Seleção Brasileira: Célio era o atacante que não perdoava… Marcava

 

O atacante Célio foi outro dos jogadores citados pelo presidente da CBF revelado pelo Jabaquara. Nascido no dia 16 de outubro de 1940, em Santos, Célio teve ótima passagem pelo Vasco, de 1963 a 1966 – sendo o artilheiro do time nas quatro temporadas – e depois pelo Nacional de Montevidéu, onde também se destacou como goleador.

Também jogou na Portuguesa Santista, na Ponte Preta e também no Sport Clube Corinthians Paulista. Chegou ao alvinegro do Parque São Jorge em 1970. Atuou em 26 partidas (10 vitórias, 8 empates, 8 derrotas) e fez apenas quatro gols, não repetindo o sucesso do Vasco

Convocado para o período de preparação para a Copa do Mundo de 1966, Célio defendeu a Seleção Brasileira em três partidas: nas vitórias de 2 a 0 sobre Alemanha e 1 a 0 sobre País de Gales e no empate em 0 a 0 com a Argentina.

Célio era um atacante forte fisicamente, de presença constante na pequena área, e oportunista para marcar.

Célio Taveira Filho, o Célio, quatro filhos (um uruguaio, um carioca e duas paraibanas) e cinco netos, atualmente mora em João Pessoa desde 1979, na Paraíba, onde é comentarista esportivo da rádio CBN e tem uma empresa de embalagens para exportação de frutas. Ele exporta para o mundo, principalmente para o Uruguai (onde atuou como jogador), as mais diversas frutas do norte do país.

 

Fonte: CBF / Almanaque do Corinthians

Fotos: CBF

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Sobre Sérgio Mello

Sou jornalista, desde 2000, formado pela FACHA. Trabalhei na Rádio Record; Jornal O Fluminense (Niterói-RJ) e Jornal dos Sports (JS), no Rio de Janeiro-RJ. No JS cobri o esporte amador, passando pelo futebol de base, Campeonatos da Terceira e Segunda Divisões, chegando a ser o setorista do América, dos quatro grandes do Rio, Seleção Brasileira. Cobri os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007, Eliminatórias, entre outros. Também fui colunista no JS, tinha um Blog no JS. Sou Benemérito do Bonsucesso Futebol Clube. Também sou vetorizador, pesquisador e historiador do futebol brasileiro! E-mail para contato: sergiomellojornalismo@msn.com Facebook: https://www.facebook.com/SergioMello.RJ

4 pensou em “Seleção Brasileira: Célio era o atacante que não perdoava… Marcava

  1. Sergio Mello Autor do post

    As minhas primeiras lembranças do futebol foram no final dos anos 70 e início dos anos 80. Lembro-me que a transmissão de uma partida acontecia em decisões e olhe lá.
    Assim, eu acompanhava os jogos pela rádio. E, o reflexo disso aparecia nos campeonatos de Botão, onde eu imitava (ou melhor, tentava imitar) o narrador Waldir Amaral e os comentários de Jorge Cury!
    “Lá vai Tita pela direita. Passou pelo 1º, 2º centrooou naa área… Nunes de cabeça… É goooollllll…. Gooolllllll… Nunes! Individuo competente é o Nunes… Tem peixe na rede! E agora tá lá!!! Flamengoooo 1… Nunes camisa número 9… Vasco… Zeroooo!
    Aí ele perguntava para o Jorge Cury se o gol teve alguma irregularidade? Quando não tinha ele respondia: “Gooollll Le-gal!”

    Era muito boa essa dupla! Rsrs

    Sobre a tevê em preto e branco… Bom, se nós assistirmos os jogos de hoje numa tevê assim… E com direito ao Bombril na ponta da antena e um futebol ruinzinho… Acho que a televisão correria sério risco de ser destruída! Rsrsssrs
    E para finalizar! Só para apresentar o outro lado: imagina os jogadores do passado tendo uma bola leve, um gramado sendo um tapete, o uniforme e chuteira levinhos (antigamente era um chumbo) e recebendo o salário que é pago nos dias de hoje? Rsrssrs
    Sobre a sua opinião do atual momento do futebol brasileiro: concordo com o amigo em gênero, número e grau! Difícil de acreditar que o Brasil está nesse nível!
    Abraços

  2. Gilberto Maluf

    Eu sou do tempo do rádio, as imaginações eram muitas, os narradores também exegeravam um pouco. Lembro do Edson Leite narrando, era muito bom de ouvir.
    Na minha época, o que mais queria era ouvir sobre os antigos jogadores e tudo ficava na imaginação.
    Hoje se você falar para a pessoa assistir ( só a título de exemplo ) um jogo sem ser a cores, ele não assiste. E hoje também não tem mais TV P&B.
    Quando aos caneludos, imagine uma bola leve, um gramado perfeito e uma chuteira que é uma luva. E o jogador de hoje naõ consegue cruzar a bola, antes ela bate nas costas do lateral.
    Lançamento? É para poucos!
    Nunca vi uma geração tão ruim como a atual.
    abs

  3. Sergio Mello Autor do post

    Sabe o que achei do seu comentário? Um reflexo do que foi o futebol brasileiro em comparação do que vemos agora. Assim como o amigo, tenho lembranças na memória de momentos mágicos! No futebol do passado fazia com que os nossos olhos nem piscassem para não perdermos um só momento.
    Era pura magia e tal forma que íamos aos estádios não só para ver o nosso time como ver grandes jogadores no time adversário.
    Hoje em dia, tem jogo que dá sono! São jogadores que matam na canela… Não sabem fazem um cruzamento… E pior: atletas que erram passes de 30 a 50 metros! Como diria um amigo meu: “Pare o trem que eu quero descer!” Rs
    Por isso, mais do que nunca é importante, dentro do possível, relembrar nomes de grandes jogadores para que os mais jovens entendam que o Brasil tinha quantidade e qualidade, ao contrário dos dias atuais, onde montar uma seleção brasileira está cada vez mais complicado!
    Um grande abraço.

  4. Gilberto Maluf

    O Celio estava naquele time do Vasco em 1966 no Pacaembu na estréia do Garrincha no Corinthians. O jogo foi 3 x 0 para o Vasco, com dois do Celio e 1 do Maranhão.
    Cinco anos depois o Corinthians contratou o Celio. Já estava lento, o tempo passa, e a torcida não perdoou.
    Fui ver um Corinthians 1 x 2 Ponte Preta no Pacaembu, o técnico do Corinthians era o Aymoré Moreira, o Biscoito. O SCCP estava perdendo de 2 x 1 e um dos poucos que estava acertando os passes era o volante Tião, que fomava dupla com Rivelino. Para tornar o time mais ofensivo, Aymoré resolveu sacar o Tião e colocou o Célio.
    Na segunda bola que o Celio errou o passe, a torcida toda começou a gritar: Aymoré Burro, Aymoré Burro”!
    No outro dia Aymoré já era mais o técnico e o Celio pouco tempo depois saiu do Corinthians.
    Lembro-me vagamente que era rápido e fazia muitos gols pelo Vasco.
    Queria muito ir nesse jogo, tinha 15 anos, mas não tinha dinheiro para pagar o ingresso.
    Mas consegui ir no jogo seguinte.

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