Todos os Campeões do Campeonato Carioca da Série C, entre 1914 a 2012

ANO               CLUBES

1914               Villa Isabel Football Club

1915               Palmeiras Athletic Club

1916               CR Icarahy, de Niterói

1917               Americano Football Club, do Riachuelo

1918               Esperança Football Club, de Bangu

1919               Hellênico Athletic Club

1920               Metropolitano Athletic Club

 

1921 a 1980 – Não houve Campeonatos da Terceira Divisão. Em 1978, ocorreu a fusão entre as Federações Fluminense e Carioca de Futebol, nascendo, assim, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).

Em1980, aDeliberação nº. 1/80 do Conselho Nacional de Desportos dispôs sobre a organização das divisões profissionais, o sistema de acesso e descenso das associações que as integravam, formalizando, assim, a Primeira, Segunda e Terceira Divisões de Futebol Profissional. A fórmula só foi adotada no ano seguinte.

 

1981               Mesquita Futebol Clube

1982               Siderantim, de Barra Mansa

1983               Nacional Futebol Clube (Duque de Caxias)

1984               Rio Branco, de Campos

1985               Porto Alegre, de Itaperuna

1986               Tomazinho, de São João de Meriti

1987               Paduano EC, de Santo Antônio de Pádua

1988               União Nacional FC, de Macaé

1989               Rio das Ostras FC

1990               Ceres FC

1991               EC Barreira, de Saquarema

1992               EC Anchieta

1993               Atlético Clube Apollo, de Arraial do Cabo

1994               Cardoso Moreira FC

1995               Tio Sam EC, de Niterói

1996               Tio Sam EC (Módulo Intermediário) *

1997               Rio de Janeiro FC (Módulo Intermediário) *

1998               Botafogo F.C. de Macaé (Módulo Intermediário) *

1999               Angra dos Reis (Série Intermediária)

2000               Independente, de Macaé (Módulo Especial)

2001               Rio Branco, de Campos

2002               Casimiro de Abreu

2003               Bonsucesso Futebol Clube

2004               CFZ (Centro de Futebol Zico)

2005               Estácio de Sá

2006               Cardoso Moreira Futebol Clube

2007               Sendas Esporte Clube

2008               Quissamã Futebol Clube

2009               Sampaio Corrêa FE

2010               Esporte Clube São João da Barra

2011               Goytacaz Futebol Clube

2012               Paduano EC, de Santo Antônio de Pádua 

* Entre 1996 e 1998, o campeonato foi dividido em Três módulos (extra, especial e intermediário), Dois turnos e uma competição final. Neste período convencionou-se dizer que os campeões dos Módulos Especial e Intermediário seriam, respectivamente, os campeões da 2ª e 3ª divisões.

Em 2000, a fórmula do Carioca da Primeira Divisão de Profissionais divide o Módulo Extraem duas Séries: A1 e A2. Permanecem os Módulos Especial e Intermediário. Neste ano, módulo Especial representou os times da Terceira Divisão, já que os campeonatos da Terceira Divisão não estavam acontecendo. Só a partir de 2001 é que a FERJ voltou a realizar o Carioca da Terceira Divisão.

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CURIOSIDADE – Apesar do Campeonato Carioca da Terceira Divisão existir desde 1914, somente em 1996, surgiu o primeiro clube a conquistar dois títulos: o Tio Sam (1995 e 96). Das 39 edições anteriores, em 35 vezes, o campeão foi um clube diferente. Ou seja, apenas quatro clubes conquistaram duas vezes taças: Tio Sam (Niterói); Cardoso Moreira; Rio Branco (Campos) e Paduano (Santo Antônio de Pádua).

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 NÚMERO DE TÍTULOS – Carioca da Terceira Divisão

 

ANO               CLUBES

02                   Cardoso Moreira FC

02                   Tio Sam EC, de Niterói

02                   Rio Branco, de Campos

02                   Paduano EC, de Santo Antônio de Pádua

01                   Bonsucesso

01                   EC São João da Barra

01                   Sampaio Corrêa FE

01                   Quissamã FC

01                   Sendas Esporte Clube

01                   Villa Isabel Football Club

01                   Palmeiras Athletic Club

01                   CR Icarahy, de Niterói

01                   Americano Football Club, do Riachuelo

01                   Esperança Football Club, de Bangu

01                   Hellênico Athletic Club

01                   Metropolitano Athletic Club

01                   Mesquita

01                   Siderantim, de Barra Mansa

01                   Nacional FC, de Duque de Caxias

01                   Porto Alegre, de Itaperuna

01                   Tomazinho, de São João de Meriti

01                   União Nacional FC, de Macaé

01                   Rio das Ostras FC

01                   Ceres FC

01                   EC Barreira, de Saquarema

01                   EC Anchieta

01                   Atlético Clube Apollo, de Arraial do Cabo

01                   Rio de Janeiro FC

01                   Botafogo FC, de Macaé

01                   Angra dos Reis

01                   Independente, de Macaé

01                   Casimiro de Abreu

01                   CFZ

01                   Estácio de Sá

Campeonato Carioca da Série C: C.A. Barra da Tijuca conquista a última vaga de acesso

Suor, lágrimas e um inédito acesso. Só restava uma vaga para a Segundona. Após vencer o primeiro jogo por 1 a 0, o Clube Atlético Barra da Tijuca só precisava de um simples empate com o Villa Rio para garantir o acesso. Dito e efeito, o empate em 0 a 0, na tarde deste domingo (29/07/12), credenciou o C.A. Barra da Tijuca (ex-Yasmin) a disputar o Campeonato Carioca da Série B-2013 se juntando ao Paduano (campeão) e ao América de três Rios (vice).     

Com apenas dois anos de existência o Barra da Tijuca segurou até o final o placar sem gols, no Estádio Mourão Filho, na Rua Bariri, em Olaria, e saiu com o terceiro lugar na competição.

Querendo reverter a vantagem do Barra da Tijuca, o Villa Rio levou ligeira vantagem na primeira etapa. Com as equipes bem armadas defensivamente, as bolas paradas eram as principais oportunidades de gol. Lucas, goleiro do Villa, e Diego, do Barra, tiveram muito trabalho, mas mostravam competência nas saídas.

Na segunda etapa o Villa Rio começou melhor, mas foi o Barra que perdeu a primeira grande chance. Nandinho recebeu bola pela esquerda e cara a cara com o goleiro tentou deslocar, mas a bola passou rente a trave esquerda de Lucas.

Pecando na finalização, o Villa perdia boas chances. Bem postado, o time da Barra da Tijuca saía na boa, mas também não achava muitos espaços. No final da partida, até que chegou com mais perigo, mas o 0 a 0 permaneceu até o final, classificando o Barra da Tijuca para a Segunda Divisão de 2013.

 

VILLA RIO    0          X         0          C.A. BARRA DA TIJUCA

Local: Estádio Mourão Filho, na Rua Bariri, Zona Norte do Rio

Público e Renda: 300 pagantes / R$ 2.250,00

Árbitro: Leonardo de Castro Moreira

Auxiliares: André Schmidt e Romário Falci

Cartões amarelos: André Luiz, Vanderson e Túlio (Villa Rio); Pierre, André e Domício (Barra da Tijuca).

VILLA RIO: Lucas, Vanderson, Fernandes, André Luiz e Diego (Hugo); Túlio, David (Douglas Renan) , Thales e Diego Silveira; Fabiano e Jéferson. Técnico: Jorge Cabral.

BARRA DA TIJUCA: Diego, Pierre, André, Robson e Bruno Maia; Ranieri, Flávio (Laion), Domício e Nandinho; Evandro (Raí) e Marcão (Rafael Lima). Técnico: Moisés Nascimento

 

Fonte: Jornal dos Sports

Campeonato Carioca da Série C – Paduano vence o América de Três Rios e conquista o Bi

Após garantirem o acesso, restava decidir o título do Campeonato Carioca da Série C. Na tarde deste domingo (29/07/12), quem fez a festa foi o Paduano Esporte Clube, de Santo Antônio de Pádua (Noroeste Fluminense), que comemorou o bicampeonato (1987 e 2012).

Após o empate no primeiro jogo (1 a 1), mesmo jogando fora de casa, o Paduano derrotou o América de Três Rios por 1 a 0, no Estádio Tiezão, assegurando o título da Terceirona pela segunda vez.

Mais uma vez, Bruno foi decisivo, ao cobrar escanteio na cabeça de Ector, autor do gol do título. No jogo de ida, o mesmo Bruno marcou olímpico, abrindo o caminho para a conquista. Agora, as equipes, que já tinham conquistado o acesso na semifinal, voltam às atenções para a Segundona de 2013.

 

Paduano não se intimida com a pressão da torcida

A galera invadiu o Tiezão e não deixou espaços nas arquibancadas. Porém, o Paduano não se intimidou com a pressão e tomou as rédeas da partida. Logo aos seis minutos, Marcos cobrou falta e Maromba fez a primeira defesa do jogo. Na sequência, Danilo arriscou de longe e a bola foi para fora.

Na única chegada do América de Três Rios no primeiro tempo, aos 12 minutos, em boa troca de passes, Peixinho recebeu e chutou fraco. Em dois tempos, Gláucio assustou a torcida, mas defendeu. Dominando a posse de bola, o time da casa, porém, tinha pouca objetividade e não assustava.

 

Cobrança de escanteio volta a ser decisiva

O segundo tempo começou como o primeiro: domínio da posse do América de Três Rios, mas com pouca objetividade, e chances claras de gol do lado do Paduano. Logo aos três minutos, Neto fez boa jogada no lado direito e cruzou. Eloy, de cabeça, marcou, mas o árbitro anulou devido a um toque de mão.

E, aos sete minutos, Bruno novamente foi decisivo em cobrança de escanteio. Ele jogou para a área e Ector cabeceou. Maromba tentou defender, mas ela acabou passando e entrando, para a festa da torcida do Paduano presente ao estádio. Logo depois, Eloy, em contra-ataque, chutou forte e Maromba defendeu.

 Atrás no marcador, o América de Três Rios partiu para cima com tudo, mas de forma muito desordenada. Bem fechado, o Paduano praticamente não sofreu perigo. O técnico Elair Júnior colocou Maza e Bocão. Porém, sem inspiração, os atacantes não conseguiram resolver e o Paduano saiu campeão. A torcida, agora, aguarda a chegada dos jogadores em Pádua para comemorar o bicampeonato da Terceira Divisão do Campeonato Carioca.

 

 AMÉRICA DE TRÊS RIOS           0          X         1          PADUANO

Local: Estádio Arthur de Toledo Ribas, Tiezão, em Três Rios (RJ)

Público e Renda: 420 pagantes / R$ 3.450,00

Árbitro: André Rodrigo Rocha

Auxiliares: Daniel de Oliveira e Thiago Neto Farinha

Cartões amarelos: Millá, Da Silva, Iresânio e Peixinho (América-TR); Gláucio, Eloy, Marcos e Bruno(Paduano)

Cartão vermelho: Eloy (Paduano)

AMÉRICA-TR: Maromba, Rodrigo, Elder, Maicon e Daniel; Milá, Da Silva (Lucas), Tainan (Maza) e Iresânio; Peixinho e Uélisson (Bocão). Técnico: Elair Júnior.

PADUANO: Gláucio; Neto, Ronzei, Ector e Bruno; Juninho, Giovane, Marcos (Clodoaldo) e Danilo (Vinícius); Eloy e Baiano (Victor). Técnico: Enílson Peixinho.

Gol: Ector aos 7 minutos do segundo tempo

 

 Fonte: Victor Ribas

Potyguar Futebol Clube – Mesquita (RJ): Fundado em 1954

Contando com a preciosa colaboração do amigo André Luiz Pereira Nunes, segue o Potyguar Futebol Clube, que é uma agremiação tradicional do Município de Mesquita, na Baixada Fluminense (RJ). A equipe Alvinegra mesquitense manda os seus jogos no seu estádio: Humberto Melo.

O clube foi Fundado no dia Primeiro de Novembro de 1954. A sua Sede fica localizado no Bairro da Coréia, em Mesquita. O Potyguar já conquistou o Campeonato Iguaçuano em 1994, batendo o Queimados F.C. (equipe que disputa competições profissionais) na decisão.

Memória do Futebo Cearense – Mitotônio e a panelada

No dia 1º de abril, Fortaleza amanheceu com a notícia que todos gostariam que fosse mentira. O ídolo alvinegro Mitotônio falecera poucas horas depois de defender o clube. O motivo: uma panelada mal digerida


Mitotônio chamava-se, na verdade, Antônio Edgar da Silveira e morreu com 35 anos Foto: do Mitotônio/Reprodução Marcos Campos) Parece mentira, mas não é. Na madrugada do dia 1º de abril de 1951, um dos maiores nomes do futebol cearense, o ponta-esquerda Mitotônio, do Ceará, faleceu em decorrência de uma tabelinha nada saudável: panelada e futebol. Principal ídolo dos alvinegros, dez anos de clube, Mitotônio decidiu almoçar panelada no dia anterior à sua morte e, pouco depois da refeição, uniforme no corpo, corria pelo time na vitória por 4 a 1 sobre o Gentilândia, no estádio Presidente Vargas, pelo Estadual do ano anterior.
No início do jogo tudo parecia normal para Mitotônio. Logo aos 6min, deixou sua marca de artilheiro, abrindo o placar para o Ceará com mais um de seus famosos “petardos”. Contudo, pouco depois, começava a sentir-se mal. Tentou atuar por toda a partida – na época não eram permitidas substituições – mas acabou permanecendo em campo apenas na primeira etapa, vencida por 3 a 0 pelo Vovô. No segundo tempo, o Alvinegro confirmou a vitória por 4 a 1. Mitotônio não viu o escore final. Neste momento já era atendido na Assistência Municipal, hoje Instituto José Frota.
O diagnóstico apontou congestão estomacal aguda, transformada em hemorragia, ocasionada pela refeição pesada e mal digerida. Como na época as equipes não contavam com departamentos médicos, muito menos com nutricionistas, Mitotônio não se preocupou em relatar o que almoçara pouco antes de encarar o sol de 16 horas no PV. O jogador chegou a ser liberado do hospital após o atendimento, mas, durante a madrugada, voltou a sofrer com dores estomacais e acabou falecendo em sua residência.
A morte trágica comoveu a cidade. “Foi um período de muita tristeza. O Ceará tinha muito mais torcida naquela época e todo mundo sentiu. Até porque ele era o ponta-esquerda da Seleção (Cearense)”, conta o ex-jogador Zé Cândido, contemporâneo de Mitotônio. “Ele era muito bom. Tinha um chute muito forte e fazia um lado esquerdo fatal no Ceará com o Hermenegildo”, completa.

Carreira
Mitotônio – na verdade, Antônio Edgard da Silveira – tinha 35 anos na época em que faleceu. Nascido em Granja, chegou à capital para atuar pelo Fortaleza, em 1938, participando discretamente do título leonino daquele ano – não possuía contrato formal com o time. Jogou no Tricolor até o início de 1941 quando o técnico Valdemar Santos (Gavião) brigou com a diretoria e foi para o Ceará, levando metade dos atletas.
No Vovô, Mitotônio ficou por dez anos quase ininterruptos, sagrando-se três vezes campeão cearense (1941, 42 e 48) e tornando-se um dos maiores ídolos da torcida alvinegra. A popularidade do ponta o levou a ganhar o concurs “Craque Mais Querido do Estado” e a figurar entre os vinte jogadores mais votados do País em promoção semelhante, promovida pelo Jornal dos Sports, do Rio de Janeiro. (Colaboraram os esquisadores Airton Fontenele e Cristiano Santos)

PERFIL DO MITOTÔNIO

Nome: Antônio Edgar da Silveira (Mitotônio)

Posição: ponta-esquerda

Nascimento: 22.2.1916

Falecimento: 1.4.1951

Times que defendeu: Fortaleza (1938-41); Ceará (1941-45; 1946-51) e Náutico (1945)

Títulos: quatro vezes campeão cearense (1938, pelo Fortaleza; e 1941, 42 e 48, pelo Ceará); Campeão pernambucano (1945, pelo Náutico)

CAMPEONATO CEARENSE – 1950

CEARÁ    4     X   1  GENTILÂNDIA

CEARÁ: Juju; Valdemar e Pedro Matos; Julinho, Marciano e Oxigenado; Mauro, Pipiu, Alencar, Pretinho e Mitotônio.

GENTILÂNDIA: Assis; Airton Monte e Zemilton; Deim, Otávio e Luizinho; Carlos, Aldo, Dedé, Gilson e Luiz.

Data: 31.3.1951 (o jogo valia pelo Estadual do ano anterior)

Local: estádio Presidente Vargas

Público: aproximadamente 2 mil pessoas

Árbitro: Raimundo Cunha Rola (Rolinha)

Gols: Mitotônio (6min 1ºT), Pretinho (14min e 29min 1º T) e Pipiu (42min 2ºT), para o Ceará; Luiz (8min 2ºT), para o Gentilândia.

Obs: Sentindo-se mal, Mitotônio não retornou a campo para o segundo tempo. Como não havia substituições na época, o Ceará continuou a partida com dez jogadores.

E +

Na época da morte de Mitotônio, o ex-jogador Airton Monte, que marcou o ponta no jogo fatídico, chegou a ser acusado de ter ocasionado a morte do atleta. “Andaram insinuando que tinha sido uma porradas que eu teria dado nele no jogo. Mas isso é de gente maldosa”, diz. “Eu nem toquei nele. Sempre marquei duro, mas com lealdade”, acrescenta.

– O Ceará não disputou o Estadual de 1945 – havia brigado com a Federação no ano anterior. Sem clube, Mitotônio e Hermenegildo, os dois melhores atletas do time, foram para o Naútico, de Recife. Ganharam o Campeonato Pernambucano daquele ano e voltaram para o Alvinegro em 1946.

– O ex-jogador Zé Candido atuou com Mitotônio no primeiro jogo do atleta pelo Fortaleza, em 1938. Ele conta que o atacante veio para o clube a convite do diretor leonino Lauro Martins, que também era natural de Granja. No Tricolor, o técnico Gavião se negou a colocá-lo no time principal. “O Gavião disse que não ia escalar um jogador que ele nunca tinha visto jogar e colocou ele no aspirante (que fazia a preliminar). Foi só o Mitotônio jogar uns 20 minutos e, do jeito que ele jogava, o Gavião colocou logo ele pro primeiro time”.

– Mitotônio chegou a ser escalado algumas vezes com o nome de Massantônio, em alusão ao centroavante de mesmo nome da seleção argentina de 1940. A apelido não pegou.

– O jogo em que Mitotônio faleceu era importante para o Ceará. O time precisava vencer para decidir o título na semana seguinte, contra o Ferroviário. Bateu o Gentilândia por 4 a 1 mas perdeu o Estadual na derrota por 1 a 0 para os corais.

– Conheça mais detalhes da história de Mitotônio nos livros “Ceará – Alegria do Povo”, de Haroldo Moura e “Ceará – Uma História de Paixão e Glória”, de Airton de Farias.

O último marcador do craque

O ex-jogador do Gentilândia e hoje pesquisador de futebol, Airton Monte, foi o responsável por tentar marcar Mitotônio na última partida do ponta-alvinegro – Ceará 4 x 1 Gentilândia, dia 31 de março de 1951, no estádio Presidente Vargas. Airton afirma que Mitotônio logo demonstrou não estar na melhor forma física, o que não impediu o alvinegro de anotar o primeiro gol do time na tarde de sábado.
Airton diz ter presenciado o lance que pode ter ocasionado a complicação no quadro de Mitotônio. “O Gentilândia foi ao ataque e eu apoiei pela direita. Aí perderam a bola e o Pipiu (ponta-direita do Ceará) veio no contra-ataque e chutou. A bola pegou no travessão superior e, na volta, ele (Mitotônio) aproveitou para cabecear e caiu de joelhos, com a mão na cabeça. Eu vinha correndo atrás dele e cheguei perto e perguntei: o que foi, Mitotônio?. Ele respondeu: rapaz, parece que enfiaram uma espada na minha cabeça”, relata.
Conforme Airton Monte, o lance aconteceu nos minutos finais da primeira etapa e Mitotônio permaneceu em campo até o intervalo. “Quando eu estava voltando para o segundo tempo, passei por ele e ele estava sentado do lado de fora do gramado, com os pés dentro de um buraco, porque tava tendo reforma naquela época. Eu perguntei se ele tinha melhorado, se ia voltar e ele disse “Vô não, vomitei como um todo”. Antes do término do jogo, Mitotônio já estava sendo atendido na Assistência Municipal.

Cidade de luto


Reprodução Marcos Campos/Banco de dados)

“Repercutiu dolorosamente no seio da família esportiva cearense o falecimento ocorrido ontem, às 3 horas da madrugada, do popularíssimo craque Mitotônio”. Foi desta maneira que a edição de O POVO de 2 de abril de 1951 noticiou o falecimento de Mitotônio. O texto explorou “a tristeza e espanto” com que a cidade recebeu a tragédia.

Uma casa para a viúva do craque

A comoção causada pela morte de Mitotônio veio acompanhada por uma série de homenagens ao atleta e promessas de ajuda a família dele. A principal foi a “Campanha da Gratidão”, lançada pelo Ceará. A idéia dos alvinegros era arrecadar donativos de torcedores do clube e demais desportistas para a construção de uma residência para a família do jogador, desamparada após o falecimento de Mitotônio.
“Uma casa para a viúva do craque”, estampou O POVO no dia do lançamento da ação, em 3de abril de 1951. Na época, uma comissão organizadora foi montada na sede do Vovô, então na avenida Senador Pompeu, para receber doações. No dia 7 de abril, o Vovô decidiria o título estadual do ano anterior com o Ferroviário, e os torcedores presentes ao estádio Presidente Vargas foram convidados a colaborar com a campanha. Foi sugerida a realização de um Torneio Início, com a verba arrecadada sendo revertida para a família de Mitotônio.
Não existem registros se a casa realmente chegou a ser entregue – nem a atual diretoria do Ceará possui a informação. O POVO noticiou que Mitotônio deixava uma esposa e três filhos, porém, nenhum parente do craque foi localizado. Em Granja, o filho de uma irmã de criação de Mitotônio, conhecido como Raimundinho, disse que tanto a mãe dele quanto o atleta foram criados por uma professora do município, de nome Joana Rita da Silveira.
Conforme Raimundinho, que classifica Mitotônio de “tio”, o jogador nunca foi casado oficialmente e não possui parentes consangüíneos em Granja. “Diziam que ele tinha esposa e dois filhos em Fortaleza. Mas, para a gente, ele era solteiro”.

 

Fontes: Jornal O Povo / http://memoriafutebolcearense.blogspot.com.br/

Grêmio Água Branca Futebol Clube – Osasco (SP)

O Grêmio Água Branca Futebol Clube é uma agremiação da Cidade de Osasco (SP).  A sua Sede fica localizado na Rua Melvin Jones, 60 – 1º – no Centro. O clube foi Fundado no dia  1° de Dezembro de 1976, por funcionários do Moinho Água Branca em Osasco.

As cores oficiais escolhidas foram o azul e branco. A intenção inicial da fundação deste agremiação foi inscrever a sua equipe no campeonato de futebol de salão (atual Futsal), já que a empresa possuía uma equipe muito forte, que participava de torneios amistosos na região metropolitana.

EM PÉ (Esquerda para a direita): Pereira, Rocha, Edu, Rubinho, Italiano, Gaúcho, Lucas, Tonigato e Maciel (Massagista); AGACHADOS (Esquerda para a direita): Castelo, Valdir, Tonhola, Dirceu, Fábio, Wágner, Caldeira e Vicente.

Em 1977 (foto acima), como a cidade não possuía uma equipe para disputar o futebol profissional e com o sucesso de sua equipe de futsal, seus dirigentes resolveram profissionalizar a equipe para as disputas do Campeonato Paulista da Terceira Divisão, mandando os seus jogos no Estádio Municipal Rochdale.  

Contudo, no ano seguinte (1978), foi o último ano do clube como equipe profissional, seus dirigentes decidiram acabar com a equipe de futebol e manter apenas o Futsal, inclusive, conquistando os títulos do Campeonato Paulista da modalidade em 1987 (vencendo a Telesp na decisão) e 1989 (batendo a Eletropaulo). O Grêmio Água Branca também possui dois vices: 1982 e 1985, sendo derrotado na final, em ambos, pelo Gercan.   

FOTO: site Terceiro Tempo

FONTE: Wikipédia

Estrada de Ferro Sorocabana F.C. – Soracaba (SP)

 
Estrada de Ferro Sorocabana Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Sorocaba (SP). O clube foi Fundado no dia 25 de Novembro de 1930, por ferroviários da Estrada de Ferro Sorocabana, suas cores são vermelha, preta e branca.
 
Seu uniforme principal é composto de camisa branca com gola vermelha, calção preto. A sua Sede fica localizado na Rua Alves Mota, s/n – Centro de Sorocaba. O clube possui Estádio próprio: Dr. Rui Costa Rodrigues com capacidade para 6 mil pessoas.
 
Estrada de Ferro Sorocabana F.C. teve nove participações no Campeonato Paulista, sendo sete vezes na Segunda Divisão (atual Série A2): 1959, 1962, 1963, 1964, 1965, 1966 e 1967; e outras duas participações na Terceira Divisão (atual A3): 1960 e 1961.
 
O momento mais marcante da história do Estrada de Ferro Sorocabana F.C. aconteceu em 1961, quando conquistou o título do Campeonato Paulista da  Terceira Divisão.
 
Uma das mais antigas equipes de Sorocaba, o Estrada foi a mais importante da cidade até a década de 1960. Com a quebra do setor ferroviário no estado, a agremiação sofreu com a falta de recursos e seu departamento de futebol profissional acabou por ser desativado.
 
Em 1993, o Estrada se fundiu aos clubes Atlético Barcelona e Atlético Sorocaba, dando origem à atual equipe de futebol do Clube Atlético Sorocaba. Atualmente,  disputa somente as competições amadoras. Possui também uma academia de dança e ioga.
 
 

 

Fonte: Wikipédia

São Raimundo Futebol Clube – Itu (SP)

 

O São Raimundo Futebol Clube  é uma agremiação da Cidade de Itu (SP). O Clube foi Fundado no dia 05 de Janeiro de 2007. A sua Sede fica localizado na Rua: Joaquin Egídio dos Santos, 181 – no Bairro: Jardim Riacho Grande, em Itu. Filiado à Liga Ituana de Futebol (LIF), o São Raimundo F.C. conquistou o caneco do Campeonato Citadino de 2008.