Escudo e uniforme, dos anos 70: América Futebol Clube – Belo Horizonte (MG)

  • 2016 | O time da família

    No ano em que o Clube adotou o mote de ‘Time da Família’, o América tem em seu calendário o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro da Série “A”. A equipe disputou também a 1a edição da Primeira Liga Sul-Minas-Rio.

    O América apresentou no dia 10/3 a sua nova coleção de uniformes para a temporada 2016, na Sede Administrativa ‘Afonso Celso Raso’, no Boulevard Shopping. O estilista mineiro Ronaldo Fraga é o responsável pelo desenvolvimento de toda coleção.

    O dia 10/3 marcou também a inauguração da primeira loja oficial do América, que funciona no Boulevard Shopping. Este projeto é assinado pela arquiteta Ligia Jardim e assim o Conselho de Administração do América espera realizar um grande sonho da torcida americana, que é ter um lugar, um espaço onde se consegue adquirir produtos licenciados pelo Clube, se tornando ai em mais um ponto de encontro da ‘Família América’.

  • 2015 | Na elite de novo

    Sem destaques no ano de 2013 e a conquista da Taça BH de Futebol Júnior em 2014, a torcida americana voltou a sorrir mesmo no final de 2015, com a quarta colocação na Série ‘B’, posição que garantiu novamente o retorno do Coelho à Elite do futebol nacional. Lembrando que o acesso só não veio antes, em 2014, devido a erros administrativos e má vontade da CBF, eu dificultou ao máximo as ações do Clube.

  • 2012 | América centenário

    O tão esperado dia de comemorar o centenário chegou. O dia 30 de abril de 2012 foi marcante na história do América. Uma linda e marcante festa aconteceu no Palácio das Artes, em BH. Naquele momento, a Federação Mineira de Futebol (FMF) legitimou (homologando) definitivamente o decacampeonato do Coelho. O ano também foi marcado pela reestreia do Estádio Independência, agora propriedade do América e totalmente reformulado. Na festa de abertura desta moderna Arena, o Coelhão venceu o Argentino Juniors, por 2 a 1, em 25 de abril, em amistoso internacional. Ainda nesta temporada o Coelho voltou a disputar uma final do Mineiro e ficou com o vice-campeonato.

  • 2010 | Visitando da elite

    O América termina a Série ‘B’ em quarto lugar e garante vaga na Elite do Futebol Brasileiro. Mas a alegria termina no ano seguinte, com o retorno para a Série B. O ano de 2011 foi salvo com o título de campeão brasileiro Sub-20 pelos jovens americanos.

  • 2009 | Volta por cima

    Depois do inesperado rebaixamento para o Módulo II do Campeonato Mineiro em 2007, o time conquista o Módulo II e retorna à Elite do Futebol Mineiro no ano seguinte. Em 2009 o América conquista o Brasileiro da Série ‘C’ depois de vencer o ASA/AL na final e volta para a Série B.

  • 2001 | Festa no Estadual

    Em dois jogos emocionantes contra o arquirrival Atlético, o América saiu campeão mineiro, com uma equipe essencialmente formada por atletas vindos da Base do Clube. Quatro anos depois o Coelho se sagrou campeão da Taça Minas Gerais.

  • 2000 | Centenário chegando

    A expectativa pelo centenário do Clube era grande. A década começou com a conquista a Copa Sul-Minas na final (2 a 1) contra o Cruzeiro. A competição reuniu os principais clubes de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O título da Taça BH Júnior também foi muito comemorado.

  • 1992 | Anos 90 positivo

    A década de 90 foi promissora para o América. Em 92 o time chegou ao vice-campeonato mineiro, com o título regional no ano seguinte (1993). Em 96 o time júnior americano comemorou o título de campeão da Copa São Paulo, revelando grandes valores (Palhinha e Ronaldo Luís, por exemplo). Em 1997 veio o título de campeão do Brasileiro da Série B, colocação que levou o Coelho à Série A. Em 99 o time chegou ao vice-campeonato mineiro. A nota ruim desta década ficou mesmo pela punição da CBF, proibindo o América de disputar competições por ela organizada, já que o Clube havia entrado na Justiça Comum requerendo vaga na Elite de 94 após ficar à frente de clubes que não ‘caíram’ para Série B, protegidos pela CBF. Punido, o Coelho fez excursão pela Ásia em 94.

  • 1988 | CT e Independência

    Se dentro de campo a década de 80 não foi promissora fora dela coisas importantes aconteceram. Em janeiro de 1988 teve início das obras do CT Lanna Drumond e, em maio do mesmo ano, América e 7 de Setembro assinaram termo de parceria com o América passando a administrar o Estádio Independência, que mais tarde viraria propriedade do América. Nesta década foram conquistados seis terceiros lugares e dois quarto lugares. O Clube voltou a jogar na Europa (Portugal e Espanha) e voltou ao esporte especializado como o handebol, basquete, vôlei, futebol de salão, atletismo e bocha.

  • 1973 | Boa campanha no Nacional

    Depois de ficar em 4º lugar na primeira fase em sétimo no geral, o América fez sua melhor participação em um Brasileiro. O técnico Orlando Fantoni começou a campanha e Barbatana terminou. O Coelho tinha Neneca, Pedro Omar, Juca Show e Spencer, além de Cândido que fez 18 gols naquela oportunidade.

  • 1971 | Campeão Mineiro invicto

    A década de 70 começou muito bem para o Coelho, que logo de cara conquistou o título de campeão mineiro em 1971, de forma invicta. A conquista levou o time à disputa do primeiro campeonato nacional.

  • 1965 | Surge o Mineirão

    No primeiro ano do Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, o América ficou com o vice-campeonato mineiro. O time tinha Capellani, Zé Ernesto, Caju, Haroldo, Jorge, Luizinho, Caillaux, Zé Horta, Helinho, Paulo, Murilo, Eduardo, Ademar, Fifi, Ney, Rodrigo, Eber, Airton, Dirceu, Chiquinho, Geraldo, Robson, Oldack, Júlio, Jair Bala, Mosquito, Nilo, Dirceu Pantera, Sérgio, Airton, Samuel, Sabino e Canhoto. Técnicos foram Major Mário Pereira e Yustrich.

  • 1957 | Tríplice Coroa

    Depois de aplicar a grande goleada (7 a 2) em seu maior rival o Atlético, em 1952, o América voltou a fazer história, desta feita conquistando a Tríplice Coroa com os títulos no juvenil, aspirante e profissional, categorias que faziam grandes duelos na época.

  • 1956 | Primeira excursão

    Segundo time mineiro a excursionar pela Europa e o primeiro clube brasileiro a ficar mais tempo no Velho Mundo. Foram cem dias, de 23/9 a 31/12, de viagens e jogos. O América se reforçou para este evento e entre os atletas emprestados estavam os uruguaios, do Nacional, o Mendez e o Gambetta, destacando que este último fora campeão mundial com a seleção de seu país m 1950. Portanto, o América se tornou o primeiro clube do Brasil a ter um ‘campeão mundial’ no seu quadro de jogadores.

  • 1948 | América recupera força e prestígio

    O Clube reformou o Estádio da Alameda, que passou a ter capacidade para 15 mil pessoas e instalações invejáveis. Na reinauguração aconteceu o torneio reunindo o América, Atlético, São Paulo e Vasco da Gama, potências daquela época. O Coelho foi o campeão. Em seguida veio a conquista do Campeonato Mineiro em cima do Atlético, impedindo o tricampeonato do adversário, num jogo épico, cheio de detalhes, apitado pelo árbitro inglês Mr. John Barrick .

  • 1945 | Nasce o Coelho (mascote)

    Criado pelo cartunista Fernando Pierucetti, o Mangabeira, o Coelho vira o Mascote do Clube. Hoje a torcida americana se orgulha de dizer que torce pelo Coelhão.

  • 1933 | Protesto contra o profissionalismo

    Inconformado com a implantação do profissionalismo, pois os americanos acreditavam que o futebol, assim como os demais esportes, deveria ser amador, o Clube passou a disputar suas partidas com a camisa vermelha, em sinal de protesto.

  • 1928 | Inauguração do Estádio do Alamêda

    Com foco também no patrimônio, o América trocou com a Prefeitura Municipal de BH o terreno onde hoje é o Mercado Central por área no bairro de Santa Efigênia, onde funciona o Supermercado Extra. Assim, no dia 9 de setembro o América inaugura seu novo campo, o Estádio Otacílio Negrão de Lima, o ‘Alamêda’.

  • 1916 | Início do Decampeonato

    A sequência de vitórias ininterruptas (1916 a 1925) no Campeonato Mineiro, com o América se tornando o primeiro time decampeão do mundo, abriu a história de conquistas do Clube. O primeiro título desta série foi em 29 de abril de 1916 e o fechamento deste glorioso feito, que valeu registro no ‘Guiness Book’, além de empolgar a todos os mineiros, foi em 1925.

  • 1912 | Fundação do América

    Tudo começou no dia 30 de abril, quando garotos de 11 a 13 anos realizaram um sorteio para a escolha do nome de um novo clube na capital mineira. A garota Alda Meira, irmã de Adhemar de Meira, um dos fundadores, sorteou o nome e, naquele momento, nascia o América Foot-Ball Club, um dos clubes mais vencedores, tradicionais e revelador de craques do futebol nacional. Esta primeira grafia foi alterada mais tarde para América Futebol Clube, que prevalece até os dias de hoje.

    De sonho a realidade, o projeto inicial contou com as participações dos jovens Affonso Silviano Brandão, Aureliano Lopes de Magalhães, Aldemar de Meira, Oscar Gonçalves e Henrique Dinis Gomes.

    Em seguida, se juntaram ao grupo, Alcides de Meira, Álvaro Moreira da Cruz, Augusto Penna, Caetano Germano, Carlos Antônio Nunes, Cezar Gonçalves, Fioravante Gonçalves Labruna, Francisco Bueno Brandão Filho, Gerson de Salles Coelho, Guilherme Halfed, Henrique Diniz Gomes, José Miranda Megale, Leon Roussoullieres Filho, Lincoln Brandão, Waldemar Jacob, Dario Ferraz, Fausto Ferraz, Geraldino de Abreu, Otacílio Negrão de Lima, Henrique Moura Costa, Antônio Duarte, Cleantho Nunan e Luiz Guimarães, todos fundadores do América Futebol Clube.

    As cores verde e branca também foram escolhidas por sorteio e, em 1913, ano seguinte à fundação, foi agregada a cor preta, que predominava nos calções dos atletas. Hoje, as três participam nas variações dos uniformes do tricolor América Mineiro (nome fantasia).

    primeira Diretoria foi formada por Affonso Silviano Brandão (presidente), Aureliano Lopes Magalhães (vice-presidente), Aldemar de Meira (secretário) e Oscar Gonçalves (secretário e zelador).


FONTES: Site do Clube – Mercado Livre – Revista Placar
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Sobre Sérgio Mello

Sou jornalista, desde 2000, formado pela FACHA. Trabalhei na Rádio Record; Jornal O Fluminense (Niterói-RJ) e Jornal dos Sports (JS), no Rio de Janeiro-RJ. No JS cobri o esporte amador, passando pelo futebol de base, Campeonatos da Terceira e Segunda Divisões, chegando a ser o setorista do América, dos quatro grandes do Rio, Seleção Brasileira. Cobri os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007, Eliminatórias, entre outros. Também fui colunista no JS, tinha um Blog no JS. Sou Benemérito do Bonsucesso Futebol Clube. Também sou vetorizador, pesquisador e historiador do futebol brasileiro! E-mail para contato: sergiomellojornalismo@msn.com Facebook: https://www.facebook.com/SergioMello.RJ

Um comentário em “Escudo e uniforme, dos anos 70: América Futebol Clube – Belo Horizonte (MG)

  1. Edson g> Esteves

    Sou torcedor do América desde 1964, exatamente no jogo decisivo do campeonato daquele ano, quando o América perdeu para o Siderúrgica. Foi um domingo, com uns amigos fomos assistir um jogo no estádio local onde aconteceria um jogo do nosso time contra um tradicional adversário.
    Mesmo tendo perdido a partida e o título não deixei de acompanhar o América Mineiro, hoje com mais de setenta anos sou sócio torcedor. O América, pelo seu passado devia ser um clube muito mais admirado no futebol brasileiro, sua história é bonita e como poucos fez muito pelo futebol, revelando bons nomes que contribuíram para essa gloriosa caminhada do futebol brasileiro.
    As coisas do futebol acontecem muito rapidamente, a perda de grande parte de sua torcida contribuiu para que o América não conseguisse acompanhar a evolução da monetização do futebol que vem acontecendo há algumas décadas. A perseverança e a paixão de pouco abnegados e torcedores é que tem ajudado o América a sobreviver a esse longo inverno de conquistas expressivas.
    A esperança é que essa fase esteja passando, e o América posso reviver seus dias gloriosos como foi num longínquo passado. Fundado no ano da tragédia Titanic, quinze dias depois da tragédia, a esperança é que o COELHÃO possa renascer como ocorreu com a história do fatídico navio. Não como num filme, mas como uma realidade.

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