade desses dois profissionais.
[img:fiori.mauro.jpg,thumb,vazio]

O pessoal do departamento do esporte da rádio Bandeirantes em 1966. Da esquerda para a direita. Dinamerico Aguiar, Enio Rodrigues, Flavio Araujo, Mauro Pinheiro, Fiori Giglioti, Luiz Augusto Maltoni, Loureiro Junior, Bhorgui Junior, Barbosa Filho. Agachados Francisco de Assis, Jose Paulo de Andrade, Humberto Mendonça, Alexandre Santos, Roberto Silva, Domingos Leoni, Luiz Carlos Moreira.
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RÁDIO TUPI

Ari Silva fazia assim seu cumprimento de abertura: Torcida amiga, boa tarde.
[img:ari_silva.jpg,thumb,vazio]

Aurelio Campos era muito engraçado nas transmissões do futebol. Quando um jogador perdia um gol feito, dizia que até ele, ou sua vó, faziam.
[img:AurelioCampos.jpg,thumb,vazio]

Tempos depois, a saudosa equipe 1040 da Rádio Tupi de São Paulo era composta com: Haroldo Fernandes, Alfredo Orlando, Antonio Rangel, Avila Machado, Milton Camargo, Lucas Neto, Victor Moran, José Carlos Cicarelli, Marco Antonio, Manoel Ramos e José Roberto Ramos.

RÁDIO E TV GAZETA
A rádio Gazeta teve um período áureo nos anos 70 com os radialistas José Italiano, Peirão de Castro, Wilson Brazil, Milton Peruzzi, Antonio Petri, Dalmo Pessoa, Galvão Bueno, entre outros.
Como esquecer as narrações da TV Gazeta quando jogavam Corinthians x Santos?
Quando a bola estava no ataque com o Corinthians, narrava José Italiano. Quando o Santos atacava, entrava Peirão de Castro. Sem contar que as vezes eles brigavam no ar. E era sério mesmo.
Jose Italiano e Geraldo Blota eram corintianos fanáticos. Quando o Corinthians estava ganhando e o adversário chutava para o gol do Corinthians e a bola saia para fora, assim era a narração:
José Italiano: Olha o chutinho dele, GB…..
Geraldo Blota: Fraquinho, fraquinho……

fontes:
Mário Lopomo ( http://mariolopomo.zip.net/ )
Gilberto Maluf

Peñarol: o melhor clube sul-americano do Século XX

Pentacampeão da Libertadores e tri mundial, o Peñarol foi eleito pela Federação Internacional de História e Estatística (IFFHS) como o melhor clube sul-americano do Século XX.

A entidade levou em consideração as partidas de competições internacionais para estabelecer a classificação, em que o clube uruguaio obteve 531 pontos.

O segundo colocado ficou com o Independiente. O clube argentino, maior vencedor da História da Libertadores – sete títulos – acumulou 426,5 pontos.

O clube brasileiro mais bem classificado foi o Cruzeiro, em sétimo, com 295,5 pontos. São Paulo, em oitavo (242 pontos), e Palmeiras, em décimo (213 pontos), são os outros brasileiros que aparecem entre os dez primeiros.

Confira abaixo a lista dos dez primeiros mais os clubes brasileiros:

1. Peñarol (URU) – 531 pontos
2. Independiente (ARG) – 426,5
3. Nacional (URU) – 414
4. River Plate (ARG) – 404,25
5. Olimpia (PAR) – 337
6. Boca Juniors (ARG) – 312
7. Cruzeiro (BRA) – 295,5
8. São Paulo (BRA) – 242
9. América de Cali (COL) – 220
10. Palmeiras (BRA) – 213
11. Flamengo (BRA) – 200
14. Grêmio (BRA) – 157
16. Santos (BRA) – 140
19. Vasco (BRA) – 109,5
22. Atlético Mineiro (BRA) – 95,5
31. Corinthians (BRA) – 60
31. Internacional (BRA) – 60
37. Botafogo (BRA) – 44
52. CSA (BRA) – 14
54. Bahia (BRA) – 12
56. Sampaio Corrêa (BRA) – 10
56. São Raimundo (BRA) – 10
72. Criciúma (BRA) – 4
72. Vitória (BRA) – 4
72. Paraná (BRA) – 4
89. Bragantino (BRA) – 2
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Peñarol foi campeão uruguaio 46 vezes, mas títulos nacionais não valeram para a eleição (Crédito: EFE)

Preâmbulo da história do Penarol, o líder da América do Sul segundo a IFFHS

Dizem os cânticos, com veneração e paixão, que será eterno como o tempo e florescera em cada primavera. É o Clube Atlético Peñarol, velho caminhante do futebol do Rio da Prata. As suas raízes remontam a 1890, quando a Empresa central de Caminho de ferro, dirigida por ingleses, decidiu erguer as suas novas instalações numa povoação dos arredores de Montevidéu, onde muito tempo atrás se instalara um agricultor italiano de nome Pedro Pignarolo (que em castelhano lê-se piñarolo). Com o tempo, o nome foi sendo moldado pelos locais, dando origem ao chamado pueblo de Peñarol.

Em 1891, Mister Roland Moor, presidente da companhia, decidiu criar uma instituição desportiva, destinada à prática do futebol, a que deu o nome de Central Uruguai Railway Cricket Club, o CURCC, sendo suas cores, o preto e amarelo da empresa ferro carril.

Seria só em 1913 que, no decorrer de uma entusiasta assembléia, surge a ideia de mudar o nome do clube, de forma a ficar clara a sua gênese uruguaia. O nome eleito seria, sem contestação, o da povoação onde nascera: Peñarol. Era o nascer dos primeiros grandes mitos aurinegros, como Juan Pena, Mazzucco, Los Camacho, Mañana, Isabelino Gradín, Acevedo e o elegante José Piendibene, que, grande goleador, nunca festejava os seus gols por respeito aos adversários. É então por esta época, meados dos anos 10, que nasce uma visceral rivalidade, que atravessaria o tempo, entre os dois maiores clubes do Uruguai: Peñarol e Nacional, os monstros de Montevidéo.

Em 1918 o Peñarol faria história no campeonato uruguaio com uma equipe que alinhava grandes valores do futebol, que poderia medir forças com qualquer quadro .Eram eles:Roberto Chery, José Benincasa e Pedro Rimolo (Alfredo Granja); Juan Pacheco, Juan Delgado e J.Delacroix; José Perez, Armando Artigas, José Piendibene, Isabelino Gradín e Antonio Campolo.A conquista do torneio nacional deste ano acabou com a supremacia do Nacional que vinha de um tri-campeonato.

Em 1921,durante a presidência de Julio Maria Sosa, surge a iniciativa de construir um estádio perto do famoso balneário montevideano de Pocitos,que chegou a abrigar alguns jogos do primeiro Campeonato Mundial de Futebol em 1930. Esse estádio foi demolido nos anos 40.

Na história do Peñarol figura o primeiro titulo nacional da era profissional, em 1932, mas apesar da presença de nomes grandes do fútbol uruguaio, como Pedro Young (El Tigre), Luis Matozzo (El Grande), Ernesto Mascheroni (prodigioso esquerdino), Obdulio Varela (El Negro Jefe), e, entre outros, Álvaro Gestido, imponente defensor que fez história ao travar e vencer o épico duelo com o avançado argentino Peucelle na final do Mundial de 30, as décadas de 30 e 40 foram de domínio do Nacional.

Lancepress
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