Por: Carlos Zamith
Os times de futebol de Manaus (AM), especialmente na época do amadorismo, sempre preservavam os apelidos de seus defensores. Alguns casos até estapafúrdios foram registrados e amplamente divulgados na primeira edição do livro “Baú Velho”, lançado em 1999.
Jogadores com apelidos estranhos passaram pelo futebol amazonense, a maioria com destaque em seus clubes e até nas Seleções que disputaram o Campeonato Brasileiro.
Gatinho Rato Ratinho Catita
Gatinho (Edgar Gonçalves Alcântara), foi um dos maiores zagueiros do futebol amazonense. Nascido em Manaus em 23 de fevereiro de 1928, ainda jovem, aos 36 anos nos deixou. Titular absoluto as Seleções do Amazonas durante 10 anos.
Rato era lateral esquerdo. Jogou pelo Fast em 1968 e tinha como companheiros o goleiro Maneco, Pompeu, Santana, Tapioca, Dermilson e Bezerra. Terminou no Sul América, no tempo de Dílson, João Lucena, Guaporé, Bebé, Soldado, Álvaro e outros.
Ratinho destacou-se na equipe do Independência na década de 50 e chegou a ser cogitado pelos “grandes” do nosso futebol, mas não vingou.
Catita (Wilson Ferreira da Silva) foi destaque no time do Rio Negro. Campeão em 1962 e 1965. Depois jogou pelo Olímpico e terminou no América.
Zé Estragado Galinha Preta Pau Vestido Peixe Agulha
Zé Costa (Zé Estragado) jogou pelo Sul América. Em 1963, numa vitória de 3 x 0 sobre o Fast, marcou dois gols e ganhou manchete nos jornais durante algum tempo. Ainda vive no bairro de São Raimundo.
Emanuel Galinha Preta, jogava com ponta. Em vários times, aparecendo em 1948 como defensor do Tijuca de Flaviano Limongi e Mário Orofino.
Machado (Pau Vestido) jogou pela União Esportiva Portuguesa, sem muito destaque, mas foi titularem alguns jogos na década de 40.
Wolkmer Tabosa dos Reis (Peixe Agulha) foi zagueiro do Rio Negro e um apaixonado por essa agremiação. Também atuou como árbitro nos anos 50. Ajudou o Rio Negro na volta aos gramados em 1960.