Após 26 anos ausente da esfera profissional, o Campos Atlética Associação está de volta. O Roxinho do Parque Leopoldina, fundado no dia 26 de Outubro de 1912, estreia no Campeonato Carioca da Série C, no dia 03 de Maio de 2015, diante do Artsul, de Nova Iguaçu, em casa, no Estádio Angelo de Carvalho (capacidade para 2 mil pessoas).
O Campos está no Grupo B, que ainda contam com os seguintes clube: Búzios, Duquecaxiense, Futuro Bem Próximo, Itaboraí, Nova Cidade, São Gonçalo EC e São Pedro. Já na Chave A estão: Arraial do Cabo, Artsul, Esprof, Heliópolis, Juventus, Rubro, Santa Cruz.
Após 103 de vida, Campos ganha Hino
Apresento o hino do Campos Atlética Associação , que foi oficializado pelo clube campista no último mês de fevereiro de autoria do meu amigo Wesley Machado em parceria com Wilson Carlos.
HINO DO CAMPOS A.A.
(Wesley Machado e Wilson Carlos)
“VIVA O CAMPOS
O ESQUADRÃO
INVENCÍVEL É O LEÃO
CAMPEÃO DO MEU CORAÇÃO
ÉS MEU CLUBE
ÉS MINHA PAIXÃO
VIVA O CAMPOS
O ESQUADRÃO
INVENCÍVEL É O LEÃO
SUA CAMISA ROXA É TRADIÇÃO
CORRE, VIBRA
JOGA COM EMOÇÃO
VIVA O CAMPOS
O ESQUADRÃO
INVENCÍVEL É O LEÃO
NOS GRAMADOS A BOLA VAI ROLAR
PELA VITÓRIA NÓS VAMOS LUTAR
VIVA O CAMPOS
O ESQUADRÃO
INVENCÍVEL É O LEÃO
RAÇA, ALMA NÃO PODE FALTAR
A TORCIDA VAMOS INFLAMAR”.
PS: Infelizmente não consegui colocar o hino. Caso alguém possa me orientar de como fazê-lo, agradeço!
Fontes: Wikipédia – Wesley Machado
Vitor e amigos,
Concordo com seu argumento e suas conseguencias sobre o absimo existente entre o futebol amador e o profissional, fruto da supervalorização dos clubes grandes devido ao mercado gerado pelos seus torcedores a nivel nacional, no aumento do calendário do campeonato brasileiro. Precisamos de propostas para niveis intermediarios, como uma escada, no fortalecimento do mercado regional, ou seja, times semi-profissionais, com estrutura e torcedores locais, com jogos com entrada franca, ou subsidiada pelo poder público oferencendo lazer a seus moradores. Os estaduais são a piramide intermediaria necessária com calendário de 5 meses.
Sergio, Rodrigo e amigos,
Sobre a Lei Pelé (mandatória), substitutiva da a Lei Zico (sugestiva), tirou dos clubes o direito do Passe dos jogadores, que além do contrato de trabalho também tinha vinculado seu “Passe”, que resultou na figura do empresário que negocia as transfêrencias para o jogador.
Livrou dos clubes que formavam o atleta para entregar aos empresários que assinam contratos com os jogadores no inicio, para assessora-lo ao longo de sua carreira mediante porcentagem contratual, que muitas vezes é maior que do proprio jogador. A Lei Pelé também determinou a profissionalização, com a obrigatoriedade da transformação dos clubes em empresas.
Não minha opinião é um Lei que incentiva a profissionalização em detrimento as questões antropologicas do futebol e sua organização, que o torcedor/consumidor pouco influencia nas decisões dos clubes e das federações, incluindo a mídia, embora a ele, o torcedor, é sua objetivo final.
A Lei foi baseada no futebol “psedo” emergente do USA/Cosmo/Pelé e do Japão/Zico/Kagima, países “economicamente” desenvolvidos, mas se nenhuma tradição no futebol, e portanto sem resultados satisfatórios para comprovação que a médio e longo prazo teriam bons resultados. Pelo que vemos hoje não deu certo, nem no EUA nem no Brasil, talvez no Japão tenha obtido resultados, mas longe de ser um sucesso para ser modelo a ser copiado.
Precisamos de uma Lei “brasileira” que possibilite a participação dos torcedores nas decisões e devolva aos clubes formadores de atletas uma porcentagem pré-estabelecida do direto do Passe, pelo trabalho executado, e garanta ao municipio os direitos autorais da utilização de seu nome, como uma patente que pertence ao municipio.
Sobre as belas e originais cores do Campos AA, e também do Rio Branco do municipio de Campos, torna-os unicos, como o Juventus da Mooca e o Madureira, atingindo os objetivos de identidade propria, diferenciando dos demais, atraindo simpatia de muitos.
Infelizmente, o numero de cores utilizadas nos uniformes é minima: vermelho, azul, azul celeste, verde, preto, branco e amarelo, com combinações bicolores e tricolores, ainda da heraldica da idade média, esmalte e metal.
Poderiamos ter uma infinidade de cores e tons, combinados, atingindo originalidade para identificação, principalmente agora com a era “digital”. Poucos clubes novos buscam a originalidade para diferenciar no “mercado”, que poderiam como outros clubes antigos alterar suas cores e tons, mesmo que já tradicionais, com reflexões nos seus unifomes, como fazem hoje os “grandes” com suas terceiras camisas.
Recuperar um clube como o Campos AA, marca consagrada no passado, utilizando como estratégia de afirmação para capitação de torcedores sua tradição e originalidade, não cobrando resultados imediatos, e sim, identidade própria, muitos moradores da grande cidade de Campos, com 500 mil habitantes, poderão aderi-lo e tornar uma referencia a admira-lo, como sócio-torcedor, sem tirar nenhum torcedor do Americano ou Goytacaz. Para isto precisamos do campeonato estadual com 5 meses.
Em tempo: Eu prefiro a camisa antiga, bicolor, roxo e negro, e não está nova tricolor, era bela como a do Inter de Milão, só que com o violeta da Fiorentina.
Prezados, muitos times, sobretudo no sul de Minas, preferem o amadorismo a voltar ao profissional… Por quê? O status de clube profissional, hoje, é muito caro. Repito o comentário de outro post: pra mim, a separação total entre amadorismo e profissionalismo é um entrave seríssimo para o desenvolvimento do futebol nacional.
Para que os campeonato sejam rentáveis e atrativos requer dirigentes (dos clubes, federações e confederação) competentes! Do contrário ficará difícil.
A Lei Pelé, que foi distorcida da sua estrutura original, não permite muitas coisas, mas o passe do jogador deveria ser do clube, pois o mesmo investe. Sobre essas parcerias com outros clubes se torna inviável porque se os grandes já vivem dificuldades financeiras… Imagina os pequenos?
A mudança deve começar de cima, colocando profissionais competentes para gerir os clubes e federações!
Abs.
Tem que ficar e assim incentivar a outros voltarem… Mas para tal os campeonatos também tem de ser atrativos… Espero que isso ocorra em um futuro bem próximo…
Com a lei que não permite o passe do jogador ser repartido em vários investidores os principais clubes do brasil poderiam se associar/adotar outros times para dar “horas de voos” aos seus jogadores. Na Espanha isso ocorre muito. Nem precisa ser time B, mas sim uma parceria.
Verdade Rodrigo, um time bacana e bonito!
Aliás, Campos possui uma diversidade de times e cores!
O Americano é alvinegro, o Goytacaz é alvianil, o Rio Branco róseo negro…
E por aí vai!
Vamos ver se o time pega gosto e fica!
Abração!
Duas coisas maravilhosas: o retorno de uma equipe tão antiga e o Hino. Eu sou a favor da volta das equipes tradicionais, que haja meios rentáveis para esses clubes, que eles conquistem espaço e títulos. O campos tem um conjunto de cores muito lindo, esse roxo com preto é muito bacana.
Para se ter uma ideia de como gosto de equipes tradicionais quando o Palmeiras possuía a equipe B nas divisões inferiores do paulistão sempre disse que esse time devia ser chamado de Palestra Itália e usar as cores e escudos dos primeiros anos do Palmeiras, pena que os dirigentes não pensam assim…