Clube de Regatas Icaraí (RJ) pode ser transformado em hotéis

O Conselho Deliberativo do Clube de Regatas Icaraí vai encaminhar à Prefeitura de Niterói (RJ),  projeto de alteração do gabarito da sede da entidade para, em parceria com as construtoras Capital e Soter, buscar autorização para construir dois apart-hotéis, ambos de 14 andares.

Sede do clube

Pelo projeto, a sede do clube ficaria entre as duas novas cnstruções, com um estacionamento de quatro andares nos fundos. O valor do contrato será de R$ 165 milhões. A manobra teve o objetivo de evitar o leilão da sede do clube, que havia sido marcado para o dia 13.

A área em questão, de 9.000 m² – com piscina, campo e quadra de futebol -, vinha sendo bastante cobiçada nos últimos anos, principalmente para a construção de empreendimentos imobiliários.

Fonte: http://www.niteroimais.com.br/

Divisão Intermediária de São Paulo 1992 – Finais (Fichas Técnicas)

FASE FINAL

08.11.1992

Taquaritinga 1×0 São Caetano
Local: Estádio Taquarão – Taquaritinga
Juiz: Silas Santana
Renda: Cr$ 109.080.000,00
Gol: Careca 32 do 2°.
Taquaritinga: Nariz, Ditinho, Alfredo, Roberto Alves e Du (Nenê); Wilson Prudêncio, Lívio (Bolão) e Paulo Bem; Careca, Carlão e Márcio Fernandes. Técnico: Biasi
São Caetano: Cavani, Cláudio, Daniel, Carlão e Airton; Helinho, Luis Carlos e Paulinho; Ramon (Fantick), Serginho Chulapa e Arnaldo (Daniel Silva). Técnico: Zaparolli.

Taubaté 1×1 São Bento
Local: Estádio Joaquim de Moraes Filho – Taubaté
Juiz: Oscar Roberto de Godói
Renda: Cr$ não informada
Gols: Pereira 39 do 1°; Miguelzinho 35 do 2°.
Taubaté: Silvio, Cléuzio, Cláudio, Bira e Luiz Almeida; Alexandre, Helder e Romildo; Miguelzinho, Roberto e Sandro. Técnico: Toninho Moura
São Bento: Hélio, Tigrila, Jeferson, Oliveira e Aguinaldo; Cacau, Lico e Renatinho; Hamilton, Pereira e Arizinho. Técnico: Gatãozinho.

14.11.1992

São Bento 1×1 Taquaritinga
Local: Estádio Válter Ribeiro – Sorocaba
Juiz: Paulo Eduardo Pereira Barja
Renda: Cr$ 87.910.000,00
Público: 4.545
Gols: Renatinho 19 do 1° e Wilson Prudêncio 25 do 2°.
São Bento: Hélio, Tigrila, Jéferson, Oliveira e Aguinaldo (Ademar); Cacau, Lico e Renatinho (Guto); Anilton, Pereira e Neizinho. Técnico: Gatãozinho
Taquaritinga: Narezzi, Ditinho, Alfredo, Roberto Alves e Du; Wilson Prudêncio, Lívio (Zó) e Paulo Bem (Buião); Careca, Carlão e Márcio Fernandes. Técnico: Benazzi

15.11.1992

São Caetano 2×1 Taubaté
Local: Estádio Centro de Treinamento Lauro Gomes – São Caetano do Sul
Juiz: Edmundo Lima Filho
Renda: Cr$ 52.510.000,00
Público: 2.867
Gols: Romildo 30, Serginho Chulapa 43 do 1°; Airton 34 do 2°.
São Caetano: Cavani, Cláudio, Daniel, Cássio e Airton; Helinho, Luis Carlos e Paulinho; Valber, Serginho Chulapa e Marcão. Técnico: Walter Zaparolli.
Taubaté: Silvio, Cléuzio, Barros (Cláudio), Bira e Luiz Almeida; Alexandre, Helder (Zé Roberto) e Romildo; Miguelzinho, Roberto e Roberval. Técnico: Toninho Moura

22.11.1992

Taquaritinga 1×1 Taubaté
Local: Estádio Adail Nunes da Silva (Taquarão) – Taquaritinga
Juiz: Dionísio Roberto Domingos
Renda: Cr$ 162.160.000,00
Público: 8.387
Gols: Miguelzinho 6 e Zé Roberto (contra) aos 25 do 2º tempo.
Cartões Amarelos: Bino, Igor, Alexandre e Miguelzinho (TAU) e Márcio Fernandes (TAQ).
Taquaritinga: Narezzi; Ditinho (Zó), Alfredo, Roberto Alves e Dú; Wilson Prudêncio, Paulo Ben e Níveo (Buião); Careca, Carlão e Márcio Fernandes; Técnico: Benazzi
Taubaté: Sílvio; Bino, Claudio, Igor e Luiz Almeida; Alexandre, Zé Roberto (Júnior) e Romildo; Miguelzinho, Roberto e Roberval (Helder); Técnico: Toninho Moura

São Caetano 4×1 São Bento
Local: Estádio Anacleto Campanella – São Caetano do Sul
Juiz: Valter Francisco dos Santos
Renda: Cr$ 77.930.000,00
Público: 4.179
Gols: Serginho Chulapa 16, Marcão 22, Tigrila 34 do 1°; Serginho Chulapa 7 e 21 (penal) do 2°.
São Caetano: Cavani, Cláudio, Daniel, Carlão e Fantick; Helinho, Luis Carlos, Daniel Silva e Walbert; Serginho Chulapa (Arnaldo) e Marcão (Ramón). Técnico: Walter Zaparolli.
São Bento: Hélio, Tigrila, Jéferson, Oliveira e Aguinaldo (Claudinho); Cacau, Lico (Ademar) e Renatinho (Guto); Neizinho, Pereira e Arizinho. Técnico: Gatãozinho

29.11.1992

Taubaté 1×1 Taquaritinga
Local: Estádio Joaquim de Moraes Filho – Taubaté
Juiz: Edmundo Lima Filho
Renda: Cr$ 127.010.000,00
Público: 6.518
Gols: Roberto 19 do 1° e Carlão 30 do 2°.
Taubaté: Silvio, Cléuzio, Cláudio, Bira e Luiz Almeida; Alexandre, Helder e Romildo; Miguelzinho, Roberto e Esquerdinha (Roberval). Técnico: Toninho Moura
Taquaritinga: Narezzi, Ditinho, Alfredo, Roberto Alves e Du; Wilson Prudêncio, Lívio e Márcio Fernandes (Zó); Careca, Carlão e Paulo Bem (Buião). Técnico: Benazzi

São Bento 1×2 São Caetano
Local: Estádio Walter Ribeiro – Sorocaba
Juiz: Oscar Roberto de Godói
Renda: Cr$ 74.760.000,00
Gols: Serginho Chulapa 1 do 1°; Serginho Chulapa 12 e Claudinho 30 do 2°.
São Bento: Hélio, Tigrila (Claudinho), Géfferson, Sandro (Carlos Alberto) e Clóvis; Cacau, Oliveira, Guto e Renatinho; Neizinho e Pereira. Técnico: Gatãozinho
São Caetano: Cavani, Cláudio, Daniel, Carlão e Fantick; Helinho, Luis Carlos e Marcão; Paulinho (Rodnei), Serginho Chulapa (Arnaldo) e Walbert. Técnico: Walter Zaparolli.

06.12.1992

Taubaté 2×1 São Caetano
Local: Estádio Martins Pereira – São José dos Campos
Juiz: Antonio de Pádua Salles
Renda: Cr$ não informada
Gols: Serginho Chulapa 15, Romildo 20 e Miguelzinho 46 do 2°.
Taubaté: Silvio, Bino, Cláudio, Bira e Cléuzio; Alexandre (Igor), Helder e Romildo; Miguelzinho, Roberto e Esquerdinha. Técnico: Toninho Moura
São Caetano: Cavani, Cláudio, Daniel, Carlão e Fantick; Helinho, Luis Carlos e Paulinho; Marcão, Serginho Chulapa e Walbert. Técnico: Walter Zaparolli.

Taquaritinga 3×0 São Bento
Local: Estádio Taquarão – Taquaritinga
Juiz: Sérgio Corrêa da Silva
Renda: Cr$ 152.210.000,00
Público: 7.874
Gols: Carlão 7, Buião 24 e Silvano no 2°.
Cartão vermelho: Cacau e Wilson Prudêncio
Taquaritinga: Ângelo, Ditinho, Alfredo, Josemar e Du; Wilson Prudêncio, Paulo Bem (Buião) e Zó (Silvano); Careca, Carlão e Márcio Fernandes. Técnico: Benazzi
São Bento: Robinson, Cléber, Ademar, Oliveira e Clóvis (Casão); Cacau, Mauricio e Renatinho (Zé Carlos); Claudinho, Neizinho e Guto. Técnico: Gatãozinho

13.12.1992

São Caetano 2×2 Taquaritinga
Local: Estádio Anacleto Campanella – São Caetano do Sul
Juiz: Dionisio Roberto Domingos
Renda: Cr$ 203.880.000,00
Público: 8.427
Gols: Márcio Fernandes 9, Careca 19, Paulinho 20 e Serginho Chulapa (penal) 32 do 2°.
São Caetano: Cavani, Cláudio, Daniel, Carlão e Airton; Helinho, Luis Carlos e Paulinho; Marcão (Daniel Silva), Serginho Chulapa e Walbert (Arnaldo). Técnico: Walter Zaparolli.
Taquaritinga: Ângelo, Ditinho, Luis Fernando, Roberto Alves e Du; Josimar, Paulo Bem e Márcio Fernandes (Níveo); Careca, Zó (Buião) e Carlão. Técnico: Benazzi

São Bento 0x1 Taubaté
Local: Estádio Municipal Walter Ribeiro – Sorocaba
Juiz: Silas Santana
Renda: Cr$ 4.520.000,00
Público: 217
Gol: Roberval 23 do 1°.
Cartão vermelho: Cléber aos 15 do 2°.
São Bento: Robinson, Cléber, Jeferson, Wagner e Romã; Zé Carlos, Mauricio e Carlos Alberto; Claudinho, Neizinho e Bafafá. Técnico: Gatãozinho
Taubaté: Silvio, Igor, Cláudio, Bira e Luiz Almeida; Alexandre, Helder e Romildo; Miguelzinho, Roberto e Esquerdinha (Roberval). Técnico: Toninho Moura

* O Clube Atlético Taquaritinga sagrou-se Campeão Paulista – Divisão Intermediária de 1992.

Fonte: Gazeta Esportiva e Folha de São Paulo

Heleno de Freitas: O ‘Bad Boy’ do Brasil na década de 1940

 

                           Tesourinha, Zizinho, Heleno, Jair e Ademir: ataque de craques do Brasil em 1945-46

Advogado, boêmio, catimbeiro, boa vida, irritadiço, galã. Heleno de Freitas foi tudo isso, mas principalmente um craque da grande área, um jogador talentoso que deixou a sua marca na Seleção Brasileira e nos clubes pelos quais passou – e foi ídolo – com muitos gols e belas atuações que o fizeram entrar para a história como um dos maiores craques do futebol sul-americano.

 

Heleno de Freitas na delegação da Seleção Brasileira no Sul-Americano de 1946

Dono de um gênio intempestivo, que muitas vezes o fazia ser expulso, Heleno de Freitas foi um dos símbolos do Botafogo, o clube com o qual mais se identificou. Descoberto pelo técnico Neném Prancha no time do Botafogo de praia, Heleno, que iniciou a carreira no Fluminense, foi para o alvinegro carioca ainda amador e chegou ao time principal com a responsabilidade de substituir o ídolo Carvalho Leite (goleador do tetracampeonato estadual, de 1932 a 35). Ele não decepcionou a torcida, com grande habilidade e excelente cabeceio.

Heleno no ataque da Seleção Brasileira na Copa Rio Branco, em 1948, que tinha ainda Cláudio, Friaça, Jair e Canhotinho

Com uma postura elegante dentro e fora de campo, o jogador foi o maior ídolo alvinegro antes de Garrincha, mesmo sem nunca ter sido campeão pelo clube. Marcou sua passagem em General Severiano com 209 gols em 235 partidas, tornando-se o quarto maior artilheiro da sua história. Deixou General Severiano em 1948, negociado com o Boca Juniors, da Argentina, na maior transação do futebol brasileiro até então.

Heleno de Freitas no Boca Juniors, na maior transferência do futebol brasileiro à época

Atuou ainda pelo Vasco, onde foi campeão carioca de 1949 com o Expresso da Vitória, pelo Atlético Junior de Barranquilla, da Colômbia (em Barranquilla, encontra-se uma estátua em sua homenagem, “El Jogador”) e pelo Santos. No América, do Rio de Janeiro, onde encerrou a carreira, disputou só uma partida, a única também que jogou no Maracanã.

Heleno de Freitas no seu último e o único jogo pelo América, no Maracanã

Na Seleção Brasileira, na qual formou um ataque legendário – Tesourinha, Zizinho, Heleno, Jair e Ademir, em 1946 – marcou 13 gols em 18 jogos. Heleno morreu em um sanatório, em Barbacena, no dia 8 de novembro de 1959.

Heleno de Freitas

Nascimento: 12 de fevereiro de 1920, em São João Nepomuceno (MG).

Falecimento: 08 de novembro de 1959, em Barbacena (MG).

Seleção Brasileira: 18 jogos, 11 vitórias, quatro empates e três derrotas, 13 gols.

Títulos: Copa Roca (1945); Copa Rio Branco (1947).

Clubes: Fluminense (1937 a 1938 como amador), Botafogo  (1939 a 1948); Boca Juniors (ARG) (1948 – 1949); Vasco da Gama (1949 – 1950); Atlético Júnior (COL) (1950); América do Rio(1951).

 

Fontes: “Memórias da Seleção Brasileira (27/07/2011) e republicada por conta do lançamento do filme “Heleno”, de José Henrique Fonseca

Fotos: C.B.F. (Confederação Brasileira de Futebol)

E.C. Municipal de Campos: O Mercadense foi bom de bola

O Mercado Municipal de Campos foi inaugurado em fevereiro de 1880 com a presença de diversos vereadores entre outras autoridades. É um local democrático onde se discute todos os assuntos da cidade: política, religião, e como não podia deixar de ser futebol, foi nesse ambiente que surgiu o Esporte Clube Municipal.
O clube foi fundado em torno de um cepo de açougue do mercado de propriedade de Antônio Pereira, junto com Pedro Gomes Rangel, Waldemiro Pacheco e Álvaro Silva, em 3 de outubro de 1931, o nome do clube, inicialmente, seria Mercadense Futebol Clube, mas os fundadores optaram por Municipal e as suas cores são o vermelho, azul e branco.

Até o ano de 1949, só disputava campeonatos regionais e pequenos torneios, quando o presidente Rodoval Bastos Tavares conseguiu colocar o clube no disputado campeonato campista, junto com os grandes times da cidade, através do ex-jogador, jornalista e vereador Ary Bueno, que também conseguiu um terreno para a construção do estádio.
Em 1962, o Municipal enfrentou e venceu a equipe carioca do Fluminense Foot Ball Club, foi composta por: Carlinhos, Waldir e Bené; Renan, Robertinho e Mizinho, Gessy, Odair, Expedito e Sena. Também atuaram pelo Municipal com destaque, Vadinho, Gaguinho, Amaro Santos, Alcidônio, Zenilton e Chico Velocidade.
Os presidentes foram João Aguiar Branco (João Vovô), Antônio Rodrigues, Rodoval Bastos Tavares, Ilídio Rocha, Francisco Azevedo, Antoninho Manhães, Silvio Salve, Diogo Escocard, Breno Campos e Dr. Edson Coelho dos Santos (1962).
O Municipal foi vice-campeão em 1950 e em 1962. Após uma série de partidas amistosas com equipes de renome nacional, em 1966, o Municipal encerrou as suas atividades no futebol profissional e até hoje permanece no cenário esportivo amador de Campos e desenvolve projetos de integração com a comunidade, através de escolinhas.

 

Colaborou: Aristides Leo Pardo, Tide

CLUBES DE BRASÍLIA: BRASIL CENTRAL ATLÉTICO CLUBE

O Brasil Central Atlético Clube foi fundado, inicialmente, com a denominação de Fundação da Casa Popular Futebol Clube, em 8 de dezembro de 1957 por, dentre outros, Décio de Souza Reis, Hugo Mósca, José Pereira, José da Silva Sobrinho e Otávio Lago.
A Fundação da Casa Popular foi criada pelo Decreto-lei nº 9.218, de 1º de maio de 1946, para ser o primeiro órgão federal destinado a promover a habitação social e que viria a ser, mais tarde, absorvido pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Em 9 de março de 1959 foi reorganizado com o nome de Brasil Central Atlético Clube. Foi um dos fundadores da Federação Desportiva de Brasília.
Logo depois de sua reorganização, em 20 de maio de 1959 realizou Assembléia Geral para eleger sua primeira diretoria, que ficou assim composta: Presidente – Paulo Dionísio Augusto (ex-Assiban); Vice-Presidente – Ubiraci Dutra Gusmão; Secretário-Geral – Décio de Souza Reis; 1º Secretário – Carlos Canalerges da Silva; 1º Tesoureiro – Cyro Torres e Diretor de Esportes: José da Silva
Sobrinho.
Poucos dias depois, disputou o 1º Torneio Início de Futebol em Brasília, no dia 24 de maio de 1959, no campo do Clube de Regatas Guará, denominado Estádio Provisório “Israel Pinheiro”. O Clube de Regatas Guará foi o vencedor do Torneio.
Para o primeiro campeonato de futebol de Brasília, em 1959, se inscreveram 19 equipes, que foram divididas em duas chaves: Zona Sul e Zona Norte. O Brasil Central fez parte da Zona Sul, juntamente com Grêmio, Taguatinga, IPASE, EBE, Expansão, A.A. Bancária (IAPB), Guará e Brasil (Coenge).
Eis alguns resultados da campanha do Brasil Central no campeonato: 3 x 2 Expansão, 6 x 1 Brasília, 6 x 0 Coenge, 4 x 2 Taguatinga, 1 x 1 EBE, 2 x 3 Grêmio e 3 x 7 Guará.
Foi o quarto colocado na fase classificatória da Zona Sul, atrás de Grêmio, Guará e EBE.
Em 1960 o Brasil Central participou do Troféu Danton Jobim, em homenagem ao Diário Carioca-Brasília e aos jornalistas brasileiros. Os doze clubes foram divididos em três chaves. O Brasil Central integrou a Chave A, juntamente com Edilson
Mota, Planalto e Consispa.
Os jogos foram realizados nos dias 3, 10 e 17 de julho de 1960. O Brasil Central perdeu seus três jogos para o Edilson Mota (2 x 7), Consispa (3 x 4) e Planalto (0 x 3).
No mês de agosto de 1960, antes do início das competições oficiais, os clubes filiados realizaram muitos amistosos. Intensa era a atividade dos clubes, procurando acertar seus quadros visando as competições oficiais. Num desses amistosos, no dia 7 de agosto, o Brasil Central empatou com o Real em 2 x 2.
No dia 9 de agosto de 1960 aconteceu a Assembléia Geral da Federação Desportiva de Brasília que aprovou os estatutos do Brasil Central Atlético Clube.
Em 4 de setembro de 1960 aconteceu o Torneio Início, que levou o nome de Taça “Governador Roberto Silveira” e teve e a inscrição de 16 clubes. Os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará, em dois tempos de dez minutos cada, sem intervalo. No caso de empate, haveria a decisão por pênaltis, três para cada equipe, na primeira série. No quinto jogo do dia, o
Brasil Central perdeu para o Edilson Mota, por 1 x 0.
Em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. Os clubes com campos em condições de jogo foram cabeças-de-chave. O Brasil Central fez parte do Grupo B, com jogos no campo do Grêmio, com Consispa, Expansão e Grêmio.
No dia 18 de setembro, na primeira rodada do torneio classificatório, quando aconteceria a sua estréia, seu adversário, o Expansão, não compareceu ao campo, ficando a vitória a favor do Brasil Central, por WO.
Uma semana depois, em 25 de setembro de 1960, o Brasil Central venceu o Consispa por 2 x 1. Joaquim e Babá marcaram os gols da vitória.
Veio a terceira e última rodada do torneio, no dia 9 de outubro de 1960, com derrota diante do dono da casa, o Grêmio, por 2 x 0.
Brasil Central, Grêmio e Consispa ficaram com o mesmo número de pontos ganhos (4) mas, no critério de desempate “saldo de gols” o Brasil Central ficou em terceiro e desclassificado para a Primeira Divisão.
Uma nova esperança surgiu quando, em 13 de outubro de 1960, a A. E. Edilson Mota (um dos classificados) encaminhou ofício a F.D.B. comunicando a sua extinção.
Para preencher a vaga na Primeira Divisão, a FDB promoveu um torneio eliminatório entre os clubes da Segunda, iniciado em 30 de outubro de 1960.
Naquele dia, o Brasil Central venceu o Industrial, por 3 x 2, com um detalhe: o gol da vitória do Brasil Central foi marcado na prorrogação.
No dia 6 de novembro de 1960 o torneio classificatório prosseguiu. O Brasil Central não deu sorte e cruzou com o Defelê, sendo derrotado por 1 x 0 e perdendo a chance de continuar na luta pela vaga na Primeira Divisão. Nota: o Defelê acabaria vencendo o campeonato de 1960.
Passou, então a disputar o campeonato da Segunda Divisão, que contou com a participação de seis equipes: A. A. Guanabara, Brasil Central A. C., E. C. Industrial, E. C. Real de Brasília, Sobradinho E. C. e o Trópicos A. C.
Foi disputado em turno único e o Brasil Central ficou com a quinta e antepenúltima colocação, com a seguinte campanha: 5 jogos, 1 vitória, 4 derrotas, 3 gols a favor e 9 contra.
Aos poucos foi perdendo a ajuda da Fundação da Casa Popular, licenciou-se nos anos de 1961 e 1962, encerrando suas atividades em junho de 1963.

Icaraí Futebol Clube / Niterói (RJ) – escudo e uniforme

Caros amigos,

Em primeira mão, uma “ilustração” do uniforme (com escudo) do Icaraí Futebol Clube, o “bicho-papão” niteroiense dos anos 40. Fiz a montagem no photoshop, a partir de blusas comuns…

De 1941 a 1943, o Icaraí utilizava camisa branca com o escudo bordado em linhas vermelhas, calções pretos e meias listradas vermelhas e brancas. Não sei o porquê do calção ser preto, se as cores oficiais do clube eram o vermelho e o branco… Quando enfrentava alguma equipe alva (como o Humaitá), o Icaraí utilizava camisas vermelhas, com o escudo invertido (padrão do América).

Em 1944 o clube passou a utilizar a camisa com listras largas alvirrubra. Porém, o calção continuou preto, lembrando muito o uniforme do Estudiantes.

Não sei a data exata de fundação, apenas o ano: 1940.

Em 1941 o clube estreou no campeonato niteroiense, já sendo campeão.

Em 1942 o clube disputou o campeonato fluminense (que valia pelo ano de 41), e ganhou o título de forma arrasadora. No niteroiense, foi bi-campeão.

Em 1943 o clube empatou os três jogos contra o Esperança, e foi eliminado do campeonato fluminense (de 42) por um regulamento estranho: renda. Como o clube não tinha torcida, foi eliminado. Mas, como consolação, sagrou-se tricampeão no niteroiense.

Em 1944 o clube conquistou o seu segundo título fluminense, válido por 1943. Mas no niteroiense, pela primeira vez, não ganhou.

Em 1945 o clube se retirou do campeonato de Niterói, por considerar o campeonato deficitário, e tinha planos de oficializar a sua equipe profissional e pleitear uma vaga no campeonato carioca. Porém, em 1946 o decreto do presidente Dutra fechou todos os cassinos, e o clube, ligado ao Balneário Casino Icaraí, foi desmontado.

 

Esporte Clube Corintians Catarinense SC

Nome: Esporte Clube Corintians
Fundação: 19/10/1931
Cidade: Florianópolis
Bairro: Pantanal

Com 80 anos de vida completados em 2011, o Esporte Clube Corintians Pantanal (assim, sem “H”) foi fundado graças à inspiração do clube paulista. No entanto, sobrevive com um orçamento infinitamente menor para disputar campeonatos amadores em Florianópolis: média de R$ 400 mensais, arrecadados graças a dois veteranos que contribuem com R$ 200 cada para jogar na equipe.

Mantido por menos de uma dezena de pessoas, o Timão de Floripa pena para se manter. Mal dá para pagar as contas de luz e água. Investimentos mais ousados, nem pensar. O atual presidente, Luiz Henrique de Carvalho, e o anterior, Romeu Franzoni Júnior, sofrem até para garantir pequenos reparos no campo de futebol, localizado no fim da Rua Servidão Corintians, no bairro Pantanal. O conserto de uma grade do portão, por exemplo, custou cerca de R$ 150.

O time ficou fora da terceira divisão do campeonato amador de 2011 porque o gramado não tinha as medidas mínimas exigidas pela organização: faltou 1,5 metro. Não há como o espaço ser ampliado, já que a sede social fica logo ali, a alguns palmos da linha de fundo. Os dirigentes estudam até a demolição do prédio e a construção de um novo, que ficaria próximo à linha lateral, sem prejudicar as dimensões do gramado. A falta de verba, porém, faz com que nada passe de sonho.

Mapa da localização do estádio no bairro Pantanal

Mapa da localização do estádio no bairro Pantanal

De um ano para cá, o Corintians conseguiu implantar uma escolinha de futebol para crianças e tenta tocar um projeto social que manteria a garotada longe das ruas. Pantanal é um bairro carente, de ruas estreitas, e recentemente passou a ser ponto de prostituição e venda de drogas. Os comandantes do clube lutam para mudar a imagem da comunidade.

Fontes:  GloboEsporte.com/ BateBola.com/ Google Maps/ Acervo pessoal

Primavera de Florianópolis SC

Fundado em 1º de abril de 1974, o Primavera completou no último domingo 38 anos de atividade esportiva, congregando uma região da Capital do Estado. Seu atual presidente é o médico oncologista Luiz Alberto da Silveira, também atleta, master, claro. Com a homenagem aqui vai uma de suas formações.

Em pé, da esquerda para a direita: Onildo, Leco, Flávio, Serginho, Rodrigo, Cristiano, Carioca, Dr. Luiz Alberto da Silveira, Ademar, Sidney Dias e Ítalo. Agachados: Felipe, Helton Luiz, Careca, Laurinho, Carlos Alberto Ferreira, Flávio Roberto e o professor Estevão. A foto é do estádio do Bairro de Córrego Grande, em Florianópolis.

Fonte: Acervo pessoal