Cheguei a pouco da Sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para cobrir a renuncia do presidente Ricardo Teixeira após 23 anos no poder. Não vou reescrever a história, pois todos já estão carecas de saber o porquê que o “poderoso chefão” pediu o boné.
Quero fazer outra abordagem. Na saída da CBF, localizada na Barra da Tijuca, Zona oeste do Rio, vi amigos de imprensa se abraçando e festejando a saída de Ricardo Teixeira. A minha pergunta é: “Comemorar o quê?”
Afinal, quem continua é José Maria Marin, 79 anos, que já adiantou: “Nada mudará até a Copa do mundo de 2014”. Ora bolas! Precisamos de mudanças para ontem, e o cara já afirmou que tudo continuará a mesma coisa! Então vamos comemorar ou festejar o quê? Digam-me?
Enquanto vejo a Espanha, Alemanha e Holanda, só para citar essas três seleções, jogando um futebol redondinho… A Seleção Brasileira parece refém dos lampejos de Neymar… Da esperança de Paulo Henrique Ganso se transformar num craque… Rezando para que Kaká, Adriano, Ronaldinho voltem a ser o que eram no passado.
Aí eu pergunto: Cadê a parte tática? Cadê os volantes que saibam sair jogando? Cadê o futebol arte do Brasil, que o fez ser a maior potência do esporte?
Aí o pessoal festeja a saída do Ricardo Teixeira? Gostaria de ver mudanças de atitude, um treinador com a cara do futebol brasileiro (que me desculpem os fãs de Mano Menezes, mas não tem perfil para comandar o Brasil) e uma seleção envolvente, que desperte o interesse de outrora, em que as pessoas matavam o serviço só para ver a seleção Brasileira jogar, independente de qual fosse o adversário!
Como torcedor do Brasil, não desejo apenas ser a sede da Copa do Mundo… Quero ver o meu país ganhar!! Outra ‘dose’ de 1950 vai ser duro de engolir!