O Verdão inaugurou mais estádios em São Paulo

Embora não tendo o universo todo de inaugurações dos estádios do estado de São Paulo, dá para afirmar, com o disponível, que o maior inaugurador de estádios de futebol da terra bandeirante é o Palmeiras, o que comprova a força da colônia italiana neste espaço do solo brasileiro.

Assim é que são encontrados estes registros de inaugurações com a presença do Verdão:

  .10.1928 – Estádio Municipal Tenente Carriço, em Penápolis – Penápolis 7 x 0 Palmeiras

Estádio Municipal Tenente Carriço

27.04.1940 – Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), em São Paulo – Palmeiras 6 x 2 Coritiba

Inauguração – Pacaembu

31.05.1953 – Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas – Guarani 3 x 1 Palmeiras

Inauguração – Brinco de Ouro

13.06.1954 – Estádio Dr. Osvaldo Scatena, em Batatais – Batatais 2 x 4 Palmeiras

Inauguração: Estádio Dr. Osvaldo Scatena

05.06.1955 – Estádio Breno Ribeiro do Val, em Osvaldo Cruz – Osvaldo Cruz 1 x 8 Palmeiras

Estádio Breno Ribeiro do Val

11.11.1956 – Estádio Dr. Osvaldo Teixeira Duarte (Canindé), em São Paulo – Portuguesa 3 x 2 Combinado Palmeiras/São Paulo

Estádio Dr. Osvaldo Teixeira Duarte

30.05.1957 – Estádio Jayme Cintra, em Jundiaí – Paulista 3 x 1 Palmeiras

Estádio Jayme Cintra

04.09.1965 – Estádio Barão de Serra Negra, em Piracicaba – XV de Piracicaba 0 x 0 Palmeiras

Inauguração – Estádio Barão de Serra Negra

03.11.1968 – Estádio Luís Augusto de Oliveira, em São Carlos – Palmeiras 2 x 3 São Paulo

Estádio Luís Augusto de Oliveira

14.12.1969 – Estádio Bruno José Daniel, em Santo André – Santo André 0 x 4 Palmeiras

07.09.1972 – Estádio Benito Agnelo Castellano, em Rio Claro – Velo Clube 1 x 4 Palmeiras

Estádio Benito Agnelo Castellano

07.07.1991 – Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira, em Mogi Mirim – Mogi Mirim 4 x 2 Palmeiras

Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira

Fonte:

Wikipédia
Fotos: Internet (divulgação)
Elaboração: Vicente Henrique Baroffaldi

Edição: Paulo Luís Micali

Olympico Club – Capital (RJ) – Anos 30

 

Nada que uma visita à Biblioteca Nacional (BN), além de revigorar ajuda em algumas descobertas. Encontrei o Olympico Club de Copacabana (nos anos 30, o clube ficava na Rua Álvaro Alvim, no Centro do Rio), que eu confesso: conhecia o clube, mas desconhecia que ali já tinha existido futebol.

 Abaixo a reportagem, do dia 2 de julho de 1935, comprova, mostrando os “Milionários Amadores(alcunha do Olympico) e o seu uniforme parecido com a do Vasco da Gama. A camisa com fundo branco, a faixa diagonal vermelha e calção azul celeste.  Optei em deixar o texto do jornal legível ao invés de transcrever. Espero que me perdoe pela preguiça.

 

Cinco dias depois, o Olympico Club enfrentou a Associação de Guaratinguetá (domingo, do dia 7 de Julho de 1935), na cidade de Guaratinguetá (SP) e a partida terminou empatada em 1 a 1.

Árbitro: Júlio Silva

Associação de Guaratinguetá: Laláo; Franco e Catabiano; Maia, Pecuera e Jaca; Fernando Meirelles, Russo, Oscar e Toró.

Olympico Club: Fernandinho; Delson e Aristeu; Luciano, Hélio e Pedro; Fortes (Depois Neves), Rubens, Adayr (Depois Colombo), Amaury, Prego e Manoel (Depois Adayr).

Gols: Oscar (Guaratinguetá) no primeiro tempo; Amaury (Olympico), de cabeça, no segundo tempo.

 

Fonte: Jornal O Imparcial

Dirceu – “Maravilha Negra” da Ferroviária

O Imparcial Esportivo -08/03/1954

Antes de Dudu (Olegário Tolói de Oliveira), a Ferroviária de Araraquara contou com o futebol vistoso, clássico e eficiente de Dirceu, um dos artífices da conquista da Segunda Divisão do certame paulista, versão 1955.

Dirceu - Equipe da AFE 1955

Naquela ocasião, a mídia esportiva traçava este perfil de Dirceu:

Médio direito, a mola propulsora do time grená, fazendo de maneira clássica e bela a ligação da defesa com o ataque. A torcida apelidou-o de “Maravilha Negra” pelo seu excelente controle de bola.

Nome – Dirceu Siqueira

Naturalidade – São Paulo, Capital

Idade – 27 anos. Nascido a 29 de setembro de 1929

Estado civil – Solteiro

Peso – 68 quilos

Altura – 1,75

Clubes – O famoso “Maravilha Negra” iniciou no Mocidade Glicério, da várzea paulistana. Ainda na Capital, Dirceu jogou pelo Iguape, Pelotas, Rádio Panamericana, Boca Juniors, Iuracan. Transferiu-se depois para o quadro amador do Corinthians Paulista de onde foi descoberto pelo Rio Pardo, tornando-se estrela de “primeira grandeza” segundo expressão de Pereira Lima que o trouxe para a Associação Desportiva Araraquara (ADA). Finalmente Dirceu ingressou na Ferroviária, onde atua com enorme desenvoltura, sendo um dos ídolos da torcida grená.

Dirceu - ADA

Títulos – Dirceu foi campeão pelo amador do Corinthians e campeão de série pelo Rio Pardo.

Maior emoção – O grande médio “colored” da Ferroviária tem duas grandes emoções em sua carreira esportiva. A primeira foi no Pacaembu, quando ainda defendia o amador do Corinthians, num lance em cima da risca fatal de seu gol que ele tirou de “bicicleta” empolgando a torcida presente ao jogo. A segunda maior emoção de Dirceu foi descrita por ele próprio: “O gol que fiz contra a Sanjoanense. Roque encobriu espetacularmente o famoso Zé Amaro e, conforme a bola desceu eu chutei para o gol de “sem pulo” marcando um tento sensacional.”

Dirceu - Atlas do México

Dirceu Careca – assim chamado porque jogava com a cabeça raspada – transferiu-se para o México, onde atuou com muito êxito até o encerramento de sua brilhante carreira. Lá seguiu residindo, até que em 1999 veio a falecer, vítima de infarto.

Fontes:
Jornal O Imparcial (Araraquara)
Que fim Levou? Milton Neves (Fotos)
Edição: Paulo Luís Micali

Sport Club América do Lins – Capital (RJ)

 

O Sport Club América, do Bairro do Lins de Vasconcellos (Subúrbio do Rio) foi Bicampeão carioca pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), quando houve a cisão com a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), em 1928 (Série Emmanuel Augusto Nery) e 1929 (Série Emmanuel Coelho Netto).

Abaixo, um pouco da história dos títulos conquistados pelo Sport Club América, pesquisados pelos amigos Auriel de Almeida, Raymundo Quadros e Pedro Varanda.

CAMPEÃO EM 1928

 Participantes da Série Emmanuel Augusto Nery:

 Campo Grande Athletico Club, do Bairro de Campo Grande (Zona Oeste, antiga Zona Rural): Vencedor desta Série

Americano Football Club, do bairro Riachuelo (Zona Norte do Rio);

Dramático Athletico Club, do Bairro de Realengo (Zona Oeste);

Esperança Football Club, do Bairro de Bangu (Zona Oeste);

Fidalgo Football Club, do Bairro de Madureira (Zona Norte do Rio);

Fundição Nacional Athletico Club, do Bairro de São Cristóvão (Zona Norte do Rio);

Jornal do Commercio Football Club, do Bairro do Santo Cristo/ Gamboa (Centro do Rio)

Mavílis Football Club, do Bairro do Caju (Zona Norte do Rio);

Modesto Football Club, do Bairro de Quintino Bocaiúva (Zona Norte do Rio).

 Participantes da Série Emmanuel Coelho Netto:

 Sport Club América, do Bairro do Lins de Vasconcelos (Subúrbio), vencedor da Série

América Suburbano Football Club, do Bairro de Bento Ribeiro (Zona Oeste)

Sport Club Boa Vista, do Bairro do Alto da Boa Vista (Zona Norte);

Club Athletico Central, do Bairro do Rocha (Zona Norte);

Sport Club Curupaity, do Bairro do Catete (Zona Sul);

Dous de Junho Football Club, do Bairro do Caju (Zona Norte do Rio);

Magno Football Club, do Bairro de Madureira (Zona Norte do Rio);

Terra Nova Football Club, na Estrada da Pavuna – Inhaúma (Subúrbio).

NARRATIVA DO GOL:

 A Prorrogação de 20 minutos: Esse tempo extra transcorreu movimentado, até que Nenê desfere forte shoot rasteiro, que Euro defende e larga. O guardião alvinegro (alvinegro) consegue aparar ainda a pelota, surgindo então dúvidas sobre se esta havia ou não transposto a linha de “goal” (“gol”).

Há prolongada discussão, conforme dissemos a princípio, sendo que o juiz resolveu consignar o ponto, dando a victoria (vitória) ao América, por ter se retirado de campo o quadro do Campo Grande. Campeão: S.C. América.

 

S.C. AMÉRICA    1    X    0 CAMPO GRANDE A.C.
DATA: Domingo, do dia 23 de Dezembro de 1928
LOCAL: Rua José do Patrocínio (campo do Independência F.C.)
ÁRBITRO: Sylvio Vinhas de Viterbo
S.C. AMÉRICA: Martins, Serra e Daminho; Thuríbio, Lucena e Biri; Canedo, Goulart, Adhemar, Nenê e Lixa.
CAMPO GRANDE A.C.: Euro, Nauta e Mário Lopes; Theodomiro, Geraldino e Nilo; Edmundo, Jahú, Modesto, Augusto e Heitor.
GOL: Terminou 0 x 0, no tempo normal. Nenê marcou aos 5 minutos do 2º tempo da Prorrogação  

 

 CAMPEÃO EM 1929

 Participantes da Série Emmanuel Coelho Netto:

 Sport Club América, do Bairro do Lins de Vasconcelos (Subúrbio), vencedor da Série

Sport Club Anchieta, do Bairro de Anchieta (Zona Norte);

Sport Club Boa Vista, do Bairro do Alto da Boa Vista (Zona Norte);

Brasil Suburbano Football Club, do Bairro da Piedade (Zona Norte);

Club Athletico Central, do Bairro do Rocha (Zona Norte);

Athletico Club Cordovil, do Bairro de Cordovil (Zona Norte);

Oriente Athletico Club, do Bairro de Santa Cruz (Zona Oeste);

Pereira Passos Football Club, do Bairro da Saúde (Centro do Rio);

Grêmio Sportivo Santa Cruz, do Bairro de Santa Cruz (Zona Oeste).

S.C. AMÉRICA

3

X

2

MAVILIS F.C.

DATA: Domingo, do dia 23 de Fevereiro de 1930
LOCAL: Avenida Pedro II, em São Cristóvão
ÁRBITRO: João Alves Pereira
S.C. AMÉRICA: Jajá, Serra e Damásio; Guerra, Lucena e Biri; Mário, Nenê, Goulart, Arantes e Camarinha.
MAVILIS F.C.: Manoel, Badú e Oswaldo II; Pisca, Leopoldo e Oswaldo I; Gualeguá, Hermes, Vicente, Bahianinho e Antoninho.
GOLS: Arantes (SCA); Gualeguá (MFC), no 1° tempo. Goulart (SCA); Hermes (MFC) e Oswaldo II, contra (SCA).

Fontes: RSSSF e periódicos da época (A Noite, CM, JB, JC, O Globo, O Jornal e O Imparcial).

Paulistano Futebol Clube, do Fonseca – Niterói (RJ): Fundado em 1923

O Paulistano Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Niterói (RJ). O clube Alvirrubro foi Fundado no sábado, do dia 13 de janeiro de 1923. Originário do bairro Fonseca, em Niterói, o Paulistano disputa os campeonatos citadinos da antiga capital do estado do Rio de Janeiro pela Liga Niteroiense de Desportos. Carlos Alberto Ramos da Costa é um de seus principais dirigentes.

 

FONTE: http://www.papoesportivo.com/colunas/andre/250412.htm