O tradicional América deve mudar de nome e de cores para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiros. De acordo com a presidente Bruna Parente, o time poderá adotar o nome de Manaós e jogar com as cores verde e preta.
“Esse ponto vamos apresentar em uma coletiva na terça-feira. Era para apresentar hoje (ontem), mas adiamos porque ainda faltam detalhes para acertarmos”, disse Bruna Parente.
A intenção do clube com as mudanças é atrair maior popularidade, além de ter maior poder de captação de recursos. Na terça feira também serão apresentados os patrocinadores, que vão injetar recursos para a campanha na Série D.
Mudança semelhante já aconteceu no futebol paulista recentemente, quando o Grêmio Barueri virou Grêmio Prudente. Além de mudar o nome, a equipe também mudou de cidade. A mudanças também valerão para a disputa do Campeonato Brasileiro.
fonte: http://futebolamazonense.blogspot.com
Acho simplesmente lamentável esta mudança.
Além de nao conseguirem atrair novos torcedores, fieis a Flamengo, Rio Negro, Nacional, etc., irao afugentar os poucos que ainda tem.
A dúvida do nome Palmeiras:
Na Segunda Guerra Mundial muitos clubes tiveram obrigatoriamente que trocar de nome.
Fundado como Brasil, mais tarde Recreativo Brasil (cores verde e branca), teve que mudar a denominação. Como estádio do clube ficava na Alameda das Palmeiras…ficou fácil escolher.
Um escudo provisório tinha as iniciais PEC (Palmeiras Esporte Clube), mas logo foi adotado o “P”, semelhante ao Palmeiras-SP.
Em 1980 a mudança de nome buscava agregar simpatizantes do Olímpico. Uma das maneiras foi introduzir a cor grená.
Eu, como torcedor, percebia que as vitórias eram comemoradas por torcedores do Palmeiras e Olimpico. Nas derrotas só os palmeirenses, em sua grande maioria, lamentavam.
Pra encerrar: Palmeiras representava mais os nativos brasileiros e o Olimpico (time dos alemães) era mais germânico.
Eu sou BEC!
Adalberto
Também acho bem provável que o projeto do América / Manaos não tenha êxito, mas é uma tentativa valida.
Sem dúvida nenhuma, Blumenau é uma das melhores cidades brasileiras, graças a sua organização. Sou um grande admirador das cidades de Santa Catarina.
O que me referi foi do projeto do BEC, que não conseguiu seus objetivos, levando a cidade de Blumenau a ficar sem um time forte para disputar de igual para igual com os outros times catarinenses, como foi na época do Palmeiras.
Desculpe se errei a origem do Palmeiras, confundindo com a origem do Palmeiras de SP que tem origem italiana. Ficou uma grande dúvida, por que Palmeiras? Tem alguma coisa a ver com o clube paulista? Qual o motivo da escolha do nome “Palmeiras”, quando da mudança de nome?
Tem razão. O BEC é: Verde, branco e “grená”, portanto é a cor do Olímpico. Mas fica outra pergunta, porque o Olímpico, se não foi uma fusão entre os dois clubes? Não foi intencional ter o grená do Olímpico, cor próxima ao vermelho da bandeira da cidade, para melhor representa – lá?
Abs.
Ielo,
Bela explanação.
Continuo achando uma “viagem” temporal e vai ter vida curta. Dentro de pouco tempo o clube voltará a se chamar América.
Quanto ao meu BLUMENAU (meu time de coração) discordo em tudo. A mudança de nome não conseguiu atrair os torcedores dos outros clubes; as cores são do Palmeiras e Olímpico (e não da bandeira da cidade); a origem é alemã, não italiana.
O escudo parece com a bandeira italiana, mas é inspirado num brasão de origem alemã (só alterando as cores).
Em Blumenau não falta organização. A cidade demonstra competência, tanto que já conqustou os jogos Abertos mais de 30 vezes. O problema é político e de solução quase impossível.
Se mudar o Barcelona para Blumenau em poucos anos entra em crise e fecha.
Adalberto Kluser e amigos
Se dúvida que um bom time precisa fundamentalmente de organização, mas atualmente no futebol profissional é importante o trabalho da “imagem” para atrair torcedores.
Muitos clubes têm o nome da sua cidade, não só por homenagem, mas para ter simpatia dos habitantes, e tentar ser seu legitimo representante. Caso mais recente foi a fusão Colorado e Pinheiros, com o novo nome Paraná Clube, união das cores e novo uniforme. Um ótimo trabalho para uma nova imagem, que neste caso, o objetivo foi conquistar torcedores de todo o estado do Paraná, até porque exite o Coritiba FBC.
Concordo com sua opinião que se deve respeitar o histórico e as tradições do clube e sua imagem, mas isto não quer dizer imutável.
Se a diretoria do América-AM tem um projeto ambicioso de crescer tentando conquistar o apoio do manauara, com organização e titulo, e com o respaldo de seus torcedores, por que não uma nova marca, para conquistar novos torcedores, na afirmação da equipe no cenário estadual e nacional?
O América de Manaus é considerado até então um time pequeno, e provavelmente chegou à conclusão: para uma sustentabilidade financeira precisa conquistar novos torcedores, e assim, resolverão conquistar os manauaras, com um nome que os representasse.
Manaós era a tribo indígena que habitava a região da atual cidade de Manaus, no Amazonas, quando da chegada dos colonizadores portugueses. Seu nome significa em sua língua “Mãe de Deus” e deu origem ao nome atual da cidade. fonte Wikipédia.
Vejam que a mensagem passa fácil, eu, um caipira paulista, não preciso ser manauara para saber isto, uma “clikada” na internet obtenho a resposta, e ao mesmo tempo o manauara poderá se sentir representado, tanto os de origem européia como os de origem indígena. Ao escolher “Manaos”, resgata sua origem e ao mesmo tempo tem um marca boa para patentear, diferenciando de outros clubes provavelmente exitentes que tenha o nome Manaus.
Embora o nome América seja um belo nome sem duvida, existem muitos Américas pelo Brasil, isto causa uma dificuldade de afirmação da marca, além de dificultar a identificação dos mais leigos. América? América da onde? Ah! O Ameriquinha? Ou o de Belô? Mas hoje o melhor América é o de Natal, não é mesmo, ou seria o de São Jose do Rio Preto?
O Caso do Coritiba é também histórico, quando da fundação do clube a cidade tinha esta grafia. Poderiam ter atualizado, não sei quais as verdadeiras razões, mas se analisarmos hoje podemos dizer que esta grafia diferenciada, faz com que sua marca seja mais bem explorada, pois além de muitos curitibanos saberem sua história e se identificar, também pode explorar ao máximo sua originalidade na patente Coritiba.
Florianópolis em minha opinião tem dois clubes com belos nomes:
Figueirense, a primeira vista parece esquisito, afinal é um clube de Florianópolis, mas com um pouquinho de conhecimento aprende-se que o clube tem origem no Bairro da Figueira.
Avaí, a primeira vista parece uma homenagem ao Estado norte-americano do Havaí? Mas com um pouquinho de conhecimento aprende-se que o nome do clube tem origem na Guerra do Paraguai, mais precisamente na Batalha do Avaí, que aconteceu no Arroio Avaí, onde o então tenente-coronel Floriano Peixoto começou a aparecer para a carreira política. São times grandes do estado, e já tem suas marcas consagradas e reconhecidas nacionalmente. São nomes imutáveis.
Vejamos o caso do Palmeiras de Blumenau, belo nome sem dúvida, mas um dia acharam que precisavam mudar para nome da cidade para conquistar novos torcedores, como novas cores, unindo as cores do Palmeiras (verde e branco) com as cores da cidade (vermelha e branca), reafirmando coincidentemente sua origem italiana, surgiu o Blumenau E.C., que infelizmente esqueceram que organização é fundamental.
Vejam o caso do Joinville, fusão do América com o Caxias, foram os mesmos objetivos, e a eles não faltou organização, principalmente nos primeiros anos, conquistando vários títulos. Hoje o Joinville é uma marca consagrada nacionalmente. E o Caxias, belo nome também, mas não consegue ressurgir, o América muito menos.
Vejam o caso do Flamengo de Caxias do Sul, após uma fusão frustrada com o Juventude, sem organização e muito menos de imagem. A fusão se desfez, mas o Flamengo não voltou ao seu nome original, buscado manter o nome da cidade para atrair os caxienses. Em parte conseguiram seus objetivos.
Vejam os casos paulistas:
O União São João, mudou para União Araras.
O Campinas do Careca e do Edmar, não conseguiu ninguém para torcer para sua equipe, pois a marca Guarani e Ponte Preta já estão consagradas. Até porque são nomes fortes com as origens de Campinas. Está de malas prontas para Barueri.
Flamengo de Guarulhos (1.300.000 hab.), da 2a maior cidade de São Paulo, não consegue se afirmar, mesmo com uma boa organização, falta torcida, imaginem se a população resolvesse prestigiar o clube, teríamos mais um clube da grande São Paulo se destacando. Temos hoje Santo André, São Caetano, São Bernardo, e o ex-Barueri.
Guarulhos e Osasco (5a cidade, 800.000 hab.) querem e tem população para sustentar uma grande torcida. Convenhamos, como Monte Azul com uma população de 20.000 habitantes conseguiria manter uma torcida que sustentasse o Atlético Monte Azul na 1a divisão, difícil. Foi o caso do bom trabalho do Novorizontino, que por falta de uma torcida que o sustentasse acabou. Bragança Pta já consegue manter sua equipe, pois sua população é de 150.000 habitantes.
Agora, o América de São José do Rio Preto tem seu nome consagrado, mesmo tendo como seu maior rival o Rio Preto, e esta consagração foi conquistada ao longo dos anos com uma boa organização e bom times. Mesmo caso do São Bento e do Atlético Sorocaba, sabendo claro que o Atlético é um clube recente e não afeta em nada a tradicional e fiel torcida do São Bento, creio eu.
Conclusão, cada caso é um caso a ser estudado. As mudanças só devem ser feitas se a marca não esta consolidada e os objetivos a serem alcançados estão claro para todos, diretoria e torcida, pois um erro será fatal.
Quanto à mudança de cidade e torcida sou totalmente contra. Desculpe se alonguei o texto, mas eu gosto do assunto como podem perceber.
Abs.
Organização, projeto sério, títulos…Isso atrai popularidade, independente da troca de nome ou cores. O nome América é bonito, tradicionalmente popular e as cores do clube, se me recordo bem, são vermelha e azul. Dentro da normalidade.
Se para fazer sucesso precisar mudar nome, cor e até mudar de cidade o futebol está indo para o caminho errado.
Nós vivemos no país geograficamente enorme. Remo, São Raimundo, Paysandu, por exemplo, sentiram as dificuldades que é viajar pelo Brasil para disputar um campeonato brasileiro.
Fica um ou dois anos, depois acumula dívidas e volta ao mundo regional. Isso até conseguir reeguer-se e voltar a subir os degraus.
Resumindo: Em 98 o FIgueirense enfrentava uma série crise. Não precisou mudar nome, uniforme, cores, de cidade…nada disso para alcançar um lugar de destaque no futebol brasileiro.
Pra encerrar: Coritiba em Curitiba é aceitável. Mas em 2010, Manaos em Manaus tenha paciência.
Pronto. Podem jogar as pedras.
O jornalista do blogspot considerou caso “semelhante” ao Grêmio Barueri, mas eu não concordo com ele.
No caso do Grêmio Barueri foi mudança de cidade e de torcida, ou seja, abandonou sua torcida original para “conquistar” de outra cidade, como o Fast Club já fez duas vezes.
Mudar de nome, escudo e cores, mas mantendo suas torcida aconteceu com o Palmeiras e Cruzeiro, entre outros.
O projeto é excelente, profissional. O nome foi bem escolhido, com referencia a cidade e a sua história, cores bem originais, somente o América-MG tem, e eventualmente o Figueirense. Formato do escudo também original, em forma de uma folha representando a floresta amazônica, com os traços feitos nas seringueiras para extração do Latex, e podemos considerar também a união lenta do Rio Negro e do Rio Solimões formando o Amazonas.
Muito original, equilibrado e belo, acredito que o uniforme vai fazer muito sucesso, eu gostaria de ter uma camisa destas.
Os clubes como o Fast, e principalmente do Rio Negro que se cuidem, pois se este time for bem na Serie D, e manter o bom desempenho no Amazonense vai conquistar muitos torcedores…
Espero que a torcida esteja de acordo, pois se a atual torcida não concordar não devem mudar.
Parabém a presidenta do antigo América, agora Manaos…