O Gentilândia Atlético Clube O primeiro time de futebol da Gentilândia foi uma iniciativa do Sr. Paulo Araújo em 01 de janeiro de 1934, quando o Gentilândia chegou a disputar o Campeonato da Associação Desportiva Cearense (ADC), mas logo se dissolveu.
Na época estava atrelado ao Clube Social Gentilândia construído pelo Cel. José Gentil, na rua Rodolfo Teófilo, atual Valdery Uchoa. Ele foi por muito tempo o espaço de festas dançantes, de matinais e de pic-nics realizados à sombra das frondosas mangueiras, no parquinho.
Posteriormente, uma outra tentativa de erguer o clube partiu dos membros da Cruzada infantil e da Congregação Mariana da Igreja dos Remédios, com a abertura de um pequeno campo atrás da Casa das Missões, organizada pelo Padre Rafael e pelo Dr. Itamar de Santiago Espíndola.
Faziam parte da Congregação Mariana dos Remédios, os Ciarlinis (Clóvis, Moacir e Orlando, Valmir, Edmar e o Heitor Barroso, o Carlos Fu-Manchu), os Sombras (Antônio e Hugo), Gunther Wirtzbiki, os dois filhos do Dr. Arthur de Carvalho(José Arthur e Betinho), os filhos do Moacir Machado (Valci e o Caubi).
Primeira formação do Gentilândia em 1944. Carlos Alberto, Clovis Ciarlini, Antonio Sombra, Denísio Nascimento, Jorge Baiano, Fernando Teófilo, Anselmo, Cabeludo, Moacir Ciarlini, Adelino Alcântara e Edílson Carneiro. Arquivo Pedrinho Simões.
Gentilândia Atlético Clube, Campeão Infantil de 1949 – Da esquerda para a direita: Pepeta, Pilomba, Haroldo Guimarães, Haroldo Castelo Branco e Maurício Gafieira. Arquivo Pedrinho Simões.
O Gentilândia Atlético Clube foi campeão estadual de 1956 com seu tradicional uniforme alvi-anil. Em 24 de março de 1957, sob nova diretoria, recebe no Estádio Presidente Vargas as faixas de campeão do ano anterior, entretanto com uniforme rubro-negro.
Gentilândia Atlético Clube em 24 de março de 1957, quando da entrega das faixas de Campeão de 1956. Em pé da esquerda para a direita: Fernando Sátiro, Teófilo, Pedrinho Simões, Basileu, Lamparina, William Pontes. Sentados: Edílson, Pipiu, Fernando Santos, Augusto e Liminnha.
Arquivo Pedrinho Simões.
Depoimento: “Infelizmente tinha na diretoria do Gentilândia uns torcedores apaixonados pelo Flamengo e achavam que o Gentilândia por ser um clube simpático, mudando as cores para rubro-negro teria mais adeptos. Mas foi uma desilusão. Descaracterizou o Gentilândia que desde sua origem era azul e branco. Ele passou a ter outra identidade, o clube foi campeão do Torneio Início em 1959, manteve boas equipes, mas não era o Gentilândia azul e branco, não era o mesmo e o Gentilândia morreu vermelho e preto”. Pedro Simões ex-goleiro do Gentilândia Atlético Clube.
Gentilândia Atlético Clube no campeonato de 1956. Da esquerda para direita – em pé: Jombrega, Pedrinho, Quixadá, Becil, Lamparina, Célio, Teófilo, Edílson, Pipiu (capitão), Fernando Santos, Fernando Sátiro, Marcos. Arquivo Pedrinho Simões.
Venda de jogadores do Gentilândia Atlético Clube para Portugal, 1955. Entre os negociadores na ponta esquerda Homero Farias, dirigente do Gentilândia Atlético Clube.
In. O Povo. 01/07/1955.
Gentilândia Atlético Club em 1960. Arquivo Ércio Flávio, 1960.
Título de sócio proprietário do gentilândia Atlético Clube, 1965. Arquivo José Cândido.
FONTES: Fortalezanobre.blogspot.com – Arquivo Pedrinho Simões (Objetos que contam a história do Gentilândia A.C.)
O zagueiro Fernando Sátiro deve ser aquele que depois veio jogar no São Paulo Futebol Clube.