Esporte Clube Juvenil – Caxias do Sul (RS)

 

Escudo antigo

 O Esporte Clube Juvenil é uma agremiação da cidade de Caxias do Sul. O clube foi Fundado no dia 08 de Dezembro de 1930, como Esporte Clube Juvenal. A história do Juvenil, maior vencedor da copa União (17 títulos), se entrelaça com a comercialização de vinhos em Caxias do Sul, no início dos anos 30, por intermédio da cantina de propriedade de Ana Sartor Mazzocchi e família e no mesmo ano através do esforço conjunto de cinco moradores: Domingos Mazzocchi, Graciano Mazzocchi e Pedro Mazzocchi, depois apoiados por Firmino Bacchi e o filho de Graciano Mazzocchi, de nome Mariano Mazzocchi.

 Nesta época a agremiação já contava com o apoio da família Scopel por intermédio de seu primeiro morador  Mansueto Scopel casado com Maria Mazzocchi Scopel. Também nesta época foi iniciada a construção do primeiro campo de futebol do Juvenal, na construção devem ser lembrados os nomes de Francisco Mazzocchi, Mariano Mazzocchi, filhos de Graciano Mazzocchi, além de Pedro Mazzocchi e Alécio Menim, os dois primeiros irmãos de Gracini Mazzocchi, que nesta época os trabalhos no campo eram feitas de picaretas, trabalho manual e baldeação de terra através de carroças.

 Em 15 de agosto de 1952 foi alugado por um período de nove anos um campo de 70m de largura por 90m de comprimento à “Fabriqueria” da igreja de São Braz, junto ao Sr. Mauricio Ilécio Mazzochi. É importante registrar na história do clube de que os primeiros jogos foram realizados perto da moradia dos Pegorini, vindo posteriormente ser feito o campo na propriedade de Domingos Mazzocchi.

 Em 1969 o campo de futebol foi transferido para o local atual e acrescidos de todos os melhoramentos que hoje são vistos no Estádio da Fonte Nova, transferência esta devida a não renovação do aluguel. Graças às famílias de Felix Mazzocchi e de Eduardo Pallandi, que cederam uma nova área para a construção do novo campo e diante deste fato as Famílias de Felix Mazzocchi e Eduardo Pallandi, juntamente com Francisco Mazzocchi, Gracini Mazzochi e os diretores do clube Idalino Graciano Mazzocchi e Rufino Jerônimo Mazzocchi foram laureados como sócios beneméritos pela construção do novo campo de futebol o Estádio da Fonte Nova, documentados em fotos que hoje estão na sede social do clube.

  Goleadores da história do Juvenil
1958   Rufino Mazzocchi   15 gols
1959   Irinei Salvador   10
1960   Rufino Mazzocchi   17 
1961   Rufino Mazzocchi   26
1962   Rufino Mazzocchi   16
1963   Rufino Mazzocchi   19
1964   Rufino Mazzocchi   25
1965   Rufino Mazzocchi   25
1966   Idalino Graciano Mazzocchi   17
1967   Idalino Graciano Mazzocchi   25
1968   Idalino Graciano Mazzocchi   16
1969   Idalino Graciano Mazzocchi   21
1970   Idalino Graciano Mazzocchi   29
1971   Idalino Graciano Mazzocchi   24
1972   Idalino Graciano Mazzocchi   29
1973   Idalino Graciano Mazzocchi   37
1974   Idalino Graciano Mazzocchi   39
1975   Idalino Graciano Mazzocchi   45
1976   Idalino Graciano Mazzocchi   19
1977   Juarez Mazzocchi   14
1978   Idalino Graciano Mazzocchi   28
1979   Idalino Graciano Mazzocchi   20
1980   Idalino Graciano Mazzocchi   20
1981   Juarez Mazzocchi   49�
1982   Juarez Mazzocchi   23
1983   Juarez Mazzocchi   14
1984   Juarez Mazzocchi   12
1985   Roberto Buffon   9
1986   Jean
1987   Jadir Mazzochi   7
1988   Aureo Mazzochi   8
1989   Jorge Palandi   12
1990   Sidnei Mazzochi   11
1991   Paulo Ribeiro   8
1992   Jadir Mazzochi   11
1993   Rodrigo Pavan   15
1994   Rodrigo Pavan   13
1995   Rodrigo Pavan, Alex gazola e Marcelo Betiato   10
1996   Paulo Scopel   9
1997   Pedro Haroldo 18               �
    

Escudo atual

Fontes: Registros de Idalino Graciano Mazzocchi/ livro “História do povo de Ana Rech, vol. II”.

Goleiro, o anti-herói

caricatura by MAM – Mundo Botafogo

O goleiro representa o anti-herói do futebol porque a sua função é impedir o torcedor de fazer a festa – a festa do gol.

Algumas frases sobre os goleiros

“É a águia solitária, o homem misterioso, o último defensor. Os fotógrafos se ajoelham com reverência para imortalizá-lo em pleno salto espetacular”. Vladimir Nabokov, escritor russo.

“Carrega nas costas o número um. Primeiro a receber, primeiro a pagar. O goleiro sempre tem culpa. E, se não tem, paga do mesmo jeito”. Eduardo Galeano, escritor uruguaio.

“Um atacante, um médio e mesmo um zagueiro podem falhar. Só o arqueiro tem de ser infalível”. Nelson Rodrigues, escritor.

“Maldito é o goleiro. No lugar onde ele pisa, nunca nasce grama”. Atribuída a Don Rose Cavaca, humorista carioca.

“Todo gol é um erro do goleiro. Mesmo que ele não ache isso, alguém achará”. Joseph Bell, goleiro da Seleção de Camarões nas Copas do Mundo de 1990 e 1994.

“Nada me ensinou mais na vida do que o fato de ter sido goleiro”. Albert Camus, escritor Prêmio Nobel de Literatura (1957).

http://i110.twenga.com/esportes

Eu comecei a acompanhar jogos de futebol a partir de 1960 e tive a felicidade de ver  grandes goleiros brasileiros e alguns estrangeiros. De Castilho a Taffarell nunca tivemos problemas debaixo dos três paus.

Infelizmente estamos vivendo um período de escassez de grandes goleiros.

Gilberto Maluf

Vinte e seis de Abril é dia de um sofredor: o goleiro

Por: Carlos Zamith

O “Dia do Goleiro” nesta quinta-feira (26/04) foi uma idéia do tenente Raul Carlesco e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, do Exército, conforme relata o jornalista Paulo Guilherme, autor do livro “Goleiros”. Antes a data escolhida era 14 de abril, mas a partir de 1976, definiu-se como a de 26 de abril, numa homenagem ao goleiro Manga que na época era Campeão Brasileiro pelo Internacional e faz aniversário nesse dia.

RESTOLHO NERY

ELIAS JUDEU CAPADO

PRAXITELES ANTONY

Foi um bom goleiro do Nacional. Chamava a atenção do torcedor por jogar de óculos. Tricampeão pelo Nacional 1918-1919 1920. Eram seus companheiros na conquista, Fidoca, Rodolpho Gonçalves, Pequenino, Eduardo Cangalhas, Paulo Melo, Craveiro, Secundino e Parimé

Grandalhão, campeão pelo Cruzeiro do Sul em 1930, ao lado de Djalma, Waldemar Braga, Lisboa, Pedro Barbosa, Tácito Moura, Pipira Tenente, Miúdo,e Leopoldo. Depois, em 1932, ganhou mais destaque atuando pela União Esportiva Portuguesa

Destaque do Nacional, campeão em 1933. Chamava a atenção pelo cuidado com seu uniforme, quase sempre todo de azul. Foi vereador em Manaus, na década de 1970. Também botaram a faixa de campeão com Praxiteles, dentre outros, Djalma, Basquete, Otílio Farias, Barrote, Rennê Monteiro

 
 

CHARUTO

IANO MONTEIRO

FLAVIANO LIMONGI

Domingos de Souza, revelado nas peladas do Caxangá. Depois defendeu o time do Monte Cristo, mas brilhou na União Esportiva Portuguesa. Bicampeão, 1934-1935, com Beré, Jofre Costa Novo, Delfim, Sabá, Raimundo Paixão, Dico, Rabito, Jokeide, Ofir Correa, Tenente, Tácito Moura e Zé PaixãoMorreu probre, trabalhando como engraxzate numa calçada da rua Marechal Dedoso, na década de 40.

 

Foi revelado pelo Nacional, pelo qual foi bicampeão em 1936-1937. Seu maior destaque no nosso futebol ocorreu quando defendia o Rio Negro, campeão três vezes: 1938 1940 e 1943.

Titular da Seleção do Amazonas nos jogos contra o Pará pelo Campeonato Brasileiro, em 1939, 1941 e 1942

Começou no Tijuca Clube disputando o Campeonato da Liga Matinal. Em 1942, o time chegou à divisão principal com uma desastrosa estréia ante o Nacional. Ainda em 1942, com 16 anos, foi convocado,  para jogos do Amazonas, contra o Pará e em 1946, figurou como titular. Advogado, e sempre dedicado ao esporte, foi cronista esportivo, fundador da (FAF) e seu primeiro presidente

 
  

THEO

SALGADO

RAUL

Theogenes de Melo, veio para Manaus, procedente do Ceará no início da década de 40. Jogou somente no Olímpico Clube, campeão de 1944 e 1947. Na seleção do Amazonas jogou em 1943 e 44. Foi funcionário da Polícia Militar de Manaus e aqui morreu

Filho de portugueses radicados em Manaus. Apareceu com destaque na União Esportiva na década de 40. Depois jogou pelo América até encerrar a carreira. Comerciário com atividade na firma Mattos Areosa que se situava na Rua Marechal Deodoro

*09-02-1919  +18-06-1995

Sua carreira foi toda ela dedicada ao Fast Clube, com rápida passagem pelo Rio Negro e Olímpico. Campeão pelo Fast em 1948, 1949, 1950 e 1955. Velho morador da Bandeira Branca (Aparecida). Era funcionário estadual aposentado. Morreu vítima de um atropelamento em 1995

 
 
 
 

SANADOVAL

LUIZINHO

VICENTE

*03-03-1926   +27-02-2008

Começou no infantil do Rio Negro, mas em 1950 conquistava seu primeiro título pelo Nacional. No ano seguinte passou a defender o América, pelo qual foi campeão quatro vezes seguidas: 1951, 52 53 e 54. Jogou na Seção amazonense de 1950 e ainda no Sul América até encerrar a carreira em 1960, chegando até ser técnico por uma temporada

+18-03-1993

Luiz de Souza Gonçalves, também chamado de Mão de Grude, pela facilidade com que agarrava a bola com incrível segurança. Veio da cidade de Parintins em 1940, inicialmente como reserva de Iano Monteiro. Campeão pelo Rio Negro em 1940 e 1943 e pelo Olímpico em 1947. Morreu aos 73 anos. Era funcionário da Polícia Militar aposentado. Serviu por algum tempo na Assembléia Legislativa

Criado no bairro de Aparecida. Seu primeiro time federado foi o Princesa Izabel, do velho Jorge Bonates. Jogou pelo Barés e Auto Esporte, campeão em 1956. Integrou as Seleções do Amazonas de 1950e 1951. Rapaz de família pobre. Depois de deixar o futebol trabalhou como comerciário de algumas farmácias da cidade. Morreu ainda jovem antes de completar 40 anos

 
 
 
 

MOTA

ZÉ MARIA

MARIALVO

*30-03-1943

Mota Antônio Martins, cearense de nascimento ingressou no Nacional em 1943. Bicampeão em 1945-1946. Ainda jogou pelo Clipper e pelo Sul América. Funcionário estadual, trabalhando por muito tempo no velho Ginásio Amazonense. Morou por muito tempo no Beco do Macedo, onde morreu na década de 80

*28-08-1929

José Maria do Couto nascido no Pará, servia ao Exército Brasileiro em Roraima quando tomou gosto pelo futebol e lá foi campeão pelo Rio Branco e Roraima. Veio para Manaus em 1961 e estreou no Nacional no ano seguinte. Bicampeão em 1963-1964. Depois voltou a Roraima onde jogou pelo Baré até aos 43 anos. Voltou a Manaus aqui vive (2009).

Duarte Hayden nascido em Manaus em abril 1943. Defendeu o América de 1958 a 1966 com grande destaque, desde as categorias de base. Ingressou no Nacional em 1967. Bicampeão pelo mesmo Nacional em 1968-1969. Transferiu-se para o Fast e foi campeão em 1971 e também pela Taça Amazonas em 1972. Participou, pelo Nacional, da vitória do Nacional sobre o Maringá, do Paraná, no Maracanã em 24 de agosto de 1969

 
 

MARCOS

MANECO

WALDIR MELO

Marcos Paiva Marinho destacou-se no Nacional e logo foi para o futebol paraense jogando pelo Clube do Remo. Voltou a Manaus e ingressou no Rio Negro que estava retornando o futebol em 1960. Algumas vezes chegou a jogar de atacante pelo time alvinegro.Jogou na Seleção do Amazonas em 1956 e terminou no Sul América em 1969

Miranda Leão, um goleiro sóbrio de muita segurança. O

Fast Clube foi seu principal time onde já atuava desde 1968. Campeão em 1970 pelo mesmo Fast, no tempo de  dos Piola, Pompeu, Parada, Laércio, Afonso e Adinamar. Abandonou cedo a carreira por causa dos estudos e hoje vive nio Paraná

Carlos Waldir Ruiz de Melo, nascido em Manaus, no bairro de São Raimundo em 06/08/1945. Sua carreira de goleiro foi quase toda ela dedicada ao São Raimundo,  onde começou em 1959 e ficou até 1971. Super campeão em 1961 e campeão, profissional, em 1966. Teve rápida passagem pelo Olímpico, mas não chegou a jogar

CLOVIS

Clovis Amaral Machado, nascido em  Parintins no dia 20 de outubro de 1943. Começou no Auto Esporte Clube, time que disputou a primeira divisão do nosso futebol. Não tinha pretensão de ser goleiro, mas  como faltou ao treino  o titular do time de aspirantes, tomou conta da posição onde se consagrou no futebol de Manaus.

Clovis ganhou o apelido de “Aeanha Negra” por se apresentar aos jogos, sempre de uniforme preto e uma toalha vermelha ao percoço, o que muito atormentou a torcida do maior adversário, o Nacional. Campeão pelo Rio Negro em 1962 e 1965. Encerrou a carreira em 1982, por ocasião de um amistoso entre Rio Negro x Bangú, do Rio, no Estádio “Ismael Benigno”.